Anda di halaman 1dari 41

2012 Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi.

2.1 – Fundamentos de Balanços de Massa


A natureza impõe restrições às transformações físicas e químicas
da matéria que precisam ser levadas em conta no projeto e na análise
dos processos químicos.

Lei de Conservação das Massas:

“Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”


(Antoine Laurent Lavoisier)

A análise dos processos químicos baseia-se nessa Lei.

Exemplo: 10 toneladas de carbono (C) estejam contidas numa dada


quantidade de cana-de-açúcar – produção de açúcar e álcool.
Contabilizarmos – Carbonos (C): no açúcar, no etanol, no bagaço, na
levedura, no CO2, nos resíduos e nos subprodutos gerados no
processo.
Essa quantidade de carbono é exatamente a mesma no início do
processo (cana-de-açúcar).
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 2
2.1 – Fundamentos de Balanços de Massa

 Balanço de massa ou balanço material: é uma técnica na qual


relaciona as quantidades de matérias envolvidas em um dado
processo, onde o engenheiro realiza um contabilidade das massas
totais e de cada componente, tendo em mente o princípio da
conservação da massa.

Algumas definições prévias:


 Volume de controle (VC): é o volume definido que nos interessa para
um estudo ou análise particular.

 Superfície de controle (SC): é a superfície ou fronteira que envolve o


volume de controle. É pela superfície de controle que a massa entra
no volume de controle e sai dele.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 3


2.2 – Classificação dos processos

 Baseado no procedimento de entrada e saída de matéria no volume


de controle:
 Batelada (batch);
 Contínuos (continuous);
 Semicontínuos (semi-batch).

 Baseado na dependência das variáveis do processo com relação ao


tempo:
 Estado estacionário ou regime permanente (steady-state);
 Estado não estacionário ou regime transiente.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 4


2.2 – Classificação dos processos
 Batelada:
 A alimentação é carregada no sistema no começo do processo, e
os produtos são retirados todos juntos depois de algum tempo.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 5


2.2 – Classificação dos processos
 Contínuos:
 As entrada e saídas fluem continuamente ao longo do tempo total
de duração do processo.

Exemplo: Bombear uma


mistura de líquidos para
uma coluna de destilação
com vazão constante e
retirar de forma constante
as correntes de líquido e
de vapor no fundo e no
topo da coluna.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 6


2.2 – Classificação dos processos
 Semicontínuos:
 Qualquer processo que não é nem contínuo nem em batelada.
 A entrada de material é praticamente instantânea e a saída é
contínua, ou vice-versa.

Exemplos:
• Permitir que o conteúdo de
um tanque pressurizado
escape para a atmosfera;
• Misturar lentamente vários
líquidos em um tanque
sem nenhuma retirada.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 7


2.2 – Classificação dos processos
 Estado estacionário ou regime permanente:
 Se os valores de todas as variáveis de um processo (todas as
temperaturas, pressões, composições, vazões, etc) não se alteram
com o tempo (excetuando pequenas flutuações) o processo é dito
operar em estado estacionário ou regime permanente.

Exemplo:
• O aquecimento de água
num chuveiro elétrico.
Numa dada vazão de
operação, embora as
temperaturas na entrada e
na saída sejam diferentes,
seus valores não alteram
com o tempo.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 8


2.2 – Classificação dos processos

 Estado não estacionário ou regime transiente:


 São aqueles processos onde ocorrem alterações dos valores das
variáveis de processo com o tempo.

Exemplo:
Suponha uma reação:
A + B  C.

• A e B são os reagentes e alimentados de uma só vez no reator em


batelada;
• Ao longo do tempo haverá a formação e, portanto, um acúmulo
do produto C;
• Com simultâneos consumos de A e B, ou seja, a composição no
interior do volume de controle varia com o tempo.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 9


2.2 – Classificação dos processos
Exemplo: Estado estacionário e não estacionário (Parede de um forno).

• Situação de equilíbrio (sem transferência de calor) – T ≠ f(x,t);


• Temperaturas das superfícies interna (Ti) e externa (Te) são constantes
e iguais à temperatura ambiente (25 °C);

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 10


2.2 – Classificação dos processos
Exemplo: Estado estacionário e não estacionário (Parede de um forno).

• Suponha que o forno seja ligado e a temperatura em seu interior seja


elevada instantaneamente a 200 °C, permanecendo constante;
• Neste instante tem-se Ti = 200 °C e Te = 25 °C;

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 11


2.2 – Classificação dos processos
Exemplo: Estado estacionário e não estacionário (Parede de um forno).

• Com o decorrer do tempo, devido à transferência de calor, as


temperaturas das fatias da parede do forno, ou seja, ao longo do eixo
x, irão aumentar gradativamente até atingir um valor final de, por
exemplo, 40 °C – T = f(x,t);
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 12
2.2 – Classificação dos processos
Exemplo: Estado estacionário e não estacionário (Parede de um forno).

• Desde então inicia-se a formação de um perfil de temperaturas ao


longo da parede do forno, definido em função da condutividade
térmica (propriedades dos materiais);

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 13


2.2 – Classificação dos processos
Exemplo: Estado estacionário e não estacionário (Parede de um forno).

FIGURA 4.1

• A partir do momento em que Te atinge o valor de 40 °C, as


temperaturas ao longo da parede do forno (eixo x), desde Ti = 200 °C
até Te = 40 °C, embora apresentem valores diferentes, não mais se
alterarão com o tempo – T = f(x) e T ≠ f(t).
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 14
2.2 – Classificação dos processos
 Notas importantes:

 Processos em bateladas e semicontínuos, pelas suas próprias


naturezas, ocorrem em estado não estacionário (ou regime
transiente), pois em ambos os casos há alteração das variáveis de
processo ao longo do tempo.

 Os processos contínuos são projetados para serem conduzidos em


regime permanente. No entanto, em algumas situações, no início
do processo (start-up) ou de mudanças de condições
operacionais, os processos contínuos ocorrem em regime
transiente.

 Um processo pode ocorrer em regime permanente em relação a


uma dada variável e encontrar-se em regime transiente em
relação a outra.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 15


2.3 – Equação geral de balanço
 Equação Geral de Balanço:

ENTRADA + GERAÇÃO – SAÍDA – CONSUMO = ACÚMULO


(entra através (produzido (sai através (consumido (acumula-se
das fronteiras dentro do das froneiras dentro do dentro do
do sistema) sistema) do sistema) sistema) sistema)

 A Equação Geral de Balanço pode ser escrita para qualquer


material que entra ou deixa o sistema (VC) e pode ser aplicada
para a massa total ou para qualquer espécie molecular ou atômica
envolvida no processo.

 Pode-se escrever dois tipos de balanços:


 Balanço diferencial;
 Balanço integral.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 16


2.3 – Equação geral de balanço
 Balanço diferencial: diz respeito a o que está acontecendo num
determinado instante e os seus termos são expressos em massa ou
mol por tempo.
 Unidades (g SO2/s, lbmol/h, barris/dia);
 É usualmente utilizado em um processo contínuo.

Exemplo: População de uma cidade.


entrada + geração – saída – consumo = acúmulo
𝑃 𝑃 𝑃 𝑃 𝑃
50.000 + 22.000 − 75.000 − 19.000 =𝐴
ano ano ano ano ano
𝑷
𝑨 = −𝟐𝟐. 𝟎𝟎𝟎
𝐚𝐧𝐨

 Balanço integral: diz respeito a o que acontece entre dois instantes de


tempo (∆𝑡), sendo os seus termos expressos em quantidades.
 Unidades (g SO2, lbmol, barris);
 É normalmente aplicado a processos em batelada.
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 17
2.3 – Equação geral de balanço

ENTRADA + GERAÇÃO – SAÍDA – CONSUMO = ACÚMULO

 Regras para simplificação dos cálculos de balanços de massa:


 Os termos “+ GERAÇÃO” e “– CONSUMO” referem-se à
ocorrência de uma transformação química (reação).
 Estes termos podem ser substituídos pelo REAGE.
 Portanto, se o termo REAGE for positivo, um dado componente
está sendo produzido no VC (geração), caso contrário, se for
negativo, um dado componente está sendo consumido no VC
(consumo).

ENTRADA – SAÍDA + REAGE = ACÚMULO

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 18


2.3.1 – Balanço de massa total (BMT)
 Definição: são os balanços envolvendo a massa total do conjunto de
todos os componentes que entram e saem do sistema.
 Num BMT, desaparecem os termos geração e consumo e,
portanto, o termo REAGE, uma vez que a matéria não pode ser
criada ou destruída (exceto as reações nucleares). Isto porque, a
produção de uma ou mais substâncias é o resultado do consumo
de outra ou mais substâncias. Portanto,

ENTRADA – SAÍDA = ACÚMULO (forma literal)

 Na forma matemática, os termos ENTRADA e SAÍDA são


substituídos por vazões mássicas ou molares totais e o termo
ACÚMULO pela variação da massa total com o tempo. Logo,
dm dn
me − ms = ne − ns =
d𝑡 d𝑡
(em termos mássicos) (em termos molares)
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 19
2.3.1.1 – Processos em batelada

 PROCESSOS EM BATELADA:
Esses processos ocorrem em regime transiente, não havendo entrada
ou saída de matéria no VC, ou seja, os termos ENTRADA e SAÍDA são
iguais a zero, logo:
ENTRADA – SAÍDA = ACÚMULO
Logo,
ACÚMULO = 0

dm
=0
d𝑡

Como a variação da massa total com o tempo é igual a zero, isso


indica que a massa total é constante, ou seja:

mFinal = mInicial

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 20


2.3.1.2 – Processos contínuos
 PROCESSOS CONTÍNUOS:
Como há entrada e saída contínua de matéria do VC nesses
processos, os termos ENTRADA e SAÍDA são diferentes de zero.

 Estado não estacionário (regime transiente):


Há acúmulo ou variação da massa com o tempo, logo o termo
ACÚMULO é diferente de zero. Portanto,
ENTRADA – SAÍDA = ACÚMULO
dm
me − ms =
d𝑡

 Estado estacionário (regime permanente):


Não há acúmulo ou variação da massa com o tempo, logo o
termo ACÚMULO é igual a zero. Portanto,
ENTRADA – SAÍDA = 0
me = ms
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 21
2.3.1.3 – Processos semicontínuos

 PROCESSOS SEMICONTÍNUOS:
Esses processos ocorrem apenas em regime transiente, com saída ou
entrada de matéria no VC. Logo, tem-se que:

0 – SAÍDA = ACÚMULO
dm
= −ms
d𝑡

ou
ENTRADA – 0 = ACÚMULO
dm
= me
d𝑡

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 22


Exemplo 1
O nível de água em um reservatório municipal decresce
constantemente durante um período de seca acreditando-se que ele
pode continuar operando por mais de 60 dias. A companhia local de água
estima que a taxa de consumo na cidade é de aproximadamente 10
L/dia. O serviço de meteorologia estima que as chuvas, a captação de
água dos riachos e a evaporação da água do reservatório resultem, em
conjunto, em um acréscimo líquido de água à taxa de:

−𝑡
106 exp
100

litros por dia, onde t é o tempo em dias contados a partir do início da


estiagem, quando o reservatório continha cerca de 109 litros de água.
a) Escreva um balanço diferencial de água no reservatório.
b) Integre o balanço para calcular o volume do reservatório ao final
de 60 dias de seca contínua.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 23


2.3.2 – Balanço de massa para um componente

Assim como para a massa total, a Equação Geral de Balanço pode


ser escrita para um dado componente A presente numa mistura da forma
que segue:

ENTRADA – SAÍDA + REAGE = ACÚMULO

↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓

ENTRADA (A) – SAÍDA (A) + REAGE (A) = ACÚMULO (A)

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 24


2.3.2.1 – Processos em batelada

 PROCESSOS EM BATELADA:
Nesses processos não há entrada ou saída do componente A no VC
considerado, ou seja, os termos ENTRADA (A) e SAÍDA (A) são iguais
a zero.
 Com reação química:
O termo REAGE (A) é diferente de zero:
0 – 0 + REAGE (A) = ACÚMULO (A)
dmA
= RA
d𝑡
 Sem reação química:
O termo REAGE (A) é igual a zero:
0 – 0 + 0 = ACÚMULO (A)
dmA
=0
d𝑡
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 25
Exemplo 2
Duas misturas metanol-água estão contidas em recipientes
separados. A primeira mistura contém 40,0% em peso de metanol e a
segunda contém 70,0%. Se 200 g da primeira mistura são combinados
com 150 g da segunda, quais são a massa e a composição do produto?
Notação:
Componente (1): Metanol.
Componente (2): Água.

200 g
40,0% CH3OH
mmist (g)
𝑥1 (g CH3OH/g Mist)
150 g 𝑥2 (g H20/g Mist)
70,0% CH3OH

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 26


2.3.2.2 – Processos contínuos
 PROCESSOS CONTÍNUOS:
Como há entrada e saída do componente A no VC considerado, os
termos ENTRADA (A) e SAÍDA (A) são diferentes de zero.

o Com reação química:


O termo REAGE (A) é diferente de zero.
• Estado não estacionário (regime transiente): Há acúmulo ou
variação da massa de A com o tempo, logo o termo
ACÚMULO (A) é diferente de zero. Portanto,
ENTRADA (A) – SAÍDA (A) + REAGE (A) = ACÚMULO (A)
dmA
= mA,e − mA,s + R A
d𝑡

Observe que, a equação acima contempla todos os termos da


Equação Geral de Balanço!!!
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 27
2.3.2.2 – Processos contínuos
 PROCESSOS CONTÍNUOS:
• Estado estacionário (regime permanente): Não há acúmulo ou
variação da massa de A com o tempo, logo o termo
ACÚMULO (A) é igual a zero. Portanto,
ENTRADA (A) – SAÍDA (A) + REAGE (A) = 0
mA,e − mA,s + R A = 0

o Sem reação química:


O termo REAGE (A) é igual a zero.
• Estado não estacionário (regime transiente): Há acúmulo ou
variação da massa de A com o tempo, logo o termo
ACÚMULO (A) é diferente de zero. Portanto,
ENTRADA (A) – SAÍDA (A) + 0 = ACÚMULO (A)
dmA
= mA,e − mA,s
d𝑡 Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 28
2.3.2.2 – Processos contínuos

 PROCESSOS CONTÍNUOS:
• Estado estacionário (regime permanente): Não há acúmulo ou
variação da massa de A com o tempo, logo o termo
ACÚMULO (A) é igual a zero. Portanto,

ENTRADA (A) – SAÍDA (A) + 0 = 0

mA,e = mA,s

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 29


Exemplo 3
Mil quilogramas por hora de uma mistura de benzeno e tolueno
que contém 50% benzeno em massa são separadas por destilação em
duas frações. A vazão mássica do benzeno na corrente de saída do topo é
450 kg B/h, e para o tolueno na corrente de saída do fundo é 475 kg T/h.
A operação se desenvolve em regime permanente.
Escreva os balanços para o benzeno e o tolueno para calcular as
vazões não conhecidas nas correntes de saída.
450 kg B/h

1.000 kg B-T/h

475 kg T/h
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 30
2.3.2.3 – Processos semicontínuos
 PROCESSOS SEMICONTÍNUOS:
Os processos semicontínuos ocorrem apenas em regime transiente,
com saída ou entrada de matéria no VC. Logo, tem-se que:

o Com reação química:


O termo REAGE (A) é diferente de zero.

ENTRADA (A) – 0 + REAGE (A) = ACÚMULO (A)


dmA
= mA,e + R A
d𝑡
ou

0 – SAÍDA (A) + REAGE (A) = ACÚMULO (A)


dmA
= −mA,s + R A
d𝑡

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 31


2.3.2.3 – Processos semicontínuos

 PROCESSOS SEMICONTÍNUOS:
o Sem reação química:
O termo REAGE (A) é igual a zero.

ENTRADA (A) – 0 + 0 = ACÚMULO (A)


dmA
= mA,e
d𝑡
ou

0 – SAÍDA (A) + 0 = ACÚMULO (A)


dmA
= −mA,s
d𝑡

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 32


2.4 – Orientações gerais para realização de
cálculos de BM

 Todos os problemas de balanços de materiais são variações de um


único tema: dado valores de algumas variáveis nas correntes de
entrada e saída, calcular os valores das demais.

 A resolução das equações de balanço é na maioria das vezes uma


operação simples. No entanto, faz-se necessário o entendimento do
processo.

 Alguns procedimentos facilitam essa tarefa, em que a partir da


descrição do processo, pode-se chegar às equações de balanço
correspondentes.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 33


2.4.1 – Indicação das variáveis no fluxograma

1) Escreva os valores e unidades de todas as variáveis conhecidas


sobre as linhas que indicam as correntes de processo.

Exemplo: Uma corrente contendo 21% O2 e 79% N2 molar a 320°C e


1,4 atm fluindo a vazão de 400 gmols/h pode assim ser indicada:

400 gmols/h

0,21 gmols O2/mol


0,79 gmols N2/mol
T = 320 ℃
P = 1,4 atm

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 34


2.4.1 – Indicação das variáveis no fluxograma

2) Indique sobre as respectivas correntes as variáveis desconhecidas


com símbolos algébricos e unidades.

Exemplo: Se as frações molares (𝑥𝑖 ) do exemplo anterior não fossem


conhecidas, a corrente poderia assim ser indicada:

𝟒𝟎𝟎 𝐠𝐦𝐨𝐥𝐬/𝐡

𝒙𝐎𝟐 (𝐠𝐦𝐨𝐥𝐬 𝐎𝟐/𝐦𝐨𝐥) (𝒙𝐎𝟐 ) (𝐠𝐦𝐨𝐥𝐬 𝐎𝟐/𝐦𝐨𝐥)


𝒙𝐍𝟐 (𝐠𝐦𝐨𝐥𝐬 𝐍𝟐/𝐦𝐨𝐥) (𝟏 − 𝒙𝐎𝟐 ) (𝐠𝐦𝐨𝐥𝐬 𝐍𝟐/𝐦𝐨𝐥)
𝐓 = 𝟑𝟐𝟎 ℃ 𝑻 = 𝟑𝟐𝟎 ℃
𝐏 = 𝟏, 𝟒 𝐚𝐭𝐦 𝐏 = 𝟏, 𝟒 𝐚𝐭𝐦

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 35


2.4.1 – Indicação das variáveis no fluxograma

3) Se uma vazão volumétrica de uma corrente é conhecida, é útil


indicá-la no fluxograma na forma de vazão mássica ou molar, uma
vez que os balanços não são normalmente escritos em termos de
quantidades volumétricas pois há frequentemente variação de
densidade.

4) Quando várias correntes de processo estão envolvidas é


interessante numerá-las. Assim as vazões podem ser indicadas por:
𝐕𝟏, 𝐕𝟐, 𝐕𝟑, 𝐦𝟏, 𝐦𝟐, 𝐦𝟑...

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 36


2.4.2 – Base de cálculo

 O primeiro passo no procedimento de um balanço de um processo é


escolher uma quantidade (mássica ou molar) ou vazão (mássica ou
molar) de uma corrente ou de um componente de uma corrente
como uma base de cálculo. Todas as variáveis. desconhecidas de
uma corrente serão então determinadas relativamente à base
escolhida.

 Se nenhuma quantidade ou vazão é conhecida, deve-se assumir uma


(neste caso, escolhe-se uma quantidade de uma corrente com
composição conhecida).

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 37


Exemplo 4

Uma solução aquosa de hidróxido de cálcio contém 25% Ca(OH)2


em massa. Deseja-se obter uma solução 5% dessa base, diluindo-se a
corrente original com uma corrente de água pura.

Calcule a relação g H2O/g solução alimentada.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 38


2.4.3 – Procedimento geral para cálculos de
balanço de massa

Dada a descrição de um processo, o valor de várias variáveis de


processo e a lista daquelas a serem determinadas:

1. Desenhe um fluxograma e indique todos os valores das variáveis


conhecidas.
2. Escolha base de cálculo, uma quantidade ou vazão de uma das
correntes de processo. Se nenhuma quantidade ou vazão for
conhecida, assuma uma qualquer como base de cálculo (100 kg, 100
kg/h, etc.).
3. Indique no fluxograma, através de letras e índices, as variáveis
desconhecidas.
4. Converta valores de volumes ou vazões volumétricas em quantidades
mássicas ou molares, usando dados tabelados de densidades ou as
leis dos gases.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 39


2.4.3 – Procedimento geral para cálculos de
balanço de massa
5. Se houver uma mistura de unidades mássicas e molares é
conveniente adotar-se uma ou outra para a realização dos cálculos
transformando-as de acordo com procedimento já estudado
(conversão de frações mássicas em molares ou vice-versa).

6. Escreva as equações de balanço material, identificando o tipo de


processo em questão (contínuo, batelada, transiente, permanente,
com reação ou sem reação). Como as equações de balanço de massa
são interdependentes, se não houver reação e N espécies estiverem
presentes, você pode escrever no máximo Neq. Se uma for a
equação de balanço total então você escreverá (N-1) equações para
componentes. Escreva os balanços numa ordem tal que envolverem
o menor número de variáveis desconhecidas sejam escritos em
primeiro lugar. Lembre-se que o número de equações tem que ser
iguais ao número de variáveis desconhecidas. Caso contrário há algo
de errado.
Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 40
Referências

 Badino Junior, A. C., Cruz, A. J. G. Balanços de Massa e Energia – Um


texto básico para análise de processos químicos. EdUFSCar, 2010.

Prof. Msc. Gabriel Henrique Justi. 41

Anda mungkin juga menyukai