SIR WILLIAM CROOKES

SPIRITIST SOCIETY
“Love one another. This is the first precept.
Educate yourselves. That is the second.”

Ano 3 ● Nº 3 ● março ● 2007

Nesta edição:

Editorial

Reencarnação

A Prece

O Evangelizando

BUSS – Eventos

Is there anything after this present life?

A Capacitação do Trabalhador Espírita ● Parte 3

Questões que a Espiritualidade responde ● Parte 2

O fluido cósmico

Seminário sobre a Mediunidade

Liberdade de expressão: O conteúdo das matérias deste Boletim, ainda que se pautem pela
Doutrina Espírita, não refletem necessariamente a opinião da editora.

Sir William Crookes Spiritist Society
Registered Charity No. 1104534 - (24.06.2004)
Boletim Informativo Espírita Cristão
Sir William Crookes
Ano 3 ● n° 3 ● Março ● 2007
Coordenador: Luís del Nero
Redatora: Emilia F. da Silva
Colaboradores:
Claudia Werdine (Áustria)
Edivania R M Claydon (Londres)
Geraldo Lemos Neto (Brasil)
Humberto Werdine (Áustria)
Ivone Molinaro Ghiggino (Brasil)
Luís del Nero (Inglaterra)
Manuel Portásio (Inglaterra)
Noémia Maria José (Inglaterra)
Home page: www.sirwilliam.org
E-mail: bi_sirwilliam@yahoo.co.uk
Editorial
VENCEDORES
Tantas vezes temos que admitir que falhamos em nossos
projetos na vida. Apesar de toda preparação e empenho, o
resultado contraria aquilo que queríamos e pelo que
trabalhamos. A decepção é natural, e às vezes
sucumbimos ao desânimo e até a estados depressivos.
Esse tipo de reação é típico da nossa miopia existencial,
que apenas vê o que está imediatamente à nossa frente e
não considera a providência Divina atuando em nossas
vidas.
Não será talvez o caso de nos perguntarmos se o nosso
malfadado projeto teria sido o melhor para nós, caso
tivéssemos conseguido o que queríamos? Talvez
devêssemos realmente agradecer a Deus pelo fracasso, e
tentar aprender com isso. Diz o ditado que “o sábio
aprende em todas as situações”, mas nosso orgulho não
quer admitir que falhar pode ser o melhor para nós. A
sociedade criou o mito negativo do “perdedor” – o ‘loser’
dos filmes americanos – e cremos que esse papel não
pode nos corresponder. “Eu, falhar, não! Foi culpa dos
outros. Foi a inflação, o mercado está difícil, a falta de
cooperação, ou então foi o assédio Espiritual. Sim, foi um
obsessor que me atrapalhou! Pronto, está explicado! Não
foi culpa minha…” E assim, mantemos viva uma figura
ilusória de nós mesmos e deixamos de aprender as
importantes lições que aquela situação nos oferece. Temos
que culpar algo ou alguém, e até os Espíritos servem de
bode expiatório.
Em vez de tentar jogar a culpa em alguém, por que não
encararmos a situação como uma oportunidade de
aprendizado, um convite à meditação? Será que aquele
objetivo teria sido conveniente para o meu estágio evolutivo,
ou será que existe uma outra situação que será bem
melhor para mim, aguardando que eu volte minha atenção
para ela? Às vezes a nossa teimosia e vaidade não nos
deixam ver oportunidades bem melhores, mas que não são
exatamente aquilo que almejávamos.
Precisamos então de uma maior flexibilidade e de uma
maior confiança nos poderes espirituais em nossa vida.
Vamos buscar inspiração através da prece, vamos nos
indagar: “O que significa esta aparente derrota?” “Que lição
eu tenho que extrair desta situação?” Com certeza no
silêncio da oração receberemos as respostas que
buscamos e seremos intuídos quanto ao melhor caminho a
tomar.
É bom estabelecer metas e trabalhar para alcançar
objetivos, mas às vezes, todos os nossos esforços não
geram qualquer resultado. É então que devemos ter a
humildade de redirecionar nossos projetos e depositar
nossa confiança firmemente em Deus.

Reuniões:
Oxford House,
Derbyshire Street
London
Bethnal Green – E2
(Central Line – Bethnal Green Station)
14:30 às 15:30
Estudos do Livro dos Espíritos
(inglês/português)
15:30 às 17:30
Palestra/Passe/livraria/
biblioteca e café
14:30 às16:45
Evangelização Infanto Juvenil
1°domingo de cada mês Estudo
básico da Doutrina Espírita
em Inglês
Das 16:45 às 17:30
Nosso contato:
E-mail: bi_sirwilliam@yahoo.co.uk
Fone: 020 7680 9756
Celular: 078 8064 5207
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Agenda de Março
11 – das 14:30 às 17:30
Seminário sobre a Mediunidade
Expositor: Humberto Werdine (Viena – Áustria)
Local: SWCSS – Oxford House
18 – das 14:00 às 14:30 Reunião de Pais
Local: SWCSS – Oxford House
25 – início do horário de verão na Europa!!!
Adiantem seus relógios uma hora
COEM - Curso de Orientação e Educação
Mediúnica
Início: 6 de março
às terças-feiras
das 19:30 às 21:30
em Bloomsbury Square, Holborn
Sob a coordenação de:
Ivonete Jessamy e
Maria Marlene Marques.
Informações:
Ivonete 078 7876 0609
Marlene 078 8691 0131
Davian 077 0860 1932.
Sir William Crookes Spiritist Society saúda o grupo amigo
The Fraternity Spiritist Group, pela passagem dos seus
quinze anos de fundação. Além de muitos de nós termos
pertencido àquela casa irmã antes da existência de nosso
grupo, o Fraternity também foi fundado pelo amigo Kleber
Celadon, fundador da Sir William Crookes S. S. A festa
comemorativa será com uma feijoada neste sábado, dia 3 de
março, às 19:00 horas, em St. Cuthbert´s Hall, 51 Philbeach
Place, Earl´s Court. Para mais informações, ligue para
0208 969 5819.

Reencarnação
Reencarnação: chave para a compreensão da
nossa existência aqui na Terra.
Vem do latim, do prefixo RE (de novo), mais o
prefixo IN (movimento para dentro), mais os
substantivos CARNE (carne) e ACTIONE (ação),
significando “ação de tornar a tomar uma carne”
(ou um corpo humano); trata-se, portanto, de um
novo corpo físico, diferente do anterior.
Os povos antigos já conheciam a reencarnação,
seja sob o nome de “palingênese” - do grego
PALIS (de novo) e GÊNESIS (nascimento) –
“transmigração da alma”, ou simplesmente
“renascimento”. É, portanto, crença antiqüíssima,
existente praticamente desde o surgimento do
ser humano, principalmente nas filosofias
religiosas orientais: ninguém duvidava dela. Por
exemplo, o filósofo egípcio Plotino
(aproximadamente 205/270) já se referia
seguidamente à “Alma viajora”...
Inclusive, o Cristianismo de então a aceitava
como realidade irrefutável, até o ano de 553,
quando, no 2º Concílio de Constantinopla, ela foi
banida por motivos pessoais e políticos,
condenando-se, desse modo, os próprios ensinos
de Jesus, que várias vezes se referiu a ela, como
na afirmação aos apóstolos de que João Batista
fora Elias, em conversas com Nicodemos, etc. ...
A reencarnação é, sem dúvida, mais uma prova
da misericórdia de Deus, nosso amoroso Pai, e de
sua infinita justiça (não fosse Ele
“soberanamente justo e bom...” – L. Espíritos,
pergunta 13). Ela faculta que nós, Seus filhos,
resgatemos os erros cometidos no pretérito,
através do aprendizado e do trabalho em novas
existências, usando novos corpos somáticos –
“uniformes de serviço na Terra” – para, pouco a
pouco, seguindo o Cristo, aprendermos a
vivenciar o amor.
A reencarnação é instrumento pedagógico para o
espírito, indispensável, pois, à sua evolução até
que alcance patamar moral superior.
Nossos irmãos de Humanidade (com todo o
respeito que temos por eles e suas opiniões) que
não aceitam a idéia da reencarnação, não
conseguem, de forma que atenda à nossa
racionalidade, explicar o motivo dos nossos
sofrimentos e das diferenças entre nós (físicas,
sociais, intelectuais, morais, etc.)... Não obtêm
respostas lógicas às grandes questões que
angustiam o ser humano ao longo dos tempos: O
que sou? De onde vim? Por que e para que estou
aqui? Qual será meu futuro? E, sem notar, esses
irmãos estão qualificando o Pai de absurdamente
injusto e cruel...
SWCSS ● pág. ● 4
A reencarnação, chamada poeticamente na Índia
de “Roda de Sansara”, promove a progressão do
espírito, até o momento em que ele não mais dela
necessite para sua contínua evolução.
Ela iguala os homens (espíritos encarnados), e
impõe a verdade da responsabilidade individual na
construção de seu futuro... Responsabilidade essa
que não pode ser anulada por dogmas ou
cerimônias materiais de qualquer tipo.
Relembremos a assertiva de Léon Denis: “O homem
é arquiteto de seu destino!”.
Atualmente, a reencarnação saiu da esfera da
filosofia e da religião, invadindo decididamente a
área da ciência, a qual cada vez mais a comprova,
não somente por meio de pesquisas e experiências
que a ratificam na T.V.P. (Terapia de Vidas
Passadas) como em estudos sobre crianças que
conscientemente recordam sua última encarnação,
ou que revelam conhecimentos prodigiosos em
todos os setores da vida humana - totalmente
excepcionais para sua idade cronológica - e que aí
estão levando os incrédulos a pensar a respeito e
renovar conceitos...
Cientistas e pesquisadores de renome, como o
médico americano Brian L. Weiss (“Muitas vidas,
muitos mestres”) e tantos outros, definitivamente
romperam o tabu existente, comprovando
inelutavelmente a reencarnação.
Em novembro de 2006, a Federação Espírita
Brasileira relançou, em DVD, o filme “Minha vida
em outra vida”, que relata o fato verídico da inglesa
Jenny Cockell, projetista de brinquedos eletrônicos,
casada, com dois filhos, que se lembrava de sua
vida anterior, na Irlanda, onde desencarnara
deixando seis filhos. Após muitos obstáculos,
consegue reencontrar esses seus filhos (menos
um, que já desencarnara) e reuni-los, todos eles
bem mais velhos do que ela na atual existência!...
O benfeitor Emmanuel, no livro do mesmo nome,
psicografia de Chico Xavier, afirma-nos: “Cada
encarnação é como se fora um atalho na estrada
da ascensão”. Assim, vivenciemos bem essa
bendita oportunidade de progresso, utilizando esse
valioso “talento” para a nossa regeneração,
construindo um novo recomeço, acertando o passo
a caminho da luz.
Muita Paz!
Ivone Molinaro Ghiggino Rio de Janeiro - BR
E-mail: ighiggino@terra.com.br

A Prece – bálsamo da alma
A prece é o fio condutor para Deus.
Sempre que a prece é acionada,
estabelece-se a comunicação com o
Criador. Ela se constitui um refúgio para os
aflitos, um bálsamo que consola um
revitalizante de energias e um estimulante
da resignação estóica.
Quem nunca orou, por considerar a prece
ridícula ou desnecessária, desconhece as
sensações sublimes que a alma experiencia
nesse colóquio com o Criador.
No Plano Espiritual, a prece devolve, ao
atormentado pela dor moral, o equilíbrio
psicológico para receber o auxílio que há
tanto aguarda.
André Luiz narra a sua experiência de
alguns anos no umbral, cuja prece,
pronunciada em desespero de causa, lhe
trouxe o auxílio por que ele
desesperadamente ansiava.
Não havendo horas definidas para a prece,
a alma deverá dirigir-se ao Criador no
começo e no final do dia. E sempre que se
sentir atraída pela comunicação com Deus.
Também não existem fórmulas
estandardizadas para a prece. Ela deve ser
espontânea, individual, sincera, envolvente,
discreta e sem ostentações.
Jesus, despedida a multidão, terminado o
esforço diário, estabelecia a pausa
necessária para orar, à parte, comungando
com o Pai, na oração solitária e sublime.
Contudo, deveremos considerar o caráter
geral da prece. Na questão 659 do Livro
dos Espíritos, Kardec coloca a questão
sobre “Qual o caráter geral da prece". E a
resposta é: “A prece é um ato de adoração.
Fazer preces a Deus é pensar n'Ele,
aproximar-se d'Ele, pôr-se em comunicação
com Ele. Pela prece podemos fazer três
coisas: louvar, pedir e agradecer."
Sempre que oramos, devemos iniciar a
prece louvando a Deus. Isto é, reconhecê-lo
como o Pai todo poderoso, soberanamente
justo e bom.
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Seguidamente, com muita humildade,
passemos à fase de petição.
Mas não tenhamos a veleidade de que tudo
podemos obter pela prece. Porque as leis
de Deus são imutáveis e a Lei de Causa e
Efeito jamais será ludibriada.
Segundo descrição de André Luiz, no
Ministério do Auxílio, na cidade espiritual
Nosso Lar, ouvem-se rogativas e faz-se a
triagem das preces e classificam-nas para
depois procederem às respostas, sempre
sob a vontade de Deus. Nem todas obterão
a resposta almejada, mas sim a mais
conveniente para o caso em análise.
A eficácia da prece depende
essencialmente da maturidade de quem a
profere. Valorizando o futuro espiritual,
pede antes coragem, paciência e
resignação.
Léon Denis, no seu livro “Depois da Morte”,
no esclarece: “Na prece que diariamente
dirige ao Eterno, o sábio não pede que o
seu destino seja feliz; não deseja que a dor,
as decepções, os reveses lhe sejam
afastados. Não! O que ele implora é o
conhecimento da Lei para poder melhor
cumpri-la: o que ele solicita é o auxílio do
Altíssimo, o socorro dos Espíritos
benévolos, a fim de suportar dignamente os
maus dias. E os bons Espíritos respondem
ao seu apelo”.
E por fim agradecer. Agradecer tudo: o
bom, o menos bom e o mau. Sintamos
profunda gratidão ao Criador pela
oportunidade concedida para resgatarmos
as nossas faltas.
E no final da prece, sentir-nos-emos
envolvidos por celestial paz, divino
reconforto e sublime alívio.
Louvado seja Deus!
Noémia Maria José - Londres - UK
noemiajose59@yahoo.co.uk

Evangelização Espírita Infanto - Juvenil
Elementos Fundamentais da Evangelização
O Evangelizando
O evangelizando, ou seja, a criança é um
ser espiritual, criado por Deus, ora vivendo
no plano do Espírito, ora respirando num
corpo material. A criança é antes de mais
nada um espírito reencarnado, uma alma
que recomeça uma nova existência na
carne.
Como ser espiritual, traz toda uma
bagagem acumulada ao longo de sua
trajetória evolutiva. Seu destino é toda
perfeição de que é suscetível e, para isso,
conta com o tempo necessário, pois que
seu esforço de aperfeiçoamento não se
circunscreve apenas a uma existência
terrena. No corpo e fora dele, dá
continuidade ao seu aperfeiçoamento e à
sua caminhada na conquista de felicidade.
É preciso entendermos bem a função
própria do período infantil, para avaliarmos
a real importância da evangelização espírita
infantil. Afinal, por que Espíritos velhos,
vividos, tantas vezes viciados em erros
milenares, já donos de tantas experiências,
precisam “entrar de novo no ventre da
mãe” e se fazerem crianças outra vez? A
função educativa de reencarnação – como
nova oportunidade de refazer o destino, de
aprendizagens diversas e de resgate de
faltas passadas – perderia o sentido se o
Espírito não fosse internado num corpo
infantil.
Através desse processo de esquecimento e
renovação da vida, ele pode construir uma
nova personalidade, melhor e mais integral;
pode resgatar seus débitos sem se ver
continuamente oprimido pelo sentimento de
culpa e vergonha por um passado
tenebroso; pode conviver com inimigos,
transformados em parentes e amigos, sem
se dar conta disso, modificando
sentimentos e refazendo relações; pode
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absorver elementos de novas culturas
aumentando sua bagagem universal.
Mas a principal finalidade de o Espírito
nascer criança outra vez é ser educado
novamente. As impressões positivas que
recebe durante a infância podem ser
determinantes em sua existência atual e
até em próximas vidas.
Exatamente por causa do estado de semi-
consciência do Espírito encarnado, num
corpo infantil, suas barreiras de defesa
psíquica estão neutralizadas: ele está
brando, mais receptivo, mais maleável,
mais aberto a todas as influências...
Daí a importância da evangelização
espírita, pois evangelizar é preparar o ser
humano para enfrentar todos os
momentos e adversidades da vida nos
postulados do Evangelho. É o único meio
de cultivar no Espírito da Criança, desde o
alvorecer da vida, o entendimento da
prática das boas obras, a aquisição da
moral e do saber, para que ela atinja o
crepúsculo físico, consciente de suas
conquistas espirituais, conhecendo a si
mesma e situando-se no universo como
colaboradora da Divindade Suprema.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos
Pelos Caminhos da Evangelização – Cecília Rocha
A Educação segundo o Espiritismo – Dora Incontri
Currículo para as Escolas de Evangelização – FEB
Claudia Werdine –Viena - Áustria
Claudiawerdine@hotmail.com
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Divaldo Franco Seminário

10th June Sunday

From 2pm to 5.30pm
Conway Hall - Holborn
25 Red Lion Square,
London WC1R 4RL
www.bussorg.co.uk
Contribution £ 3-00

1st British Congress on Medicine and Spirituality

“Bridging Medicine and Spirituality”
30th June 2007 - 10am to 8pm
1st July 2007 - 10am to 4pm
Venue – Great Hall Quakers Friends House
173 Euston Road (near Euston Station)
Enrollment – bussevents@aol.com
www.medspiritcongress.org
Organised by
B r i ti s h Uni on of S pi r i ti s t s oc iet i es – B US S
S AH P - S pi r i t i s t A ss oc i at i on o f He al th P ro fes si on al s- UK

Is there anything after this present life?
We cannot ignore that there are many
philosophies about death or rather life after
death for those who believe that there is
something beyond what our eyes can see.
We also know that some explanations are
needed, however, most of them are
unsatisfactory for some people. So we ask
if everything dies with the body, why do we
need to be good? Would our parents, or
even further, would our ancestors have
wasted their precious time teaching us to
be good and try to get always better?
Well, I cannot see the reason for that. Then,
you can say to me… there is no future life
and I will burn in hell or I will go straight to
heaven or even more that everything ends
with the death of our physical body. Well,
how can you burn in hell if God’s love and
mercy are so immense? Again it does not
make sense. God does not punish us, but
we are the ones who claim for reparation.
Heaven is a word in the vocabulary which
means “sublime place”. How can we go to
this place, when most of the times there is
so much anger, hate, jealousy and so many
bad feelings deep inside our souls? If there
is nothing more after this life, how can a
citizen pay for his horrendous actions, when
he sneaks through this life without being
punished by the law made by mankind?
Anyway, regardless of what we believe in,
the truth is that we are rational beings and
we know full well that we have to be
responsible for our actions. Therefore our
actions will bring about reactions, if not in
this present life, certainly in a future one.
This is exactly the Divine law that Spiritism
tells us about. Kardec, in his numerous
studies proclaimed the law of Action and
Reaction. He also brought to us, through
his studies, which were supported and
helped by the Enlightened Spirits, the
understanding of the law of Reincarnation.
Following his thinking, we will conclude that
everything is given to us according to our
merits. After all, our spirit is constantly
progressing in each life.
SWCSS ● pág. ● 8
Although the lives we have had and the
others that we will have are different,
every single thing is in harmony, as our
spirit is unique seeking perfection.
Overall, our joys and sorrows are related
to our behaviour, thoughts and morality.
Consequently they will remain in our
conscience, therefore the happiness that
we all wish for so much is based on the
way we conduct our lives.
Vivi (Edivania R M Claydon) Londres - UK
E-mail: massoocoo@yahoo.co.uk
Arrecadação de Artigos
de Higiene Pessoal
Queridos amigos da casa, para quem
não sabe a Sir William Crookes
Spiritist Society colabora mensalmente
com a instituição de caridade registrada
"Providence Row", que trabalha com os
desabrigados de Londres, doando
artigos de higiene pessoal. Se quiserem
colaborar, aceitamos doações de pasta
e escovas de dente, sabonetes, e
principalmente de barbeadores
descartáveis e espuma de barba, já
que a maioria dos desabrigados é de
homens. Por favor, tragam suas
doações para a reunião de domingo.
Deus lhes pague! Aproveitamos para
agradecer os amigos do Solidarity
Spiritist Group, que através da
querida Lea Leal estão colaborando com
a nossa arrecadação. Os Espíritas
unidos estão assim fazendo um pequeno
gesto de solidariedade para com os
necessitados desta nossa amada
Londres e promovendo a caridade
material. Lembremo-nos: "FORA DA
CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO".

Atenção: veja a parte 2 deste artigo no BI fevereiro 2007 em nosso site: www.sirwilliam.org
A Capacitação do Trabalhador Espírita
Parte 3
O número três sempre foi utilizado pela
imaginação humana como simbolismo de
algo sagrado ou místico. Para o Judaísmo,
Abraão, Moisés e a Terra prometida fazem
seu triangulo de fé; para o Islamismo,
Maomé, o Alcorão e a cidade de Meca são
uma trindade indissolúvel; para o
Catolicismo, existe a santa trindade... Pai,
Filho e Espírito Santo num único ser, Jesus;
para nós espíritas, sabemos que o
Espiritismo é a terceira revelação de Deus
aos homens, após Moisés e Jesus.
Assim falando, verificamos que podemos
utilizar também desta figura simbólica do
número três, para facilitar didaticamente
este nosso estudo da capacitação do
trabalhador espírita. Vamos utilizar da
figura de um triângulo eqüilátero, isto é, de
três lados exatamente iguais. Esta figura
geométrica somente pode ser utilizada, se
os três lados existem de maneira
harmoniosa e igualmente importante. Este
nosso triângulo é a figura que representa a
capacitação do trabalhador espírita. Os
lados são: a espiritização, a qualificação e a
humanização. Vamos estudar cada um
deles para descobrirmos por que eles são
importantes, fundamentais e inerentes à
formação madura de um trabalhador
espírita.
O primeiro lado do triangulo: A espiritização.
Espiritização é um neologismo, uma palavra
nova, criada para definir uma coisa nova.
Espiritizar significa sermos espíritas
integralmente, dentro e fora do Centro
Espírita. Acredito que dentro da Casa
Espírita, por uma ou duas horas, duas a
quatro vezes por semana é muito fácil. O
ambiente é propício, as pessoas comungam
com a nossa fé e normalmente há uma
parceria espiritual que nos embala e
conforta. Mas... difícil e muito mais
importante é mantermos a nossa conduta
espírita fora da casa espírita, ou seja, no
nosso lar, onde o companheiro ou
SWCSS ● pág. ● 9
companheira não comunga com a nossa
religião, nem com o tempo dispendido nas
atividades correlatas; em nossas atividades
profissionais, onde o dia a dia da vida
profissional nos coloca frente a frente com
os desafios às virtudes da tolerância,
paciência e de dar a outra face; na rua,
quando deparamos com transeuntes e
motoristas nervosos, com a realidade difícil
da pobreza, desemprego, racismo, miséria
e drogas nos chamando a atenção a todo
momento; quando vemos noticiários de
guerras santas, onde centenas são mortos
a cada dia e onde cada lado se diz porta-voz
de seu Deus. E mais difícil ainda é quando
sérios infortúnios familiares, de doenças ou
de desemprego batem à nossa porta. O que
fazer, então?
É nestes momentos que precisamos
demonstrar e vivenciar a nossa fé, os
nossos conhecimentos, a nossa confiança
nas vidas sucessivas. Espiritizar é quando
nos fazemos intérpretes e veículos do
exercício dos ensinamentos de Jesus e de
Kardec fora da casa espírita, quando
damos testemunhos vivos de nossos
conhecimentos doutrinários ao
confrontarmos com aquelas situações
descritas acima. Espiritizarmos significa
também participarmos da solução de todos
os problemas da nossa casa espírita, como
ajudar nas tarefas de suporte, realizar com
alegria e dedicação nossas tarefas, assim
como da ajuda financeira, pois as despesas
da casa devem ser enfrentadas por todos
os trabalhadores, conscientes que são
membros de uma grande família.
Bom, agora que conhecemos um lado do
triângulo, vamos analisar e estudar no
próximo mês o segundo lado, que é a
qualificação espírita.
Atenção: este artigo continua no BI de abril 2007
Humberto Werdine – Viena - Áustria
humberto.werdine@chello.at

(Algumas perguntas de cunho doutrinário, formuladas por espíritas de São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte e respondidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, por
Questões a que a Espiritualidade responde
Parte 2
Sobre os médiuns
Pergunta - Muitos candidatos à
mediunidade se nos apresentam,
confessando, no entanto, sua predileção
pelo vício de fumar. Que fazer nestes
casos?
Resposta - Ponderam os mentores da
Vida Maior que o vício da utilização do
fumo cotidianamente é considerado dos
menores vícios da personalidade
humana. Não obstante, qualquer
candidato à mediunidade cristã deverá
esforçar-se diariamente para superar
suas próprias inibições, consciente de
que o quadro de serviços redentores a
que se candidata exigir-lhe-á renúncias e
abnegações incessantes em favor do
próximo. Dentro deste particular, os
amigos espirituais nos dizem que,
principalmente nas tarefas de auxílio
desobsessivo e nas tarefas de alívio aos
doentes, é totalmente desaconselhável o
hábito de fumar. Assim sendo, os
médiuns psicofônicos, os passistas e os
de efeitos físicos fazem muito bem
quando abandonam o cigarro.
Pergunta - Chico, em algumas reuniões
identificamos discussões estéreis em
torno de opiniões particulares e pontos
de vista exclusivistas de determinados
médiuns, que os conduzem, muitas
vezes, ao afastamento do serviço,
carregando no coração mágoa e
desapontamento com a direção das
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Atenção: veja a parte 1 deste artigo no Boletim Informativo de fevereiro 2007
ocasião de um encontro em Uberaba, Minas Gerais, no dia
31.05.1991).
Chico Xavier - Mandato de Amor
reuniões e dos centros espíritas. Como
devemos agir diante dos que se afastam
das tarefas?
Resposta - O quadro de nossas
responsabilidades diante da mensagem
cristã do “Amai-vos uns aos outros...” é
tão vasto! Os serviços ainda incompletos e
as tarefas por realizar em nome do amor
ao próximo se desdobram com tanta
intensidade que, sinceramente, cabe-nos
a solução de aproveitar o tempo disponível
às nossas limitadas possibilidades,
trabalhando e servindo, sem cessar, em
nome do bem geral. Não podemos nos
dar ao luxo de correr atrás daqueles que
abandonam o serviço espiritual, a pretexto
de lhes oferecer explicações e
homenagens. Isto porque nossas
obrigações aí estão, exigindo-nos tempo e
dedicação, e não podemos perder tempo.
Se fulano ou ciclano considerou por bem
abandonar as próprias obrigações
espirituais, por esse ou aquele melindre,
que podemos fazer: Entreguemos-lhe, pela
oração, à benção misericordiosa de Deus,
o Pai amoroso de todos nós, e, por nossa
vez, perseveremos no trabalho do bem,
até o fim.
Atenção: Este artigo continua no Boletim Informativo de abril 2007
Geraldo Lemos Neto - Belo Horizonte - MG - Brasil
E-mail: lemosneto@gmail.com

O Fluido Cósmico
A Ciência está próxima de um passo
gigantesco ao anunciar a existência de
uma “dark energy”, isto é, uma energia
escura, misteriosa, que desafia a mais
profunda imaginação humana. Dizem os
cientistas que toda a matéria conhecida
pelo homem não chega nem a 1% de toda
aquela existente no Universo. Dizem
mais, ou seja, que essa energia forma um
campo quântico que se poderia chamar
de “quintessência”. Ela também poderia
modificar o conceito newtoniano de
gravidade e a constante cosmológica
einsteiniana. Ainda, essa energia poderia
vir a ser o éter do séc. XXI. Todas essas
questões palpitantes encontram-se nas
principais revistas científicas deste mês,
que estão à disposição do público leitor,
entre elas a ‘New Scientist’.
Bem, o fato em si já é extraordinário e se
torna ainda mais especial para nós,
espíritas, pelo fato de que a matéria vem
à baila com toda a sua carga de
empolgação científica exatamente no ano
em que O Livro dos Espíritos, marco inicial
da Doutrina codificada por Allan Kardec,
completa 150 anos de existência. É que
essa tal ‘matéria escura’ vem tratada
como um dos conceitos básicos da
doutrina nesse livro, sob a denominação
de Fluido Cósmico Universal, ou Fluido
Cósmico, ou ainda Fluido Universal, e é
melhor estudada em A Gênese - último
livro da Codificação Espírita, datado de
1868 - cap. XIV, sob o título “Os Fluidos”.
É óbvio que a descoberta desse elemento
primordial causará uma verdadeira
revolução na Ciência, pelas perspectivas
que abre ao conhecimento humano
acerca da origem de todas as coisas
materiais existentes no Universo.
Certamente, muitos conceitos científicos
de séculos e milênios cairão por terra e
farão o homem elaborar novas e mais
fascinantes teorias. É a Ciência a
caminho de adotar um novo paradigma,
tão propalado no meio acadêmico, e
mesmo entre aqueles que tratam
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frequentemente do aspecto científico
espírita.
O mais significativo é que a revelação da
existência do fluido cósmico universal pela
Ciência junta-se a outra questão de magna
relevância, que é o estudo dos casos de
reencarnação, que já vai bastante adiantado.
Ambos confirmarão ao homem mais cético
que o Universo é formado de dois elementos
gerais: o espírito e a matéria; que existe um
mundo espiritual, concreto, real, desprovido
dos caracteres míticos e dogmáticos com
que a religião o descreveu até aqui; e como
se processa a evolução, com a descoberta
afinal do elo perdido, que desvendará o
‘mistério’ do aparecimento do homem na
Terra. Portanto, a Ciência pode ser um
instrumento de fundamental importância
para o conhecimento humano, revelando as
verdades necessárias ao bom andamento da
vida na Terra.
Graças ao Mestre Jesus, o Espiritismo vem
abrindo caminho para a emancipação da
Ciência, há 150 anos, na sua sublime tarefa
de auxiliar daquela. Foi assim que permitiu a
alguns homens - os espíritas - saber de
muitas coisas fundamentais mesmo antes
que a Ciência o dissesse. Isso não quer dizer
que sejamos privilegiados, mas nos dá, isso
sim, a exata medida da nossa
responsabilidade no campo do estudo e da
divulgação doutrinários. Ao mesmo tempo, a
revelação científica nos confere a alegria de
saber que estávamos absolutamente certos
quando adotamos a Doutrina Espírita como
bússola para o nosso aperfeiçoamento.
Tratemo-la, pois, com o respeito, a
admiração e o amor que ela merece de nós.
Manuel Portásio – Londres - UK
manuelportasio12@yahoo.com.br
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Seminário
Mediunidade

Em Português
Entrada Franca
Aberto a todos os Interessados

Dia: 11 de março de 2007

Horário: das 14:30 às 17:30
Local: Oxford House – Bethnal Green
Scott Rom – Ground Floor

Expositor: Humberto Werdine (Viena, Áustria)

Informações
Tel.: 0208 673 5224
Celular: 078 79494514
E-mail: info@sirwilliam.org