RESUMO..............................................................................................03
ABSTRACT...........................................................................................04
INTRODUÇÃO .....................................................................................06
o semi-árido
nordestino................................................................................09
2- O sisal..............................................................................................18
3- Área de estudo.................................................................................21
CONCLUSÕES.......................................................................................36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................38
ANEXOS ................................................................................................40
RESUMO
It studies the sisal culture aspects in Várzea Nova, BA, Brazil. It faces the
chronic necessity myth in the Nordeste arid interior. It evaluates by bibliographic
search, field search, interviews with the community, authorities, undertakers, and
experts, the sisal culture development possibility and its mainly problems in Varzea
Nova. Concludes be the disorganization of the productive system, the vicious
distribution of the produced gains and the exploitation of the primary workers, the
mainly obstacles to this activity development. Alert to the necessity of the co-
operative societies as a way to increase the sisal culture profits, to support the small
producer, the primary workers, and following to improve the sisal fields state.
INTRODUÇÃO
Para uma perfeita compreensão do tema tratado, este trabalho: faz uma
descrição analítica da situação socioeconômica da Região Nordeste e dos
discursos que cristalizaram ao longo dos anos o mito da necessidade crônica
no Nordeste, confrontando-o com a visão possibilista da geografia; apresenta
a agaveicultura como alternativa para a geração de renda em plena aridez do
sertão nordestino; discute os principais problemas da agaveicultura em âmbito
geral; faz um levantamento da classificação e características biológicas do
sisal, bem como descreve os procedimentos de cultivo; faz um levantamento
da bibliografia produzida sobre o cultivo e a importância do sisal, a revisão
bibliográfica , caracteriza a área de estudo e, por fim, apresenta os dados
citados mediante pesquisa de campo, analisa-os e elabora conclusões.
1
Agaveicultura – cultivo do sisal, cujo nome cientifico é agave, daí agaveicultura, ou seja,
cultura de agave, sisal.
poluentes numa época em que a preocupação com o meio ambiente é
decisiva.
f) Não exige alta qualificação da mão-de-obra por isso absorve o máximo
possível de trabalhadores por campo de cultivo;
g) É fonte de ocupação no período da entressafra quando a mão-de-obra
empregada no cultivo de lavouras mais tradicionais (feijão, milho,
mamona, etc.) está ociosa por causa das estiagens.
h) Evita a desertificação do solo uma vez que o protege contra a formação
de ravinas e a lixiviação do mesmo em épocas de trovoadas. Os
resíduos do processo de desfibramento espalhados no solo, devolvem a
este os nutrientes retirados pelas plantas evitando o seu
empobrecimento.
2
(2) Cordoalha – refere-se a toda gama de produtos de sisal, incluído fios, barbantes, cordéis
para embalagens e todos os tipos de cordas utilizadas na agricultura,pecuária,indústria e
comércio. (BELTRÃO, 1999).
Ausência de centros de produção artesanal de artefatos de sisal como
tapetes, brinquedos, utilitários domésticos, etc. Para o desenvolvimento de um
ciclo local de produção auto-sustentável.
Sendo a agaveicultura uma ótima alternativa ou meio para o
desenvolvimento econômico e social do sertão Nordestino e para atenuação
dos problemas apresentados em 2.1, não lhe são atribuídos valor e cuidados
necessários.
Fora a instabilidade do mercado, os outros problemas aqui apresentados podem ser
desenvolvida, em sua maior parte, por pequenos produtores, não gera grandes somas
em imposto, mas gera emprego – o que não pode ser considerado insignificante.
social, isto é, resultará na migração do homem do campo para a periferia das grandes
2.0- O SISAL
2.1- CLASSIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS.
FIGURA 2.2.1-
Cortador de sisal
em atividade.
3.0 - ÁREA DE ESTUDO
ESCALA
1:600 000
FIGURA 3.2 – MICRORREGIÃO DO PIEMONTE DA CHAPADA
DIAMANTINA
4.0- O ESTADO DA PRODUÇÃO ATUAL DE SISAL NO MUNICÍPIO DE
VÁRZEA NOVA: ENTRAVES E POSSIBILIDADES
4.1- DIAGNÓSTICO
A situação dos campos não é das melhores. Mais de 90% dos campos
(Tabela 4.1)
Tabela 4.1 -Situação dos campos de sisal pesquisados no município de Várzea Nova –
2004.
Situação Números estimados
Campos sujos (presença de plantas invasoras) 90%
* Percentual insignificante
invasoras, as quais competem com o sisal em nutrientes, luminosidade e
espaço. O sisal na sombra de plantas invasoras, as quais crescem de 100 a
200% mais, não adquirem uma rigidez da folha ideal para a produção de uma
fibra de boa qualidade. Em muitos campos o trabalhador utiliza
aproximadamente 50% de seu tempo de trabalho roçando a caatinga para ter
acesso ao pé de sisal.
Figura
4.2 – Máquina paraibana em
operação de desfibramento no
campo de sisal.
Há iniciativas dos órgãos de apoio tecnológico à cultura do sisal no sentido
desenvolver uma máquina mais segura, mas esses projetos ainda estão em
fase de testes. (ANEXO D)
Analfabetos 30%
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
BAHIA, Censo Cultural [on line] Salvador, 2004. Disponível em> www.
Várzea Nova%nova%20-%20-%20estatísitca. htm.[acesso em 6/9/04]
NETO, João Cabral de Melo. Morte e Vida Severina. In: obra completa. Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 1999. p. 172.
LOCALIDADE:.......................................................................................................
.........
1- Quantas pessoas trabalham no campo?
M F TOTAL
2- Trabalham em média quantas horas por dia?
____________________________________________________________
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3- Qual do rendimento médio mensal por pessoas que trabalham na
colheita do sisal?
a) < que ½ salário mínimo;
b) ½ salário mínimo;
c) > que meio salário mínimo;
d) 1 salário mínimo;
e) entre 1 e 2 salários mínimos;
f) superior a dois salários mínimos.
____________________________________________________________
_
9- Há algum de contribuição social pago por esta batedeira?
____________________________________________________________
__________________________________________________________
11-Na sua opinião, por que Várzea Nova ainda não tem um centro de
beneficiamento de sisal?
FOTOS
desfibramento.