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Filosofia da Educação Infantil

Pós-médio

Turma: 511

Construção de Diálogos Socráticos

Instituto Estadual Dom Diogo de Souza

Porto Alegre, 1o de novembro de 2009


Apresentação:

Nas páginas seguintes serão reproduzidos na


íntegra trabalhos construídos pelos alunos da turma
511, de educação continuada, a partir do estudo da
vida e da obra de Sócrates e inspirados pela prática
dialogal daquele grande pensador, sendo o professor
um auxiliar dos alunos, não lhe dando respostas,
mesmo porque quem tem a resposta definitiva sobre
qualquer coisa?, mas fazendo algo mais importante,
oferecendo-lhes perguntas que ajudem a clarear suas
dúvidas.
Tratando-se de uma turma voltada à educação
infantil é de se esperar que os diálogos a seguir fossem
dirigidos para as aulas com crianças. Ocorre que, em
nosso entendimento, como professor da disciplina,
entendi que nenhuma teoria é suficiente para formar
um bom professor de ensino infantil. Por isso,
primeiro, devemos formar professor que sintam o que
é filosofar e, depois, naturalmente, ensinarão seus
alunos na mesma arte.

Professor Antonio Jaques de Matos

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Índice:

1) Filhos: motivos para tê-los e como educá-


los?......04
2) Bem e
Mal.............................................................05
3) O belo e a
beleza...................................................08
4) Diálogo sobre o
amor............................................10
5) Sentido da
vida......................................................12
6) Diálogo sobre a
verdade........................................13
7) Sonhos..................................................................
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1) Filhos: motivos para tê-los e como educá-los?


Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Clarissa de Castro Ferreira,
Gislaine Beatriz Silva da Silveira,
Maria Lúcia de Castro Gonçalves,
Tânia Roberta Coelho Nunes

Antônio: Por que queres filhos?


Antônia: para continuar uma família.
Antônio: Mas, você já tem uma família.
Antônia: Mas eu quero ter a minha própria.
Antônio: Mas, criança incomoda, dá muito trabalho.

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Antônia: Ora, mas o sorriso de uma criança supera
qualquer trabalho.
Antônio: Quantos filhos você quer ter?
Antônia: Ainda não sei, mas que pretendo tê-los, isso
eu tenho certeza.
Antônio: E você saberá educá-los?
Antônia: Do meu jeito.
Antônio: Como é seu jeito?
Antônia: O meu jeito é o mesmo de todos, com
educação e limites e, claro, muito amor, isso é
essencial para o básico da formação do ser humano.
Antônio: Acredito que você Antônia, pode sim ter
filhos, já tens uma base segura para isso.
Antônia: Por que você me indaga sobre ter filhos se
você não os tem?

2) Bem e Mal


Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Cristiane Castro da Silva
Maria Helena de Abreu da Silva
Francieli Abrussi
Beatriz de Lucca Oliveira

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Introdução
Resolvemos falar sobre coisas que acontecem sem
que pensemos antes de agir como no caso da
professora de Viamão e do aluno de 14 anos que
cometeu o delito de pichar seu apelido na sala de aula
depois de um mutirão de pintura na escola e toda a
polêmica que envolveu a atitude de ambos.

Maria: Você viu a história da escola de Viamão? O


que você achou?
Ana: Olha, esse assunto é polêmico, cheio de
excessos. Espero que no fundo a professora tenha tido
boa intenção.
Maria: É, não devemos julgá-la, pois, não sabemos
do contexto que envolveu esse acontecimento. Aquela
velha prática de nos colocarmos no lugar do outro.
Ana: E também no lugar do menino que não tem
antecedentes, parece ser de boa família e corre o risco
de ficar com trauma. Ele deve ser punido,digo,
educado, mas de uma forma a não prejudicá-lo como
pessoa.
Maria: E isso tudo faz pensarmos muitas coisas.
Afinal, para não passarmos o tempo todo em
discussão, devemos nos colocar no lugar do outro
sempre, pois, sabemos que existe os dois lados da
moeda.

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Ana: será como no desenho do Tom e Jerry.
Lembra? De um lado, o anjinho aconselhando o bem,
que devemos ser bons, fazer boas ações ajudando,
dividindo, plantando sementes do bem e do outro, o
diabinho, instigando o mal, o egoísmo, a intolerância,
dizendo que ninguém pensa na gente, que devemos é
tirar proveito de tudo, que ser solidário, apaziguador é
coisa de trouxa.
Maria: Se todos praticarmos o bem, tenho fé que
sempre se pode contar com mudanças para melhor.
Ana:Às vezes, fico um tanto desiludida, pois, o que
se vê é que para cada bem existe um mal.
Maria: Mas, temos que ser fortes,nossos pequenos
precisam. “O plantar é árduo, mas a colheita
compensa”.
Ana: Isso se não vem a tempestade, digo, o mal
mesmo.
Maria: Ta existe o bem e o mal, mas com a prática
do amor, o bem vai prevalecer.
Ana: Será?
Maria: Não se deixe enganar, agora mesmo, você ta
ouvindo o diabinho a lhe sussurrar que és fraca e que
não consegue. Tenho certeza que com nosso amor
venceremos dando material necessário para que nossos
filhos sejam capazes de pensar.
Ana:Estrutura familiar, fé e amor é tudo! Suas
palavras me deram uma ideia: vamos buscá-los, pois,
já é hora e vamos fazer perguntas sobre o caso de

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Viamão. Assim, temos a oportunidade de sabermos
suas opiniões e ensiná-los o BEM plantando mais
sementes de amor, tolerância, humildade.
Maria: Adorei sua ideia.
Ana: Foi você com o BEM que me ajudou para isso.
Obrigada!
Maria: Que isso não foi nada. Vamos?
Ana: Vamos.

Perguntas de Conclusão.
1) O que você acha da atitude do menino?
2) O que você acha da atitude da professora? E dos
colegas?
3) Qual o método correto para ensinar ao menino que
pichou que essa é uma atitude errada?
4) Qual a lição que se tira dessa história?

3) O belo e a beleza


Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Patrícia de Souza Quadros
Geni Nunes Gomes

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Susana Merola
Goreti Rolin Scheffer

Sócrates: Por que tanta beleza, Eloísa?


Eloísa: Deus estava de bom humor e muito feliz
quando fui concebida, pois, agora, posso esbanjar a
beleza.
Sócrates: Que proveito te dás tanta beleza?
Eloísa: Com minha imagem refletida no espelho,
vejo um mundo mais belo.
Sócrates: O belo do mundo está apenas na tua
imagem refletida?
Eloísa: Não, vejo o belo também na natureza, nos
pássaros, flores e em tudo que seja, procuro descobrir
alguma beleza.
Sócrates: Digo que em tudo que tem vida, há muita
beleza.
Eloísa: E o belo?
Sócrates: O amor verdadeiro e sincero é belo.
Eloísa: A nudez pura e ingênua também não é bela?
Sócrates: O mundo não foi criado por Deus? Não foi
Deus que criou todas as maravilhas?
Eloísa: Não tenho dúvidas que Deus criou toda
beleza do mundo, acontece que é o próprio homem
que destrói a beleza natural, com isso cria o feio.
Sócrates: O belo e a beleza andam juntas, porém, é a
forma como o ser humano vê, porque o que pode ser
belo para mim, pode não ser para ti, Eloísa. Entretanto,

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a beleza está nas mais simples coisas, nas expressões
do homem, basta tu enxergares com os olhos da
beleza.os olhos são as janelas da alma.

4) Diálogo sobre o amor


Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Elisângela Navarro Cardoso
Aline Garcia Trindade
Marilaine Elisa Vallim
Graziela Guimarães de Oliveira

Sueh: Olá, Sócrates, estou em dúvida, o que é o


amor?
Sócrates: O que você entende de amor?
Sueh: Um sentimento?
Sócrates: Você saberia explicá-lo?
Sueh: Eu penso que é algo complexo de se explicar,
pois, é duvidoso meu pensamento.

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Sócrates: Se você tem dúvida é porque tem uma ideia
e pode estar vivenciando algo diferente.
Sueh: Sim, mas não tenho certeza de ser amor.
Sócrates: O que você está sentindo? Como definiria
este sentimento?
Sueh: Não saberia definir como um só sentimento,
pois, são muitas emoções diferentes que estou sentindo
neste momento.
Sócrates: Diferente em que sentido, do que você era?
Ou em relação ao restante do mundo?
Sueh: As duas coisas, tenho me sentido feliz, leve, e
estou vendo o mundo de maneira diferente, mais belo
e colorido, as flores com perfume, me sinto forte e
inabalável, mas ao mesmo tempo, tenho medo de
perder alguém em especial, porque tudo de bom que
sinto agora se perderia com ela e sinto que morreria se
isso viesse a acontecer.
Sócrates: Então, isso é amor para você? Felicidade e
medo, ao mesmo tempo?
Sueh: Creio que sim, pois, conversando com você
entendi que sempre soube o que é o amor, só não
entendia que tudo isso pode ser um único sentimento.
Sócrates: O amor é único a cada ser e a proporção vai
depender da capacidade de cada um em se entregar a
seus sentimentos e emoções.
E o seu trabalho, sua vida, seus amigos?

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Sueh: Meu trabalho me mantém, meus amigos, gosto
de estar com eles e minha vida é tudo, mas cada um
com uma medida.
Sócrates: Vejo que você está prestes a definir o que é
o amor.
Sueh: Sócrates, me fizestes refletir com suas
perguntas e cheguei a uma conclusão.
Sócrates: Respondi ou esclareci tua dúvida?
Sueh: Sim, o amor é confuso, mas não difícil de
compreender quando descobrimos a essência dele em
nossa vida.

5) Sentido da vida


Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Fabiana Ferreira da Silva
Karine Marchionni
Inajara Alves
Priscila Alves

P1: Você tem medo da morte?


P2: Por que medo? O que seria morte para você?

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P1: O fim da vida...?
P2: Mas, o que seria a vida, então?
P1: Fazer o que sente, sentindo o que se vive...
P2: Então, seria através da percepção e da
sensibilidade, viver o amor, a raiva, a paixão, o ódio, o
prazer e até mesmo sofrendo que sabemos o que é
viver?
P1: Mas, qual seria o sentido de tudo isso, se tudo
termina com a morte?
P2: Por que terminaria com a morte? Poderia vir a
ser um novo início?
P1: Início... como uma segunda vida?
P2: Quem sabe... ou a continuação desta mesma
vida, num plano diferente!
P1: Uma, duas, três vidas, não importa. Qual seria o
sentido dessas vidas?
P2: O prazer de vivê-las, de sentir-se bem, fazer o
bem...
P1: Mas, o porquê, então, de as pessoas fazerem o
mal?
P2: As pessoas fazem o mal, agem por instinto,
perdem a razão. O agora é tudo, não pensamos no
passado, pois, percebemos que envelhecemos e o
futuro, talvez possa não existir. Pois, o sentido da vida
é dado através dos sonhos e das realizações de cada
um de nós.

6) Diálogo sobre a verdade


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Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Alessandra M. Silva
Alexsandra Carvalho Pinto
Bernadete Amaral Abegg
Marco Aurélio Melo da Silva

Maria: O que é a verdade, José?


José: A verdade é relativa, conforme o
conhecimento, Maria.
Maria: Não! A verdade é única.
José: Maria, a verdade é aquilo que concluímos
conforme a situação, de acordo com seus valores e sua
cultura.
Maria: Então, a verdade é absoluta na sua realidade e
totalidade ou relativa, conforme a percepção?
José: Sim, a verdade que eu reconheço pode não ser
a sua verdade ou a verdade para outro, mas sim, a
minha verdade.
Maria: Quer dizer que a sua verdade pode não ser a
minha?
José: Sim, pode ser.

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Maria: É, a presença do conhecimento, dos nossos
sentidos, experiência e culturas.
José: Maria, o importante não é o significado da
verdade e, sim, achar um consenso entre as partes,
através dos fatos.

7) Sonhos


Este diálogo foi elaborado pelo grupo de alunos:
Patrícia Peixoto
Madalena Lili Ropke
Ricardo Lucas Lentine
Clarice Rejane Lentine

Gabriel fala: Henrique, hoje eu tive um sonho um


tanto estranho. Sonhei que estava em uma fazenda
caminhando e quando de repente uma cobra veio em
minha direção e me picou. Acordei assustado e
comentei com minha mulher, Lúcia. Ela disse que é
um sinal, pois sonhar com cobra significa traição de
pessoas.

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Henrique fala: não fique tão impressionado Gabriel,
eu particularmente não acredito em avisos,
premonições ou coisas do tipo. De repente você teve
um dia turbulento e de alguma maneira projetou isto
quando foi dormir.
Gabriel fala: Pode até ser, mas não custa nada ficar
um pouco com o pé atrás não é mesmo Henrique?
Gabriel e Henrique: (risos) Ah! Ah! Ah!...

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