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Este documento resume uma aula sobre teorias do processo civil ministrada pelo professor Daniel Assumpção. A aula discute as principais teorias do processo como procedimento, contrato, quase-contrato e relação jurídica. Também aborda os requisitos subjetivos e objetivos para a formação de uma relação jurídica processual válida, incluindo as partes, juiz e pressupostos negativos como coisa julgada e litispendência.
Deskripsi Asli:
Judul Asli
Turma Regular Intensiva 2013.1 - Pesencial- Manha Processo Civil - Daniel Assumpção- Aula 03 20.02.13
Este documento resume uma aula sobre teorias do processo civil ministrada pelo professor Daniel Assumpção. A aula discute as principais teorias do processo como procedimento, contrato, quase-contrato e relação jurídica. Também aborda os requisitos subjetivos e objetivos para a formação de uma relação jurídica processual válida, incluindo as partes, juiz e pressupostos negativos como coisa julgada e litispendência.
Este documento resume uma aula sobre teorias do processo civil ministrada pelo professor Daniel Assumpção. A aula discute as principais teorias do processo como procedimento, contrato, quase-contrato e relação jurídica. Também aborda os requisitos subjetivos e objetivos para a formação de uma relação jurídica processual válida, incluindo as partes, juiz e pressupostos negativos como coisa julgada e litispendência.
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite
CURSO: TURMO FORUM
DISCIPLINA: PROCESSO CIVIL PROFESSOR: DANIEL ASSUMPO AULA 03 BLOCO: 01-08 MATRIA: PROCESSO
Indicaes de bibliogrficas: Alexandre Freitas Cmara Humberto Theodoro Jr Daniel Assumpo Fredie Didier CPC Comentado Marinoni, Daniel Assumpo, Metidier
Leis e artigos importantes: Art. 134, CPC Art. 135, CPC Art 485,II, CPC Art.12, CPC
TEMA: Processo
PROFESSOR: Daniel Assumpo
Processo
1. Teorias
1.1. Como procedimento
Sucesso de atos Organizados de forma logica Objeto final poca imanentista
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite 1.2. Como contrato
Litiscontestatio
1.3. Como quase-contrato
Relao jurdica: contrato e delito
1.4. Como relao jurdica
Oskar Von Bullow Relao jurdica: o Processual (estrutura por meio da qual a discusso ocorreria) o Material (objeto de discusso do processo): sujeitos, objetos e requisitos.
1.5. Como situao jurdica
James Goldshimidt: Tenta explicar o processo como situao jurdica. Ele viu que o processo era uma sucesso de situaes jurdicas que cria para a parte: faculdades, direitos, nus, deveres, estado de sujeio. E para o juiz poderes, deveres.
1.6. Como procedimento em contraditrio
Fazzalari: Explicou o processo como procedimento em contraditrio. Ele tem como ideia os mdulos simtricos. Um procedimento composto por mdulos, em que h uma paridade simtrica entre as partes, garantindo um contraditrio e fazendo surgir o processo.
1.7. Relao jurdica animada por um procedimento em contraditrio
Dinamarco: a teoria mais completa, e que o professor segue. Abarca todas as outras.
Relao jurdica processual
1. Estrutura
Regra: Trplice (autor, juiz e ru)
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite Mais complexa: 1, 3/ Litisconsrcio Menos complexa: Exceo Sem autor: inventrio Sem ru: p. objeto Obs: Essa relao trplice angular ou triangular? Na angular, a relao entre autor e ru no direta, toda ela passa pelo juiz, ao passo que em uma relao triangular, toda a relao passa por todos, ou seja, autor e ru possuem relao direta. A nossa relao trplice-angular, onde autor e ru possuem ligao direta. Ex: Acordo entre as partes. Angular Triangular
Juiz Juiz
Autor Ru Autor Ru
Obs.2: No momento da propositura da ao, a relao jurdica estar formada entre apenas autor e juiz, porque o ru s ser integrado situao por meio da citao vlida. Logo, mesmo antes da citao do ru, j existe relao jurdica processual. A primeira concluso que podemos tirar com isso, que hoje podemos ter julgamento de mrito antes da citao do ru. Com isso, temos que compreender que essa relao jurdica uma relao jurdica processual linear. A doutrina majoritria defende que a relao jurdica ter uma formao gradual, pois ir se formando durante um perodo com elementos do processo.
2. Caractersticas
2.1. Autonomia Autonomia com relao ao direito material. A relao processual autnoma da relao de direito material. Ela existe independentemente da existncia da relao de direito material.
2.2. Complexidade Ela formada por uma sucesso de situaes jurdicas.
2.3. Dinamismo A relao continuada. As precluses evitam o retrocesso processual.
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2.4. Unidade A relao jurdica gera atos, produz atos que esto interligados de maneira lgica. O ato posterior depende de como foi praticado o ato anterior.
2.5. Natureza pblica Quem d essa natureza pblica? O juiz. O agente estatal que estar sempre presente.
3. Requisitos formais (Pressupostos Processuais)
3.1. Subjetivos (sujeitos)
a) J uiz/ J uzo
Investidura: Ideia de que o Estado tem o poder jurisdicional. Se faltar a investidura, teremos um pseudo-juiz, e se ele no juiz, no h uma relao jurdica processual, consequentemente no h processo.
Imparcialidade: O CPC, em seus arts. 134 e 135 do CPC esto previstas as duas espcies de imparcialidades do juiz: suspeio e o impedimento. O impedimento trabalha com uma ideia de imparcialidade objetiva, ou seja, para o juiz ser impedido basta a tipificao da hiptese legal no caso concreto. A suspeio uma parcialidade subjetiva Pressuposto de validade.
O legislador entende que o impedimento mais grave que a suspeio. Para maioria da doutrina suspeio tem natureza de nulidade relativa. Admite-se o procedimento de ofcio, e de que para o juiz no h precluso, mas para as partes sim. O impedimento era nulidade absoluta. Tanto a parte, quanto o juiz podem alegar a qualquer hora, art 485,II, CPC. Aqui cabe ao rescisria de impedimento. Obs: Favor no confundir imparcialidade com passividade. O juiz participativo no necessariamente parcial. Juiz imparcial aquele que no quer favorecer por vantagens pessoais umas das partes, significa que o juiz se preocupa com a qualidade do resultado final. Ele ajuda quem tem razo. Obs.2: No confunda imparcialidade com neutralidade. No existe juiz neutro, que seria um juiz que no influenciado por fatores externos ao processo e que no leva suas experincias de vida para o julgamento. Obs.3: Imparcialidade diferente de impartialidade (exigncia do juiz ser um terceiro com relao as partes em conflito).
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Competncia (J uzo) Quando falamos em competncia, teremos a competncia relativa e a absoluta. Somente a competncia absoluta pressuposto processual de validade, pois gera anulao. Incompetncia relativa Ou ru entra com a exceo de incompetncia, ou o ru no excepciona o juzo permitindo a prorrogao da competncia. Ela no pressuposto processual de nada.
b. Partes
Capacidade de ser parte No direito material, todo sujeito capaz de exercer direitos e obrigaes tem capacidade de ser parte. No direito processual, temos a distino entre personalidade jurdica da personalidade judiciria. Aqui nos reconhecemos que entes despersonalizados tenham capacidade de ser parte, e possam participar do processo como autor ou ru. Ex: Mesa dos corpos legislativos com mandado de segurana; Procon; MP (posio do STJ).
Capacidade de estar em juzo A capacidade de estar em juiz, a capacidade de praticar esses atos processuais. Pessoa humana capaz tem capacidade de ser parte e estar em juzo. O incapaz pode ser parte, mas no tem capacidade de estar em juzo, a no ser que seja por representante processual. Observa-se que representante processual no parte. Pessoa jurdica ou pessoa formal estaro sempre com representante processual em juzo, art. 12 do CPC.
Obs.: No confundir legitimatio ad causam com ad processum.:
Legitimatio ad processum
Legitimatio ad causam Capacidade de estar em juzo, capacidade processual. Legitimidade de agir Pressuposto processual Condio da ao
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite Capacidade postulatria necessria a presena de um advogado inscrito na OAB. Obs.: Quando o MP autor da ao, ter uma capacidade postulatria funcional, uma capacidade postulatria limitada as finalidades funcionais do MP. Excees: Juizados especiais. JEC 40 sm. Dispensa t 40 sm. JEF 60 sm. Dispensa at 60 sm. JEFP 60 sm. Dispensa at 60 sm
HC Trabalhista. Processo objetivo: A legitimidade ativa gera capacidade postulatria. Art. 36 do CPC Art. 36. A parte ser representada em juzo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe- lcito, no entanto, postular em causa prpria, quando tiver habilitao legal ou, no a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.
A capacidade postulatria um pressuposto processual de validade e de existncia. O art. 37, , CPC, trata da ausncia de procurao. Aqui podemos dizer que essa capacidade postulatria irregular, est viciada. Mas, o art. Defende que essa circunstncia gera inexistncia jurdica. Ocorre que o Estatuto da OAB prev que essa ausncia de um advogado gera uma nulidade absoluta. Nesse caso, ficamos com o art 4 do Estatuto (plano da validade). EResp 789.978/ DF vcio de eficcia sanvel pela juntada da procurao. Smula 115 do STJ. Recursos para o STJ e o STF.
3.2. Objetivos
Extrnsecos: Fora da relao jurdica processual.
o Coisa julgada o Litispendncia Pressupostos Processuais o Perempo Negativos o Transao e de o Conveno de arbitragem Validade o Pagamento de custas do art. 268, CPC.
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite Intrnsecos: Sero analisados na prpria relao jurdica processual.
i. Ato de demandar: ato de exercer o direito de ao. (PP de existncia) ii. Petio inicial apta: No art. 295,I, o CPC d as hipteses de inepto. (PP de validade). iii. Citao vlida: O Art. 214 do CPC, fala expressamente em validade do processo. A doutrina majoritria concorda com a previso legal. Aqui estamos no plano da nulidade absoluta. Sendo que a nulidade absoluta ela se convalida (impedimento da alegao no processo) no trnsito em julgado. Aps ela vira vcio de rescindibilidade. Passado dois anos, teremos a coisa julgada material soberana.
No plano da validade ns criaremos os vcios transrecisrios. NULIDADES ABSOLUTAS MAIS GRAVES!!! Elas no tm prazo de alegao.
Obs: Ao de querela nulitatis no uma ao anulatria, nem desconstitutiva. uma ao meramente declaratria do vcio. a nica que no prescreve e no decai. E com a certeza do vcio o ato gera defeitos, ser nulo.
iv. Regularidade formal: Sempre que tivermos uma forma legal para prtica de um determinado ato, o desrespeito a essa forma legal gera um vcio, um ato praticado em desconformidade com a lei. Consequncias: o A mera regularidade: uma regra formal irrelevante que no gera consequncias prticas.
o Nulidade relativa: descompromisso a uma forma legal que tem como objeto a proteo da parte. Art. 245, CPC.
o Nulidade absoluta: as formas legais, alm de protegerem o interesse das partes, podem exigir tambm a proteo do interesse pblico. No h precluso. Pode ser reconhecida de ofcio.
4. Princpios processuais
4.1. Princpio do devido processo legal (due processo of law)
Art. 5, LIV, CF.
Devido processo legal formal (procedural due process), funciona como um supraprincipio resultante da reunio de todos os princpios escritos ou no escritos relacionados no processo, que gerem um processo justo, com ampla participao e com efetiva tutela de direitos.
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite Devido processo substancial: Relativo elaborao e interpretao de normas jurdicas. A ideia aqui criar limites para as atividades estatais abusivas. Regras da razoabilidade e da proporcionalidade. Obs: O devido processo legal substancial foi feito para evitar a ilegalidade do Estado. Ele comea a ser aplicado em relaes de direito privado. Aqui entra a questo da autonomia da vontade.
4.2. Contraditrio
Art. 5, LV, CF Conceito Tradicionalmente o seu conceito tem dois elementos, hoje em dia so trs: o Informao: As partes sero informadas de todos os atos processuais. Pode ser citao ou intimao. A notificao no uma forma de comunicao de ato processual. Art. 867 a 873, CPC, ela uma cautelar de comunicao voluntria.
o Reao: A mera oportunidade de reao j o suficiente para o contraditrio. A reao um nus processual. A parte te o nus de reagir. A ideia que ningum pode obrigar a parte.
o Poder de influncia: A reao deve ser concretamente apta a influenciar a formao do convencimento do juiz.
Como forma de evitar surpresas: Temos matrias que dependem de alegao da parte. Uma parte alega matria, a outra parte informada e reage, ou tem a possibilidade de reagir. Da mesma forma, teremos matrias que o juiz reage de ofcio, que significa conhecer sem a prvia oitiva das partes. Conhecer de ofcio significa conhecer matria levada ao processo pelo juiz. O elemento surpresa aqui ser comum as duas. Essa surpresa no convive com o contraditrio. Contraditrio intil Ele um meio para a vitria da parte. um instrumento para possibilitar a vitria das partes. E se faltar o contraditrio em desfavor da parte vitoriosa? Para isso teremos que contar com a falta indesejada do contraditrio, ou seja, ele deveria ter sido respeitado, mas no foi, entretanto no se faz necessrio.
Curso: TURMAO FORUM Matria: PROCESSO CIVIL Prof: DANIEL ASSUMPO Aula: 03 - Bloco: Digite O legislador percebe algumas situaes em que abstratamente o contraditrio j seria intil. Dessa forma ele cria tcnicas procedimentais baseadas no contraditrio. Ex: art. 285, a e art. 527, I, CPC. Contraditrio diferido/ potescipado Citao pedido informao reao deciso. Algumas vezes essa ordem invertida: Pedido deciso informao reao. Isso ocorre ou por uma questo de urgncia ou por opo do legislador. Ex: Tutela de evidncia (ao monitria).