A literatura disponibilizada para esta sessão aponta para uma mudança de acção das
bibliotecas escolares.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares é “um instrumento pedagógico e
de melhoria” que permite:
- a identificação de pontos fortes e fracos, com vista a uma melhoria contínua;
- aos órgãos directivos e coordenadores avaliar o trabalho da biblioteca e o seu impacto na
escola e nas aprendizagens dos alunos;
- a inversão de algumas práticas que não contribuem para o sucesso;
- a apresentação de caminhos a seguir.
Só entendida como um processo pedagógico e regulador conduzirá a uma reflexão capaz
de “mudanças concretas na prática”.
Um conceito fundamental que se associa à avaliação é a noção de valor. Aqui reside toda a
diferença. Uma biblioteca agradável e com uma diversidade de colecção é fundamental, mas a ela
deve estar associada uma utilização dos vários domínios e de uma equipa motivadora capaz de
envolver os alunos em aprendizagens significativas.
A avaliação implica uma recolha sistemática de evidências, pelo que é necessário “criar
algumas rotinas de funcionamento”. De acordo com o modelo da Rede das Bibliotecas Escolares,
os dados recolhidos podem ter origem em diversas fontes (registos diversos, estatísticas,
trabalhos realizados pelos alunos…). Esta deve ter um valor estratégico para a escola, pelo que é
imprescindível que seja participada, conhecida e divulgada.
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