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1. O documento discute microorganismos multirresistentes, incluindo Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos que produzem enzimas capazes de inativar antibióticos.
2. A disseminação destes microrganismos ocorre principalmente por contato direto ou indireto entre pacientes, profissionais de saúde e equipamentos, representando um grave problema de saúde pública devido à alta mortalidade e poucas opções terapêuticas.
3. Dois tipos importantes de carbapenemases são K
1. O documento discute microorganismos multirresistentes, incluindo Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos que produzem enzimas capazes de inativar antibióticos.
2. A disseminação destes microrganismos ocorre principalmente por contato direto ou indireto entre pacientes, profissionais de saúde e equipamentos, representando um grave problema de saúde pública devido à alta mortalidade e poucas opções terapêuticas.
3. Dois tipos importantes de carbapenemases são K
1. O documento discute microorganismos multirresistentes, incluindo Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos que produzem enzimas capazes de inativar antibióticos.
2. A disseminação destes microrganismos ocorre principalmente por contato direto ou indireto entre pacientes, profissionais de saúde e equipamentos, representando um grave problema de saúde pública devido à alta mortalidade e poucas opções terapêuticas.
3. Dois tipos importantes de carbapenemases são K
Microorganismos multirresistentes so aqueles que resistem a diferentes
classes de antimicrobianos testados em exames microbiolgicos, incluindo os considerados de uso restrito pela Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH). Tambm podem ser denominados de microorganismos pan-resistentes aqueles com resistncia comprovada in vitro a todos os antimicrobianos testados em exame microbiolgico. 1 So considerados internacionalmente pela comunidade cientifica, patgenos multirresistentes causadores de infeces/colonizaes relacionados assistncia em sade: Enterococcus spp. resistente aos glicopeptdeos, Staphylococcus spp. resistente ou com sensibilidade intermediria a vancomicina, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii, e Enterobactrias resistentes a carbapenmicos (ertapenem, meropenem ou imipenem). 2 Alm disso tm ocorrido aumento nos casos de enterobactrias resistentes aos carbapenmicos (doripenem, ertapenem, imipenem e meropenem), por meio da produo de uma enzima (carbapenemase) que inativa todos os antibiticos beta-lactmicos, incluindo os carbapenmicos. 2 A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) uma enzima que foi identificada pela primeira vez em 2001 nos Estados Unidos, inicialmente em Klebsiella pneumoniae, mas tambm pode ser produzida por outras enterobactrias. Sendo um grave problema de sade pblica de mbito mundial devida alta mortalidade e pelo reduzido nmero de opes teraputicas, sendo evidenciadas taxas de mortalidade em 30 dias de 40% a 50%. 3 As carbapenemases tambm so capazes de hidrolisar os demais beta- lactmicos, como cefalosporinas, penicilinas e monobactmicos. Dentre os mecanismos de resistncia aos carbapenmicos a produo de carbapenemases, seja por sua eficincia hidroltica, pela sua codificao por genes localizados em elementos genticos moveis mveis como plasmdios e transposons, ou pela sua rpida disseminao em mbito mundial, tem o impacto mais significativo na sade humana. 4 Podem ser encontradas no mundo hoje trs grandes classes de carbapenemases em enterobactrias, sendo mais relevante as do tipo KPC e NDM que apresentaram rpida e ampla disseminao mundial aps suas descries iniciais. No Brasil, desde sua descrio inicial, pde ser encontrada em diversos gneros e espcies bacterianas enterobactrias produtoras de KPC, inclusive bacilos Gram-negativos no fermentados, sendo sua disseminao um grave problema clnico e epidemiolgico nacional. 5 A NDM foi identificada pela primeira vez em 2008, sendo que poucos casos foram relatados na Amrica Latina, porm recentemente foram detectados casos de microorganismos produtores de NDM-1 no Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre, sendo identificado em Providencia rettgeri e Enterobacter cloacae. 6
A propagao das bactrias est relacionada ao contato com reservatrios ambientais (exemplo a gua do banho) ou pacientes colonizados/infectados por meio direto (paciente/paciente) ou indireto (paciente/profissional, paciente/equipamentos). Por meio do antibiograma, teste in vitro, que consiste no resultado de um exame laboratorial realizado para a sensibilidade de uma linhagem de bactria isolada para diferentes antibiticos, os pacientes podem ser classificados em colonizados: aqueles que portam o micro-organismo (na pele e/ou superfcies mucosas e/ou secrees e/ou excrees) sem nenhum sinal e/ou sintoma de infeco; e em infectados: aquele que desenvolve sndrome infecciosa de qualquer topografia (pneumonia, infeco de trato urinrio, infeco de corrente sangunea, meningite, etc) com verificao do microorganismo em cultura de liquido estril (sangue, LCR, urina, etc) ou em cultura de secrees no estreis que preencham critrios qualiquantitativos de infeco, segundo os critrios nacionais/ANVISA. 7
Referencias 1. Prefeitura do Municpio de So Paulo Secretaria Municipal de Sade COVISA. Gerncia do Centro de Controle e Preveno de Doenas Ncleo Municipal de Controle de Infeco Hospitalar. Informe Tcnico XXXVII de Outubro de 2010. Infeces causadas por microorganismos multi-resistentes: medidas de preveno e controle. 2010. [Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/informe_te cnicoxxxviimicroorganismosmultiresistentes_1287610209.pdf
2. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA). Nota tcnica n 01/2010. Medidas para identificao, preveno e controle de infeces relacionadas assistncia sade por microorganismos multirresistentes [internet]. 2010 [Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/6c8f7b8047457811857ed53fbc4c6 735/nota25-10-2010.pdf?MOD=AJPERES
3. Navarro-San Francisco, C. et al. Bacteraemia due to OXA-48- carbapenemase-producing Enterobacteriaceae: a major clinical challenge. Clin Microbiol Infect, v.19, n.2, p. E72-9, Feb 2013. [Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23231088 4. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa). Nota tcnica n 01/2013. Medidas de Preveno e Controle de Infeces por Enterobactrias Multiresistentes [internet]. Braslia, 17 de Abril de 2013. [ Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ea4d4c004f4ec3b98925d9d785749 fbd/Microsoft+Word+- +NOTA+T%C3%89CNICA+ENTEROBACTERIAS+17+04+2013(1).pdf?MOD= AJPERES
5. Almeida, A.C. et al. First description of KPC-2-producting Pseudomonas anginosa in Brazil. Antimicrob Agents Chemother, v. 56, n. 4, p. 2205-6. Apr 2012. [Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22290946
6. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa). Comunicado de Risco n 002/2013 GVIMS/GGTES Anvisa. Atualizao do Comunicado de Risco n 001/2013 GVIMS/GGTES Anvisa, que trata da circulao de mircro- organismos com mecanismo de resistncia denominado New Delhi Metalobetalactamase ou NDM no Brasil. 29 de Abril de 2013. [Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/6a9c2c804f8f09db8379f79a71dcc6 61/comunicado+de+risco+n+2+de+29-04-13-+sobre+NDM- 1.pdf?MOD=AJPERES
7. UFSC. Hospital Universitrio Prof. Dr. Polydoro Ernani de Sao Thiago HU. CCIH. SCIH. Guia Bsico de Precaucoes, isolamentos e medidas de prevencao de infeccoes relacionadas a assistencia a saude. Florianopolis. 2012/2013. [Acesso em 08 de Abril de 2014]. Disponvel em: http://www.hu.ufsc.br/CCIH/manual_isolamento_2012-13.pdf
Prevenção e controle de infecção hospitalar: cuidados prestados pelos profissionais da enfermagem em pacientes oncológicos com multirresistência bacteriana