Teorias Pré-Wegener
Alfred Lothar Wegener
Teoria da deriva dos continentes
Críticas à Teoria da Deriva dos Continentes
Teoria da Tectónica de placas
Teorias da formação da Tectónica de Placas
Teorias Pré-Wegener
Teoria Catastrofista
Teoria Permanentista
Teoria Contraccionista
Teoria das Pontes Continentais
Teoria Catastrofista
Em 1596, o cartógrafo alemão Abraham Ortelius estudou
as complementaridades nos contornos de vários
continentes.
Ortelius com este estudo concluiu que estes continentes
já estiveram juntos no passado.
Teoria Catastrofista (cont.)
Ortelius salientava que a separação dos continentes deviam-
se apenas a catástrofes naturais, como terramotos,
inundações, etc.
Uma outra corrente de pensamento defendia que a
distribuição dos oceanos e dos continentes se manteve
constante ao longo dos tempos geológicos.
Teoria Permanentista
Esta teoria inicialmente não admitia a mobilidade dos
continentes.
Francis Bacon, em 1620, apresentou um trabalho em que
sugeriu um ajustamento da costa oriental da América
do Sul com a costa ocidental de África.
Em 1666, François Placet defende que, antes do Dilúvio
referido na Bíblia, as terras deveriam estar unidas.
Teoria Contraccionista
•Em 1858, Snider-Pellegrini evidencia a semelhança existente entre a
flora fóssil de uma camada de carvão que aflora quer nos Estados
Unidos quer na Europa.
•Pellegrini avançou então com a hipótese de que os continentes, hoje
separados pelo Oceano Atlântico, no passado tinham estado em
contacto e, posteriormente, tinham-se separado
•Para explicar estes movimentos, Snider-Pellegrini baseava-se na
Teoria Contraccionista, unanimemente aceite pela comunidade
científica da época, segundo a qual a Terra, inicialmente quente e
incandescente, entrou num processo gradual de arrefecimento e de
contracção.
"A ciência é um processo social. Decorre numa escala temporal mais longa do que a vida
humana. Caso eu morra, alguém ocupará o meu lugar. Se tu morreres, alguém ocupará o
teu. O que realmente é importante é que alguém faça o trabalho." (Alfred Wegener)
Teoria da Deriva dos continentes
Segundo esta teoria os continentes já estiveram unidos,
tendo depois derivado sobre os fundos oceânicos até às
posições actuais.
No ponto de vista de Wegener os continentes era compostos
por materiais menos densos sobre os materiais mais densos,
era esta característica que os faziam mover pelos fundos
oceânicos.
Teoria da Deriva dos continentes
(cont.)
Segundo Wegener, no passado
os continentes actuais
estiveram reunidos num único
supercontinente a Pangea
rodeado por um único oceano
que designou Pantalassa.
Wegener apoiou a sua teoria
recorrendo a argumentos
geofísicos, geológicos,
paleontológicos,
paleoclimáticos e
geodésicos.
Teoria da Deriva dos continentes
(cont.)
Argumentos geofísicos
◦ a Teoria da Isostasia veio admitir a existência de
movimentos verticais da crusta pelo que Wegener admitiu
também ser possível que os continentes se pudessem
mover horizontalmente, devido à actuação continuada
de forças, ao longo dos tempos geológicos.
Teoria da Deriva dos continentes (cont.)
Argumentos geológicos
◦ Wegener observou as
estruturas e formações
geológicas de ambos os
lados do Oceano Atlântico
o que lhe sugeriu uma
ligação anterior. A
aproximação dos
continentes no mapa
permitiu-lhe verificar uma
continuidade geológica,
como grandes estruturas
montanhosas e
deformações da crusta.
Teoria da Deriva dos continentes (cont.)
Argumentos paleontológicos
◦ Um oceano é um obstáculo
intransponível para as espécies
terrestres bem como para as de
água doce. Ao constatar a
existencia de fosseis destas
espécies em continentes
actualmente separados
constituiu um forte apoio à teoria
de Wegener.
◦ Distribuição da fauna fóssil
encontrada em continentes hoje
em dia afastados, eram uma
evidência que no passado teriam
constituido um grande
supercontinente – Gondwana.
Teoria da Deriva dos continentes (cont.)
Argumentos paleoclimáticos
◦ A recolha de elementos indicadores das condições
climáticas permitiram a Wegener reconstituir climas
antigos e verificar que, no passado, grandes extensões da
Terra possuíam climas muito diferentes dos actuais. De
entre estes elementos de natureza geológica, destacam-se
os sedimentos finos e grosseiros, mal calibrados e,
geralmente, aglutinados.
Teoria da Deriva dos continentes (cont.)
Argumentos geodésicos
◦ A Geodesia estuda a forma, o tamanho e a localização
precisa de pontos na superfície da Terra. Os argumentos
geodésicos apresentados por Wegener baseavam-se em
medições efectuadas em pontos distintos, num determinado
intervalo de tempo.
Teoria da Deriva dos continentes (cont.)
Argumentos geodésicos (cont.)
◦ Usando o mesmo princípio, mas
utilizando métodos de medição mais
precisos, nomeadamente as ondas rádio,
Wegener estimou um afastamento
entre a Gronelândia e a Europa da
ordem dos 20 m/ano.
◦ Mas hoje, utilizando elementos mais
precisos pode confirmar-se que a
América do Norte se afasta da
Euroásia a 23mm/ano. Wegener
explicava que a existência de montanhas
se devia à colisão de materiais, por isso,
no seu ponto de vista as montanhas
interiores eram mais antigas que as das
margens dos continentes.
Críticas à Teoria da Deriva dos Continentes
Não obstante a coerência dos continentes foi o motor
do seu modelo e a força proposto para explicar o
dos seus argumentos, a movimento dos
teoria de Wegener não se continentes. O
conseguiu impor na movimento continental na
comunidade científica. direcção oeste era
justificado, por Wegener,
pela força de atracção
exercida pelo Sol e pela
Lua.