INTERNA DE CONHECIMENTOS
BANCO DO BRASIL
2009
2
AGRONEGÓCIOS
3
QUESTÃO 2
MCR – 3-2-3:
“3 - Conceitua-se como: (Res 3.240; Res 3.296 art 1º II a)
a) de custeio agrícola, o financiamento de despesas de soca e ressoca de
cana-de-açúcar, abrangendo os tratos culturais, a colheita e os replantios
parciais; (Res 3.240)”
b) ......
MCR – 3-3-9:
“9 - Conceitua-se como de investimento o crédito destinado a: (Res 3.137)
a) fundação ou ampliação de lavouras de cana, compreendendo os
trabalhos preliminares, o plantio e os tratos subseqüentes até a primeira safra
(cana-planta); (Res 3.137)
b) renovação de lavouras de cana em áreas antes ocupadas por canaviais
com ciclo produtivo esgotado (cana-planta, soca e ressoca), compreendendo
todos os gastos necessários até a primeira safra, de acordo com a alínea
anterior. (Res 3.137)”
4
QUESTÃO 5
MCR 6-2-8-b
“8 - Até 7% (sete por cento) do total dos recursos da exigibilidade, acrescido
e/ou deduzido, conforme o caso, do valor do saldo médio diário dos recursos
recebidos ou repassados mediante DIR-Geral, podem ser aplicados, isolada ou
cumulativamente, em: (Res 3.556; Res 3.564 art 1o III)
a) ................
b) créditos destinados a operações de custeio, independentemente do valor
por tomador/produto estabelecido na seção 3-2, vedada a aplicação dos
referidos recursos em créditos de custeio de beneficiamento ou de
industrialização. (Res 3.556; Res 3.564 art 1o III)”
QUESTÃO 8
5
“08. Os tetos previstos no item anterior podem ser elevados em até 15%, nas
situações abaixo, limitado a 30% por beneficiário:
a) ........
b) quando o produtor conjugar o financiamento do custeio com seguro
agrícola, exceto Proagro;
....”
MCR – 3-2-6-a-III:
“6 - Os limites estabelecidos no item anterior ficam elevados: (Res 3.296 art 1o I
a,b; Res 3.369 art 1o VI; Res 3.476 art 1o IV; Res 3.590 art 1o)
a) em até 15% (quinze por cento) para os créditos de custeio, destinados a:
(Res 3.296 art 1o I a; Res 3.369 art 1o VI; Res 3.590 art 1o)
I - ......;
II - .........;
III - produtor que tome crédito conjugado com a contratação de seguro
agrícola ou com mecanismo de proteção de preço baseado em contratos
futuros ou de opções agropecuários; (Res 3.369 art 1o VI);
..........”
QUESTÃO 9
O rebate na renda bruta do produtor rural pode chegar a até 90%, a depender
da atividade econômica desenvolvida. O LIC 400.1.2.501, item 6, contempla a
referida condição:
“06. Para efeito de enquadramento no Pronaf, as rendas abaixo são rebatidas
(já constam na DAP com os respectivos rebates) em:
a) 50%, a renda bruta proveniente das seguintes atividades intensivas em
capital: ovinocaprinocultura, piscicultura, sericicultura, fruticultura, café e cana-
de-açúcar;
b) 70%, a renda bruta proveniente das atividades de turismo rural,
agroindústrias familiares, olericultura, floricultura, pecuária leiteira, avicultura
não integrada e suinocultura não integrada;
c) 90%, a renda bruta proveniente das atividades avicultura e suinocultura
integrada ou em parceria com a agroindústria.”
6
O LIC – 400.1.2.501, item 40 normatiza a respeito do assunto:
“40. PGPAF - Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar: os
financiamentos de custeio e investimento (principal produto gerador de renda)
de algodão em caroço, alho, amendoim, arroz, borracha natural, café, caprinos
e ovinos, cará, castanha de caju, castanha do brasil, cebola, cera de carnaúba,
feijão, girassol, inhame, juta, leite, malva, mamona, mandioca, milho, pimenta
do reino, pó cerífero de carnaúba, sisal, soja, sorgo, tomate, trigo e triticale, são
abrangidos pelo bônus PGPAF, observadas as condições constantes no
Doc#7277. O bônus PGPAF possibilita a concessão de desconto sobre o saldo
devedor amortizado ou liquidado até o vencimento, em função do preço de
garantia e de mercado/comercialização do produto:
a) os preços de garantia para cada produto e região do PGPAF para o ano
agrícola 2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009, constam no Doc#7331;
b) os percentuais de desconto referentes ao período vigente, que inicia no
dia 10 de cada mês e termina no dia 9 do mês subseqüente, constam no
Doc#7332;
c) operações de investimento, somente faz jus ao bônus PGPAF as
contratadas a partir de 01.07.2008. Caso o principal produto gerador de renda
do empreendimento financiado não esteja contemplado no PGPAF, o bônus
será apurado com base em metodologia de cálculo envolvendo os produtos
feijão, leite, mandioca e milho.”
QUESTÃO 12
QUESTÃO 15
7
Conforme conteúdo apresentado no Curso Crédito Rural – Agricultura de
Mercado – Caderno do Participante, da Universidade Corporativa Banco do
Brasil título: Conceito e importância do agronegócio (pág. 9), a cadeia produtiva
do agronegócio é tecnicamente representada pelos seguintes setores:
Insumos, Produção Agropecuária, Indústria, Distribuição e Serviços de apoio.
Para cada setor são apresentados seus respectivos agentes. Os agentes
rações, colheitadeiras, tratores e motores são apresentados como pertencentes
ao setor Insumos. Os agentes pequena indústria rural, extração vegetal e
produção animal fazem parte do setor produção agropecuária. Sendo assim, as
justificativas apresentadas nos recursos não são válidas.
QUESTÃO 16
QUESTÃO 19
8
COMÉRCIO EXTERIOR
9
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
10
QUESTÃO 3
QUESTÃO 5
QUESTÃO 7
11
QUESTÃO 10
QUESTÃO 11
QUESTÃO 12
12
Análise de recursos e justificativa de resposta.
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
13
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 16
QUESTÃO 17
QUESTÃO 18
14
benefícios do Regime Especial de Drawback, expostos na apostila, item
9.1.1.4. Exceto para as importações para fins de reposição de partes e peças
para a fabricação de bens, que já vêm sendo exportados sob regime de
Drawback, não é o caso da questão; toda importação de partes e peças para
compor bens a serem fabricados no Brasil com a finalidade de atender ao
mercado internacional, entram como SUSPENSÃO e só caracteriza-se a
ISENÇÃO após a exportação dos bens, mediante comprovação junto à
Alfândega de que as partes e peças importadas foram, de fato, utilizados na
fabricação daqueles bens.
Não há importação sob regime de Drawback apenas com SUSPENSÃO de
tributos, uma vez que são estipulados prazos para que cumpram sua finalidade
em território nacional. Ao ultrapassar esses prazos, são obrigados a recolher
tributos e nacionalizar as mercadorias. Há apenas nos casos de importação
temporária, em que ferramentas são importadas para determinados fins,
mediante apresentação à Alfândega de contrato de prestação de serviços, e
depois devolvidas aos países de origem.
O que diferencia as modalidades descritas no tema 9, item 9.1.1.4 referem-se
ao tratamento aduaneiro quanto ao controle de entrada de mercadorias, cujos
despachos serão feitos sem o recolhimento de tributos (I.I, IPI, ICMS, PIS,
COFINS) para que depois possam conceder a isenção no momento em que os
bens fabricados com as peças importadas logrem os objetivos apresentados.
Quando uma modalidade descrita na apostila diz que a importação poderá ser
feita em regime de Drawback exclusivamente com SUSPENSÃO, não quer
dizer que mais adiante ela não vá obter a formalização de ISENÇÃO pela
Alfândega. A SUSPENSÃO é apenas na entrada da mercadoria. Nos casos
especiais de ISENÇÃO e SUSPENSÃO citados no tema 9, são operações em
que ocorrem a SUSPENSÃO e ISENÇÃO quase simultaneamente, no
momento da entrada da mercadoria em território nacional. Normalmente são
destinadas à revenda para fabricação de produtos destinados à exportação por
terceiros ou para venda no próprio país de destino.
QUESTÃO 20
15
cambial. Um documento de cobrança só será emitido pelo dono da mercadoria
no exterior quando a mercadoria for vendida a um dos países limítrofes.
O DEA (Depósito Especial Alfandegado) funciona como armazém alfandegado
em recinto da própria indústria importadora. Apenas indústrias de atividades
muito específicas possuem essa autorização (Indústria de máquinas agrícolas,
aviação, etc).
O item 9.4.5 fala em mercadorias oriundas de países estrangeiros para atender
à demanda comercial de países limítrofes. A exportação tem que atender a
essa exigência, não a importação para recinto alfandegado.
16
CONTROLES INTERNOS
17
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
18
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
A questão foi elaborada de uma forma clara e objetiva e apresenta apenas uma
resposta correta, respaldada no Capítulo 6, página 122.
O fato de ter sido citada a palavra “suspeita”, ao invés de “sérios indícios”, não
invalida de forma alguma a questão.
Quando se diz que uma situação é suspeita entende-se que a mesma já foi
analisada e foi caracterizado indício de lavagem de dinheiro, conforme os
parâmetros previstos na lei.
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
19
A questão foi elaborada de uma forma clara e objetiva e apresenta apenas uma
resposta correta, respaldada na página 143 do Apêndice 1 – O Fator Humano e
os Controles: Pontos a Considerar.
Os objetivos e metas devem ser aceitos. Para gerar uma resposta construtiva
através dos controles, o critério básico é fazer com eles sejam aceitos pelas
pessoas controladas. Os controles podem ser aceitos se eles forem
justificáveis e houver uma variedade de razões para isso. A pessoa que os
aceita pode acreditar que eles sejam relevantes para seu trabalho; pela
consideração e respeito com que deseja que seu trabalho seja visto por outros,
mormente seus superiores; pelo entendimento da sua validade ou importância;
pelo desafio profissional que ele apresenta para seu desenvolvimento, etc.
Qualquer que seja a origem e o reforço, a aceitação psicológica dos controles é
um pré-requisito para o sucesso de qualquer controle. Sem essa aceitação, é
sabido que os controles despertam ansiedade, frustração, evasão,
manipulação de resultados e relatórios, “transferência de problemas para
terceiros” e outras reações menos desejáveis.
QUESTÃO 9
A questão foi elaborada de uma forma clara e objetiva e apresenta apenas uma
resposta correta, respaldada na página 149 do Apêndice 2 – As Matrizes de
Risco/Controles.
Não é função da matriz de riscos verificar se a Companhia está em compliance
com as normas externas.
A matriz poderá apontar os riscos de compliance, porém nunca verificar se a
Companhia está em conformidade, pois esta função é da auditoria.
QUESTÃO 10
A questão foi elaborada de uma forma clara e objetiva e apresenta apenas uma
resposta correta, respaldada no Apêndice 3 – Os Acordos de Basiléia, página
143 da apostila.
A nova metodologia proposta por Basiléia II, baseia-se nos chamados três
pilares, que mutuamente devem se apoiar:
Pilar 1: Necessidade de capital mínimo. O capital mínimo deve ser suficiente
para cobrir os riscos de mercado, crédito e operação. Em relação ao Acordo de
1988, os bancos passaram a ter a possibilidade de selecionar de um modo
mais amplo o modelo a ser seguido para o cálculo da necessidade de capital.
20
Todavia, o CSBB fez questão de manter o padrão de 8% sobre os novos APR.
Isso significa que deve haver uma certa compensação, ou seja, entra no
cálculo do capital mínimo bancário o montante de capital para fazer frente aos
riscos operacionais e legais, mas deve haver uma redução do montante de
capital relativo aos riscos de crédito.
QUESTÃO 11
A questão foi elaborada de uma forma clara e objetiva e apresenta apenas uma
resposta correta, respaldada no Capítulo 5 Riscos: Identificação e Avaliação na
página 68 da apostila.
A modelagem matricial dos riscos não é um método para identificação dos
riscos. Estes, após sua identificação, irão compor a matriz, que é uma
ferramenta de avaliação e mensuração dos riscos já previamente identificados.
A questão solicita um método de identificação dos riscos. Em nenhuma
hipótese a matriz ou o monitoramento desta pode ser aceito como método de
identificação de riscos.
QUESTÃO 14
21
QUESTÃO 15
A questão apresenta apenas uma resposta correta e foi elaborada com base no
Capítulo 2 – Objetivos e Controles Internos de um Banco, na página 29 da
apostila.
A criação de uma estrutura tecnológica capaz de identificar falhas nos canais
de comunicação com o mercado financeiro, principalmente com os órgãos
reguladores e fiscalizadores, não está relacionada a um erro ou omissão na
elaboração e divulgação das informações contábeis. A questão aborda a
preocupação com os dados que compõem as demonstrações financeiras. Até
porque a principal divulgação exigida por lei é realizada em jornais de grande
circulação, o que independe de links de acesso ou canais de comunicação
tecnológicos.
QUESTÃO 16
A questão apresenta apenas uma resposta correta e foi elaborada com base no
Capítulo 5 – Riscos: Identificação e Avaliação, na página 63 da apostila.
A questão solicita eventos risco externos que estejam ligados diretamente a
atividades e operações bancárias (“gerados por fatores do setor bancário”).
Mudanças nas variáveis econômicas internacionais e movimentações nos
preços de commodities não são fatores específicos do setor bancário, e sim
fatores sistêmicos globais.
Embora os fatores do setor bancário estejam ligados aos fatores sistêmicos
globais, a questão solicita um evento de risco específico do setor bancário.
QUESTÃO 17
22
O Capítulo 2, página 23 da apostila, cita:
A avaliação do risco de determinado evento é feita a partir de estimativas:
• do seu impacto potencial: corresponde às perdas patrimoniais ou de
resultados que poderiam ser causadas pelo evento;
• da probabilidade de sua ocorrência: corresponde a uma medida da
possibilidade de que o evento aconteça.
QUESTÃO 18
A questão apresenta apenas uma resposta correta e foi elaborada com base no
Capítulo 6 – Atividades de Controle, na página 87 da apostila.
A alternativa “manutenção dos controles de ativos físicos por sistema” não
pode ser válida, pois trata-se de controle ligado à segurança física da
companhia, como roleta eletrônica, etc.
A alternativa “efetuação de pagamentos com controle duplo”, não pode ser
correta, pois a questão cita uma quebra de alçada, ou seja, o analista efetuava
pagamentos que ele não poderia efetuar segundo a norma de alçadas da
Companhia e o controle duplo não resolveria o problema. O controle duplo
pode ser usado, por exemplo, em custódia de cofre aluguel.
A alternativa “reconciliação eletrônica de dados” não pode ser considerada
porque se trata de conferência de dados cruzados com característica detectiva
e não preventiva.
A alternativa “segregação de funções via sistema” também não pode ser
considerada correta, porque este controle não está ligado à situação descrita
na questão. A questão fala da efetivação do pagamento e não de uma mesma
pessoa efetuando e autorizando o pagamento.
A aprovação eletrônica de pagamento permite à Companhia efetuar uma trava
sistêmica, caso os funcionários não possuam alçada suficiente para realizá-lo.
QUESTÃO 19
23
• estão fazendo com que os níveis superiores da hierarquia do Banco
informem a todos os demais funcionários a respeito das diretrizes fundamentais
da organização, tais como: as estratégias, a missão, os grandes objetivos, os
eventos mais importantes, os sucessos relevantes, etc. Essa comunicação top-
down é uma das mais importantes para estabelecer o chamado clima geral e o
ambiente de controle dentro do Banco;
• estão provendo informações tempestivas sobre o alcance de metas, o
acompanhamento do orçamento, o status de certos importantes, etc., que são
relevantes controles internos de desempenho.
A alternativa “organização dos testes de auditoria” não está correta, pois não
possui nenhuma relação com o fato de a gerência desconhecer uma
informação.
Nas etapas identificação e análise dos riscos não se pode verificar a
inoperância ou ineficiência de um sistema de comunicação interno, apenas são
identificados os riscos operacionais e os impactos são avaliados. Caso o risco
ocorra, os controles internos deverão ser implementados para mitigar os riscos
identificados.
A parte de manutenção de banco de dados diz respeito a controles
relacionados à segurança da informação e não estão relacionados com o fato
mencionado na questão.
A parte de cadastramento das diretrizes da Companhia também não possui
nenhuma relação com o fato mencionado na referida questão, visto que,
conforme o enunciado, apenas uma determinada gerência não recebeu a
informação, ou seja, as diretrizes estavam cadastradas e outras gerências
receberam.
QUESTÃO 20
24
Risco de crédito: é a perda potencial que teria origem na falta de cumprimento
da obrigação de pagar por parte de um tomador de empréstimo ou uma
contraparte numa transação.
ECONOMIA E FINANÇAS
25
QUESTÃO 1
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
Não se pode afirmar, com certeza, que a renda dos compradores diminuindo a
demanda por certo bem também vai diminuir, pois pode ser um bem inferior. Se
os preços dos bens complementares a X tivessem diminuído, o deslocamento
da curva de demanda seria o oposto, ou seja, aumentaria. Se os preços dos
bens substitutos tivessem aumentado, o deslocamento da curva de demanda
também seria o oposto ao mostrado no gráfico. A curva de demanda se
deslocou e, portanto, tal movimento não decorre de modificações no custo de
produção. Finalmente, se a oferta for inelástica, a queda na demanda resultaria
numa diminuição de preço de X, sendo esta a resposta correta.
26
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
27
Análise de recursos e justificativa de resposta.
Caso o país importe petróleo, uma subida dos preços deste produto tender a
causar maior inflação, mas não devido a aumento de demanda. Não é inflação
de demanda. Assim, esta é a única afirmativa incorreta entre as cinco
apresentadas, sendo, portanto a resposta à questão apresentada.
QUESTÃO 9
QUESTÃO 10
QUESTÃO 11
28
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
QUESTÃO 15
29
O valor futuro do fluxo financeiro, na data (D), deve ser obtido “levando”
R$100,00 e R$50,00 para a data (D) e somando aos R$ 50,00 a serem
recebidos em (D). A fórmula correta é:
100 x (1.02)3 + 50 x (1.02) + 50. As demais expressões estão incorretas.
QUESTÃO 16
A TIR, por definição, é a taxa de desconto que anula o Valor Presente Líquido
(VPL) do fluxo financeiro do projeto, e esta é a única resposta correta. Uma
taxa que anula o VPL e seja negativa, pode não ter sentido econômico,
dependendo do problema; mas a taxa pode ser negativa. A TIR não é sempre
maior que a taxa de juros do mercado e não é o único critério de avaliação e
escolha entre projetos de investimento. A TIR pode ser positiva mesmo que o
VPL seja negativo à taxa de juros do mercado.
QUESTÃO 17
QUESTÃO 19
30
“dona” do projeto, que é a garantidora. Logo, o único item errado na questão é
o que afirma que projet finance é praticamente igual ao crédito corporativo.
QUESTÃO 20
A única resposta correta é beta > 1, pois tal valor indica que a ação A tem
retorno com maior volatilidade do que o de mercado como um todo. Os demais
valores de beta não indicam tal volatilidade maior.
31
GESTÃO DE PESSOAS
32
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
33
A opção “conquistas realizadas pela empresa que promovem conhecimento
institucional acumulado e segmentação do treinamento de recursos humanos”
vincula conquistas à segmentação do treinamento, o que não está associado a
esse modelo de gestão, e sim a um modelo taylorista/fordista.
A opção “compromisso com a sustentabilidade, com responsabilidade social e
foco no desenvolvimento de talentos que gerem eficiência” também não se
refere ao conceito em si de competências organizacionais, mas se reduz ao
texto introdutório.
QUESTÃO 3
34
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
35
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
36
QUESTÃO 9
QUESTÃO 10
Considerar a opção que manifesta ser a organização Delta aquela que realiza
uma avaliação de mão única é um total equívoco, visto que nela “o
desempenho do subordinado é discutido com seu chefe, a fim de levantar
pontos fortes e fracos de cada profissional da equipe”. Ora, se há discussão e
se envolve cada profissional, jamais pode ser considerada “de mão única”.
A resposta correta, que se refere à avaliação 360º, está totalmente de acordo
com o conceito. No próprio texto da apostila, na página 82, verifica-se que as
fontes oriundas dessa modalidade de avaliação são os “diferentes profissionais
que se relacionam com o trabalhador que está sendo avaliado. Desse modo, as
avaliações poderão ser feitas pelo próprio trabalhador (auto-avaliação), pela
chefia imediata, pelos pares (colegas de uma mesma equipe de trabalho) e
pelos clientes”. Logo, a alegação de que a participação dos clientes não faz
parte desse tipo de avaliação é absolutamente infundada, bem como não
procede a alegação de que a descrição da organização Alfa não menciona uma
avaliação ascendente no processo. A descrição é aberta, ou seja, indica que os
procedimentos são adotados em qualquer direção.
Todas as opções, exceto a correta, contêm elementos discrepantes que não
coadunam com a conceituação relativa a cada modalidade de avaliação.
37
QUESTÃO 11
A figura utilizada ensejou uma série de afirmações. Isso supõe que a respeito
do assunto “assédio moral” várias afirmações podem ser feitas, sendo elas
diretamente relacionadas à figura, ou não. No entanto, todas as afirmações
versam sobre o mesmo tema, que a figura evoca. Por isso, a alegação de que
a afirmação que menciona o ambiente familiar como local onde o fenômeno
pode ser detectável não procede está equivocada, pois remete ao conceito em
discussão, que é o alvo da testagem de conhecimentos. Isso pode ser
corroborado na apostila, página 55, trecho aqui reproduzido: “O assédio moral
pode ocorrer nas famílias, entre casais e nas organizações”.
A afirmação III também é incorreta, pois não são apenas as pessoas frágeis e
as que possuem algo que o outro não tem que são vítimas desse tipo de
assédio. Há que se reparar que a afirmação é categórica e excludente, dando a
entender que somente os que se enquadram nessas categorias são as vítimas.
Contudo, ao contrário, aquelas que demonstram determinação e elevada
autoestima podem ser, também, vítimas, exatamente por terem essas
características, conforme pode ser verificado na apostila, página 56, 3º
parágrafo.
QUESTÃO 12
38
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 13
QUESTÃO 17
QUESTÃO 18
39
Qualquer alegação de que a opção correta estaria inviabilizada porque não
reproduziu ipisis literis o texto da apostila chega a ser patética, pois uma prova
não é um instrumento de medida de sentenças decoradas, mas um instrumento
que proporciona ao respondente fazer inferências, estabelecer ligações entre
conceitos e, enfim, raciocinar coerentemente a partir de conceitos inter-
relacionados.
A opção que trata da “valorização do emprego por meio da estruturação de um
plano de carreira que favoreça o desenvolvimento da qualidade social e o
aprimoramento técnico de seu trabalho” não diz respeito ao modelo
sociotécnico.
Faz-se necessário recordar, ainda, que de acordo com o item 5.3 do
Regulamento para as provas de certificação para o Banco do Brasil, “o
referencial para a elaboração das questões e, por conseguinte, para eventuais
recursos, será o material encaminhado pelo Banco do Brasil à Fundação
Cesgranrio”, o que invalida recursos que se utilizem de outros referenciais
bibliográficos.
QUESTÃO 20
40
GESTÃO DE SEGURANÇA
41
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
42
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
QUESTÃO 10
QUESTÃO 11
43
Considerando que Phishing é classificado como um tipo de Spam, e de acordo
com o capítulo Segurança da Informação – Spam (pág. 77), a questão em
pauta tem duas opções de respostas corretas. Assim sendo, os recursos
apresentados encontram amparo.
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
44
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 15
QUESTÃO 16
QUESTÃO 17
45
QUESTÃO 18
QUESTÃO 19
QUESTÃO 20
46
GESTÃO DE CRÉDITO
47
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
A questão não é passível de ser anulada, visto que é possível excluir devedor
do SCPC ou da Serasa como medida administrativa, caso tal medida contribua
para a regularização da pendência no BB, conforme se depreende da análise
do contido no LIC 405.60.2.300 – 48 “a” e 75 “e”. Deve-se considerar, ainda,
que o registro de exceção para determinado cliente ou operação tem como
consequência a exclusão das anotações de cadastros como Cadin, SCPC e
Serasa (LIC 405.60.2.300 – 22 e 47), ainda que tal exclusão seja por prazo
determinado, quando não for oriunda de determinação judicial. Os comandos
de exceção podem ser efetuados por meio do aplicativo CLIENTES 02 – 21
(Serasa) ou 02 – 24 (SCPC). As replicações não são anotações, conforme
disposto no LIC 405.55.2615 – 17 e Curso Cadastro, página 138.
48
Ausência de fundamentação. Adicionalmente, vide LIC 405.60.2.300 – 48 “a” e
75 “e” que trata da possibilidade de exclusão administrativa do devedor, caso
tal procedimento possa contribuir para a regularização da pendência no BB.
O fato de existirem situações de exclusão do SCPC ou Serasa para
cumprimento de decisão judicial não torna inválida a possibilidade de exclusão
também por decisão administrativa.
A questão não é passível de ser anulada, visto que é possível excluir devedor
do SCPC ou da Serasa como medida administrativa, caso isso contribua para a
regularização da pendência no BB, conforme se depreende da análise do
contido no LIC 405.60.2.300 – 48 “a” e 75 “e”. O registro de exceção para
determinado cliente ou operação tem como consequência a exclusão das
anotações de cadastros como Cadin, SCPC e Serasa (LIC 405.60.2.300 – 22 e
47), ainda que tal exclusão seja por prazo determinado, quando não for oriunda
de determinação judicial. Os comandos de exceção podem ser efetuados por
meio do aplicativo CLIENTES 02 – 21 (Serasa) ou 02 – 24 (SCPC). Não existe
sentido em admitir que o BB tomaria decisão administrativa para a exclusão de
clientes que sejam devedores de outras instituições – tais situações são
tratadas com base nas regras de flexibilização (alteração de peso) de
anotações cadastrais, conforme LIC 405.55.2.615 – 31.
QUESTÃO 4
QUESTÃO 5
49
A questão não é passível de anulação, mas tão somente de alteração do
gabarito, visto que a alternativa “C” é a única que atende ao comando do
enunciado proposto. O conhecimento dos aspectos jurídicos abordados é
necessário ao correto desenvolvimento das atividades relacionadas ao
processo de crédito no BB. A seguir, são apresentados comentários a cada
uma das afirmativas propostas pela questão:
I – Não é recomendável receber em garantia bens caracterizados como
condomínio pró-indiviso em função de problemas que podem surgir na
identificação da parte de cada condômino. Afirmativa CORRETA, visto que o
BB enfrentará maiores dificuldades caso seja necessário executar a garantia,
inclusive na localização de eventuais compradores em processo judicial.
Embora o BB estabeleça condições para aceitação de bens em condomínio
pró-indiviso, deve-se ter em mente que a vinculação de todo o bem, com os
demais condôminos figurando como intervenientes (LIC 407.4.2.666 – 37 “d”)
tornará eventual execução da garantia ainda mais onerosa.
II – Desde que apresentadas todas as certidões definidas nas instruções, e
estas estejam dentro do prazo de validade, não há risco em liberar os recursos
de uma operação antes do registro da hipoteca. A afirmativa está
INCORRETA, visto que a hipoteca se concretiza com o registro cartorário,
passando a ter eficácia contra terceiros. No momento do registro do
instrumento de crédito podem ocorrer situações em que se verifica que o bem
já se encontra hipotecado a terceiros, por exemplo (vide Curso Risco de
Operações, caderno 2, página 118 e LIC 407.7.2.696 – 01).
III – Pode ser utilizado contrato particular para a formalização de operação de
crédito garantida por hipoteca de imóvel, desde que seu registro seja efetuado
previamente à liberação dos recursos. A afirmativa está INCORRETA, visto
que a vinculação de imóvel em hipoteca por meio de contratos deve ser feita
por meio de instrumento público (vide Curso Risco de Operações, caderno 1,
páginas 96 e 106 e LIC 407.7.2.300 – 15 “a” I).
IV – A apresentação de CND do INSS e CRF do FGTS com data de emissão
igual à data da liberação dos recursos é suficiente para afastar o risco de
desclassificação para uma operação de crédito com recursos do BNDES. A
afirmativa está INCORRETA, visto que é obrigatória a apresentação da CND
em vigor também na data do instrumento de crédito (data da contratação) (vide
LIC 407.2.2.658 – 13). Adicionalmente, existem outras situações que podem
levar à desclassificação das operações, como irregularidades na aplicação de
crédito, por exemplo.
V – A realização de operação de crédito com menor impúbere, sem que este
seja devidamente representado do ponto de vista legal, traz como implicação
jurídica tornar o negócio nulo. A afirmativa está CORRETA, visto que a
ausência de representante legal nos atos praticados por menores impúberes
tem como conseqüência tornar referidos atos nulos (vide Curso Cadastro e LIC
405.5.2.300 – 12 “a” e Curso Cadastro páginas 59 e 60).
50
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
QUESTÃO 10
51
Análise de recursos e justificativa de resposta.
Como Liquidez geral LG = 1,25 = AC/PC. Logo, AC = 1,25 x 0,4. Isso implica
que AC = 0,5
QUESTÃO 11
52
Com relação à norma “conheça seu cliente”, as instituições basearam seus
empréstimos subprime na garantia, não avaliando o risco do cliente de forma
adequada ou cuja qualificação não recomendava o negócio. Além disso, outras
instituições compraram títulos lastreados por esses empréstimos, baseando-se
no nome da instituição financeira originadora da operação, e não nas
informações dos tomadores finais. A lógica seria que se não houvesse
pagamento de um empréstimo, ele seria substituído por outro.
QUESTÃO 12
QUESTÃO 14
53
As maiores dúvidas estão relacionadas à ordem de duas etapas.
A primeira é o acolhimento da proposta. Esta etapa deve vir após o
cadastramento, analise do cliente e estabelecimento do limite de crédito, como
forma de se evitar diversos problemas: acolher proposta de clientes impedidos
de operar ou com restrição impeditiva, ou mesmo com classificação de risco
não aceito pela linha ou produto para contratação, por exemplo. Isso evita
perda de tempo, dar esperança a um cliente que o negócio será realizado e
depois negá-lo etc. Procedendo a análise do cliente (conhecendo-o) e inclusive
definindo-se um portfolio de produtos, antes de efetivamente passar a
elaboração de uma proposta de operação, além da visão abrangente do cliente
melhorando-se a percepção dos riscos envolvidos, pode-se detectar a
oportunidade de outros negócios e atender melhor a necessidade do cliente
(Qualidade do Crédito – Introdução ao processo de crédito – unidade V).
A segunda é a condução que se refere à comprovação da aplicação do crédito,
fiscalização, eventuais alterações das condições pactuadas e
acompanhamento do cliente (Qualidade do Crédito – Introdução ao processo
de crédito – unidade VI; Risco de Operações – caderno 2 – pág. 141). Assim,
esta etapa vem após a contratação da operação e permanece enquanto a
operação estiver em curso normal ou for liquidada.
QUESTÃO 15
54
Aplicações financeiras) para fazer frente as despesas no mês e impostos que
serão exigidos no mês seguinte. Os impostos e encargos trabalhistas são
contabilizados no Passivo Circulante para pagamento no próximo mês,
portanto o índice de liquidez se apresenta baixo considerando a inexistência de
estoque e duplicatas a receber, contra os valores de fornecedores, impostos e
encargos trabalhistas. Os encargos trabalhistas são relativamente elevados por
ser uma escola, como em geral para as empresas prestadoras de serviço, que
são baseadas em mão-de-obra (professores, pessoal administrativo e/ou de
manutenção). Com isso, para escola NÃO se pode afirmar que apresenta uma
necessidade de capital de giro.
Siderurgia: Apresenta elevado imobilizado, portanto necessita que seja
financiado preferentemente por Patrimônio Líquido. Além disso, é característica
de Siderurgia o ciclo financeiro positivo, necessitando de capital de giro próprio
para financiá-lo. Assim, o PL é maior que o imobilizado que não está financiado
por recursos de longo prazo, indicando que o setor trabalha com PL elevado. O
Endividamento geral é Passivo de terceiros dividido por Patrimônio Líquido.
Então, o índice se apresenta geralmente baixo, em condições normais. Nos
casos específicos de empresas siderúrgicas que estejam em processo de
expansão ou de atualização tecnológica, elas podem apresentar endividamento
mais alto. Nestes casos, utilizam recursos de longo prazo ou recursos
internacionais para financiar os investimentos.
As siderúrgicas apresentam ciclo financeiro positivo, ou seja, estoques e
duplicatas a receber bem maiores que os fornecedores. Apresentam também
uma estrutura de dispêndios mensais elevados. Sendo que, para diminuir o
risco de liquidez, quanto maior o ciclo financeiro e maior os dispêndios, maior
necessidade de disponibilidades. Assim, mesmo com valores em financiamento
de capital de giro, para não haver risco de liquidez, necessita-se manter uma
estrutura financeira conservadora ou índice de liquidez relativamente elevado.
Prestação de Serviços: Tendo em vista que não houve maiores especificações
com relação a que tipo de prestação de serviços a questão se referia, a
característica geral do ramo que poderia estar relacionada era unicamente
despesas de mão-de-obra.
A mediana é utilizada como referência para determinação das características
do setor, tendo em vista que é uma medida de tendência central, havendo
ocorrências com valores superiores e inferiores a ela.
QUESTÃO 16
55
As estratégias para cobrança e recuperação de crédito do Banco mudaram da
“visão operação” para a “visão cliente”. Nesse contexto, para o
ajuizamento, as estratégias foram definidas com base no endividamento total
do cliente e a relação custo/benefício da medida, conforme dispõe o item 4 do
LIC 450.50.2.300:
“Para ajuizamento de operações cujo risco é do Banco do Brasil, foi definida
estratégia (DOC#5826) que leva em consideração o montante do
endividamento total do cliente no BB e a relação custo/benefício da medida.”
Dessa forma, o conteúdo da alternativa está plenamente condizente com o
conteúdo do item 4 da referida instrução.
Alguns dos casos relatados são tratados, no âmbito das estratégias, como
excepcionalidades, de acordo com o contido no item 7 do mesmo LIC:
“A estratégia de ajuizamento (DOC#5826) considera, também,
excepcionalidades em função do canal de cobrança (agência ou
Gerat), produto e modalidade, tais como: operações rurais, operações de
financiamento ou arrendamento de veículos e, ainda, as especificidades de
novos produtos em fase de lançamento.”
QUESTÃO 18
A opção:
“o objetivo da falência é permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego
dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo a preservação
da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica” está
incorreta, pois o objetivo indicado não é o da Falência, e sim da Recuperação
Judicial, conforme LIC 450.55.2.1701, item 2. Logo, o argumento de que estaria
correta não procede.
A opção:
“as operações de devedores com processamento de recuperação judicial
deferido ou com falência decretada devem ser transferidas para condução das
Gerat” também não está correta, pois as regras para transferência dessas
operações constam do LIC 450.5.2.300, especificamente o item 27, alínea “a”,
incisos I e II. Lá, consta que operações de devedores com falência decretada
ou com processamento de recuperação judicial deferida devem ser transferidas
para as Gerat independentemente de valor.
Além disso, esse assunto também é abordado nas instruções específicas:
Recuperação Judicial – LIC 450.55.2.1701, item 24: “As operações de
devedores com processamento da recuperação judicial deferido devem ser
imediatamente transferidas para condução da Gerat, conforme
LIC#450.5.2.300, item 27 #”.
Falência - LIC 450.55.2.1704, item 19: “A condução das operações de
devedores com processamento de falência deferido está a cargo das Gerat.”
56
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 19
QUESTÃO 20
57
Candidatos alegam divergência do conceito apresentado na alternativa
(gabarito da prova), e o encontrado na literatura. No entanto, por tratar-se de
avaliação de competências, prevalece o regulamento interno do Banco, que
apresenta o seguinte conceito:
“VaR: corresponde a soma da Perda Esperada Vincenda e do Capital
Econômico - CE para o mês de referência, no período de até 1 ano, LIC
532.1.400.251, item 1.” LIC 532.0001.00500.0264.0001, item 39.
Por esta razão alteramos o gabarito da questão e a alternativa correta passa a
ser:
“perda inesperada representa as perdas decorrentes de eventos não previstos
ou diretamente relacionados aos negócios”.
58
MARKETING
59
QUESTÃO 4
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
60
Análise de recursos e justificativa de resposta.
QUESTÃO 7
61
entre elas a propaganda e a força de vendas. Mas o que se pede na questão é
o entendimento da concepção estratégica da ferramenta utilizada. Nesse
sentido, conceder prêmios para clientes que indiquem amigos é, claramente,
uma estratégia de promoção de vendas. Não se pergunta como tal promoção é
divulgada, mas a que ferramenta de comunicação ela se relaciona.
QUESTÃO 8
QUESTÃO 9
62
Mas essas são as bases de todo o processo de segmentação de mercado. A
partir delas, o BB define sua própria estratégia, explicada no capítulo 6.4.
Observa-se que essa questão (e a prova como um todo) não parte de
pressupostos sobre as (diversas) áreas de atuação dos funcionários da
empresa, exigindo conhecimentos prévios relacionados com o exercício da sua
atividade profissional. Ao contrário, está baseada unicamente no conteúdo da
apostila fornecida a todos que participam do processo de certificação,
independentemente da área em que atuem.
QUESTÃO 10
QUESTÃO 11
63
O referencial para a questão foi a apostila de Marketing, no capítulo 7.4, sobre
qualidade dos serviços. Nele, argumenta-se que o cliente julga a qualidade do
serviço com base na avaliação de cinco atributos, entre eles a empatia –
definida como a consideração e atenção individualizada que a empresa tem
com seus clientes. Trata-se, portanto, da capacidade de o fornecedor do
serviço colocar-se no lugar do cliente (resposta correta).
Não se trata de um fator subjetivo, pois basta definir o que se entende por
empatia e introduzir técnicas para se medir tal habilidade. Portanto, é
exatamente tal entendimento que se pede na questão.
A alternativa que define empatia com referência ao conhecimento dos
bancários e sua (dos bancários) habilidade para inspirar credibilidade não é
confusa. A opção não está sem sentido, pois os dois fatores são claros e não
se ligam à empatia. Segundo a apostila, são elementos que definem o fator
garantia (pelo julgamento dos clientes).
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
64
O referencial para a questão foi a apostila de Marketing, no capítulo 8.2, sobre
Modelo de Relacionamento com os Clientes. Nele, afirma-se que o Plano Ouro
de Serviços e o Clube Ouro são instrumentos utilizados pelo BB para
recompensar os clientes atuais e conquistar novos consumidores (resposta
correta).
O fato de os produtos não estarem à disposição, atualmente, no mercado não
invalida a questão. Isso porque tratam-se de ações de reconhecido sucesso na
estratégia da empresa, que se enquadram muito bem numa ação de marketing
de relacionamento. Como o objetivo da questão é avaliar o conhecimento do
candidato em relação aos modelos de relacionamento do BB com seus
clientes, um exemplo antigo (ou recente) é uma boa maneira de se fazer isso.
O fato é que o conteúdo da apostila (independente de ser atualizado por
erratas) deve ser do conhecimento dos candidatos, pois representa o material a
ser estudado. Dessa forma, ao atualizar as nomenclaturas, a errata não
interfere no conteúdo, pois está claro que são ações de marketing de
relacionamento.
Ressalta-se, ainda, que esse (marketing de relacionamento) é o tema da
questão e não os produtos em si (Plano Ouro de Serviços e Clube Ouro). Se a
pergunta exigisse um conhecimento específico do candidato a respeito dos
mesmos, aí sim poderia prejudicar os funcionários mais novos, que foram
admitidos no banco quando esses produtos não existiam mais.
Em relação à alternativa de se ampliar a aceitação dos serviços bancários pela
sociedade, trata-se de uma ação mais ampla, geralmente utilizada para
melhorar a imagem dos bancos perante a população. Não é uma ação voltada
para os clientes. Nesses casos, as ferramentas mais usadas são da área de
Relações Públicas e não de marketing de relacionamento, como as citadas no
enunciado.
QUESTÃO 14
65
ação de telemarketing e comunicação dirigida. Essas duas ferramentas são de
marketing direto e não de promoção de vendas. Além disso, são realizadas
sem (necessariamente) conter propostas customizadas. Nesses casos, utiliza-
se o banco de dados para segmentar os clientes a serem contatados, mas isso
não significa que as propostas estejam em sintonia com os interesses
específicos dos mesmos.
QUESTÃO 16
QUESTÃO 18
66
QUESTÃO 19
QUESTÃO 20
67
RESPONSABILIDADE
SOCIAMBIENTAL E
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
68
QUESTÃO 1
69
social, tem-se a exata compreensão da dimensão econômica sob a ótica do
desenvolvimento sustentável.
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
70
É a forma de gestão que se define pela relação ética e
transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela
se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade (...)
71
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 5
72
consumidores. Ou seja, o público-alvo é outro, as intenções não são as
mesmas, os objetivos são diversos e a forma de se relacionar,
consequentemente, torna-se diferente da maneira de se atuar perante os
consumidores.
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
73
QUESTÃO 8
QUESTÃO 10
74
A questão teve por base a apostila sobre Responsabilidade Socioambiental
(RSA) e Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que no capítulo 5.2
mostra que a Agenda 21 do BB representa um instrumento para apoiar a
incorporação de princípios de responsabilidade socioambiental em sua atuação
(resposta correta). Embora tal explicação, na apostila, não apareça nesses
termos, a Agenda 21 é claramente um orientador das ações da empresa,
estruturadas em três dimensões: negócios com foco no desenvolvimento
sustentável, práticas administrativas e negociais com RSA e investimento
social privado.
Não se trata, portanto, de um conjunto de ações que visam à divulgação da
responsabilidade socioambiental como elemento estratégico dos negócios. O
propósito da Agenda 21 não é anunciar que o banco é socialmente
responsável, mas orientar na execução de ações negociais com base nos
princípios da responsabilidade e da ética com os diversos stakeholders.
Nesse sentido, a Agenda 21 pode ser considerada um plano de ação para se
contribuir com o país, como se coloca em uma das opções de resposta, mas
não com datas previstas para início e término das atividades. Ou seja, não é
uma agenda, no seu sentido mais corriqueiro, que serve pra estabelecer e
controlar datas. Mas sim no seu sentido mais amplo, como pauta de
possibilidades de ações e orientações a serem seguidas.
QUESTÃO 11
75
pois a apostila alerta que a postura de responsabilidade socioambiental do
Banco não se restringe a seus funcionários. A preocupação em oferecer
melhores condições de trabalho também abrange os colaboradores do Banco
(estagiários, adolescentes trabalhadores, e contratados). O texto destaca que
um dos objetivos do programa é proporcionar ao adolescente a oportunidade
de construir sua trajetória educacional e profissional e sua relação com o
mundo do trabalho em condições adequadas.
É claro que se pode argumentar que tal programa tem relações também com o
público externo. Afinal, para participar, os jovens devem estar inscritos em
entidades assistenciais e devem pertencer a famílias com renda baixa. No
entanto, percebe-se pelos objetivos que é um projeto voltado para o trabalho,
ou seja, para a educação/qualificação profissional dos colaboradores do banco.
O programa “Circuito Cultural” é relacionado em uma terceira dimensão da
estratégia socioambiental, que contém as ações de cunho social, as quais
reforçam o caráter de empresa cidadã do Banco do Brasil. Trata-se de um
projeto itinerante que percorre cidades brasileiras, levando variadas
manifestações de arte e cultura. Não se trata de um programa dirigido
especificamente para os funcionários e colaboradores do banco. O público-alvo
é nitidamente a sociedade, dentro de uma dimensão de se contribuir para o
desenvolvimento do país, conforme se afirma na apostila. O fato dos
funcionários terem acesso às atividades não significa dizer que as mesmas são
projetadas em função de seus interesses.
Da mesma forma, não é voltado para o público interno o programa “Crédito
Responsável”. O fato de o funcionário adotar procedimentos, de acordo com
instruções, com visão de crédito responsável não inclui o programa nessa
dimensão. As ações são claramente dirigidas ao público externo, como
relacionado na apostila.
QUESTÃO 12
76
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
77
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 15
QUESTÃO 16
78
Da mesma forma, definir a atuação da empresa como a de um fomentador
principal do desenvolvimento regional sustentável é dar uma situação de
destaque que o banco não ocupa e nem deseja.
O BB também não é um financiador (apenas) para ações de impacto ambiental
e cultural nem tampouco o maestro (mais uma vez o personagem principal) das
ações de mudança na realidade social.
Ressalta-se que a questão procura avaliar o correto entendimento do conceito
de concertação e sua relação com as estratégias de DRS. Nesse sentido, a
promoção do desenvolvimento regional sustentável não pode ser
compreendida como tarefa exclusiva de governos, empresas ou qualquer outra
organização, de forma individual, mas sim do conjunto da sociedade em todas
as suas formas de manifestação.
QUESTÃO 17
QUESTÃO 18
79
entre os participantes. Trata-se, portanto, de uma administração democrática,
pois não há nada nessa afirmação que contrarie isso, nem o verbo dever.
Mesmo que se possa argumentar que tal verbo assuma na frase um significado
de obrigação, a mesma é no sentido de atitudes plenamente democráticas,
quais sejam a da participação direta e a da distribuição simétrica dos
benefícios.
QUESTÃO 20
80
TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO
81
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
QUESTÃO 4
82
autorrealização como o autodesenvolvimento profissional, cuja realização de
potencialidades é fator crescente de motivação e o trabalho em equipe é
representativo da necessidade humana de pertencer a grupos sociais, uma
necessidade social, premissas claras na página 19, ao tratar das necessidades
estabelecidas por Maslow.
QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
83
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 8
QUESTÃO 9
QUESTÃO 11
84
A combinação de respostas não permite que se tenha outra estrutura, dada à
singularidade dessas atividades, mais uma vez, ratificadas pelo proposto na
apostila do BB.
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
85
QUESTÃO 15
QUESTÃO 16
QUESTÃO 17
QUESTÃO 18
86
reengenharia, o que não foi pedido na questão. As demais alternativas,
próprias do benchmark, representam os princípios de reciprocidade, analogia,
medição e validação.
QUESTÃO 19
QUESTÃO 20
87
CONHECIMENTOS JURÍDICOS
88
QUESTÃO 1
QUESTÃO 2
89
De fato, o caso citado é um exemplo típico do que se denomina
inconstitucionalidade formal por vício de iniciativa. Segundo recorda o prof. Luís
Roberto Barroso,
Esta é uma questão pacífica, como frisou o professor, de longa data, não
cabendo mais nenhuma discussão a este respeito.
Também não se discute a legitimidade (universal, a propósito) do Presidente da
República para o ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade “mesmo
quando haja participado diretamente do processo de elaboração da lei,
mediante iniciativa ou sanção”. (BARROSO, Luís Roberto. O Controle de
Constitucionalidade no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Saraiva, 2004,
p. 121.).
As demais alternativas não foram questionadas, não havendo dúvida, portanto,
de que eram todas falsas.
QUESTÃO 3
90
QUESTÃO 4
QUESTÃO 5
91
redação do inciso X do artigo 170 da Constituição, dispositivo este revogado há
mais de uma década, pela emenda constitucional no 6 de 1995. A partir desta
emenda, o princípio da ordem econômica passou a ser o de “tratamento
favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País”.
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
92
QUESTÃO 9
QUESTÃO 10
O Código Civil estabelece, de forma expressa, no artigo 828 III que o benefício
de ordem, por meio do qual o fiador é devedor subsidiário, não se aplica ao
fiador que se obrigou como principal pagador.
O enunciado da questão indica que os fiadores se obrigaram como principais
pagadores.
QUESTÃO 11
93
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
QUESTÃO 17
Não poderia ser outra opção, porque no item II da questão está expresso que a
gratificação NÃO integra o cálculo das horas extras, o que está equivocado.
Recomenda-se o recorrente exame do conteúdo do Enunciado 240 do TST.
“O adicional por tempo de serviço integra o cálculo da gratificação prevista no
art. 224, parágrafo 2o, da CLT”.
94
Resultado da análise de recursos: Gabarito mantido.
QUESTÃO 18
Pela dicção do texto legal, prorrogação é termo usado pelo legislador quando
se refere a horas extraordinárias (máximo 2), caso contrário, seria alteração de
jornada contratual com acréscimo de horas, o que, no caso dos bancários, é
expressamente vedado por lei. Vide Título III da CLT, arts. 224-226.
QUESTÃO 19
QUESTÃO 20
95
cooperativas, formadas por mãos empresariais (vide CARRION, Valentim.
Comentários à CLT, 31 ed., SP. 2006, LTr, p. 286).
Entretanto, a questão não versa sobre fraude, tampouco sobre
responsabilidade solidária ou subsidiária do tomador de serviços. Também não
se perquiri da interpretação dos Tribunais Trabalhistas em casos de
materializada fraude ao cooperativismo, eis que não se pergunta como deve ou
deveria se portar o aplicador da lei.
A questão indaga se existe vínculo de emprego: “Neste caso, há vínculo de
emprego de José Santos?”. Pela expressividade da literalidade da Lei, vide
parágrafo único do art. 442 da CLT, não há vínculo de emprego. Portanto,
dado o caráter objetivo da questão, não comportando abordagem de
controvérsias doutrinárias e jurisprudenciais refratárias ao cooperativismo e/ou
não coniventes com hipotéticas fraudes (que só pode ser verificado de per si
em cada caso concreto), o gabarito deve ser mantido.
QUESTÃO 21
QUESTÃO 22
96
Vide a doutrina supramencionada:
“12.4.2.1. Sentenças Processuais Típicas
Serão hipóteses de sentenças processuais típicas, quando o magistrado, ao
extinguir o processo, sem resolução do mérito, pela constatação da:
a) inocorrência de pressuposto processual de existência;
b) inexistência de pressuposto processual de validade;
c) presença de pressuposto processual de validade existente;
d) inexistência de elementos da ação. “
QUESTÃO 23
QUESTÃO 24
97
Ou seja, Ação Civil Pública não é sinônimo de Ação Popular, estando o item IV
incorreto em sua formulação e, conseqüentemente, quanto ao seu cabimento
na forma apresentada na questão.
QUESTÃO 28
98
QUESTÃO 29
QUESTÃO 30
99
que trata da matéria previsto no aludido art. 6o da Lei Complementar no
105/2001.
Segundo o dispositivo legal acima citado, as autoridades e os agentes das
Fazendas da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderão
proceder ao exame dos documentos, livros e registros de instituições
financeiras, desde que observadas as seguintes condições:
a) que exista processo administrativo ou procedimento fiscal já instaurado;
b) que sejam informações financeiras consideradas, pela autoridade
administrativa competente, indispensáveis para o deslinde dos fatos, objeto de
apuração no processo administrativo fiscal ou no procedimento fiscal.
Assim, entendendo a autoridade que tais informações revelam-se
imprescindíveis para o trabalho de fiscalização, ela requisitará diretamente sua
prestação à instituição depositária, independentemente de qualquer
manifestação do Poder Judiciário. Trata-se de requisição de ordem pública,
não passível de negativa pelo seu destinatário, desde que preenchidos os
requisitos legais.
Na hipótese apresentada, as autoridades fiscais, entendendo ser indispensável
as informações para levar a cabo o procedimento fiscal instaurado, intimaram o
investigado para que as fornecesse. Como este se negou a fazê-lo, as
autoridades informaram a situação ao chefe da repartição fazendária que
diante da análise da situação posta em exame, entendeu que as informações,
como alegado pela fiscalização, seriam indispensáveis para a apuração dos
fatos objeto da fiscalização.
Assim, com base no enunciado da questão sob análise, bem como com fulcro
na competência da autoridade fazendária em requisitar às instituições
financeiras informações sobre movimentações de terceiros, desde que
observada a legislação própria, caberá à instituição financeira prestar as
informações requisitadas, vez que o investigado, ora cliente do Banco, estaria
submetido à fiscalização. Nesse sentido, Recurso Extraordinário - AgRE
261278/PR, 2a Turma, Rel. Min. Gilmar Ferreira Mendes, DO 01/04/08.
QUESTÃO 31
100
Em relação à alternativa relativa à taxa, podemos afirmar que o art. 145, II, da
CFRB/88 e art. 77 do Código Tributário Nacional - CTN possibilita a sua
instituição e cobrança não SOMENTE em razão da prestação de serviço
público, como também com base no exercício regular do poder de polícia.
Por fim, os impostos, taxas e contribuição de melhoria podem ser cobrados não
SOMENTE pela União e Municípios, como também pelos Estados e Distrito
Federal, conforme previsão contida no caput do art. 145 da Constituição
Federal em vigor.
QUESTÃO 32
QUESTÃO 33
101
QUESTÃO 34
QUESTÃO 37
QUESTÃO 38
102
Na questão, o agente subtraiu coisa alheia móvel para si, sem a consciência de
que era alheia a coisa. Agiu em erro de elementar do tipo (“alheia”), pois
julgava ser própria a coisa.
Como o crime de furto não admite a modalidade culposa, resta afastada a
tipicidade da conduta por erro de tipo.
QUESTÃO 39
QUESTÃO 40
103
Portanto, a questão queria saber se o MP pode ou não discordar, no todo ou
em parte, das conclusões do Delegado de Polícia constantes do relatório. Usar-
se-ia o princípio da obrigatoriedade se a questão afirmasse que o relatório
demonstrava indícios suficientes de autoria e prova do delito.
A livre convicção do membro do Ministério Público, ao decidir se oferece ou
não denúncia (arquivamento ou retorno dos autos à unidade policial), não se
detém necessariamente à opinião da autoridade policial, podendo o MP
denunciar um indiciado e outro não (arquivamento implícito do inquérito
policial), denunciar todos os indiciados, não denunciar qualquer dos indiciados,
etc. Portanto em nada fica obrigado em relação ao relatório policial – o que por
si só exclui todas as outras alternativas incorretas da questão – não sendo
obrigado a oferecer denúncia (alternativa correta).
104