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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO

PROCESSUAL CIVIL
A UL A 1: T E O RI A G E R A L DA A R G U M E N TA Ç Ã O – 08/03/2008
Prof. Fernando Galvão

T EMA DA A ULA : 1)A Q U E ST Ã O D A R A C I ON A L I D A D E D A DE C I S Ã O J U DI C I A L E S U A


F U N D A M E N T A Ç Ã O N O C O N T E XT O DO E ST A D O D EM O C R Á T I CO D E D I RE I T O . 2)A
T R A N S FO R M A ÇÃ O D O E S T A D O L E GA L E M E ST A D O C O N ST I T U C IO N A L . O F E N Ô M E N O D A
CO N S T I T U CI O N A L IZ A Ç Ã O D O D I R EI T O ; 3) A T E O R I A D O S P RI N C ÍP I O S À L UZ D O S V A L O R E S
J U R ÍD IC O S D A S E G U R A N Ç A E D A J U S T IÇ A ; 4) O N E O - P O SI T I V I S MO J U R Í D I CO E O P Ó S -
P O SI T IV I S M O J U R Í D IC O ; 5)A S T E O R I A S D A A R G U ME N T A Ç Ã O J U RÍ DI C A

I - Introdução

A filosofia do direito tem seu cerne de produção divido entre os Filósofos e os Juristas. Os Filósofos
pensam o direito a partir do Metafísico, buscando a origem da Justiça dentre outros conceitos. Já os
juristas, buscam um estudo mais prático, sendo a Teoria da Argumentação o modo jurídico mais
conhecido de se estudar a Filosofia do Direito.

II –Teorias da Argumentação Jurídica Comment [T1]: Teo+óros = Deus +


Forma Especial de Ver. Teoria seria lançar
II.1 – Fundamentação Jurídica um olhar divino sobre um objeto a ser
conhecido.
As Teorias da Argumentação Jurídica, quando voltadas para a aplicação do direito, servem para Comment [T2]: Existem dois tipos de
1 saber, o teórico e o prático. O teórico se
estabelecer critérios que permitam o controle sobre a fundamentação das decisões judiciais . De forma
relacionaria ao conhecimento de mundo e
geral, a Teoria da Argumentação é responsável por permitir a fundamentação racional de todas as ciências da natureza por excelência. O
prático, que vem de praxis, que está ligado
menifestações no mundo jurídico.
ao comportamento e a ação. O direito é
um saber prático.
II.1.1 – Exigência de Fundamentação
Comment [T3]: Quem argumenta está
justificando (apresentando razões) ou
II.1.1.1 Espécies de Fundamentação
fundamentando seu ponto de vista.

I. Endoprocessual: Comment [T4]: Ferrajoli aduz que no


processo existem garantias de 1 º Grau,
como a ampla defesa e o contraditório, e
a. Permitir o controle revisional; de 2º Grau, que seriam as garantidoras das
primeiras, como por exemplo a
b. Permitir o controle pelas partes da apreciação devida das teses apresentadas. fundamentação e a publicidade.

II. Extraprocessual:

a. Permitir o controle democrático do exercício da atividade jurisdicional.

II.1.1.2 – Abordagem Histórica

A origem está na Lei de 16-24 de Agosto de 1790, instituída no início da Revolução Francesa.

I. E antes?

1
Por força do Art. 93 IX da CRFB, todas as decisões judiciais deverão ser fundamentadas.

Thiago Graça Couto


thiago.couto@covac.com.br
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PROCESSUAL CIVIL
A UL A 1: T E O RI A G E R A L DA A R G U M E N TA Ç Ã O – 08/03/2008
Prof. Fernando Galvão

a. Fundamentação Religiosa e Divinização do Juiz. A palavra era sacralizada e considerada


uma manifestação do próprio Deus na terra, sendo desta forma indiscutível.

b. Humanização do Juiz.

c. Revolução Francesa.

II. Por que neste momento (Revolução Francesa)? Comment [T5]: O movimento
intelectual que antecede a Revolução
Uma revolução pressupõe um rompimento radical com a ordem estabelecida. No caso a ordem vigente Francesa é o Iluminismo, sendo
Montesquieu o principal expoente do
a época era o da monarquia absolutista, ou o antigo regime. movimento na França.

a. Liberdade

b. Igualdade Comment [T6]: Surgimento do Estado


de Direito, caracterizado pelo princípio da
c. Fraternidade legalidade, ou a submissão de todos à lei. A
lei é vista como o instrumento capaz de
implementar a transformação social
II.1.1.2.1 – Lei almejada pelo Revolução.

Existia a idéia de que a lei era justa por natureza. Isso se devia por ela era feita pelos legítimos
representantes do povo, sendo geral e abstrata. Além disso, a lei também era considerada a encarnação
do direito natural (aspecto da racionalidade). Ex: Código de Napoleão. Comment [T7]: Existem diferenças
entre o Direito Natural da Idade Média
Partindo dos pressupostos acima, poder-se-ia chegar a conclusão de que a lei é igual ao direito (objetivo) e Direito Natual da Modernidade
(subjetivo). Filosofia Objeto x Filosofia
(monopólio da produção jurídica e fim do direito natural). Sujeito.
Comment [T8]: Positivismo Jurídico.
II.1.1.2.2 - Fundamentação das Decisões Judiciais no Século IXX
Leva também a Escola da Exegese, que
prega a interpretação literal da lei.
II.1.1.2.2.1 - Montesquieu – “O Espírito das Leis” (1748)
Comment [T9]: Corrente contrária:
Realismo/Ceticismo Jurídico: Grupo que
I. Limitação do poder como forma de combater o arbítrio (separação de poderes). O poder
entende que as decisões judiciais são
legislativo seria o mais importante e o juiz um mal necessário. O juiz para Montesquieu era a sempre afetadas pela personalidade e
sentimentos do julgador, motivo pelo qual
boca da lei, devendo cumprir exatamente o que a lei determina, não existindo margens para
as fundamentações são falhas, e moldadas
interpretação. de forma a justificar um entendimento
previamente constituído.
II. A decisão judicial terá a forma de um silogismo jurídico.A norma jurídica é a afirmação de
caráter geral (Premissa Maior – PM), a enunciação do caso seria a premissa menor – pm e a Comment [T10]: Deriva do raciocínio
dedutivo. Parte de premissas de caráter
decisão é a conclusão do silogismo. Jurisprudência mecânica. geral para uma particular, chamada
premissa menor.
III. As normas devem ser claras, coerentes e completas.
Comment [T11]: Ausência de
ambiguidades.
Comment [T12]: Ausência de
antinomias.
Comment [T13]: Ausência de lacunas.

Thiago Graça Couto


thiago.couto@covac.com.br

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