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FICHA 1

LÉXICO LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Identifica para os adjectivos apresentados os nomes correspon- 4. De acordo com o exemplo, completa o quadro usando os números
dentes. da legenda:
a) atento 1. origem árabe
b) antipático 2. origem africana
c) benevolente 3. origem alemã
d) capaz
4. origem espanhola Vocábulos Origem
e) crédulo
f) cruel a) alcofa 1

g) desorientado b) tejadilho
h) fraco
c) mandioca
i) feroz
j) louco d) valsa
l) monstruoso e) azenha
m) pontual
f) zepelim
n) ponderado
o) prudente g) banana
p) rebelde
h) oxalá
q) reverente
r) rotundo i) alquimia

s) terno j) zinco
t) unânime
l) sapatilha
u) voraz

2. Completa o quadro com as palavras apresentadas: 5. Assinala as seguintes frases com verdadeiro (V) ou falso (F):
5.1. “Casa” é um sinónimo de “residência”.
Arcaísmos Empréstimos Siglas Abreviaturas
5.2. “Galo” é um hipónimo de “ave”.
5.3. “Crer” e “querer” são palavras parónimas.
5.4. “Asso” e “aço” são palavras homónimas.
5.5. ”Peixe” é um hiperónimo de “vaca”.
5.6. “Altruísmo” e “egoísmo” são antónimos.
5.7. “Exílio” e “desterro” não são sinónimos.
5.8. “Cela” e “sela” são palavras homófonas.

6. Preenche o quadro com os nomes apresentados:


samicas; ONU; asinha; stress; AMI; uxiquer; champô; PALOP; foto; metro;
CD-Rom; t-shirt; interface; CP; cassette; fax; BPI; avantagem; aleivosa; Nomes Nomes Nomes Nomes
software; surf; otorrino abstractos concretos próprios colectivos

3. De acordo com o exemplo, estabelece a correspondência entre os


vocábulos apresentados e os fenómenos fonéticos:

Exemplos Fenómenos fonéticos


a) octo > oito • • palatalização
b) clamare > chamar • • metátese
c) feria > feira • • vocalização
d) humile > humilde • • epêntese
e) amicu > amigo • • paragoge
árvore; alcateia; barco; perspicácia; cão; chuva; televisão; juventude; cáfila;
f) ante > antes • • sonorização mão; carro; Europa; sabedoria; Coimbra; perigo; sujidade; frota; banda; João;
g) persicu > pêssego • actor; vara; Marte; elenco; Douro; chusma
• assimilação
FICHA 2
TEXTO NARRATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. O conto transcrito apresenta as sequências desordenadas. 2. Completa o texto seguinte com as conjunções e locuções conjuntivas
que dele foram retiradas e abaixo se apresentam:
1.1. Ordena-as de acordo com a estrutura narrativa e preenche o quadro:
Um pai tinha dois filhos. O mais velho era ajuizado e inteligente,
A (...) Certo dia, (...), um deles observou:
o mais novo era tonto, incapaz de compreender
– Olhem, o carvalho é oco! Porque é que, em vez de andarmos
aprender fosse o que fosse. As pessoas,
com a comida atrás de nós até à hora da refeição, não a colocamos
o viam, costumavam dizer: “Aí está um que há-de vir a ser um belo
aqui dentro?
5 fardo para o pai!” tinha uma tarefa a fazer, acabava por
– Boa ideia! – aprovaram os outros.
ser o mais velho a ocupar-se dela; este,
E no dia seguinte assim fizeram.
o pai lhe pedia para ir buscar qualquer coisa a uma hora tardia
B (...) Alguns pastores que conduziam as suas ovelhas a pastar à noite em caminho que passasse pelo cemitério
sempre ao mesmo sítio tinham o hábito de parar para comer debaixo qualquer outro lugar sinistro, respondia: “Oh não, pai,
de um imenso carvalho. (...) 10 não vou, isso faz-me pele de galinha”,
era medroso. Também à noite, ao serão, contavam his-
C Que barrigada, rapazes! Dali a poucos minutos, no tronco só res- tórias de pôr os cabelos em pé, as pessoas diziam por vezes: “Brrr,
tavam as sacolas meio rotas (…) isso faz pele de galinha.” O mais novo, que estava sentado a um canto,
– Sinto-me mesmo bem! – suspirou satisfeita a ladra, lambendo ouvia tudo isto sem conseguir compreender o significado. “Dizem
os bigodes. (…) Dito isto, meteu a cabeça fora do buraco, verificou que 15 sempre: faz-me pele de galinha, faz-me pele de galinha.
não estava ninguém por perto e fez o gesto de sair (…) qualquer coisa eu nunca fico com pele de galinha. Deve ser mais uma
a impediu de ir mais adiante. daquelas coisas que eu não consigo perceber.”
Contos de Grimm, Relógio d’Água (adaptado)
D (…) a manobra não passou despercebida à (…) [raposa], sempre à
espreita. Os homens chegavam pouco depois do amanhecer e volta-
ou (3 vezes); sempre que; mas (3 vezes); quando (2 vezes); que; pois; se
vam para comer por volta do meio-dia. Tinha, portanto, muito tempo
para dar o golpe sem ser incomodada.

E A (…) raposa também tinha ganho um hábito: o de observar a cena 2.1. Transcreve do texto palavras que correspondam às expressões
a uma certa distância, escondendo-se atrás do espesso matagal. Que seguintes:
aborrecimento ver todas aquelas coisas boas desaparecerem nas a) indivíduo pouco inteligente
bocas vorazes dos pastores, enquanto ouvia a resmunguice surda do
b) trabalho a realizar
próprio estômago, desoladoramente vazio!
c) local assustador
F – Não vejo nisso nada de grave. Espera, quando voltares a estar d) indivíduo que tem medo
como dantes, sairás facilmente.
Perante aquelas palavras cheias de bom senso a (...) raposa acal-
mou-se. Os pastores só voltariam dali a umas horas. (...) Encheu-se 3. Escolhe a opção correcta de acordo com o sentido do texto anterior:
de paciência e, dali a pouco, pôde sair, prometendo a si própria que,
3.1. A expressão “Aí está um que há-de vir a ser um belo fardo para o
de futuro, passaria a ser menos gulosa.
pai!” (l. 4) significa que o rapaz
G – Oh, bonito serviço! – exclamou. – Como é que a abertura dimi- a) será um óptimo auxílio para o pai no futuro.
nuiu? Mas não, que estou para aqui a dizer! Comi de mais e agora b) como não revela inteligência, dependerá sempre do pai.
esta pança não me deixa passar. (...) Oh, que desgraça!
c) apesar de nunca vir a ser autónomo, será um peso agradável
E começou a lamentar-se num tom de voz cada vez mais alto.
para o pai.
Quis o acaso que por ali passasse uma prima sua. (…)
– Olá, Rosinha! Que é que te aconteceu? 3.2. A expressão “histórias de pôr os cabelos em pé” (l. 12) significa
– Não vês? Comi de mais e agora não consigo sair... a) que havia muito vento à noite.
H Uma bela manhã os pastores puseram, como de costume, as suas b) que os ouvintes arrepelavam os cabelos de tanto chorarem.
sacolas no buraco do carvalho e afastaram-se. (...) [U]ma mancha c) que as histórias eram muito assustadoras.
avermelhada saiu de trás de uma moita e desapareceu dentro do car-
valho num abrir e fechar de olhos. 3.3. A expressão “isso faz pele de galinha” (l. 13) significa que

“A Raposa Gulosa”, in As Mais Belas Fábulas de Esopo, Civilização Ed. (adaptado)


a) as pessoas ficam arrepiadas por causa do frio.
b) as pessoas têm uma pele muito sensível.
Estrutura narrativa Sequência(s) c) as pessoas ficam com a pele arrepiada devido ao medo provo-
Situação inicial cado pela história.

Elemento perturbador 3.4. O irmão mais novo achava que não entendia o significado da
expressão “fazer pele de galinha” porque
Peripécias
a) as outras pessoas não sabiam exprimir-se;
Ponto culminante
b) ele próprio era limitado de entendimento;
Desenlace c) as pessoas que usavam a expressão eram demasiado limitadas.
FICHA 3
TEXTO NARRATIVO LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

Lê o seguinte texto: 4. Completa a síntese da obra O Velho e o Mar, utilizando as conjun-


– Vamos levar a tralha para casa – disse o rapaz. – Para eu arran-
ções e locuções conjuntivas causais, consecutivas e concessivas
jar a rede e ir pelas sardinhas.
apresentadas.
Pegaram na palamenta do barco. O velho levava o mastro ao
tivesse sido um grande pescador, no início da
ombro, e o rapaz a caixa de madeira com as linhas escuras, ásperas e
acção Santiago é um homem pobre cuja vida corre mal
5 enroladas, o croque e o arpão na sua bainha. A caixa das iscas estava
há três meses que não pesca um único peixe. esteja
sob o banco da popa, com o cacete que servia para dominar o peixe
agora velho e cansado, Santiago foi um modelo de mestre
graúdo quando era trazido até ao casco. Ninguém roubaria nada ao
ensinou Manolin a pescar. todo o azar,
velho, mas era melhor levar a vela e as linhas grossas para casa, pois
Santiago não se deixa vencer, tentando uma última pescaria. Será
que a orvalhada é má para elas, e, embora o velho estivesse certo de
uma batalha pela sobrevivência, é travada entre um
10 que ninguém do sítio lhe roubaria nada, achava que um croque e um
ser humano e a sua vítima imprescindível, o velho pescador e o peixe
arpão são tentações inúteis a deixar num barco.
ferido. lute violentamente, o peixe acaba por morrer no
Subiram juntos o caminho até à choupana do velho e entraram
regresso. o pescador o tenha tentado evitar por todos
pela porta franca. O velho encostou ao pé da parede o mastro com a
os meios possíveis, o enorme peixe é devorado por outras criaturas
sua vela enrolada, e o rapaz pousou a caixa e o resto ao pé. O mastro
do mar no regresso, chegando o velho ao porto esgotado e apenas
15 era quase tão comprido como o compartimento único da choupana.
com o esqueleto do peixe: vitorioso perante si próprio,
Esta era feita de duros ramos de palmeira, a que chamam guano, e
derrotado pelo destino.
havia nela uma cama, uma mesa, uma cadeira e um lugar do chão
Esta obra simboliza a condição humana , na ver-
para cozinhar a carvão de choça. Nas paredes escuras, de achatadas e
dade, para manter a sua dignidade, o ser humano vive, por vezes,
sobrepostas folhas do grosseiramente fibroso guano, havia uma gra-
situações violentas apenas pode con-
20 vura a cores do Sagrado Coração de Jesus e outra da Virgem de Cobre. cluir pela certeza de uma dignidade inevitavelmente sofrida.
Eram relíquias de sua mulher. Noutro tempo houvera ainda uma foto-
grafia dela na parede, mas ele tirara-a por se sentir muito só ao vê-la,
por mais que; de tal modo que; ainda que; embora (2 vezes); uma vez que;
e estava agora na prateleira do canto, por baixo da camisa lavada. não obstante; posto que; se bem que; visto que; de tal maneira que
Ernest Hemingway, O Velho e o Mar, Ed. Livros do Brasil

1. Atendendo ao excerto, caracteriza a choupana do velho com cita- 5. Lê atentamente o excerto descritivo e preenche o quadro com
ções textuais e explica os seus significados: exemplos textuais das marcas da descrição:

Tamanho: A divina Ilha, com os seus rochedos de alabastro, os bosques de


cedros e tuias odoríferas, as messes eternas dourando os vales, a
frescura das roseiras revestindo os outeiros suaves, resplandecia,
Conclusão:
adormecida na moleza da sesta, toda envolta em mar resplande-
Material de construção: cente. Nem um sopro dos Zéfiros, curiosos, que brincam e correm
por sobre o Arquipélago, desmanchava a serenidade do luminoso
ar, mais doce que o vinho mais doce, todo repassado pelo fino
Conclusão: aroma dos prados de violetas. No silêncio, embebido de calor afá-
vel, eram de uma harmonia mais embaladora os murmúrios de
Objectos presentes:
arroios e fontes, o arrulhar das pombas voando dos ciprestes aos
plátanos e o lento rolar da onda mansa sobre a areia macia. E,
Conclusão: nesta inefável paz e beleza imortal, o subtil Ulisses, com os olhos
perdidos nas águas lustrosas, amargamente gemia, revolvendo o
2. Transcreve do texto as palavras e expressões que se inserem no queixume do seu coração...
campo lexical da actividade piscatória. Eça de Queirós, “A Perfeição”, in Contos, Col. Mundo das Letras, Porto Editora

Formas verbais
Adjectivos Figuras de estilo
Pretérito imperfeito
Gerúndio
3. Reescreve o texto desde “Pegaram...” até “... ao pé”, colocando do indicativo
como narrador o velho pescador.
“divina” “resplandecia” “dourando” metáfora:
“(...) as messes
eternas dourando
os vales (...)”;

personificação:

comparação:
FICHA 4
TEXTO NARRATIVO / TEXTO DRAMÁTICO / FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Passa para o discurso indirecto as seguintes falas: 3. Reescreve as frases substituindo as expressões destacadas por
um advérbio:
ROMEU – (…) eu juro pela Lua sagrada, que coroa de prata os
cimos de todas estas árvores de fruto... a) Romeu fala a Julieta com paixão.
JULIETA – (…) não jures pela Lua, essa Lua inconstante que todos
os meses muda de figura, ao rodar na sua órbita. Tenho medo de que
b) O jovem expressa o seu amor de forma arrebatada.
5 o teu amor se torne tão inconstante como ela...
ROMEU – Por que hei-de então jurar?
JULIETA – Não jures por coisa alguma. Ou, se quiseres, jura pela c) Segundo Julieta, a Lua muda de face de modo constante.
tua graciosa pessoa, que é o deus da minha idolatria, e eu acreditar-
-te-ei. (…) Embora a minha alegria de te ver seja grande, não sinto
10 alegria alguma esta noite com o teu juramento. É demasiado brusco, d) Julieta fala da situação que ambos vivem com ponderação.
demasiado imprevisto e repentino (…).
William Shakespeare, Romeu e Julieta, Publ. Europa-América
e) O juramento de Romeu surgira de modo brusco.

f) O amor de ambos será vivido de maneira avassaladora.

g) Esta história terminará de modo dramático.

h) Para muitos espectadores, esta história ainda termina de maneira


surpreendente.

2. Lê as alíneas e assinala a opção correcta: 4. José Saramago não usa os habituais sinais gráficos para reproduzir
o diálogo. No texto que se segue, cada letra maiúscula corresponde
a) William Shakespeare foi um dramaturgo inglês. ao início de uma fala em discurso directo.
A expressão destacada desempenha a função de 4.1. Reescreve o excerto, integrando a mudança de linha, os dois pon-
sujeito. predicativo do sujeito. complemento indirecto. tos e o travessão, bem como outros sinais de pontuação que
sejam adequados.
b) Romeu e Julieta morreram pela paixão mútua que sentiam.
É realmente bonita a nossa caravela, disse a mulher, e emendou
A expressão destacada desempenha a função de logo, A tua, a tua caravela, Desconfio que não o será por muito tempo,
sujeito simples. sujeito composto. predicativo do sujeito. Navegues ou não navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para
ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas não se fazem do
c) Romeu faz um juramento de amor a Julieta. 5 pé para a mão, levam o seu tempo, já o meu avô dizia que quem vai ao
mar avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripulantes
A expressão destacada desempenha a função de
não poderemos navegar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o barco
complemento directo. sujeito. complemento indirecto. das mil coisas necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe
aonde nos levará, Evidentemente, E depois teremos de esperar que
d) Todos consideram este texto um clássico. 10 seja boa a estação, e sair com a maré (…).
A expressão destacada desempenha a função de José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida, Ed. Caminho

complemento directo. complemento indirecto.


predicativo do complemento directo.

e) Romeu e Julieta acreditaram que o seu amor poderia vencer todos


os obstáculos.
A expressão destacada desempenha a função de
complemento directo. complemento indirecto.
predicativo do complemento directo.

f) Muitas outras peças importantes na história do teatro foram escri-


tas por William Shakespeare.
A expressão destacada desempenha a função de
sujeito. predicativo do complemento directo.
complemento agente da passiva.
FICHA 5
CONCEITOS LITERÁRIOS LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. O processo figurativo recorre frequentemente a figuras de estilo. 3. Assinala a opção correcta relativamente a cada alínea:
Faz corresponder as designações às definições correspondentes.
a) “Tenho fases, como a Lua.” (Cecília Meireles)

Designações Definições
No verso transcrito está presente
uma comparação. uma metáfora. uma personificação.
a) Designa a interpelação dirigida a alguém ou algo,
1. Sinédoque
real ou imaginário. b) “Perdição da minha vida! / Perdição da vida minha!” (Cecília Meireles)

b) Deslocação lógica da qualidade atribuída pelo Os versos transcritos exemplificam um caso de


2. Anáfora
adjectivo a um dado objecto para um outro. ironia. anáfora. sinédoque.

3. Personificação c) Consiste na repetição intencional de sons vocálicos. c) “O poema é a liberdade” (Sophia de Mello Breyner Andresen)

d) Repete uma palavra ou expressão no início de No verso transcrito está presente


4. Assonância
frases ou versos seguidos.
uma comparação. uma metáfora. uma personificação.
e) Alteração muito marcada da ordem habitual das d) “Um galo que canta, um cavalo que relincha, / um gato que volteia: a
5. Apóstrofe
palavras na frase.
aurora.” (Anónimo árabe)
6. Quiasmo f) Refere a parte pelo todo ou vice-versa. Os versos transcritos exemplificam um caso de
hipérbato. enumeração. sinédoque.
g) Atribui características humanas a animais,
7. Hipérbato
objectos, situações.
e) “Creio que foi o sorriso, / o sorriso foi quem abriu a porta.” (Eugénio de Andrade)

8. Hipálage
h) Consiste na utilização de palavras ou expressões Os versos transcritos exemplificam um caso de
que se repetem pela ordem inversa, cruzando-se.
hipérbato. enumeração. personificação.

2. Atendendo à definição apresentada, preenche o espaço vazio com a 4. Coloca à frente de cada exemplo a figura de estilo correspondente:
designação do recurso expressivo em causa.
Exemplos Figuras de estilo
Exagera a realidade, situação, ideia para realçar
a)
o seu conteúdo. O rio serpenteava na planície deslizando ao sol. metáfora
b) Associa ideias opostas numa mesma realidade.
– As coisas não correram bem... – disse a mãe,
Transmite uma ideia dizendo o seu contrário, de- perante o “Reprovado” da pauta.
c) sempenhando a entoação um papel importante na
descodificação da verdadeira intenção de quem fala. Quando soube da morte do ídolo, chorou tanto que
pensei que esgotaria as lágrimas.
Consiste na repetição intencional de sons conso-
d)
nânticos. – Amo-te e odeio-te! – disse João à sua amada.
Diz por várias palavras o que poderia ser expresso
e) “Minha Musa de varetas!” (Sebastião da Gama)
por poucas ou mesmo uma só palavra.
f) Apresenta de forma sucessiva vários elementos. – Toalha, chapéu, chinelos, creme solar, garrafa de
Imita sons (da Natureza e não só) e tem um água... Tenho tudo para a praia!
g) grande valor expressivo-imitativo de que escrito-
– Que turma trabalhadora! – disse o professor,
res e publicitários tiram grande partido.
perante uma sala de braços em baixo após o pedido
Estabelece uma relação de semelhança entre dois de voluntários para corrigir o trabalho de casa.
h) termos através de uma palavra ou expressão com-
parativa ou de verbos com o mesmo significado. – Passa-me esse aparelho móvel com o qual posso
estabelecer comunicação à distância!
Apresenta uma realidade, situação ou ideia desa-
i) gradável de forma menos agressiva ou violenta, O gato observava-me ponderando os riscos da
suavizando o seu conteúdo. entrada na cozinha.
Enumeração que sugere uma intensidade cres- O campo de trigo ondeava como um mar, lem-
j)
cente ou decrescente da ideia. brando um oceano de ouro.
l) Repetição intencional da conjunção coordenativa e.
“A noite estava escura / Escura e fechada até à beira
Repetição da mesma informação através de pala- do mar / Escura e fechada estava a noite.”
m)
vras diferentes. (José Craveirinha)
Estabelece uma identificação entre dois termos
n) “Que eu canto o peito ilustre Lusitano”
distintos a partir do que têm em comum.
(Luís de Camões)
MC7LPAAE2-03

Apresenta uma realidade de uma forma delibera-


o) damente chocante, intensificando o seu carácter “Já pelo espesso ar os estridentes / Farpões, setas e
desagradável. vários tiros voam” (Luís de Camões)
FICHA 6
TEXTO POÉTICO LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Completa o poema com as palavras apresentadas, respeitando o 3. Encontra na sopa de letras a designação das estrofes de acordo
esquema rimático apresentado: com o número de versos que as constituem, completando depois
os espaços em branco.
Soneto superdesenvolvido
M G X R W Z C V B N B M Q E T
É tão suave ter bons a Z O Z T R H F D S Q W E U U E
consola tanto a alma de quem os b Y H N G T G W Q Z X B M A K R
que as boas acções são inesquecíveis a S I W Ó Y K R T Y R T Y D O C
e é um prazer fazer b F O Q H S Y E T Y M N K R Ç E
Y P D Í S T I C O R T Y A H T
5 Por isso se no Verão se chega a uma c K Q F K X E I M N Y I O P L O
sabe melhor dar esmola que beber a c U U U A R R A C T A M I C É D
Consola mais viver assim no meio de muitos d H I T H Z H R Y O V R T Y Z Z
Que conviver com gente a quem não falta c N N R L S É T I M A D R G J H
M T G I Z M K N M T N M Y R T
E ao fim de tantos anos a dar do que é e L I H T W O T H J I F F T Y U
10 independentemente da maneira como se f P L K X A J E R N O V E N A B
ainda por cima se tem lugar garantido no e L H L E W J S D G F H Y R W Q
K A E S X T F V B N M G H L K
gozo acrescido ao muito que se f

Teria este (se não tivesse outro )g 3.1. 1 verso 3.6. 6 versos
ser natural de um país g
3.2. 2 versos 3.7. 7 versos
Ruy Belo, País Possível, Ed. Presença (adaptado)
3.3. 3 versos 3.8. 8 versos
alcançou; seu; esplanada; tem; nada; céu; subdesenvolvido; sentimentos; 3.4. 4 versos 3.9. 9 versos
sentido; pobres; gozou; momentos; bem; laranjada
3.5. 5 versos 3.10. 10 versos

2. Atribui a cada estrofe o esquema rimático correspondente de 4. Classifica os versos de acordo com a escansão apresentada:
entre os apresentados no quadro abaixo:
a)
A/mor/ é /fo /go /que ar/de /sem/ se/ ver/
A. É/ fe/ri/da/ que/ dó/i e /não/ se/ sen/te
... já te disse que são os do primeiro...
... e afinal não pudemos telefonar... b)
... ai nem queiras saber o engenheiro... Pes/ca/dor/ da/ bar/ca/ be/la
... se me dão licença eu vou contar... On/de/ vais/ pes/car/ com/ e/la ou

Alexandre O’Neill c)
Por/ ri/os/ sem/ pon/tes
Ca/mi/nhais/ so/zi/nhos ou
B.
Sinto que hoje novamente embarco
5. Lê a última estrofe do poema “História Antiga”, de Miguel Torga:
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras Mas
E o meu desejo canta – por isso marco Por acaso ou milagre, aconteceu
Nos meus sentidos a imagem da hora Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Sophia de Mello Breyner Andresen
Daquelas mãos de sangue um pequenino
Que o vivo sol da vida acarinhou;
C. Esquema rimático
E bastou
(…) 1. 2. 3. Esse palmo de sonho
Fala ao ouvido fala ao coração Para encher este mundo de alegria;
a a a
Falinhas mansas ou palavrão Para crescer, ser Deus;
a b b
Fala à miúda mas fá-la bem b a b E meter no inferno o tal das tranças,
Fala ao teu ao pai mas ouve a tua mãe b b a Só porque ele não gostava de crianças.
c
Alexandre O’Neill Primeiro Livro de Poesia, org. Sophia de Mello Breyner Andresen, Ed. Caminho

5.1. Transcreve da estrofe lida exemplos de:


Monossílabos
2.1. Classifica os tipos de rima presentes em cada estrofe: Dissílabos
Estrofe A Trissílabos
Estrofe B Hexassílabos
Estrofe C Octossílabos
FICHA 7
TEXTO DRAMÁTICO – AUTO DA BARCA DO INFERNO LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Faz a correspondência entre as definições e as entradas deste 3. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações abaixo
glossário teatral, de acordo com o exemplo: apresentadas de acordo com o conteúdo do texto:

1. Local onde os actores se preparam para a representação, O teatro gil-vicentino é, essencialmente, um teatro de tipos. O tipo
a) pano
vestindo-se e caracterizando-se. não é uma personagem individual e bem caracterizada, mas uma
2. Espaço onde se apresenta o espectáculo ao público. b) plateia figura colectiva que sintetiza as qualidades e os defeitos da classe, da
3. Zona do edifício onde se podem adquirir os bilhetes para o profissão ou até do estrato social a que pertence. Para que o especta-
c) camarote
espectáculo. dor o pudesse identificar facilmente, apresentava-se no estrado com
4. Cortina que estabelece a divisão entre o palco e o público. d) cenário elementos distintivos, que tanto podiam ser um objecto, um animal
5. Espaço localizado no pavimento inferior de um teatro des- como até uma ou mais pessoas. Assim, o Fidalgo vem seguido de um
e) bastidores
tinado aos espectadores. criado que lhe segura a cauda do manto e lhe transporta uma cadeira;
6. Conjunto de roupas e adereços específicos de cada perso-
f) adereços
o Onzeneiro traz pendente da cintura uma enorme bolsa que ocupa
nagem que entra no espectáculo. quase todo o navio; o Sapateiro aparece-nos carregado de formas; o
7. Conjunto de elementos que caracterizam o espaço onde Frade surge-nos com uma moça pela mão, cantarolando e bailando,
g) camarim 1.
decorre a acção do espectáculo.
envergando, sob o hábito, a armadura de esgrimista; a Alcoviteira vem
8. Espaço do teatro onde decorre a preparação e realização seguida de um grupo de moças que explorou, entregando-as à prosti-
h) palco
do espectáculo e a que os espectadores não têm acesso.
tuição; o Judeu sobrevém com um bode às costas, animal ligado aos
9. Conjunto de objectos que tanto podem estar integrados no
sacrifícios da religião judaica; o Corregedor, apoiado a uma vara,
cenário como serem utilizados pelos actores durante um i) guarda-roupa
espectáculo. transporta uma resma de processos; o Procurador não abandona os
seus livros jurídicos e o Enforcado pisa o estrado com um baraço ao
10. Divisórias pequenas, organizadas em altura a partir da
j) foyer pescoço. Os Cavaleiros da Ordem de Cristo trazem o hábito que distin-
plateia, onde se pode assistir ao espectáculo.
11. Zona de entrada do teatro onde os espectadores podem
tamente os identifica.
l) tribuna/balcão
aguardar o início do espectáculo e socializar.
Mário Fiúza, in Auto da Barca do Inferno,
12. Zona situada sobre a plateia onde também se pode assis- edição anotada e comentada, Porto Editora
m) bilheteira
tir ao espectáculo.

2. Preenche os espaços em branco de acordo com as definições de a) O teatro vicentino apresenta personagens individualizadas.
actividades ligadas à área teatral. Encontra depois essas mesmas
designações na sopa de letras apresentada. b) Um tipo é um figura colectiva que sintetiza as qualidades
e defeitos de um grupo.
2.1. Artista que encarna uma personagem
c) Normalmente, a personagem-tipo aparece em palco com
2.2. Responsável pela concepção global do espectáculo elementos distintivos.
2.3. Pessoa responsável pelos adereços
d) Na obra Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, não surgem
2.4. Responsável pelo uso da iluminação no espectáculo tipos sociais.
2.5. Artista responsável pela criação do cenário
2.6. Autor do texto dramático
2.7. Responsável pela criação do ambiente sonoro do espectáculo 4. Preenche o quadro seguinte de acordo com as informações do
texto anterior:
2.8. Aquele que assiste ao espectáculo
2.9. Pessoa que se pronuncia sobre a qualidade do espectáculo teatral Personagens Elementos distintivos

Fidalgo
2.10. Pessoa responsável pela criação dos figurinos
Onzeneiro
Q Y P W Q F G H J K L Z C S J
D C E N Ó G R A F O R D R F K
Sapateiro
Q T S P R Q Y W R P T F Í H L
G G P R T W H S F Q J G T J Ç Frade
K F E N C E N A D O R H I K C
L A C T O R N G Y D K J C L P Alcoviteira
Ç D T É C N I C O D E S O M A
Judeu
P S A D E R E C I S T A Ç Ç Ç
W Z D T G Z M J H S P K P P U
Corregedor
A Q O G S X K K J R L L W Y R
T D R A M A T U R G O N Q B R Procurador
L U M I N O T É C N I C O N G
Y B M H Q R Ç Ç K Y Q M S M P Enforcado
T N L J W T L P L H Z V X P A
Cavaleiros da Ordem de Cristo
V F I G U R I N I S T A V R S
FICHA 8
NARRATIVA ÉPICA – OS LUSÍADAS LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Completa o texto com as formas verbais que dele foram retiradas 4. Preenche os espaços com os sinais de pontuação indicados,
e que apresentamos abaixo, de modo que faça sentido: usando letra maiúscula quando necessário:
cada vez mais para diante, sempre Quando desembarca em Lisboa reina há cerca de um ano D.
com boa cara os perigos incessantes que . Sebastião 26.° rei de Portugal neto de D. João III seu pai mor-
Mas, cinco dias depois da aventura de Veloso, numa noite em que rera vinte dias antes do seu nascimento Luís de Camões pouco
ventos prósperos, nós de vigia, uma sabe acerca deste jovem coroado com apenas catorze anos
5 nuvem imensa, que os ares escurecia, de súbito sobre Ao poeta dizem que é um jovem apaixonado pela pátria e ansioso
as nossas cabeças. por dilatar a sua glória mas o ambiente que Luís de Camões
Tão temerosa e carregada que os nossos corações encontra em Lisboa pouco ou nada tem a ver com os sonhos do jovem
se de pavor! rei que não conhece a sua poesia e ainda menos o imagina porta-
O mar ao longe, como se nalgum dor de um extenso poema que canta a história dos portugueses
10 distante rochedo. Tudo pavor. (…) a voz Ausente de Lisboa há quase quinze anos o poeta encontra tudo
ao Céu, piedade a Deus. mudado a vida e os costumes transformados para pior nas ruas
Mal de rezar – e logo uma figura no e nas tabernas já ninguém o conhece a sua fama de poeta boémio
ar, robusta, fortíssima, gigantesca, de rosto pálido e zangado, de barba esbateu-se com o tempo perdeu-se com a prolongada ausência
suja, de olhos encovados, e numa atitude feroz. (…) dos seus velhos amigos influentes o único que mantém com ele
15 todos, só de e de tão monstruosa criatura. algum contacto é D. Manuel de Portugal os outros ou o esquece-
ram ou fingiram tê-lo esquecido pois não é agradável para um
João de Barros, Os Lusíadas de Luís de Camões contados às Crianças
e lembrados ao Povo, Livraria Sá da Costa Ed. (adaptado) homem de posição ter como amigo um vagabundo regressado dos
territórios do império sem dinheiro e sem glória
Formas verbais José Jorge Letria, Luís de Camões, Edinter (adaptado)
surgiam; estando; acabava; apareceu; arrepiámo-nos; bramia; encheram; 1.° parágrafo: vírgula (5 vezes); ponto final (2 vezes);
erguendo; vinha; infundia; supliquei; vencendo; batesse; sopravam; surgiu; 2.° parágrafo: vírgula (1 vez); ponto final (2 vezes);
navegámos; ouvir; ver 3.° parágrafo: vírgula (5 vezes); ponto final (5 vezes).

2. Transcreve do excerto os adjectivos que correspondem aos nomes 5. Completa os espaços em branco com informações relativas à
abaixo listados: estrutura externa e interna de Os Lusíadas. Assinala depois essas
a) prosperidade mesmas informações na sopa de letras apresentada.

b) imensidão 5.1. Tipo de verso em que o poema está escrito


c) temor 5.2. Nome dado às estrofes que constituem o poema, atendendo ao
número de versos que as constituem
d) distância
e) robustez 5.3. Os que constituem Os Lusíadas são dez

f) força 5.4. Parte em que o poeta apresenta o que vai cantar


g) palidez 5.5. Parte em que pede inspiração às musas
h) zanga 5.6. Parte em que dedica o poema a um soberano
i) sujidade 5.7. Narrativa das acções dos protagonistas
j) ferocidade
5.8. Assunto de cada um dos quatro planos do poema
l) monstruosidade

5.9. Momento em que se inicia a “Narração”


3. Flexiona no grau superlativo absoluto sintético os seguintes
adjectivos:
N T S D S H T U M E G A I V
a) amável A D I R O Y Y J A Q M Y I W
b) atroz R R E T T U O K P W I N N Q
c) célebre R Y I C N H Ã L M R T O M S

d) cristão A Y N Y A I Ç M Ó T O A E Z
Ç H V Y C S I E Q S L Ç D F
e) doce
à M O H W T S O A Z O A I G
f) feroz
O L C J A Ó O I R X G C A H
g) fiel
M Ç A L S R P T L V I O S J
h) frio Ç P Ç L D I O A D Á A V R K
i) humilde J O Ã Ç F A R V O Y B N E L
j) livre L T O Y G X P A D U O I S Ç

l) sábio S E Õ Ç A R E D I S N O C P
U D E D I C A T Ó R I A Y O
m) sagrado
FICHA 9
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA LÍNGUA PORTUGUESA 9.° ANO

NOME N.º TURMA

PROFESSOR AVALIAÇÃO

1. Palavras pertencentes a diversas classes gramaticais podem apre- 3. Liga os elementos das duas colunas formando afirmações verda-
sentar a mesma forma: é o que acontece nas frases seguintes. deiras.
1.1. Classifica como pronome relativo, conjunção completiva, conjun-
1. As palavras divergentes a) provêm de étimos latinos diferentes.
ção consecutiva, conjunção causal, conjunção comparativa os
vocábulos destacados nas frases seguintes: 2. O latim influenciou a nossa b) resultam da evolução de palavras
língua convergentes.
a) Existem diversas línguas que são provenientes do latim.
c) embora tenham tido proveniências
3. As palavras convergentes
diferentes.
b) Li num livro sobre línguas que a palavra “tejadilho” é de ori-
gem espanhola. 4. As palavras homónimas d) têm origem no mesmo étimo latino.

5. O étimo é a palavra e) através de duas vias: a popular e a erudita.


c) As palavras de origem árabe existentes em português são bem
6. Os vocábulos “cesto” e “ca-
mais do que imaginamos. f) que está na origem da palavra actual.
baz” têm sentidos próximos

7. O léxico da língua portuguesa g) chamamos empréstimos.


d) Camões, que era um autor cultíssimo, integrou palavras novas
em Os Lusíadas. 8. A partir dos Descobrimentos h) tem por base o latim vulgar.

9. Às palavras com origem i) entraram na língua termos oriundos de


noutras línguas outras regiões.
e) Estudei tantos fenómenos fonéticos que estou um pouco baralhada.
10. Os latinismos/cultismos j) às palavras que caem em desuso.

f) Vou aplicar-me que os exames estão à porta. l) são palavras latinas vindas para o léxico
11. Chamamos arcaísmos
por via erudita.

2. Preenche os espaços com os sinais de pontuação apresentados, 4. Transcreve para o quadro e classifica as orações subordinadas
usando maiúsculas sempre que necessário: presentes nos versos de Os Lusíadas a seguir apresentados:
Camões ao propor-se cantar Os Lusíadas toma a seu cargo a) ”Cantando espalharei por toda parte, / Se a tanto me ajudar o enge-
assuntos avultados por um lado a História de Portugal por nho e arte.” (Canto I, est. 2)
outro o propósito de dar a conhecer regiões geográficas e povos
descobertos por outro ainda as considerações de diversa b) “Cesse tudo o que a Musa antiga canta, / Que outro valor mais alto se
índole filosóficas morais políticas que darão lugar a alevanta.” (Canto I, est. 3)
numerosos discursos a temática mitológica impõe-se como c) “Vede-o no vosso escudo, que presente / Vos amostra a vitória já
matéria a incluir passada” (Canto I, est. 7)
Como se organizam estes materiais o poeta escolhe um acon-
d) “Inclinai um pouco a majestade / Que nesse tenro gesto vos contem-
tecimento de relevo a viagem de Vasco da Gama para núcleo da
plo” (Canto I, est. 9)
acção a qual sem ser una tem contudo uma hierarquia
compositiva e) “Já no largo Oceano navegavam, / (...) / Quando os Deuses no Olimpo
Esta viagem será o fio narrativo que se coloca em primeiro plano luminoso, / (...) / Se ajuntam em consílio glorioso” (Canto I, est. 19-20)
enquanto toda a restante história anterior e posterior passa
f) “Em luzentes assentos (...) / (...) mais abaixo estavam / Os outros
para segundo plano como pano de fundo um plano é ligado a
Deuses, todos assentados / Como a Razão e a Ordem concertavam”
outro por anacronias processo pelo qual se interrompe a acção
(Canto I, est. 23)
principal para nela se encaixar um episódio ou uma narração que não
vem na sequência cronológica g) “Tão temerosa vinha e carregada / Que pôs nos corações um grande
(...) medo.” (Canto V, est. 38)
A monotonia da ordenação cronológica é ainda reduzida através
doutro recurso clássico nas epopeias o início in medias res quando a Transcrições Classificação
acção já atingiu um ponto que desperta imediatamente o interesse do Oração subordinada adverbial
leitor só posteriormente serão relatados os começos o que no a) “Se a tanto me ajudar engenho e arte”
condicional
poema acontece na narrativa de Vasco da Gama ao rei de Melinde
b)
Maria Vitalina Leal de Matos, Tópicos para a Leitura de Os Lusíadas, Ed. Verbo (adaptado)
c)
1.° parágrafo: vírgula (7 vezes); ponto e vírgula (2 vezes); parênteses curvos (1 vez);
dois pontos (1 vez); ponto final (2 vezes); d)

2.° parágrafo: vírgula (5 vezes); ponto de interrogação (1 vez); travessão (1 vez);


e)
ponto final (1 vez);
3.° parágrafo: vírgula (5 vezes); ponto final (2 vezes); f)
4.° parágrafo: dois pontos (1 vez); ponto e vírgula (1 vez); ponto final (1 vez); vírgula
(1 vez). g)
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

FICHA 1 FICHA 3
1 Tamanho: “O mastro era quase tão comprido como o compartimento único da
1 a) atenção; b) antipatia; c) benevolência; d) capacidade; e) credulidade;
choupana.” (ll. 14-15)
f) crueldade; g) desorientação; h) fraqueza; i) ferocidade; j) loucura;
Conclusão: a choupana era pequena.
l) monstruosidade; m) pontualidade; n) ponderação; o) prudência; p) rebeldia;
q) reverência; r) rotundidade; s) ternura; t) unanimidade; u) voracidade. Material de construção: “(...) era feita de duros ramos de palmeira, a que chamam
guano (...)” (l. 16)
2 Conclusão: fora construída com materiais disponíveis na Natureza, o que acentua a
Arcaísmos Empréstimos Siglas Abreviaturas
pobreza do velho.
samicas stress ONU foto Objectos presentes: “(...) uma cama, uma mesa, uma cadeira (...)” (l. 17); “(...) uma
asinha champô AMI metro gravura a cores do Sagrado Coração de Jesus e outra da Virgem de Cobre.” (ll. 19-20);
uxiquer CD-Rom PALOP otorrino “(...) uma fotografia (da mulher) (...) estava agora na prateleira do canto, por baixo da
camisa lavada.” (ll. 21-23)
avantagem t-shirt CP
Conclusão: a acentuada pobreza do velho pescador é sublinhada pela escassez de
aleivosa interface BPI objectos.
cassette
fax 2 rede, sardinhas, palamenta, barco, mastro, linhas, croque, arpão, bainha, caixa das
iscas, banco da popa, cacete, peixe graúdo; casco; vela.
software
surf
3 – Vamos levar a tralha para casa – disse o rapaz. – Para eu arranjar a rede e ir
pelas sardinhas.
Pegámos na palamenta do barco. Eu levava o mastro ao ombro, e o rapaz a
3 b) palatalização; c) metátese; d) epêntese; e) sonorização; f) paragoge; g) assimilação. caixa de madeira com as linhas escuras, ásperas e enroladas, o croque e o arpão
na sua bainha. A caixa das iscas estava sob o banco da popa, com o cacete que
4 b) 4.; c) 2.; d) 3.; e) 1.; f) 3.; g) 2.; h) 1.; i) 1.; j) 3.; l) 4. servia para dominar o peixe graúdo quando era trazido até ao casco. Ninguém me
roubaria nada, mas era melhor levar a vela e as linhas grossas para casa, pois
5 V = 5.1., 5.2., 5.3., 5.6., 5.8.; que a orvalhada é má para elas, e, embora eu estivesse certo de que ninguém do
F = 5.4., 5.5., 5.7.. sítio me roubaria nada, achava que um croque e um arpão são tentações inúteis a
deixar num barco.

6 Subimos juntos o caminho até à minha choupana e entrámos pela porta franca.
Eu encostei ao pé da parede o mastro com a sua vela enrolada, e o rapaz pousou a
Nomes Nomes Nomes Nomes caixa e o resto ao pé.
abstractos concretos próprios colectivos

perspicácia árvore Coimbra alcateia 4 embora; de tal modo (mal) que; embora; visto que; não obstante; uma vez que;
juventude barco Europa cáfila ainda que; por mais que; se bem que; posto que; de tal maneira (violentas) que.
sabedoria carro João frota
perigo mão Marte banda 5
Formas verbais
sujidade actor Douro vara Adjectivos Pretérito Figuras de estilo
cão elenco imperfeito do Gerúndio
indicativo
chuva chusma
televisão odoríferas; desmanchava; revestindo; personificação:
eternas; suaves; eram; gemia. voando; “(...) adormecida na moleza
adormecida; revolvendo. da sesta (...)”;
envolta; resplande- “Nem um sopro dos
cente; curiosos; Zéfiros, curiosos, que brin-
luminoso; doce; cam e correm por sobre o
repassado; fino; Arquipélago (...)”
FICHA 2 embebido; afável;
embaladora; lento;
comparação:
“(...) a serenidade do
mansa; macia; luminoso ar, mais doce
1 1.1. Estrutura narrativa Sequência(s) inefável; imortal; que o vinho mais doce (...)”;
subtil; perdidos; “(...) eram de uma harmo-
Situação inicial BeE lustrosas. nia mais embaladora (...)”.
Elemento perturbador A

Peripécias D, H e C

Ponto culminante G

Desenlace F FICHA 4
1 Romeu jurou pela Lua sagrada, que coroava de prata os cimos de todas as árvores
2 mas, ou, quando, sempre que, mas, quando, ou, ou, que, pois, se, mas. de fruto. Julieta pediu-lhe que não jurasse pela Lua, aquela Lua inconstante que
todos os meses mudava de figura, ao rodar na sua órbita. Tinha medo de que o
2.1. a) tonto; b) tarefa a fazer; c) lugar sinistro; d) medroso.
amor dele se tornasse tão inconstante como ela. Romeu perguntou-lhe por que
havia ele então de jurar. Julieta respondeu-lhe que não jurasse por coisa alguma.
3 3.1. b); 3.2. c); 3.3. c); 3.4. b).
Ou, se quisesse, que jurasse pela graciosa pessoa dele, que era o deus da idolatria
dela, e que ela acreditaria nele. Acrescentou que, embora a sua alegria por vê-lo
fosse grande, não sentia alegria alguma naquela noite com o juramento dele. Era
demasiado brusco, imprevisto e repentino.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

2 a) predicativo do sujeito; b) sujeito composto; c) complemento directo; 3.1. monóstico; 3.2. dístico; 3.3. terceto; 3.4. quadra; 3.5. quintilha; 3.6. sextilha;
d) predicativo do complemento directo; e) complemento directo; 3.7. sétima; 3.8. oitava; 3.9. novena; 3.10. décima.
f) complemento agente da passiva.
4 a) Decassílabo; b) heptassílabo ou redondilha maior; c) pentassílabo ou redondilha
menor.
3

a) Romeu fala a Julieta apaixonadamente. 5 5.1. Monossílabo: “Mas”; dissílabo: “Fugiu”; trissílabo: “E bastou”;
b) O jovem expressa o seu amor arrebatadamente. hexassílabo: ”Esse palmo de sonho”; “Para crescer, ser Deus”;
octossílabo: “Que o vivo sol acarinhou”.
c) Segundo Julieta, a Lua muda de face constantemente.
d) Julieta fala da situação que ambos vivem ponderadamente.
e) O juramento de Romeu surgira bruscamente.
f) O amor de ambos será vivido avassaladoramente.
g) Esta história terminará dramaticamente. FICHA 7
h) Para muitos espectadores, esta história ainda termina surpreendentemente.
1 1. g); 2. h); 3. m); 4. a); 5. b); 6. i); 7. d); 8. e); 9. f); 10. c); 11. j); 12. l).
4 4.1.
– É realmente bonita a nossa caravela. – disse a mulher. 2 Q Y P W Q F G H J K L Z C S J
E emendou logo: D C E N Ó G R A F O R D R F K
– A tua, a tua caravela. Q T S P R Q Y W R P T F Í H L
– Desconfio que não o será por muito tempo. G G P R T W H S F Q J G T J Ç
– Navegues ou não navegues com ela, é tua, deu-ta o rei. K F E N C E N A D O R H I K C
– Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida. L A C T O R N G Y D K J C L P
Ç D T É C N I C O D E S O M A
– Mas estas coisas não se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo: já o meu
P S A D E R E C I S T A Ç Ç Ç
avô dizia que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro.
W Z D T G Z M J H S P K P P U
– Sem tripulantes não poderemos navegar. A Q O G S X K K J R L L W Y R
– Já o tinhas dito. T D R A M A T U R G O N Q B R
– E há que abastecer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como L U M I N O T É C N I C O N G
esta, que não se sabe aonde nos levará. Y B M H Q R Ç Ç K Y Q M S M P
– Evidentemente. T N L J W T L P L H Z V X P A
– E depois teremos de esperar que seja boa a estação, e sair com a maré (…). V F I G U R I N I S T A V R S

FICHA 5 2.1. actor; 2.2. encenador; 2.3. aderecista; 2.4. luminotécnico; 2.5. cenógrafo;
2.6. dramaturgo; 2.7. técnico de som; 2.8. espectador; 2.9. crítico; 2.10. figurinista.

1 3 V = b), c);
1. f); 2. d); 3. g); 4. c); 5. a); 6. h); 7. e); 8. b).
F = a), d).
2 a) hipérbole; b) antítese; c) ironia; d) aliteração; e) perífrase; f) enumeração;
4 Fidalgo: o criado, o manto e a cadeira;
g) onomatopeia; h) comparação; i) eufemismo; j) gradação; l) polissíndeto;
m) pleonasmo; n) metáfora; o) disfemismo. Onzeneiro: uma enorme bolsa;
Sapateiro: as formas;
3 a) uma comparação; b) uma anáfora; c) uma metáfora; d) enumeração;
Frade: a moça, o hábito e a armadura;
e) personificação.
Alcoviteira: o grupo de moças;
4 eufemismo; hipérbole; antítese; apóstrofe; enumeração; ironia; perífrase; Judeu: o bode;
personificação; comparação, anáfora; sinédoque; aliteração. Corregedor: uma resma de processos;
Procurador: os livros jurídicos;

FICHA 6 Enforcado: o baraço;


Cavaleiros da Ordem de Cristo: o hábito.
1 sentimentos; tem; momentos; bem; esplanada; laranjada; pobres; nada; seu; alcan-
çou; céu; gozou; sentido; subdesenvolvido.

2 A: 1.; B: 3.; C: 2.. FICHA 8


2.1. Estrofe A: rima cruzada;
1 navegámos; vencendo; surgiam; sopravam; estando; apareceu; vinha; encheram;
Estrofe B: rimas interpolada e emparelhada;
bramia; batesse; infundia; erguendo; supliquei; acabava; surgiu; arrepiámo-nos;
Estrofe C: rima emparelhada.
ouvir; ver.
3 M G X R W Z C V B N B M Q E T
Z O Z T R H F D S Q W E U U E 2 a) prósperos; b) imensa; c) temerosa; d) distante; e) robusta; f) fortíssima; g) pálido;
Y H N G T G W Q Z X B M A K R h) zangado; i) suja; j) feroz; l) monstruosa.
S I W Ó Y K R T Y R T Y D O C
F O Q H S Y E T Y M N K R Ç E 3 a) amabilíssimo; b) atrocíssimo; c) celebérrimo; d) cristianíssimo; e) dulcíssimo;
Y P D Í S T I C O R T Y A H T f) ferocíssimo; g) fidelíssimo; h) frigidíssimo; i) humílimo; j) libérrimo;
K Q F K X E I M N Y I O P L O l) sapientíssimo; m) sacratíssimo.
U U U A R R A C T A M I C É D
H I T H Z H R Y O V R T Y Z Z 4 Quando desembarca em Lisboa , reina há cerca de um ano D. Sebastião , 26.°
N N R L S É T I M A D R G J H
rei de Portugal , neto de D. João III . Seu pai morrera vinte dias antes do seu nas-
M T G I Z M K N M T N M Y R T
L I H T W O T H J I F F T Y U cimento . Luís de Camões pouco sabe acerca deste jovem , coroado com apenas
P L K X A J E R N O V E N A B catorze anos .
L H L E W J S D G F H Y R W Q Ao poeta dizem que é um jovem apaixonado pela pátria e ansioso por dilatar a
K A E S X T F V B N M G H L K sua glória . Mas o ambiente que Luís de Camões encontra em Lisboa pouco ou
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

nada tem a ver com os sonhos do jovem rei , que não conhece a sua poesia e 4
Transcrição Classificação
ainda menos o imagina portador de um extenso poema que canta a história dos
portugueses . b) “Que outro valor mais alto se alevanta” Oração subordinada adverbial causal
Ausente de Lisboa há quase quinze anos , o poeta encontra tudo mudado , a
vida e os costumes transformados para pior . Nas ruas e nas tabernas já ninguém c) “que presente / vos amostra a vitória Oração subordinada adjectiva relativa
o conhece . A sua fama de poeta boémio esbateu-se com o tempo , perdeu-se já passada” com antecedente explicativa
com a prolongada ausência . Dos seus velhos amigos influentes , o único que
Oração subordinada adjectiva relativa
mantém com ele algum contacto é D. Manuel de Portugal . Os outros ou o esque- d) “Que nesse tenro gesto vos contemplo”
com antecedente restritiva
ceram ou fingiram tê-lo esquecido , pois não é agradável para um homem de posi-
ção ter como amigo um vagabundo regressado dos territórios do império sem e) “Quando os Deuses no Olimpo
Oração subordinada adverbial
dinheiro e sem glória . luminoso, / (...) Se ajuntam em
temporal
consílio glorioso”
5 N T S D S H T U M E G A I V
f) “Como a Razão e a Ordem Oração subordinada adverbial
A D I R O Y Y J A Q M Y I W
concertavam” comparativa
R R E T T U O K P W I N N Q
R Y I C N H Ã L M R T O M S g) “Que pôs nos corações um grande Oração subordinada adverbial
A Y N Y A I Ç M Ó T O Ã E Z
medo” consecutiva
Ç H V Y C S I E Q S L Ç D F
à M O H W T S O A Z O A I G
O L C J A Ó O I R X G C A H
M Ç A L S R P T L V I O S J
Ç P Ç L D I O A D Á A V R K
J O Ã Ç F A R V O Y B N E L
L T O Y G X P A D U O I S Ç
S E Õ Ç A R E D I S N O C P
U D E D I C A T Ó R I A Y O

5.1. decassilábico; 5.2. oitava; 5.3. cantos; 5.4. Proposição; 5.5. Invocação;
5.6. Dedicatória; 5.7. Narração; 5.8. viagem; mitologia; história; considerações;
5.9. in medias res.

FICHA 9
1 1.1. a) pronome relativo; b) conjunção completiva; c) conjunção comparativa;
d) pronome relativo; e) conjunção consecutiva; f) conjunção causal.

2 Camões , ao propor-se cantar Os Lusíadas , toma a seu cargo assuntos avulta-


dos : por um lado , a História de Portugal ; por outro , o propósito de dar a
conhecer regiões geográficas e povos descobertos ; por outro ainda , as conside-
rações de diversa índole ( filosóficas , morais , políticas ) que darão lugar a
numerosos discursos . A temática mitológica impõe-se como matéria a incluir .
Como se organizam estes materiais ? O poeta escolhe um acontecimento de
relevo – a viagem de Vasco da Gama para núcleo da acção , a qual , sem ser una
, tem , contudo , uma hierarquia compositiva .

Esta viagem será o fio narrativo que se coloca em primeiro plano , enquanto
toda a restante história , anterior e posterior , passa para segundo plano , como
pano de fundo . Um plano é ligado a outro por anacronias , processo pelo qual se
interrompe a acção principal para nela se encaixar um episódio ou uma narração
que não vem na sequência cronológica .
(...)
A monotonia da ordenação cronológica é ainda reduzida através doutro recurso
clássico nas epopeias : o início in medias res quando a acção já atingiu um ponto
que desperta imediatamente o interesse do leitor ; só posteriormente serão relata-
dos os começos , o que no poema acontece na narrativa de Vasco da Gama ao rei
de Melinde .

3 1. d); 2. e); 3. a); 4. b); 5. f); 6. c); 7. h); 8. i); 9. g); 10. l); 11. j).

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