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PARE DE COMER AMIDOS, OS ALIMENTOS

BRANCOS

Henry S. Lodge, M. D.
Um dos alimentos que estão cavando sua sepultura é o amigo
(carboidrato refinado). Por isso, o atual alvoroço a respeito dos
maus carboidratos está basicamente correto. Os maus carboidratos
são os alimentos brancos – batata – arroz branco e quase todos os
itens elaborados com farinha de trigo refinada. Os bons
carboidratos são aqueles encontrados na natureza – nas frutas, nas
hortaliças e em todos os grãos que contêm relativamente poucas
calorias. O amido é ruim porque envia ao corpo sinais constantes
que provocam o desejo de consumir mais um pedaço. Gorduras e
proteínas mandam sinais para que paremos de comer após certo
ponto, mas os carboidratos, bons ou maus, não. Na natureza
precisávamos ingeri-los em quantidades substanciais, a fim de
obtermos calorias suficientes para continuarmos vivos. Assim, o
estômago cheio era o sinal que nos fazia interromper a ingestão
desses alimentos.
Embora o amito que consumimos hoje seja misturado com
calorias, o sinal de parar não surge mesmo quando já comemos o
bastante. Pior do que isso: o amigo deflagra uma rápida sensação
de fome intensa pouco tempo depois de termos nos alimentado. Ele
vicia. Cheio de calorias, praticamente não possui valor nutritivo.
Além disso, volta a nos deixar famintos 30 minutos após o término
da refeição.
O amigo é prejudicial porque se constitui basicamente de
açúcar, e este desempenha um papel-chave na maneira como o
corpo interpreta seu próprio suprimento de comida. Resumindo, o
acúmulo de açúcar diz ao corpo quanto comemos. Isso parece
estranho, no entanto é verdade. E por isso é importante. As
substâncias químicas que usamos para digerir a comida são
poderosas e perigosas. Sua função é destruir e absorver os
alimentos que ingerimos. Sendo assim, têm a capacidade de
danificar partes do corpo. O ácido gástrico, por exemplo, pode
queimar as paredes do estômago, enquanto o excesso de insulina –
substância que é um agente essencial da digestão – chega a causar
a morte repentina. Por esse motivo, precisamos liberar ácido
gástrico e insulina nas quantidades exatas para a digestão. Não
podemos errar para menos porque precisamos absorver toda a
energia que conseguirmos. Por outro lado, se exagerarmos na
dose, começaremos a digerir nosso próprio corpo. Portanto,
precisamos receber um sinal digno de confiança por parte da
comida que ingerimos para que sejamos capazes de regular o fluxo
desses elementos digestivos.
O açúcar é esse sinal. Na natureza, o conteúdo de açúcar era
proporcionalmente muito próximo à quantidade de gordura e de
proteína em cada refeição. E essa taxa era surpreendentemente
constante na maioria das plantas e das espécies animais. O
aumento do açúcar livre na corrente sangüínea depois de uma
refeição era um indicador preciso de quantas calorias havíamos
acabado de consumir. Por isso mesmo se tornou o principal sinal de
controle para a digestão. Não o único, entretanto, o mais
importante. Hoje, a quantidade de açúcar livre nos alimentos é
conhecida como índice glicêmico (IG) e é um indicador essencial
em nutrição. O IG não consta dos rótulos nutricionais, porém quem
sofre de diabetes e lida com essa doença de modo sério sabe de
cor os índices glicêmicos de todos os alimentos que consome.
Como não existe muito açúcar livre na natureza, uma pequena
elevação na sua quantidade marca o fim de uma lauta refeição. E
lembre-se de que todas as substâncias envolvidas no processo
digestivo, como a insulina, mostram as mudanças no nível de
açúcar presente no sangue.
Mas essa resposta cuidadosamente equilibrada, desenvolvida
ao longo de milhões de anos por peixes, aves, e dinossauros,
acabou se tornando uma verdadeira barafunda neste mundo de
fast-food. Pense no tempo em que éramos caçadores-coletores.
Antes de inventarmos a agricultura, comíamos mais de 200 plantas
diferentes, frutas, nozes e uma centena de animais selvagens, além
de minhocas e insetos. Havia muito pouco amido ou açúcar nesses
alimentos. Grãos como o trigo e raízes vegetais como batatas,
todos altamente ricos em amido, são criações da agricultura
introduzidas apenas há 10 mil anos. Embora isso pareça muito
tempo para nós, não é nada comparado com a evolução do nosso
aparelho digestivo.
Por um longo período, mal conseguíamos coletar alimentos
suficientes na savana para sobreviver, mas, agora, dispomos de
quantidades excessivas de comida, que, em combinação com a
vida sedentária e as gorduras prejudiciais, estão nos matando.
Vou dizer algo sobre o que você deve pensar na hora do jantar
hoje à noite: há mais açúcar livre (a substância que flui diretamente
na corrente sangüínea para acionar a resposta digestiva) no purê
de batata do que no açúcar branco. Agora, tenha em mente o tempo
em que comíamos carne de caça.pois bem, uma lata de coca-cola
contém mais açúcar livre do que 2,5 kg de carne de veado. E veja:
há mais açúcar livre – para não falar de gordura saturada – num
pacote de batata frita do que em 2,5 kg de carne de alce. Como o
corpo reage a isso? O sinal que enviamos com uma refeição de mil
calorias, composta por refrigerante, batata frita e hambúrguer, é o
de que acabamos de ingerir 10 mil calorias de “comida natural”. E o
corpo enlouquece, apressando-se em liberar mais insulina e outras
substâncias digestivas como resposta.
Esse é o verdadeiro problema com o amido. Numa refeição
como essa, mobilizamos um poder digestivo 10 vezes maior
do que realmente precisamos, ou seja, uma quantidade 10 vezes
maior de insulina, de ácido gástrico e de algumas dúzias de outras
substâncias químicas perigosas. E as coisas começam a acontecer.
Primeiro, absorvemos até a última caloria da comida que ingerimos.
Segundo, por entender que obviamente “matamos um enorme
animal”, o corpo tenta armazenar cada fração do excesso de
energia sob a forma de gordura. Terceiro, como agora dispomos de
insulina suficiente para digerir uma caça imensa – embora só
tenhamos “matado refrigerante, hambúrguer e batata frita” –, o nível
de açúcar no sangue desaba e ficamos de novo com fome. Com
muita fome. E comemos de novo, em geral mais uma farta porção.
Para o corpo darwiniano, passamos da gula à inanição e, depois,
novamente à gula em cerca de duas horas – e não há nenhuma
explicação possível para isso! Esse ciclo ultra-rápido entre essas
duas situações não tem paralelo na natureza. Falei a respeito dos
sinais específicos que enviamos quando nos exercitamos e quando
somos sedentários, no entanto a alimentação moderna está tão fora
dos parâmetros do nosso projeto original que acabamos não
transmitindo nenhum sinal coerente. O sistema inteiro se desmonta
num tumulto de hiperabsorção de calorias e decadência. É como se
houvesse muitos roqueiros destruindo guitarras no palco: a cena
produz um tremendo barulho, mas nada de música. Um dos
resultados desse desmoronamento é a ocorrência de diabetes em
adultos. Outros são obesidade, artrite, doenças do coração, câncer e
derrame.
Portanto, atenha-se a esta mensagem simples: pare de comer
bobagens. Elimine os amigos e o açúcar e substitua-os por frutas,
hortaliças e grãos integrais – grãos por refinar, como os do pão de
sete cereais. Não consuma mais comida do que deseja. Diga não
às porções exageradas – da batata frita na lanchonete à pipoca no
cinema. Considere seriamente a possibilidade de pedir uma entrada
e uma salada como refeição completa. Até isso costuma ter mais
calorias do que precisamos, em todo caso já é um começo.

Gordura como combustível


[...............]

Fonte:
Páginas 162 a 165 – “Fique mais jovem a cada ano”, atrase seu
relógio biológico”, Chegue aos 80 anos com a saúde, o vigor e a
forma física de um cinqüentão; Chris Crowley e Henry S. Lodge, M.
D.; GMT Editores Ltda, Rio de Janeiro, Sextante, 2007

OBS:
NÃO DEIXE DE LER ESTE LIVRO.
SE VOCÊ DESEJA TER SAÚDE, SER SAUDÁVEL, MAGRO, FORTE, TER
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