Refrigerao Precipita uratos e fosfatos amorfos. Impede a proliferao bacteriana. Timol Conserva glicose e sedimentos. Interfere no teste de precipitao de protenas por cido (deteco de protenas). Em grande quantidade interfere na dosagem de glicose (ortotoluidina). cido Brico Conserva protenas e el ementos figurados. Interfere no pH. Em grande quantidade precipita os cristais. Bacteriosttico (pode ser usado p/ transporte de cultura). Interfere na anlise de medicamentos e hormnios. Formalina Conserva sedi mentos. Interfere no teste de reduo do cobre (Reao de Benedict) utilizada para deteco de glicose. Clorofrmio Pode causar alteraes celulares. Tolueno No interfere nos testes bioqu micos. Fluoreto de Sdio Evita gliclise. Bom conservante p/ anlise de medicamentos. Inibe testes com tiras reativas p/ glicose, sangue e leuccitos (o Benzoato de Sdio no interfere). No interfere no teste da hexoquinase (deteco de glicose). Fenol No interfere nas anlises de rotina.
Alteraes na urina no conservada, de amostras mantidas temperatura ambiente por mais de 1 hora.
pH decorrente da degradao da uria e sua converso em amnia por bactrias produtoras de urases. Glicose decorrente da gliclise e utilizao pelas bactrias. Cetonas decorrente de volatizao. Bilirrubina decorrente da exposio luz. Urobilinognio decorrente da oxidao e converso em urobilina. Nitrito decorrente da reduo do nitrato pelas bactrias. Bactrias decorrente da exposio ao ar. Turvao decorrente da proliferao bacteriana e precipitao de material amorfo. Desintegrao das hemcias e dos cilindros, particularmente em urina alcalina diluda. Alteraes na cor devido a oxidaes e redues de metablitos.
Tipos de amostras de urina
Aleatria Primeira da manh Jejum (2 da manh) Ps prandial (2h aps a refeio) TTG (Tolerncia a glicose) 24h Cateter Jato Mdio Supra pbica Prova de Valentine Coleta em 3 Frascos (Diagnstico de infeco da prstata) o 1 jato 1 Frasco o Jato Mdio 2 Frasco o Aps Massagem da Prstata 3 Frasco o Cultura em todos os frascos o 2 e 3 frascos Exame microscpico o Contagem de leuccitos no 3 frasco 10x maior que no 1 frasco. o Diagnstico diferencial (infeco urinria ou contami nao externa) contagem de leuccitos alta no 2 frasco (Solicitar nova coleta)
Correlaes laboratoriais da turvao urinria
Urina cida uratos amorfos e contrastes radiogrficos Urina Alcalina fosfatos amorfos e carbonatos Termossolvel uratos amorfos e cristais de cido rico Solvel em cido Actico Diludo hemcias, fosfatos amorfos e carbonatos Insolvel em cido Actico Diludo leuccitos, bactrias, leveduras e espermatozides Solvel em ter lipdios, linfa e quilo
Densidade Urinria: 1,000 a 1,040g/dL
Tiras Reativas
pH (5 9) Vermelho de Metila / Azul de Bromoti mol Protenas (15 30mg/dL) Azul de Tetrabromofenol Glicose (75 125mg/dL) Glicose Oxidase ; Peroxidase ; Iodeto de Potssio ; Tetrametilbenzidina Cetonas (5 10mg/dL) Nitroprussiato de Sdio ; Nitroferricianeto de Sdio ; Glicina (70mg/dL) Sangue (0,015 0,062mg/dL de Hb) Tetrametilbenzidina ; Diidroperoxido de Diidropropilbenzeno Bilirrubina (0,4 0,8mg/dL) Sal de Diaznio ; Dicloroanilina Urobilinonio (0,2 a 1,0 unid. Ehrlich) Dietilaminobenzaldedo Nitrito (0,06 0,1mg/dL) cido p-arsenlico ; Sulfonamida ; Tetraidrobenzenoquinolina Leucditos (5 15 Clulas /Cga) Sal de Diaznio ; Pirrol Aminocido ster Densidade (1,000 1,030) Azul de Bromoti mol ; Anidrido Malico
Achados Clnicos
Proteinria Microalbuminria Teste de precipitao a Frio c/ cido Sulfossaliclico Protena de Bence Jones (Mieloma Mltiplo) Imunoglobulinas monoclonais de cadeias leves Confirmao: Aquece a urina a 40 - 60C (ocorre coagulao das protenas). Continua aquecendo at 100C (a protena de Bence Jones se Dissolve).
Glicosria Glicose-Oxidase + Peroxidase Reduo do Cobre (Benedict)
Cetonria Acetona cido Acetoactico cido -hidroxibutrico Testes Nitroprussiato Legal / Rothera cido Acetoactico / Cloreto Frrico Gerhardt cido -hidroxibutrico / H 2 O 2 (Perxido de Hidrognio) Hart
Bilirrubinria (Diazotao) Oxidao Cloreto Frrico / cido Tricloroactico (Reagente de Fouchet) Sulfato de Brio (Prova de Harrison)
Urobilinognio Reagente de Ehrlich (p-metilaminobenzaldedo em mei o cido) Metoxibenzeno-diaznio-tetrafluoroborato Falsos-Positivos c/ Reagente de Ehrlich: Porfobilinogno, indicam, sulfonamidas, cido p-aminossaliclico.
Prova Diferencial de Watson-Schwartz (afastar Porfobilinognio) Acetato de Sdio + Reagente de Ehrlich Colorao Cereja 2 Tubos o 1 Tubo: Cloroformio Separa o urobilinognio (Cor vermel ha) o 2 Tubo: Butanol Separa o porfobilinognio (incolor)
Nitrito Reao de Greiss O Nitrito reage em pH cido com o cido p-arsanlico ou sulfonamida (Amina Aromtica) formando um sal de diaznio que em seguida reage com o hidroxi-tetraidrobenzil-quinolina e produz colorao rosa.
Leuccitos A Estearase presente nos granulcitos hidrolisa os steres do cido indoxilcarbnico e produz indoxil que reage com o sal de diaznio produzindo colorao prpura.
Microscopia Corante de Sedi mento Corante Supra-Vital (Sternhei mer-Malbin): Cristal de Violeta e Safranina. bem absorvido por leuccitos, clulas epiteliais e cilindros.
Componentes do Sedi mento Clulas Epiteliais Hemcias Leuccitos Muco Espermatozides Bactrias Leveduras (Candida albicans) Parasitas (Trichomonas vaginalis e Schi stosoma haematobium - Ovos) Cilindros (Principal componente: glicoprotena de Tamm Horsfal) o Hialinos (Somente a protena) ICC ; DRC ; G ; P o Hemticos (Hemcias) G o Leucocitrios (Leuccitos) P o Bacterianos (Bactrias) P o De Clulas Epiteliais Leso Tubular o Granular (desintegrao dos cilindros leucocitrios) G ; P o Creo (Hialinos e Granulares) Estase Urinria o Adiposo (Lipdios e Corpos Adiposos) Sndrome Nefrtica o Largo (Ductos coletores e Tbulos distais distendidos) Estase Urinria Prolongada OBS: ICC = Insuficincia cardaca congestiva DRC = Doena renal crnica G = Glomerulonefrite P = Pielonefrite Cristais o Normai s pH cido cido rico Uratos Amorfos Oxalato de Clcio (Neutro / Alcalino) pH Alcalino Carbonato de Clcio Biurato de Amnio Fosfato Triplo Fosfato de Clcio (Neutro) Fosfatos Amorfos (Neutro) o Anormais pH cido Cistina Colesterol Leucina (Neutro) Tirosina (Neutro) Bilirrubina Sulfonamidas (Neutro) Corantes Radiogrficos Ampicilina (Neutro)
Anlises Especiais da Urina
Distrbios no Metabolismo da Fenilalanina Tirosina
1. Fenilcetonria (cido Fenilpirvico) Cloreto Frrico Inespecfico (Reao cruzada com muitos ami nocidos e medicamentos) Phenistix Tampo pH cido e ons Mg p/ reduzir interferncias dos fosfatos urinrios Exame de sangue p/ Deteco de PKU Prova da Inibio Bacteriana (Prova de Guthrie ou Teste do Pezinho). O sangue col hido de puno feita no calcanhar absorvido em crculos i mpressos numa col ha de papel de filtro, saturado em uma nica camada de sangue, e depois esses discos so colocados em meio de cultura contendo Bacilus subtilis. Se o nvel de fenilalanina no sangue estiver alto, este neutralizar a ao de um inibidor produzido pela bactria (-2-tienilalanina) presente no meio de cultura, observando-se proliferao bacteriana em torno dos discos de papel (resultado positivo). Esse mesmo teste, com algumas modificaes, tambm capaz de detectar a doena do xarope de bordo, homocistinria, tirosinemia, histidinemi a, valinemia e galactosemia.
2. Tirosilria Naftol Nitroso Inespecfica Prova de Millon (Mercrio) reage com a Tirosina ou cido p-hidroxifenilpirvico
3. Alcaptonria (cido Homogenstico) Cloreto Frrico Inespecfica Prova de Benect (Substncias Redutoras) / Clinitest Precipitado Amarelo Alcalinizao da urina recm eliminada (pode-se usar tambm Nitrato de Prata ou Hidrxido de Amnio) provoca escureci mento da urina (presena de cido ascrbico pode dar falso-negativo)
4. Melanria (Melanina) Cloreto Frrico Inespecfica Ehrlich Nitroprussiato de Sdio (Nitroferricianeto) Interferncia de Acetona e Creatinina. Adicionar cido Actico Glacial para eliminar essa interferncia
Distrbios do Metabolismo dos Aminocidos de Cadeia Ramificada
1. Doena do xarope de Bordo (Cetocidos na Urina) Principais Aminocidos: Leucina, Isoleucina, Valina Reao c/ 2,4-dinitrofenil-hidrazina (DNPH) provoca turvao e precipitado amarelo
2. Indicam (Indol) Metabolismo do Triptofano O Indicam excretado na urina incolor at ser oxidado pelo ar formando colorao azul-anil (Doena de Hartnup) O Indicam reage com Cloreto Frrico em pH cido produzindo cor azul escuro a violeta que pode ser extrada por clofofrmio.
3. cido 5-hidroxi-indolactico (5-HIAA) Triptofano .......... Serotonina .......... 5-HIAA (excretado na urina) cido Nitroso e 1-Nitroso-2-Naftol Colorao prpura a negra Excreo Normal na Urina: 2 a 8mg Pacientes c/ Tumor de Clulas Argentafins (Intestino): 160 a 628mg em 24h Amostra colhida ao acaso ou 1 da manh Amostras de 24h devem ser conservadas com cido clordrico ou cido brico Dieta (antes de realizar a coleta das amostras): evitar alimentos que contenham serotonina (banana, abacaxi, tomate) No utilizar medicamentos 72h antes da coleta das amostras
Distrbios no Metabolismo da Cistina
1. Cistinria Incapacidade de reabsoro tubular da cistina filtrada pelos glomrulos Observao de cristai s de cistina no sedi mento urinrio Predisposio a formao de Clculos Renais (Baixa Solubilidade) Prova Bioqumica: Cianeto-Nitroprussiato reduo da cistina pelo cianeto de sdio e adio de nitroprussiato produzindo colorao vermel ho prpura. Reao cruzada com Cetonas e Homocistina
2. Cistinose Causa provvel Sndrome de Fanconni (anomalia no mecanismo de reabsoro dos tbulos renai s. Os pacientes so incapazes de reabsorver gua, ami nocidos, fsforo, potssio e acares). Achados laboratoriais: poliria, aminoacidria, substncias redutoras (Benedict Positivo) e falta de concentrao urinria.
3. Homocistinria Cianeto-Nitroprussiato nitroprussiato de Prata (mais especfica) o uso de nitrato de prata (no lufar do cianeto de sdio) reduz a homocistina (mas no a cistina), convertendo-a numa forma capaz de reagir com o nitroprussiato (urina recm excretada).
Distrbios do Metabolismo da Porfirina
As porfirias podem ser hereditrias (anormalidades metablitas congnitas) ou adquiridas (di sfuno eritrocitria e/ou heptica causadas por doenas metablicas ou intoxicao mai s comumente pelo chumbo).
Porfirinria
A urina apresenta colorao vermel ha a vinho. O porfobilinognio excretado incolor e no ocorrer mudana de colorao se a urina no for cida e/ou no ficar exposta ao ar durante vrias horas.
Ehrlich cido Aminolevulnico (ALA) e Porfobilinognio
A reao de Ehrlich inclui a prova de Watson-Schwartz p/ diferenciao entre presena de urobilinognio e porfobilinognio.
A prova de Hoesch suspei ta de acessos agudos de porfiria. Adiciona-se 2 gotas de urina a 1 2 mL de reagente de Ehrlich, observando-se o apareci mento de cor vermel ha na parte superior da soluo.
OBS: Quando se usa a reao de Ehrlich para medir os nveis de ALA, deve-se acrescentar acetilacetona amostra para converter ALA em porfobilinognio antes de realizar o teste
Fluorescncia sob Luz utravioleta c/ Lmpada de Wood Outros *
* Uroporfirina, Coproporfirina, Protoporfirina (para distinguir, as amostras devem ser submetidas a alterao de pH, o que excluir o ALA e o porfobilinognio)
Para extrair as porfirinas, utiliza-se uma mistura de cido actico glacial e etilacetato. A camada de solvente exami nada c/ lmpada de Wood (reao negativa Fluorescncia Azul Clara ; reao positiva Fluorescncia Rosa, Violeta, Vermel ha). Presena de interferentes (acrescentar 0,5mL de cido clordrico camada orgnica s as porfirinas so extradas p/ a camada cida), resultando fluorescncia vermel ho- alaranjada intesa.
Distrbios do Metabolismo dos Mucopolissacardeos
Produtos encontrados na urina: Sulfato de dernatan, de ceratan, de heparan
Mucopolissacaridoses mais comuns: Sndrome de Hunter, de Hurler, de Sanfilippo
Provas Laboratoriais: Turvao c/ Albumina cida Turvao c/ Brometo de Cetiltrimetilamnio (CTAB) Prova da Mancha: Colorao metacomtica (Corantes Bsicos) Papis MPS contm corante Azure A, que no pode ser retirado pela lavagem com soluo diluda de metanol acidificado.
Distrbios do Metabolismo das Purinas
Doena de Lesch-Nyham excreo de grande quantidade de cristais de cido rico na urina (em recm nascidos pode-se suspeitar pela formao arenosos de cor laranja na fralda). Devido ao acmulo de cido rico pode ocorrer Clculos renais e Gota
Deteco de Carboidratos
Melitria Benedict / Clinitest (Acares e Substncias Redutoras)
Diferencial p/ Galactosria e fructosria Cromatografia de camada delgada p/ identificar os acares.
Para Detectar Frutose: 5mL de urina + 5mL de HCl 25% (Ferver 5min) + 5mL de Resorcinol (Ferver 10seg) Observar formao de precipitado vermel ho. A presena de frutose confirmada pela dissoluo do precipitado em etanol e produo de cor vemelha.
Prova de Sulkowitch deteco de clcio na urina
O Reagente de Sulkowith (cido Oxlico + Oxalato de Amnio + cido Actico Glacial ) reage com o clcio formando turvao pela precipitao de oxalato de clcio
Lquido Cfalorraquidiano (LCR)
Coleta feita de puno lombar (3 e 4 ou 4 e 5 vrtebras lombares) em 3 ou 4 Tubos
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.
Recuperação da frequência cardíaca após diferentes protocolos de treino em circuito: relação com a variabilidade da frequência cardíaca de repouso em mulheres pós-menopausadas fisicamente ativas