0 penilaian0% menganggap dokumen ini bermanfaat (0 suara)
41 tayangan5 halaman
O documento resume a arte egípcia antiga, abordando sua organização social e religiosa, técnicas artísticas como a pintura e escultura, e temas comuns como a figura do faraó e a vida após a morte. A sociedade era hierarquizada e a arte servia principalmente para fins religiosos e de prestígio dos governantes. A pintura seguia convenções rígidas como a lei da frontalidade, mas também mostrava cenas da vida cotidiana com algum naturalismo. A arte era um meio de assegurar a
O documento resume a arte egípcia antiga, abordando sua organização social e religiosa, técnicas artísticas como a pintura e escultura, e temas comuns como a figura do faraó e a vida após a morte. A sociedade era hierarquizada e a arte servia principalmente para fins religiosos e de prestígio dos governantes. A pintura seguia convenções rígidas como a lei da frontalidade, mas também mostrava cenas da vida cotidiana com algum naturalismo. A arte era um meio de assegurar a
O documento resume a arte egípcia antiga, abordando sua organização social e religiosa, técnicas artísticas como a pintura e escultura, e temas comuns como a figura do faraó e a vida após a morte. A sociedade era hierarquizada e a arte servia principalmente para fins religiosos e de prestígio dos governantes. A pintura seguia convenções rígidas como a lei da frontalidade, mas também mostrava cenas da vida cotidiana com algum naturalismo. A arte era um meio de assegurar a
Sua histria se divide em Dinastias que tomam o perodo de c.3000 a. C. at 1085 a.
C. no qual a figura de mximo poder e governante era o fara. Entre ele e no outro extremo em que se encontrava o povo, livre e escravo, temos outras personagens importantes nessa sociedade tais como os sacerdotes e os escribas. As cidades eram organizadas como um tabuleiro de xadrez, com grande regularidade no traado, utilizando canais de irrigao do Nilo para as reas mais a dentro. J existia aqui, a figura do arquiteto. Cultuavam os mortos, acreditando que a morte era uma continuao natural da vida. Por isso praticavam a mumificao dos corpos que variava em tcnica de acordo com a casta social do morto Eram politestas, e dentre os seus deuses, cultuavam: Anbis (deus Chacal); Sobeke (deus crocodilo), Aton (deus sol), etc Inventaram a escrita Hieroglfica que foi decodificada integralmente somente no sculo XIX pelo francs Champolion. A arte Egpcia mundialmente conhecida pela monumentalidade da sua Arquitetura vista nas construes funerrias: as Pirmides, os Templos e as Mastabas. Dentre as centenas de pirmides que ergueram, as mais famosas esto na plancie de Gis, no Cairo: Keops, Quefren e Miquerinos. Neste mesmo local situa-se a Esfinge. Todas as formas de arte tinham como temas provveis : o culto aos deuses, a figura do fara, a vida cotidiana, os animais. Qualquer que seja a tcnica, pintura, escultura, etc, h uma forte presena de linhas geometrizadas em sua constituio. Desconhecendo uma forma de perspectiva mais elaborada, utilizam algumas estratgias visuais para organizar as suas imagens pela repetio de elementos em perfil. Aplicavam tambm diferentes tamanhos para anunciar o grau de importncia das personagens retratadas: quanto maiores em tamanho, mais importantes naquela sociedade. Na Escultura, percebemos o artista ainda temeroso do material pedra: no domina a tcnica totalmente. Podemos encontrar Esttuas-Retratos; Bustos-Retratos e Relevos feitos a partir de pedra calcria, ardsia ou ainda, madeira policromada, geralmente no tamanho natural. Dominavam a tcnica dos metais, e assim podemos ver verdadeiros tesouros em ouro, como o busto-retrato de Tutancamon que pesa 113 quilos de ouro macio. Na pintura, que se espalha por todas as faces dos templos e monumentos funerrios, misturando relevo e pintura, nota-se o uso de tonalidades fortes e muito coloridas j desgastadas pelo tempo. Usavam uma tinta feita a base de pigmentos naturais + cola + gesso. Criavam suas cenas a partir da chamada lei da frontalidade, onde os corpos eram vistos apenas de trs ngulos possveis: de frente, de perfil e na vertical (de cima). As formas endurecidas, hierticas demonstravam um sentido ritual, sagrado. Tambm faziam pintura sobre cermica e sobre o papiro que tem como maior exemplo, o Livro dos Mortos. HISTRIA GERAL DA ARTE PINTURA 1 A pr-histria e o mundo antigo Os universos bizantino e islamtico As Imagens da Idade Mdia O Quattrocento Italiano ediciones del Prado A PINTURA NO MUNDO ANTIGO A PINTURA EGPCIA Assim como sucede com as outras artes, o estudo da pintura do antigo Egito deve partir forosamente da considerao da organizao social e das crenas religiosas de um povo dominado pela idia de outro mundo e de uma concepo dual da pessoa, segundo a qual cada homem possui um duplo ou ka cuja supervivencia ficar assegurada enquanto no se destruir o seu corpo ou subsistir a sua representao ( qual, assim como na arte pr-histrica, era concedida o mesmo grau de realidade que ao corpo representado). Nesta crena, que implicar uma hipertrofia do culto aos mortos, origina-se a maior parte da arte egpcia, pois ela quem determina os tipos construtivos fundamentais (com o templo e o enterramento - pirmide, mastaba ou hipogeu - cabea), temtica escultrica ou pictrica e at certos rasgos estilsticos, como a tendncia ao realismo (necessrio para assegurar a identidade entre a imagem e a coisa representada, nica forma de fazer que aquela assuma as propriedades desta) e a observao da lei da frontalidade (que refora essa identidade pelo fato de representar a figura tal como se sabe que e no de acordo com o estrito testemunho visual de uma posio fixa). Outras caractersticas das representaes egpcias viro da sua condio de produto de uma sociedade teocrtica na qual o fara considerado s como soberano, mas tambm como o ltimo descente de Amon e ele prprio um deus, auxiliado por uma todo-poderosa casta sacerdotal. O carter conservador, hierarquizado e compartimentado deste tipo de sociedades, dominada pelo ser culto tradio, e a repulsa a qualquer novidade, traduzi-la em uma arte tambm plenamente codificada e que rende culto ao convencional e aos elementos representativos. Na arte egpcia a pintura assim como o relvo, com quem compartilha tantos rasgos estilsticos e temticos - est a servio da religio ou das castas dominantes, at tal ponto que o gozo esttico parece ter desempenhado um pequeno papel em relao com o fim auxiliar ao qual estava destinado. Partindo-se destas bases podemos explicar a persistncia durante milenios de convenes que quase no so perturbadas pela passagem do tempo. A pintura egpcia, cuja matria - uma pintura cola fabricada com cores minerais - aplicada sobre uma camada de gesso branco que cobre a parede, usa tintas planas, sem matizaes, durante os Imprios Antigo (sobre 2700-2260 a.C.) e Mdio (sobre 2060-1786 a. C), e s com a XVIII dinastia (sobre 1560-1309 a. C.) comea-se a introduzir o uso dos meios-tons, numa poca em que se torna visvel certa tendncia ao preciosismo. Arte de cdigos rgidos, representa os personagens de perfil, conforme a lei da frontalidade: o tronco e o olho aparecem de frente, numa tentativa de representar as diferentes partes do corpo da forma mais caracterizada possvel; as pernas aparecem sempre vistas pela sua face interna; os braos costumam estar colados ao corpo, e quando um deles se levanta - altura do antebrao, geralmente - o mais afastado. De resto, as cenas aparecem perfeitamente estruturadas e, desconhecendo as leis da perspectiva (embora Maspero apontasse tmidas tentativas de organizao perspectivstica na tumba de Nakuiti e nos hipogeus de Cheik abd el-Gurra), os pintores situam as figuras humanas e animais em vrias franjas sobrepostas e bem delimitadas, de tal modo que os diferentes fragmentos no interfiram entre si e se possa representar a totalidade de cada um dos seres ou das coisas. Quando, como nas pinturas da Tumba dos dois escultores de Tebas, pertencente ao perodo da XVIII dinastia, vemos aparecer vrias figuras dispostas em profundidade, o pintor egpcio consegue o efeito desejado mediante outra conveno to simples como efetiva: a duplicao de perfis. Por outra parte, os faras, figurados num tamanho maior do que os restantes humanos, esto idealizados, ao passo que na representao dos servidores aparecem rasgos de maior realismo. Tambm a rigidez, o hieratismo e as atitudes pausadas que caracterizaram as representaes do fara ou dos altos personagens poderam ser consideradas como mais uma conseqncia da rgida hierarquizao social, do domnio das categorias sobre o concreto e do culto ao rei-deus. E no entanto, nesta cultura artstica onde tudo tende a se tornar intemporrio e o genrico prevalece sobre o individual como a estilizao sobre o naturalismo -, a pintura sem dvida a mais livre das expresses, aquela em que, tanto pela tcnica, como pelos fins a que utiliza e a temtica que cultiva, com maior fluidez assomam as tendncias para o movimento e a nsia de naturalismo. De resto, a pintura o seu grande campo de ao nas decoraes dos monumentos funerrios. No interior das tumbas, grandes telas murais aparecem recobertas por relevos e pinturas onde se descrevem as ocupaes e o ambiente vital do defunto e se representam cenas de carter religioso. Sobretudo as primeiras, destinadas a assegurar ao defunto os alimentos e os utenslios que necessitar no outro mundo, assim como os servidores que devero ajud-lo nas suas ocupaes, apresentam uma variadssima temtica campanhas blicas dos faras, entrega de presentes por embaixadas estrangeiras, cenas de caa ou de pesca, trabalhos agrcolas e artesanais, as ocupaes da vida quotidiana, msicos e bailarinas, representaes de animais do deserto, de pssaros e peixes... de inestimvel valor documental, nas quais costuma assomar um refreado naturalismo. Junto a estas decoraes funerrias, devem-se recordar tambm as de palcios e casas que adquirem especial importncia no Imprio Novo e, finalmente, as pinturas sobre papiros. Possumos peas de cermica com figuras pintadas, algumas muito belas, do perodo pr-dinstico anterior ao 3000 a.C.-, e at restos da decorao mural de uma tumba de Hieracmpole (Alto Egito), dos finais do IV milnio, onde se representa figuras esquemticas uma grande variedade de animadas cenas, distribudas sem uma ordem precisa. Estas ltimas pinturas no diferem essencialmente das neolticas do Levante espanhol. Vemos nelas barcas carregadas, lutas entre homens e entre homem e animais, figuras interpretada, como carpideiras, antlopes e outros animais, etc. Mas j surge nelas, no entanto, a lei da frontalidade: apresentao de perfil dos rostos e das pernas e frontal dos torsos. Inclusive vemos j um motivo que se repetir posteriormente at sociedade na iconografia dos faras: o do guerreiro que estende o seu basto - ou a sua que arma - sobre as cabeas de um grupo de cativos ajoelhados. Esse mesmo motivo o que ocupa a cara frontal da chamada Paleta de Narmer, pea chave para a histria do Egipto - no s da sua arte - porque alude unificao do pas e ao incio da I dinastia; as figuras gravadas nessa lmina de pedra tm j todos os rasgos caractersticos da arte egpcia, assombrosamente madura quase no mesmo momento do seu nascimento. Durante os primeiros tempos do Imprio Antigo, no entanto, a pintura parece ter sido utilizada s para colorir os relevos funerrios; s depois, por causa da sua maior barataria, comearia a ser usada em substituio aos baixos-relvos. Naturalmente, nesse momento, e dado o seu carter substitutivo, a dependncia estilstica com respeito queles muito grande, tal como mostram as pinturas da tumba do escriba Hesire em Saqqarah (sobre 2700 a. C.). Sob o ponto de vista pictrico, no so de maneira nenhuma desdenhveis os baixos- relvos pintados, alguns muito belos, como os que foram encontrados na tumba de Ti, tambm na necrpole de Saqqarah. Conserva-se do mesmo modo o que evidentemente so desenhos preparatrios sobre a pedra, que serviriam para realizar o baixo-relvo e que nos permitem apreciar at que ponto estavam a pintura e a escultura ligadas. Mas j nessa etapa h obras excepcionais, como os Gansos de Meidun, hoje no Museu do Cairo, nas quais a pintura se independizou do relevo e procurou dar a sensao de modelagem como os seus prprios meios. Durante o Imprio Mdio, a utilizao dos hipogeus (tumbas escavadas nos desfiladeiros do vale do Nilo) propiciaria um auge da pintura mural ao tornar-se necessrio revocar e arranjar as paredes escavadas. Assistiu-se ento a uma extenso da temtica e a uma maior independncia com respeito aos baixos-relvos. Agora, a pintura ocupa grandes espaos, estendeu-se generosamente e consegue, com a cor ricamente matizada e diferenciada, uma grande harmonia de conjunto. Talvez se note a falta, neste perodo, da majestosa serenidade de obras anteriores, mas isso s faz traduzir a prpria problemtica da poca, abundante em qualquer gnero de calamidades e, sobretudo, ansiosa do glorioso passado. Mas o que se perde em solenidade ganha-se muitas vezes preciso e gosto pelo detalhe individualizador. Merecem ser citadas, a este respeito, as pinturas dos hipogeus dos Beni Hasam, poderosa famlia que governou durante muito tempo na provncia de Orix. Foi, no entanto, durante o Imprio Novo - e em especial com a XVIII dinastia (sobre 1560-1309 a. C.) - que se alcanou o mximo esplendor da pintura egpcia. Nessa poca encontramos uma aspirao delicadeza, uma certa distenso, que faltavam anteriormente. As figuras tornam-se mais estilizadas os artistas procuram refletir o movimento e, ao mesmo tempo que se entregam a uma grande variedade temtica, tentam exibir com grande preciosismo o espetculo a natureza. As representaes de pssaros e peixes nos pntanos, jardins e estanques alcanaro depressa um grau de graa e de naturalismo prximos aos que veremos na pintura cretense. Por outra parte, os pintores mostram-se mais afastados das convenes que regiam os baixos-relevos e entregam-se ocasionalmente a tmidos ensaios de novas disposies espaciais. A ttulo de exemplo, pode-se citar uma pintura que decora a tumba de um ministro de Thutmosis III, na qual o artista tem a audcia de representar uma figura feminina de costas, por acaso sentindo-se autorizado para isso por se tratar-se de uma simples criada. Da mesma poca so as maravilhosas pinturas encontradas nas tumbas de alguns nobres tebanos: Nakht, Nebamun, Ramose, etc. Vemos aparecer nelas danarinas e serventes belamente estilizadas, em atitudes que no so s uma fiel representao do que fazem, mas tambm procuradas pelo artista para criar ritmos lineares. Este perodo presencia, alm disso, a revoluo, religiosa e artstica de Amenofis IV (1364-1347 a.C.), que tentou impor o monotesmo com o culto a Atn, o disco solar, perseguindo o culto tradicional a Anion e a poderosa casta sacerdotal que o sustentava. Como expresso dessa mudana transcendental, trocou o seu prprio nome pelo de Eknatn, abandonou Tebas, a capital, e estabeleceu a corte em Tell El-Amarna. No campo das artes, Eknatn propiciou um spero naturalismo que s vezes roa o caricaturesco. Fez-se retratar com todas as suas imperfeies fsicas, dando assim a pauta para os retratos dos seus sditos, e imps um novo tipo de representaes da famlia real, que aparece entregue a seus prazeres quotidianos ou nos seus momentos de intimidade (Eknatn beijando a sua esposa Nefertiti, brincando com suas filhas, etc.) e afastada da imperturbabilidade em que antes costumavase representar os faras. Como conseqncia do influxo que exerciam as representaes dos soberanos, estenderia-se ento um cnon corporal estilizado, de ventre inchado, pescoo esticado e crnio muito comprido (pronunciando-se pelo toucado). O perodo de Tell El-Amarna foi algo mais do que apenas um parnteses na histria egpcia, pois o sucessor de Eknatn, Tutankhamn, voltou imediatamente ao culto tradicional a Amon e novamente foram impostos os modos tradicionais; contudo, ainda com a sua tendncia certa para a estereotipia (algo do qual os egpcios dificilmente escaparam) e apesar da sua curta durao, essa etapa sups uma arfada de ar fresco que no deixaria de ter conseqncias ao tornar patente a possibilidade de uma maior liberdade. Deve-se recordar finalmente, neste brevssimo repasso da pintura egpcia, os rolos de papiro, cujas peas fundamentais so os Livros dos Mortos, ricamente decorados, onde continham as instrues para guiar-se aps a morte e que eram colocados junto ao defunto no interior da urna.