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O documento discute a relação entre psicanálise e moda no contexto da contemporaneidade. A moda representa a transitoriedade elevada a um nível exponencial na era da globalização e virtualidade. Isso desafia a psicanálise a repensar seus referenciais teóricos diante das novas temporalidades e processos de subjetivação.
Deskripsi Asli:
A Psicanálise e a moda confluem na discussão do que vem a ser o
transitório, daquilo que deixa marcas que se abrem e se tornam a cada momento
novas. Simultânea e intrinsecamente, uma
O documento discute a relação entre psicanálise e moda no contexto da contemporaneidade. A moda representa a transitoriedade elevada a um nível exponencial na era da globalização e virtualidade. Isso desafia a psicanálise a repensar seus referenciais teóricos diante das novas temporalidades e processos de subjetivação.
O documento discute a relação entre psicanálise e moda no contexto da contemporaneidade. A moda representa a transitoriedade elevada a um nível exponencial na era da globalização e virtualidade. Isso desafia a psicanálise a repensar seus referenciais teóricos diante das novas temporalidades e processos de subjetivação.
... vamos em frente, ainda mais que antecipar a moda de muitas estaes pode ser considerado por alguns como uma infrao de nosso verdadeiro dever, que a de fazer no dia-a-dia. Olhemos o presente e, em vez de prever, vejamos...
Marguerite de Ponty, pseudnimo de Stphane Mallarm
A Psicanlise e a moda confluem na discusso do que vem a ser o transitrio, daquilo que deixa marcas que se abrem e se tornam a cada momento novas. Simultnea e intrinsecamente, uma provocao para uma temporalidade que se recria a cada instante. Se para muitos a contemporaneidade est cindida entre a certeza absoluta e o caos total, algumas vozes tm se feito ouvir ao mostrar que, pelo contrrio, essa fenda no isola, mas alimenta um tempo-espao no qual o efmero, o luxo e o frvolo representados pela moda ganham um status tico inovador. So intensas as mudanas experimentadas a partir do advento da globalizao. Talvez a mais destacada, at por estar no bojo desse movimento, seja a virtualidade, a transitoriedade elevada a um nvel exponencial. O virtual impregnou as relaes sociais a partir da revoluo ocorrida nas comunicaes a tal ponto que o prprio processo de subjetivao no pode deixar de tambm absorve- lo de algum modo. Isso nos obriga a ponderar de forma rigorosa nossos referenciais tericos e nossa abordagem tcnica, no sendo poucos os que tm insistido nessa seara, nas mais diversas reas do conhecimento. Especialmente a Psicanlise, que desde a sua fundao se inscreveu entre os saberes que tratam dos aspectos sociais e culturais que interferem nos processos de subjetivao, encontra-se hoje na posio ingrata, e ao mesmo tempo instigante, de repensar seu papel histrico a partir desse novo paradigma, desse novo (novo?) mal-estar. Freud, em seu potico texto Sobre a Transitoriedade (Freud, 1916), nos aponta com muita agudeza que pensar no que transitrio evoca uma antecipao da morte, o que remete a um luto a ser superado, um desapego a ser experimentado. Este ensaio foi escrito concomitantemente aos seus estudos para a publicao de Luto e melancolia (Freud, 1917) e a ele obrigatoriamente somos remetidos, para considerar o fator tempo como preponderante na tentativa de resoluo dos conflitos gerados pela perda do objeto, do mesmo modo em que se encontra associado ao processo de retirada da libido do objeto, cuja escolha foi amplamente determinada por processos de identificao pr-egica e marcada pela ambivalncia, dado como perdido. A partir da, poderamos nos perguntar at que ponto a virtualidade, se a consideramos como um vir-a-ser, um fenmeno estritamente contemporneo. Ser que os processos de subjetivao na atualidade so to diferentes daqueles propostos por Freud e que posteriormente outros autores como Ferenczi e Lacan levaram adiante, apesar da ntida diluio que constatamos da metfora paterna? De que modo e em que grau esses processos de subjetivao na atualidade esto submetidos a essas temporalidades, to diversas dos tempos modernos vividos por Freud e seus primeiros seguidores? Como podemos encarar o sofrimento psquico, dor permanente, em um cotidiano urdido pelo imediato transitrio? Essas e muitas outras so questes que tm nos interessado e movido, tanto no nvel individual quanto institucional. Pensando de forma crtica o lugar da Psicanlise na contemporaneidade, na leitura dos textos de Gilles Lipovetsky que encontramos, sem dvida, o mais instigante e inovador desdobramento dessas questes, quando ele d um estatuto tico-filosfico Moda, conforme a breve exposio a seguir.
A SEGUNDA REVOLUO INDIVIDUALISTA Se na civilizao ocidental a modernidade se caracterizou pela instalao do Estado como fonte de orientao do social, equivalendo-se ou at mesmo suplantando a religio, atravs do desenvolvimento tcnico-cientfico e do mercado econmico, ela tambm foi inaugurada pela revoluo dos direitos humanos, quando pela primeira vez a sociedade humana toma para si a responsabilidade de responder pelas conseqncias e atos de seus membros sem necessitar de uma causalidade externa para se justificar. Liberdade, igualdade e fraternidade. O que est sendo experienciado na atualidade outra revoluo, ruptura com o anteriormente estabelecido, ao serem esgaradas ao limite essas conquistas, sem a obrigatria interveno do Estado. Assim, a tecno-cincia e o mercado so exercidos ao extremo, como extremas so, tambm, as formas de diverso, onde o limite da sobrevivncia e tem de ser continuamente testado, vide os esportes radicais. O conceito de liberdade se expande ao se individualizar, de modo que, citando Trcio Sampaio Ferraz Jr., a liberdade de um no termina mais onde comea a do outro, mas sim comea onde comea a liberdade do outro (Ferraz Jr., 2005). Em consonncia, os rgidos limites impostos sociedade foram gradativamente sendo derrubados, com o indivduo conquistando uma autonomia em relao aos ditames sociais, de forma que acabou por descobrir que se ainda no pode tudo, ele tem acesso a uma quantidade cada vez maior de bens e modalidades comportamentais, bastando-lhe fazer as escolhas, nessa nova e extrema verso de liberdade. Paradoxalmente, diluiu-se a noo de sujeito. A essa nova corrente Gilles Lipovetsky denomina de sociedade-moda, onde a liberdade seu prprio limite, democracia ao extremo (Lipovetsky, 1989). Liberdade, diferena e individualismo, mas nada to fcil como possa parecer. Para aquele pensador, essa ltima forma de democracia, se no foi erigida, encontrou seu justo substrato nos escombros do Muro de Berlin. A globalizao e a conseqente cristalizao de um neo-individualismo cujo embrio j podia ser verificado desde meados do sculo passado atravs das manifestaes culturais surgidas, fermentaram o que posteriormente ficou caracterizado por neomodernidade, mas que Lipovetsky amplia e distende para uma hiper- modernidade, cujo cone central a Moda, baluarte da frivolidade para um imprio do efmero que para ns, psicanalistas, soa mais forte em termos de transitoriedade. Acompanhando Lipovetsky, podemos inferir que essa transitoriedade se refere e se transmuta numa nova temporalidade, ensejada pela Moda, na qual o presente se basta a si mesmo enquanto construo de um possvel futuro. O dito popular hoje s, amanh no tem mais ganha um sentido extra, se pensarmos que o amanh s existir como presente e o passado uma fantasia que foi ultrapassada. O fundamento tico kantiano do imperativo categrico cede inexoravelmente sua toga ao prazer, ao hic et nunc contemporneo, onde Lipovetsky, afastando-se tenaz e imponente de uma certa inteligentzia paranica e niilista, enxerga um mundo quase infinito de possibilidades e escolhas, ali onde muitos s enxergam a ditadura do frvolo e da superficialidade (Lipovetsky, 2005). A SOCIEDADE-MODA Mais do que qualquer coisa, o pensamento de Gilles Lipovetsky em relao sociedade-moda e aos indivduos que a compem gira em torno do conceito de potncia, real e virtual. Justamente pelo fato de permitir cada vez mais uma quantidade maior de bens de consumo, esses bens esto disposio prt--porter, com sua bula de utilizao cada vez mais detalhada, facilitando ao mximo a tarefa de usufruir, melhor dizendo, o desfrute do prazer. S no tem quem no quer. Entretanto, como so produzidos a cada dia mais e diversos bens, os sujeitos se sentem como perdidos diante da pliade de objetos, sentimentos (e no afetos) e possibilidades, de forma que a in-felicidade passa a ser socialmente considerada como decorrente nica e exclusivamente de uma falha individual que determina uma escolha individual. Vive-se na contemporaneidade, portanto, o paradoxo da liberdade. O homem continuamente instado a exercer sua potncia, numa ininterrupta exigncia de felicidade, mas ele se confunde ao tentar infinitamente descobrir qual a real a partir da virtual. Muitas vezes ele vai optar pelo erro, o que poderia ser at interpretado como uma positivao da impotncia, o que tambm no deixa de ser outra potncia contempornea. Ou ainda o que Fdida chamaria de paradigma negativo da nova pragmtica do si mesmo para descrever a depresso, acrescentando que esta poderia ser encarada como a contrapartida psicopatolgica de uma idealizao da performance, necessria para se manter adaptado e criativo nas mutaes e mudanas aceleradas que vivemos (Fdida, 2002). preciso esclarecer que Fdida est, neste contexto, criticando uma viso muito em voga de que o tratamento do sujeito depressivo poderia consistir apenas numa interveno no nvel comportamental. Entretanto ele o faz a partir de um diagnstico bastante preciso que nos interessa aqui, pois nesta escala amplia-se exponencialmente o leque de resultados possveis advindos das escolhas das quais falvamos acima. Lipovetsky utiliza-se da figura da mulher e da evoluo de seu papel na sociedade ocidental para exemplificar sua sociedade-moda, o que pode ser resumido numa palavra: seduo. A mesma seduo exercida pelo objeto de luxo, exemplo de atrao paradoxal, que nos dias de hoje tem de se haver com uma temporalidade eivada de imediatismo e renovao, cercada, porm, de uma intemporalidade que determina uma continuidade, uma persistncia do desejo. A sociedade hiper-moderna sedutora tambm ao extremo, ao mesmo tempo avassaladora, mas tambm aberta contestao. A isso ele denomina de a ltima democracia, aquela que no mais depende de um desenvolvimento natural para justificar um futuro. Ela paradoxal na essncia, como passa a ser a sociedade e o prprio indivduo. dessa forma, numa desconstruo de tipo derridiana, que Gilles Lipovetsky vai nos seduzindo e nos abrindo as portas para um novo olhar sobre a contemporaneidade, e que nos leva obrigatoriamente a pensar na contribuio que a Psicanlise tem a dar a essa abordagem, sem esquecer dos aportes que essa nova tica pode conferir teoria e, por extenso, sua prtica.
UMA PSICANLISE-MODA? impossvel desvincular as apresentaes sintomticas que observamos na clnica dessa nova subjetivao e socializao. O aumento dos quadros depressivos e fbicos coincidente ao estabelecimento da globalizao e individualizao no mnimo nos induzem a pensar que existe um mal estar com tanto prazer imediato. Nas palavras de Chaim Katz, um desconforto, remetendo-se etimologia de Unbehaglichkeit e enfatizando o sentido de carncia de, em detrimento do simples negativo ou oposio idia de bem estar ou aconchego, sempre acompanhando o pensamento freudiano. Segundo Katz, especialmente desde 1930, Freud pensar que o destino das pulses ser a insuportabilidade, o que ele denominou de o dys- confortvel. Essa carncia de conforto talvez seja o que pode aproximar, e ao mesmo tempo, discriminar o conceito de transitoriedade para Freud e para Lipovetsky, uma vez que no texto freudiano o encontro com a transitoriedade dos objetos do mundo demanda um luto a ser atravessado numa durao de tempo que permita o circuito pulsional adquirir um carter circular, no sentido do objeto perdido, ou velho, para o novo, passando obrigatoriamente em algum momento pelo investimento do Eu. J a transitoriedade em Lipovetsky e sua sociedade-moda nos apresentam uma tendncia simultaneidade, em que a durao, em nosso caso do luto pelo objeto perdido, tende a zero com novos objetos exigindo investimento continuamente. Dessa forma, o circular tende ao retilneo, o processo de luto sempre incompleto e ao mesmo tempo, interminvel, fixado na negao da morte do objeto. Nesse tipo de circuito pulsional, o que fica cada vez mais desinvestido o Eu, o que aponta para um estado de melancolia ou pior, sensao j descrita por Joyce McDougall referindo-se ao modo de funcionamento de uma certa estrutura perversa, em que a castrao no faz sofrer, no irreparvel, e mais, representa a condio mesma do gozo... (McDougall, 1978). Esta afirmao de Mc Dougall complementar de Andr Green, quando este diz que a recusa da morte do objeto contribui para uma fantasia de imortalidade do Eu (Green, 1988). Se a moral sexual mudou e se diluiu, ela pode no mais ser o fator determinante para o surgimento dos distrbios psquicos como na poca de Freud, mas tambm no pode ser simplesmente ignorada, uma vez que o afrouxamento dos laos intersubjetivos, associados recusa da castrao, ainda responde por grande parte das queixas que se apresentam nos consultrios psicanalticos, muitas vezes disfarados numa caracterologia do tipo eu me basto, muitas vezes de forma explcita naqueles pacientes que no conseguem estar ss, que no suportam o silncio ou que necessitam estar em constante atividade, aludindo para o que Melanie Klein denominou defesa manaca. Retornando a Joyce McDougall, o incremento notvel das adies, tanto nas relaes sociais como na demanda por anlise, em detrimento das queixas sexuais, estaria intimamente ligado a uma crescente procura, de carter ambivalente, por uma fuso com o objeto tomado como substituto materno, fixando evolutivamente os sujeitos numa fase que corresponderia do objeto transicional de Winnicott. Poderamos, ento, supor estarmos vivendo em tempo de transicionalizao dos objetos. Os objetos dados e criados simultaneamente, dentro de um campo de iluso, ou porque no dizer, virtual, o capitalismo fazendo as vezes de uma me suficientemente boa. Inclua-me fora!, dizem os jovens, em conformidade a esse movimento paradoxal determinado pela sociedade-moda. Ora, se a incluso no mais uma opo individual, incluir-se fora sua face transgressora. No entanto, como pensarmos a transgresso, que sempre caracterizou, por exemplo, a transferncia psicanaltica diante do status quo, nesse tempo de esvaimento das continuidades? No seria prematuro tentarmos fazer qualquer afirmao acerca das possibilidades, quando nossos pacientes esto ainda em pleno processo de ajustamento a essa nova realidade? Marqueteiros tm identificado uma nova classe de consumidor, a gerao millenium. Composta de jovens de 12 a 15 anos, ela est redefinindo as regras da propaganda e por conseqncia, do mercado, pelo fato de estarem totalmente inseridos no mundo virtual e da simultaneidade, coisa que mesmo seus pares na faixa dos 18 s foram tentados a experimentar para no serem considerados velhos e ultrapassados, j que para eles no se trata de um comportamento natural. Ficamos tentados, ento, a imaginar que s poderemos avaliar corretamente todas as implicaes dessas mudanas, quando essa potncia atingir, tambm simultaneamente, todas as geraes viventes, num momento de possvel estabilidade futura. Por outro lado lcito, se acompanhamos Lipovetsky, pensarmos que no podemos mais esperar por estabilidade nesse futuro, pois ele em si o presente transgredido pelo ato, pelo desejo e, principalmente, pelo corpo, suporte pulsional por excelncia e alvo das demandas narcsicas subjetivas por que alvo das demandas narcsicas do outro inserido na sociedade-moda, indo de encontro ao pensamento de Jurandir Freire Costa. Interessante notar que Costa assume uma postura crtica em relao aos processos, descritos por Lipovetsky, de subjetivao e socializao e como esses processos se externam nas relaes interpessoais, ao questionar que a certeza de que o antes no era bom no razo para a afirmao de que o agora melhor (Costa, 2004). Certamente diferente e toda diferena presume uma potncia de transgresso. nessa potncia de transgresso que ainda imaginamos a fora da Psicanlise. Para o bem e para o mal, a Psicanlise tem se includo fora. Durante muito tempo os psicanalistas viveram a iluso de que ela estivesse na moda. No mais. Ela continua, sim, em moda. Talvez por isso cada vez mais se discuta a necessidade de se recriar a abordagem clnica dos pacientes, atravs de uma ampliao do leque de autores-referncia, o que obrigatoriamente inclui aqueles que no s pressupem, mas tambm positivam o paradoxo como tema de produo terica. Afinal de contas, da aceitao da potncia de um paradoxo que se desenrola o pensamento de Lipovetsky. Diante disso, poderamos pensar o futuro da Psicanlise em termos de responder ao desafio das novas temporalidades, elaborando novas questes, mesmo que para os prprios psicanalistas. Talvez no momento tenhamos que nos indagar se o que desejamos uma Psicanlise haute couture, refinada artesania, luxo para poucos, com fora de criar tendncias, ou prt--porter de grife, pretinho bsico acessvel a muitos, tendncias atuadas e repetidas, porm imersas no imaginrio social. Talvez seja necessrio que a Psicanlise inclua-se fora do fora, apostando na prpria potncia e na produo de tempos indeterminados, conforme dito por Auterives Maciel, assim como de certo modo o fazem at hoje as resistentes costureiras particulares, tambm conhecidas como modistas. Por ora, voltemos por breve que seja ao demasiado humano futuro nietzscheano: Nosso tempo d a impresso de um estado interino; as antigas concepes do mundo, as antigas culturas ainda existem parcialmente, as novas no so ainda seguras e habituais, e, portanto no possuem coeso e coerncia. como se tudo se tornasse catico, o antigo se perdesse, o novo nada valesse e ficasse cada vez mais frgil. Mas assim ocorre com o soldado que aprende a marchar: por algum tempo ele mais inseguro e mais desajeitado do que antes, porque seus msculos so movidos ora pelo velho sistema, ora pelo novo, e nenhum deles pode declarar vitria. Ns vacilamos, mas preciso no se inquietar por causa disso, e no abandonar as novas aquisies. Alm disso, no podemos mais voltar ao antigo, j queimamos o barco; s nos resta ser corajosos, acontea o que acontecer. - Apenas andemos, apenas saiamos do lugar! Talvez nossos gestos apaream um dia como progresso; se no, que nos digam as palavras de Frederico, o Grande, a ttulo de consolo: Ah, mon cher Sulzer, vous ne connaissez pas assez cette race maudite, a laquelle nous appartenons (Ah, meu caro Sulzer, voc no conhece o bastante essa raa maldita qual pertencemos).
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
- Costa, Jurandir F.: O vestgio e a aura:corpo e consumismo na moral do espetculo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
- Forbes, J., Reale Junior, M. e Ferraz Junior, T. S. (orgs.): A inveno do futuro: um debate sobre a ps-modernidade e a hipermodernidade. - So Paulo: Manole, 2005.
- Freud, S.: Sobre a Transitoriedade. In ESB, vol. XIV, 1916.
- Freud, S.: Luto e melancolia. In ESB, vol. XIV, 1917.
- Green, A.:Narcisismo de vida, narcisismo de morte. - So Paulo: Ed. Escuta, 1988.
- Fdida, P.: Dos benefcios da depresso: elogio da psicoterapia. So Paulo, Ed. Escuta, 2002.
- Katz, C. S.: Sobre Derrida e a crueldade: apontamentos, in www.estadosgerais.org/atividades_atuais/katz-crueldade.shtml
- Lipovetsky, G.: O imprio do efmero. So Paulo: Companhia das Letras, 1989.
- Lipovetsky, G. e Roux, E. : O luxo eterno. So Paulo: Companhia das Letras, 2005.
- McDougall, J.: Em defesa de uma certa anormalidade: teoria e clnica psicanaltica. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1983.
- Nietzsche, F.: Humano, demasiado humano. So Paulo: Companhia de Bolso, 2005.
- Ponty, M. de: Indiscrio.- O chapu Berger e o chapu Valois: um terceiro chapu deste outono. Cotas de malhas e couraas para 1874 e talvez 1875, com a saia da estao. Elogios por ns discernidos a ns mesmos e algumas repeties. In La Dernire Mode, Paris, 1874 transcrito em Range rede revista de literatura Rio: ano 5, n 5, 1999.