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A palestra discute os principais tipos de aprendizagem: condicionamento clássico e operante, aprendizagem por imitação. O condicionamento clássico ensina a associar estímulos, o operante liga respostas a consequências, e a imitação ocorre por observação de modelos. Aplicações desses processos incluem a escola, esportes, trabalho e criação dos filhos.
A palestra discute os principais tipos de aprendizagem: condicionamento clássico e operante, aprendizagem por imitação. O condicionamento clássico ensina a associar estímulos, o operante liga respostas a consequências, e a imitação ocorre por observação de modelos. Aplicações desses processos incluem a escola, esportes, trabalho e criação dos filhos.
A palestra discute os principais tipos de aprendizagem: condicionamento clássico e operante, aprendizagem por imitação. O condicionamento clássico ensina a associar estímulos, o operante liga respostas a consequências, e a imitação ocorre por observação de modelos. Aplicações desses processos incluem a escola, esportes, trabalho e criação dos filhos.
Todos os animais, em particular os humanos, adaptam-se a seus ambientes por meio da aprendizagem. O processo de aprender associaes entre eventos chamado condicionamento. Por meio de condicionamento clssico aprendemos a antecipar eventos importantes, como a chegada de alimento ou a dor. Por meio do condicionamento operante, aprendemos a repetir atos que trazem recompensas e a evitar atos que acarretam punio. Por meio da aprendizagem pela imitao, aprendemos pela experincia e o exemplo de outros. No nascemos com um plano gentico para a vida. Muito do que fazemos devemos aprender pela experincia. A ddiva mais importante da natureza para nos pode ser a adaptabilidade nossa capacidade de aprender novos comportamentos que nos permitem enfrentar as mudanas de circunstncias.
Nenhum tpico mais prximo da essncia da psicologia do que a APRENDIZAGEM, uma mudana relativamente permanente no comportamento de um organismo em decorrncia de experincia. A experincia a chave para a aprendizagem.
CONDICIONAMENTO o processo de aprender associaes.
CONDICIONAMENTO CLSSICO neste tipo de condicionamento aprendemos a associar dois estmulos. Aprendemos que o claro de um relmpago avisa do iminente estrondo de um trovo, e comeamos a nos preparar quando o claro surge prximo.
CONDICIONAMENTO OPERANTE aprendemos a associar uma reao e sua conseqncia. Aprendemos que apertar o boto de uma mquina de venda automtica se relaciona entrega de uma barra de chocolate. Tambm nos humanos, objetos, cheiros e situaes associadas ao prazer sexual se tornam estmulos condicionados para a excitao sexual. O psiclogo Michael Tirrell (1990) citado por Myers (2002) recorda: Minha primeira namorada adorava cebolas. Por isso, passei a associar o bafo de cebola a beijo. No demorou muito para que o simples cheiro de cebola fizesse uma corrente subir e descer por minha espinha. Ah, que sensao!.
1. Beijo ardente (estmulo incondicionado) - excitao sexual (resposta incondicionada) 2. Hlito de cebola (estmulo condicionado) + beijo ardente (estmulo incondicionado) -> excitao sexual (resposta incondicionada). 3. Hlito de cebola (estmulo condicionado) ->Excitao sexual (Resposta condicionada)
EXTINO E RECUPERAO Depois de romper o namoro, com a moa que tinha hlito de cebola, Tirrell tambm fez experimento com a extino e recuperao espontnea. Recorda que o hlito de cebola (Estmulo Condicionado), no mais associado ao beijo (Estmulo incondicionado), perdeu a capacidade de provocar a sensao. De vez em quando, porm, depois de passar bastante tempo sem sentir o cheiro, o aroma de cebola desperta uma pequena verso da reao emocional que outrora experimentava. Sem o estmulo a rsposta vai enfraquecendo, a reao decresce.
GENERALIZAO Tendncia a reagir a estmulos similares ao Estmulo Condicionado. A generalizao pode ser adaptativa, como ocorre quando crianas pequenas ensinadas a ter medo de carros em movimentos na rua reagem da mesma forma a caminhes e motocicletas ou quando uma criana mordida por um cachorro pode passar a ter medo de qualquer cachorro.
DISCRIMINAO Habilidade aprendida de distinguir entre um estmulo condicionado e outros estmulos. Confrontado com um pit bull, seu corao pode disparar; confrontado com um poodle, no dispara.
O otimismo dos behavioristas de que os princpios da aprendizagem podiam se generalizar de uma reao para outra e de uma espcie para outra foi moderado. Hoje, sabemos que os princpios do condicionamento tm uma influncia cognitiva e so passveis de restries biolgicas.
CONDICIONAMENTO OPERANTE Trata-se de associao de comportamentos com suas conseqncias. Assim torna-se mais provvel que repitam comportamentos recompensados (reforados), e menos provvel que repitam comportamentos punidos. O condicionamento operante envolve o comportamento operante, assim chamado porque o ato opera no ambiente para produzir estmulos de recompensa ou punio. Punio o oposto do reforo. O reforo aumenta um comportamento, a punio diminui.
REFORO qualquer conseqncia que fortalea o comportamento. Reforo parcial as reaes so s vezes reforadas, s vezes no. A aprendizagem geralmente mais lenta com o reforo parcial, produz maior persistncia, maior resistncia extino, por exemplo: caa- nqueis.
Programaes de ritmo fixo reforam o comportamento de um determinado nmero de repostas. Exemplo: pessoas remuneradas por produo.
Programao de ritmo varivel - oferecem reforos depois de uma quantidade imprevisvel de respostas. Exemplo: jogadores e pescadores.
Programao de intervalos fixos reforam a primeira resposta depois de intervalos de tempos variveis. Exemplo: telefone ocupado.
APLICAES DO COMPORTAMENTO OPERANTE
NA ESCOLA: reforo positivo instruo de acordo com o nvel de cada um (Internet, computador).
NO ESPORTE: o segredo moldar o comportamento, primeiro moldando reforando os pequenos sucessos, para depois aumentar pouco a pouco o desafio.
NO TRABALHO: reforos influenciam a produtividade, gera recompensa para todos, motivao, moral e esprito de equipe.
EM CASA: com os filhos dem ateno e outros reforos s crianas quando estiverem se comportando bem, determinem um comportamento especfico, recompensem-no e observem seu crescimento; ignorem as manhas (se a manha atraiu ateno no passado, pode temporariamente aumentar quando ignorada); ao longo do tempo, se no for reforada, a manha vai diminuir; quando as crianas se comportarem mal ou assumirem uma atitude de desafio, no gritem nem batam, apenas expliquem o mau comportamento e dem um tempo fora... afastem-nas do ambiente de reforo por um prazo especfico.
Podemos utilizar o comportamento operante em ns mesmos, reforando nossos comportamentos mais desejveis e extinguindo os indesejveis.
APRENDIZAGEM POR IMITAO ou OBSERVAO Observamos e imitamos os comportamentos de outros Modelao processo de observar e imitar um comportamento especfico. Os pais so modelos poderosos. Os modelos so mais eficazes quando suas aes e palavras so mais coerentes. As vezes, no entanto, os modelos dizem uma coisa e fazem outra.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
MYERS, David. Introduo Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC 1999. MORAIS, Mcio, Pressupostos bsicos da neurolinguistica. Rio de Janeiro: EPF 2003.