º 1
O princípio da anualidade tem consagração no art. 4.º LEO e base constitucional no art.
106.º CRP , traduzindo-se na votação ( o Governo apresenta anualmente à AR a Proposta de LOE
até 15 de Outubro, a qual tem 45 dias para aprovação após a sua admissão) e execução anual da
LOE ( de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro – o ano económico coincide com o ano civil).
Um dos desvios ao princípio da anualidade encontra-se previsto no art. 4.º n.º2 da LEO, que
consagra a possiblidade da existência de instrumentos plurianuais de programação financeira. A
perspectiva plurianual consegue obviar às desvantagens do orçamento de gerência.
Os programas no âmbito do PIDDAC ( Programa de Investimento, Despesa e
Desenvolvimento da Administração Central) têm uma concretização plurianual ( 3 a 5 anos), a qual
depende da dimensão financeira do programa. É uma plurianualidade deslizante com duração
previamente definida. A orçamentação de despesas de investimento em programas é obrigatória
( art. 18.º n.º3 als. a) e b) LEO).
Problema 3: “ apreciação política parlamentar no dia 15 de Outubro”
A AR dispõe de 45 dias para votar a Proposta de LOE após a sua admissão ( art. 39 n.º 2
LEO). Se não o fizer dentro do prazo estabelecido, a sanção é a da mera irregularidade.
Iolanda Mendes
Aluna n.º 16032
Subturma 11 4.º ano