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1) O documento discute a aplicação da Teoria das Restrições (TOC) em uma indústria metal mecânica para elevar os gargalos na produção. 2) A indústria identificou que uma máquina era a restrição e aplicou os cinco passos da TOC, incluindo adquirir novo equipamento, dobrando a produção. 3) O estudo de caso mostrou que a TOC pode melhorar os resultados da produção ao identificar e elevar as restrições.
1) O documento discute a aplicação da Teoria das Restrições (TOC) em uma indústria metal mecânica para elevar os gargalos na produção. 2) A indústria identificou que uma máquina era a restrição e aplicou os cinco passos da TOC, incluindo adquirir novo equipamento, dobrando a produção. 3) O estudo de caso mostrou que a TOC pode melhorar os resultados da produção ao identificar e elevar as restrições.
1) O documento discute a aplicação da Teoria das Restrições (TOC) em uma indústria metal mecânica para elevar os gargalos na produção. 2) A indústria identificou que uma máquina era a restrição e aplicou os cinco passos da TOC, incluindo adquirir novo equipamento, dobrando a produção. 3) O estudo de caso mostrou que a TOC pode melhorar os resultados da produção ao identificar e elevar as restrições.
Disciplina: Produo e Servios Turma 50 FGV - Botafofo
Titulo: A Teoria das restries na prtica Estudo de caso: A Teoria das restries na prtica: elevao dos gargalos no processo produtivo de uma indstria metal mecnica.
Este trabalho apresenta uma resenha sobre o estudo de caso apresentado no XIII SIMPEP ( Simpsio de Engenharia de Produo UNESP) A teoria das restries na prtica: elevao dos gargalos no processo produtivo de uma indstria metal mecnica i . O estudo de caso em questo chamou ateno por apresentar a aplicabilidade da teoria das restries prtica e obter os resultados propostos pela teoria. Desta forma, neste trabalho sero discutidos os conceitos da teoria da restrio (TOC) e as restries apresentadas na produo da indstria metal mecnica e como a mesma foi reduzida aplicando a TOC. NETO e MARCO (2006) observaram que as indstrias metal mecnicas vivem em um ambiente turbulento e de alta competitividade, o que caracteriza o ramo frtil para estudar a melhoria no desempenho produtivo, eles entendem que para melhorar a produo necessrio checar as restries na produo, antes de entrar mais no assunto preciso destrinchar os conceitos ligados a teoria da restrio. De acordo com GUERREIRO (1996, P.14) na Teoria das Restries a palavra chave passa a ser restrio, definida como qualquer coisa que limite o alcance do objetivo da empresa. As restries podem ser fsicas, como capacidades das mquinas e ou setores, pessoal insuficiente, pessoal no capacitado, ausncia de pedidos de clientes, no disponibilidade de matria-prima de fornecedores, dificuldade de logstica, etc. ou restries no fsicas ou politicas que so as normas, procedimentos e praticas adoradas pela organizao. A partir do conceito apresentado por GUERREIRO (1996), possvel perceber que as restrio qualquer coisa que impea uma organizao de alcanar uma meta/objetivo. Entende-se que a TOC capaz de reunir condies de dissoluo dos eventos restritivos apresentando por consequente melhoria financeira, pois busca a maximizao do ganho atravs da otimizao da produo. A TOC considera que existem restries em todos os sistemas e que deve-se considera-las para que as mesmas no se tornem um grande problema.
NETO e MARCO (2006) mencionam 5 passos (GOLDRATT,1992) que podem administrar as restries). Estes 5 passos foram aplicados para reduzir as restries apresentadas na Indstria Metal Mecnica neste estudo. 1)Identificar as restries do sistema nesta fase procura-se identificar o fator limitante de ganho no sistema, um modo de identificar medir a capacidade de cada equipamento ou centro de trabalho para cada produto produzido, quando a carga de trabalho for maior que a sua capacidade eis a restrio. 2)Decidir como explorar as restries do sistema nesta fase deve-se utilizar a capacidade mxima da restrio, de modo que a mesma no fique parada mesmo em perodos de lanche e almoo, deve-se extrair da restrio o mximo possvel. 3)Subordinar o resto a deciso anterior garantir que tudo caminhe de acordo com as retries, mudando o ritmo das no-restries de modo a evitar produzir em excesso. 4) Elevar a restrio do sistema nesta fase preciso aumentar a capacidade da restrio, normalmente so necessrios adotar investimentos como aquisio de novos equipamentos, empregados, etc. 5)Se, num passo anterior uma restrio for eliminada, volte ao primeiro passo, mas no permita que a inercia gere uma restrio no sistema importante reavaliar sempre as reatries pois na medida que ocorre uma alterao no sistema pode haver alterao da restrio. O estudo de caso tem como referencia uma indstria com sede em Santa Catarina no ano de 2005. Ao iniciar o processo de analise buscou-se primeiramente identificar os materiais e equipamentos, em seguida, calcular o tempo para se processar uma pea em cada mquina, afim de identificar a restrio no processo produtivo. Identificou-se que dos dois produtos (Protetor de Crter e Engate de Reboque) que a empresa produzia apenas um (Engate de Reboque) apresentava restrio em uma mquina, que impedia uma maior produo devido a quantidade de horas que sero necessrias para produzir a demanda. Este foi o primeiro passo, adotar algum tipo de medio para identificar a restrio na produo. O segundo passo realizado foi a doo de manuteno preventiva no equipamento nos domingos perodo que no havia produo, e/ou aps o expediente de trabalho. Outra medida foi um controle de qualidade antes da restrio afim de que o equipamento s operasse em produtos que pudessem ser vendidos e evitar tempo perdido em peas defeituosas, utilizar o equipamento em horrios tidos como perdidos tal como almoo, lanche, etc. O terceiro passo foi a adoo do sistema Kanban onde containers so abastecidos com quantidade de peas necessrias a produo dos engates, mantendo um estoque padro evitando empilhamento de estoques. O quarto passo foi a aquisio de um novo equipamento semelhante a restrio a fim de dobrar a produo, aps a aquisio o numero de pedidos atendidos dobrou, atendendo assim a demanda. O quinto passo no foi trabalhado no trabalho de NETO e MARCO (2006). importante notar que no estudo de caso citado por NETO e MARCO houve uma grande aplicabilidade da Teoria das Restries, mostrando que a mesma pode resultar em bons resultados na produo. A nica critica negativa concentra-se na aplicabilidade dos 5 passos apresentados por GOLDRATT (1992), e a aplicabilidade em apenas 4 passos, importante mostrar a aplicabilidade dos 5 passos, pois seria importante identificar as inercias provocadas aps a aquisio de um novo equipamento.
BIBLIOGRAFIA
NETO, Anselmo Rocha, MARCO, Ricardo Antonio de. : A Teoria das restries na prtica: elevao dos gargalos no processo produtivo de uma indstria metal mecnica. 2006 apresentado no XVIII SIMPEP Bauru, SP. 6 a 8 de Novembro de 2006. Disponvel em: http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/782.pdf dia 27/07/2013 s 11 horas.
i Disponvel em http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/782.pdf dia 27/07/2013 s 11 horas.