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Subsídios críticos para elaboração

do Regimento Escolar

A Portaria nº 1971/98 publicada pela SME no dia 3 de junho, estabeleceu as normas


comuns a serem seguidas por todas as escolas na elaboração dos seus Regimentos.
A ausência do debate necessário entre os profissionais de educação faz parte da política
adotada pela atual secretária, Hebe Tolosa, segundo a qual as questões pedagógicas não
devem ser discutidas pelos funcionários da rede de ensino.
O SINPEEM considera tal ponto de vista equivocado e autoritário, ao excluir do processo
de mudança os principais agentes dessa mudança: os educadores.
Defende, ainda, a autonomia das escolas em elaborar o Regimento, o que está previsto
na própria Lei de Diretrizes e Bases. A seguir, considerações críticas feitas pelo
SINPEEM sobre a proposta da SME, a fim de enriquecer o debate entre as escolas.

________________________________________________________________________
___________

I – O QUE SIGNIFICA A DIVISÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM DOIS CICLOS


NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO?

1 - Subordinar o sistema municipal de ensino aos planos educacionais da Secretaria


Estadual de Educação, o que é muito questionado pelos profissionais de educação, pais e
alunos, tanto do ponto de vista administrativo como pedagógico. A LDB, no seu artigo 11,
prevê a integração dos sistemas de ensino municipais aos planos educacionais do Estado
e da União, e não a subordinação.
2 - Facilitar o processo de municipalização.
3 - Implantar na rede municipal de ensino a reorganização das escolas, igual a que
ocorreu na rede estadual, podendo provocar desemprego e impossibilitar o acúmulo de
cargos.
4 - Substituir a proposta de ciclo atual, sem nenhuma avaliação e contestação dos seus
fundamentos, por outra, sem fundamentação.
5 - Retroceder à antiga polarização entre formação polivalente e especializada numa rede
onde esta integração é bastante aprofundada e produtiva. Temos carreira unificada para
todos os níveis e, modalidades de ensino municipal, temos reuniões de JEI envolvendo
professores de nível I e nível II, temos classes de nível I e II funcionando no mesmo
período. Há, inclusive, uma reivindicação de maior integração entre os professores de
educação infantil e os professores do ciclo inicial.
6 - Significa também alterar a organização dos ciclos atual sem resolver a maior
fragilidade hoje existente: ausência de recuperação paralela, indispensável em todos os
momentos da aprendizagem.
7 - Além de todos estes aspectos, nega toda a discussão acumulada sobre os problemas
decorrentes das rupturas bruscas entre os níveis de ensino, e acentua esta ruptura,
retomando de forma disfarçada o limite até a 4ª série, como era antes da Lei nº 5692/71.

II - OBJETIVOS E METAS DA POLÍTICA EDUCACIONAL DO GOVERNO

A implantação dos dois ciclos nas redes municipal e estadual objetiva atender a principal
meta do governo federal expressa no PNE (MEC):
“elevar em pelo menos 70% o número de alunos que concluem o ensino fundamental,
para o que se torna necessário:
a) diminuir a 5% ao ano as taxas de repetência e evasão.
b) regularizar o fluxo escolar de forma a reduzir para nove anos o tempo médio para
conclusão do ensino fundamental”.
Hoje há no Brasil um índice de repetência de 33% ao ano. É consensual a necessidade
de reduzir este índice, mas há duas formas distintas de atingir esta meta:
a) a do governo federal é a de criar mecanismos que eliminem a repetência sem alteração
da qualidade das condições do trabalho educacional, sem melhoria das condições de
aprendizagem e sem aumento das verbas para a educação. Os dois ciclos são
mecanismos eficientes para atingir tais objetivos. O aluno terá possibilidade de retenção
apenas na 4a série e se chegar até a 8a série, ainda que com aprendizagem insuficiente,
dificilmente será retido, atingindo assim a meta dos 9 anos prevista no plano nacional de
educação.
O governo poderá apresentar bons índices de conclusão do ensino fundamental,
ampliando o atendimento sem o aumento do número de vagas e sem aumentar os
recursos financeiros destinados à educação.
b) a proposta que defendemos é a de reduzir a repetência através da democratização da
aprendizagem, aumentando os recursos financeiros, materiais e humanos das escolas
para atingir este objetivo. O ciclo não é um mero mecanismo para acabar com a
repetência e sim uma forma de priorizar as necessidades de aprendizagem dos alunos.
Não há como falar em ciclo sem recuperação paralela, sem avaliação diagnóstica e sem
elaboração de projetos pedagógicos que respeitem os grupos de idade e as vivências dos
alunos.

III - A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO EM DOIS CICLOS E A FORMAÇÃO


DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DO ENSINO MUNICIPAL

O único eixo de sustentação da divisão do ensino fundamental em dois ciclos é a


chamada tradição pedagógica brasileira que justifica a formação diferenciada dos antigos
professores primários (polivalentes) e dos professores especialistas em disciplinas.
A política do governo prioriza a chamada capacitação em serviço em detrimento da
formação inicial do professor, e projetos de capacitação são facilitados com a separação
destes dois grupos de professores.
Esta política de formação continuada não apenas ignora como combate todas as políticas
experimentadas em sistemas públicos de ensino que implicaram na elaboração de
projetos de formação permanente integrando professores polivalentes e especialistas,
com resultados relevantes do ponto de vista pedagógico. Fazemos questão de destacar
alguns deles:
- conseguiu disseminar e legitimar dentre todos os professores do ensino municipal, a
noção de alfabetização como um processo mais abrangente que o domínio do código
escrito;
- conseguiu generalizar a idéia de que o desenvolvimento da língua oral e da escrita
passa por todas as áreas do currículo;
- conseguiu firmar a idéia de que todo professor de ensino municipal, seja polivalente ou
especialista, é um alfabetizador e trabalha com conhecimentos culturais, científicos e
sociais significativos;
- também generalizou a idéia de que o domínio do código escrito não é um processo que
precede o processo de aquisição de conceitos científicos, ao contrário ocorrem
simultaneamente.
A articulação entre o nível I e o nível II foi fundamental para os avanços que tivemos em
nossa rede de ensino e a adoção dos dois ciclos pode levar novamente a uma política de
segregação.

IV - ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS:

O artigo 58 da Lei nº 9.394/96 (LDB) entende a educação especial como uma


modalidade de educação escolar que deve ser oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino. Entretanto, acrescenta no § 1o que haverá, quando necessário, serviço
de apoio especializado na escola regular, e no inciso III do artigo 59, diz que será
assegurado aos educandos com necessidades especiais professores do ensino regular,
capacitados para integração desses educandos nas classes comuns. As normas fixadas
pela SME simplesmente ignoram estes aspectos fundamentais.

V - DIAS E HORAS LETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA DIÁRIA SEMESTRAL E


ANUAL

O artigo 4o da Portaria 1971 de 2/6/98 diz que todas as escolas municipais deverão
garantir a jornada mínima de efetivo trabalho escolar diária, anual e semestral. Entretanto,
não faz nenhuma referência ao fato de que estas regras comuns só foram fixadas para o
ensino fundamental e médio conforme o artigo 24 da LDB.
Defendemos os 200 dias letivos para as EMEI’s, mas não como uma imposição legal, não
devendo ocorrer reposições aos sábados ou suspendendo atividades de planejamento e
reuniões pedagógicas para o cumprimento dos 200 dias letivos, quando ocorrer
suspensão de aulas não previstas no calendário.
Em relação ao calendário do ensino supletivo, é preciso lembrar que o Parecer 5/97 do
Conselho Nacional de Educação afirma que a definição da estrutura e duração dos cursos
supletivos é incumbência do sistema do ensino, impondo apenas os limites mínimos de
idade para os cursos correspondentes ao ensino fundamental e ensino médio.
Propomos que SME fixe como regra comum apenas a duração dos cursos supletivos,
sendo 2 mil horas letivas para a suplência I e 1.600 horas para a suplência II. A
estruturação destas horas em semestres ou anos letivos ficará a critério da Unidade
Escolar em função da demanda existente e das necessidades específicas de seus alunos.
Quanto ao curso noturno regular, a situação é mais complexa, pois há a obrigatoriedade
de cumprimento das 800 horas dentro do que se determinar como ano letivo. O Conselho
Nacional de Educação no Parecer 2/98 só oferece duas saídas: redução de turnos para
iniciar o curso noturno às 19:00, ou prolongamento do ano letivo. As duas soluções são
problemáticas, porque a primeira prejudica o aluno trabalhador e a segunda interfere na
atribuição de aulas de professor.

VI - NÚMERO DE ALUNOS POR SALA

A Portaria 1971/98 não fixou o número de alunos por sala. Defendemos que todas as
escolas definam em seus regimentos o mínimo e máximo de alunos por sala, conforme
sugere o artigo 25 da LDB.

VII - GESTÃO ESCOLAR

O artigo 11 da Portaria 1971/98, ao referir-se ao Conselho de Escola não estabelece


número mínimo e máximo de participantes e nem coloca a paridade como um critério a
ser respeitado na composição deste Conselho. O número de representantes no Conselho
deve ficar a critério de cada escola, devendo ser expresso em seu regimento, mas a
paridade entre os diferentes segmentos e entre a escola e a comunidade deve ser
respeitada.

VIII - QUADRO CURRICULAR

O artigo 14 da Portaria 1971/98 diz que o quadro curricular do ensino fundamental será
fixado pela Secretaria Municipal de Educação, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o ensino fundamental estabelecidas pela Resolução do CNE/CEB nº 2, de
7 de abril de 1998. Defendemos a manutenção da atual grade, estando a mesma de
acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Educação, para impedir que se repita
na Prefeitura o que ocorreu na rede estadual de ensino, onde a alteração da grade
provocou desemprego dos professores.

IX - ORGANIZAÇÃO DOS TURNOS

O artigo 5o da Portaria 1971/98 estabelece que as Escolas Municipais de Ensino


Fundamental, de Ensino Fundamental e Médio e de Educação Especial se organizarão
em três turnos diários: dois turno diurnos e um noturno. E no parágrafo único deste artigo
estabelece que só excepcionalmente as escolas poderão funcionar em quatro turnos
diários para atendimento da demanda existente.
Considerando que hoje há na rede municipal de ensino 384 Escolas Municipais de Ensino
Fundamental e que 373 funcionam em quatro turnos, estranhamos a excepcionalidade
dos quatro turnos, e exigiremos esclarecimentos da Secretaria Municipal de Educação.
Além disto, há casos em que a escola tem três turnos diurnos e não tem condições de
remanejar estes alunos para o noturno por serem crianças com menos de 14 anos de
idade. Embora não haja uma lei proibindo que crianças com menos de 14 anos
freqüentem o curso noturno, a preferência dos pais é mantê-los no curso diurno, por
questões de segurança.
Para concluir gostaríamos de chamar atenção para o caráter do regimento: além de ser
uma normatização da escola, é também um documento que deverá expressar
reivindicações não atendidas pela SME e previstas ou sugeridas na LDB, como por
exemplo a relação número de alunos e professor, os direitos dos educandos com
necessidades especiais, a paridade no Conselho de Escola, o estímulo ao acesso do
aluno trabalhador na escola.

* REGIMENTO ESCOLAR CONSOLIDADO


* Considerando atual Regimento, LDB e orientações normativas

CONSOLIDADO ENVOLVENDO REGIMENTO COMUM EXISTENTE

Deliberação CME 03/97 e indicação CME 04/97, LEI DE DIRETRIZES E BASES


9394/96 CNE/CB 05/97, Lei Complementar 60/72 (estadual) Deliberações das
Instâncias do SINPEEM.

CAPITULO I
DA CRIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
ARTIGO 1º - A Escola Municipal
————————————————————————————————————————
———————————————————————— ,
criada pelo Decreto Municipal nº
——————————————————————————-
de ————/————/———— publicado em DOM em
————/————/———— página —————— e com a denominação atual
determinada pelo Decreto nº—————————
de ———/———/——— , localizada no Município de São Paulo, é administrada através
da SME, nos termos da legislação fed. ——————————————————— , est.
———————— e municipal em vigor no que couber

· Adequar o nome
Escola Municipal de Educação Infantil - EMEI
Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio - EMEFM
Escola Municipal de Educação Especial - EMESP

Artigo 2º

A Escola Municipal
————————————————————————————————————————
—————————————————————
situada à Rua
————————————————————————————————————————
——————————- nº ——————,
Bairro ————————————————— , CEP
————————————————————————-
telefone—————————————————————— doravante designada por
ESCOLA reger-se-á por este regimento

CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS

(Fundamentação Artigos 3º, 12 e 22 da LDB e indicação do CME 04/97 itens 2.1 e 5. 6.)

Artigo 3º - A ESCOLA é pública, gratuita, laica, direito da população e dever da família e


do Estado e estará a serviço das necessidades e características de desenvolvimento e
aprendizagem dos alunos, independentemente de sexo, raça, cor, situação sócio-
econômica, credo religioso e político e quaisquer preconceitos e discriminações.
Artigo 4º - A ESCOLA tem por fim promover o Ensino Fundamental, (CITAR
MODALIDADE (S) E NÍVEL (EIS), Regular e Supletivo, a crianças, jovens e adultos,
desenvolvendo o aluno, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores, tendo por princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação dos sistemas de
ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
XII - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
XIII - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
XIV - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas estabelecidas;
XV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
XVI - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
XVII - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
XVIII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos,
bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGOS 32 LDB, INDICAÇÃO CME 4/97 ITEM 2.2 E 2.3

ARTIGO 5º - A Educação na ESCOLA tem por objetivo a formação básica do aluno com
uma consciência social, crítica, solidária e democrática, onde esse aluno, inclusive se
portador de necessidades especiais, vá gradativamente se percebendo como agente do
processo de construção do conhecimento e de transformação das relações entre os
homens em sociedade, através da ampliação e recriação de suas experiências, da sua
articulação com o saber organizado e da relação da teoria com a prática, respeitando-se
as especificidades do ensino fundamental, obrigatório e gratuito na escola pública,
mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

EDUCAÇÃO INFANTIL

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGO 29 DA LDB


ADEQUAÇÃO

“... da educação infantil, primeira etapa da educação básica, que tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade.”

ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGO 35 DA LDB
ADEQUAÇÃO

ARTIGO 35 - O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de
três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
3.3 - Além destes objetivos e finalidades, a ESCOLA poderá definir outros, que atendam
especificamente à realidade da comunidade a que serve.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGOS 24 E 34 DA LDB, INDICAÇÃO CME 4/97


ITEM 3.2 E SUBITENS 3.4 E SUBITENS

ARTIGO 6º - A ESCOLA manterá o Ensino Fundamental Regular e Obrigatório de 8 (oito)


anos, cada um com no mínimo 200 (duzentos) dias letivos de 4 horas e 48.000 (quarenta
e oito mil) minutos de trabalho escolar efetivo, destinados a crianças e jovens a partir dos
7 (sete) anos completos ou a completar durante o ano letivo.
Incluir:
I - A obrigação de cumprimento da carga mínima anual aplica-se ao aluno.
II - Cabe a administração assegurar o quadro de profissionais para garantir o
cumprimento da carga horária mínima anual.
III - No caso de falta de professor, a unidade escolar, terá autonomia para a partir do 5º
dia desta ocorrência dispensar os alunos, após comunicação aos pais.

EDUCAÇÃO INFANTIL

ARTIGO 6º A ESCOLA manterá a educação infantil com 3 (três) estágios


correspondentes a 3 (três) anos, com no mínimo ................... (...............................) dias
letivos cada um, destinados às crianças a partir de 4 (quatro) anos completos ou a
completar durante o ano letivo.

Obs.: A LDB não estabelece o mínimo de dias e horas letivos para educação
infantil. A sugestão acima tem por base o atual Regimento Escolar e por analogia
aos artigos 24 e 34 da LDB e indicação CME 4/97 item 3.2 subitem 3.2.1.

ARTIGO 6º - ENSINO MÉDIO

Adequar a redação de conformidade com o artigo 24 da LDB e legislação pertinente


às habilitações profissionais oferecidas pela Escola.
§ 1º - O Ensino Fundamental Regular será organizado em regime de progressão
continuada parcial, com ———————— ciclos, da seguinte forma:
..................................................................................
..................................................................................
§ 2º - Nos turnos diurnos, será considerado dia letivo aquele que compreender pelo
menos 240 minutos de trabalho escolar efetivo; essa duração será ampliada na medida
em que for possível sua viabilização.
§ 3º - Entende-se como trabalho escolar efetivo não apenas o que é realizado dentro dos
limites da sala de aula, mas toda e qualquer atividade prevista no projeto pedagógico, de
participação obrigatória para o aluno e orientada por profissional habilitado; excluídas
as aulas de Ensino Religioso e de Educação Física para o curso noturno.
§ 4º - A Escola organiza-se ————— turnos diários: ——— turnos diurnos e 1 (um)
turno noturno.
§ 5º - A Hora-Aula é flexível e sua duração será fixada de acordo com os interesses da
ESCOLA; no entanto, deverão ser fixadas em quantidade suficiente para o cumprimento
dos mínimos fixados no “caput “ desse artigo e no seu § 2º.
§ 6º - A ESCOLA desenvolverá nos períodos de recreio, atividades orientadas, previstas
no projeto pedagógico e aprovado pelo Conselho de Escola.

Obs. 1: O SINPEEM em suas instâncias deliberativas não acatou a Portaria 1971/98


no tocante aos ciclos e turnos de funcionamento da Escola . (Ver exposições de
motivos).
Obs. 2: Espeficiar no Projeto Pedagógico os Profissionais habilitados destacados
no parágrafo 3º.

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGO 37 e 38 da LDB,


indicação CME 4/97 e Portaria SME
nº 1971/ 98 artigo 3º.

ARTIGO 7º - Aplicável a ESCOLA que ofereça Ensino Fundamental Supletivo (Educação


de Jovens e Adultos). A Escola manterá classes de Ensino Fundamental Supletivo,
preservada a prioridade da escolarização regular, destinadas a jovens e adultos que não
a tenham cumprido na idade apropriada e organizadas em 2 (dois) Ciclos, sendo cada
período letivo denominado “termo”, e em regime de progressão continuada parcial na
seguinte conformidade:
a) Ciclo I - Suplência I - constituído por 4 (quatro) termos correspondentes aos 4 (quatro)
primeiros anos de escolaridade do Ensino Fundamental Regular, com a duração:
. 1º termo: 1 (um) ano letivo;
. demais termos: cada qual 1 (um) semestre letivo;
b) Ciclo II - Suplência II - constituído por 4 (quatro) termos, com duração semestral e
correspondentes aos 4 (quatro) últimos anos de escolaridade do Ensino Fundamental
Regular;
c) O “ termo” independentemente do ano civil, quando corresponder a semestre ou ano
letivo, do curso de Suplência (I ou II), terá a duração mínima de .......... (.............)
ou .......... (...............) dias, com as cargas horárias mínimas de ............. (..............)
minutos ou ............ (...............) minutos;
d) Cada “termo” que mantiver a duração e a carga horária previstas corresponderá a 1
(um) ano do Ensino Fundamental Regular.
e) As classes terão 35 alunos.
§ 1º - A Hora-Aula é flexível e sua duração será fixada de acordo com os interesses da
ESCOLA; no entanto, deverão ser fixadas em quantidade suficiente para o cumprimento
dos mínimos fixados no “caput” desse artigo.
§ 2º - A ESCOLA desenvolverá, nos períodos de recreio, atividades orientadas no projeto
pedagógico e acompanhadas por profissional (ais) habilitado (s), caracterizando-se o
trabalho escolar efetivo de acordo com a legislação vigente.
Obs. 2: Espeficiar no Projeto Pedagógico os Profissionais habilitados destacados
no parágrafo 2º.
§ 3º - Na falta do professor para as atividades escolares, a Escola deverá indicar no seu
projeto pedagógico os profissionais responsáveis pelos alunos.

EDUCAÇÃO ESPECIAL

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGO 58 da LDB

ARTIGO 8º - O aluno portador de necessidades especiais deverá ser atendido visando


sua integração nas classes comuns da ESCOLA, na conformidade do parágrafo 1º do
artigo 58 e inciso III do artigo 59 da LDB.
Parágrafo Único - Na impossibilidade do cumprimento do disposto no “caput”, o aluno
será encaminhado para classes, escolas e/ou serviços especializados, de acordo com as
normas e condições específicas oferecidas para a Rede Municipal de Ensino, nos termos
da legislação vigente.
OBS.: As Escolas de Educação Especial definirão, no Regimento Escolar, a
especificidade oferecida à Comunidade.

TÍTULO II
DA GESTÃO DA ESCOLA

FUNDAMENTAÇÃO: indicação CME 04/97


item 5 subitens 5.1, 5.2, 5.4, 5.5

ARTIGO 9º - A Gestão da ESCOLA deve ser entendida como um processo que rege o
seu funcionamento, compreendendo a tomada de decisão, planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação referentes à política educacional no âmbito da unidade
escolar, com base na legislação em vigor e de acordo com as diretrizes fixadas pela
Secretaria Municipal de Educação.
ARTIGO 10 - A Gestão da ESCOLA será desenvolvida de modo coletivo, sendo o
Conselho de Escola a instância de elaboração, deliberação, acompanhamento e
avaliação do planejamento e do funcionamento da ESCOLA.

CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE ESCOLA

ARTIGO 11 - O Conselho de ESCOLA é um Colegiado constituído, de acordo com as


normas traçadas neste Regimento, por representantes da categoria de servidores em
exercício ESCOLA, por representantes dos pais e de alunos.
Parágrafo Único - A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho
de Escola visará ao interesse maior dos educandos, inspiradas nas finalidades e objetivos
da educação pública e popular da Rede Municipal de São Paulo.
ARTIGO 12 - A ação do Conselho de Escola estará articulada com a ação dos
profissionais que nela atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação.
ARTIGO 13 - A autonomia do Conselho de Escola se exercerá nos limites da legislação
em vigor, do compromisso com a democratização da gestão escolar e das oportunidades
de acesso e permanência na escola pública de todos que a ela têm direito.

SEÇÃO I
DA NATUREZA

ARTIGO 14 - O Conselho de Escola terá natureza deliberativa, cabendo-lhe estabelecer


para o âmbito da escola diretrizes e critérios gerais relativos à sua ação, organização,
funcionamento e relacionamento com a comunidade, compatíveis com as orientações e
diretrizes da Política Educacional da Secretária Municipal de Educação, participando e se
responsabilizando social e coletivamente pela implementação de suas deliberações.

SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES

ARTIGO 15 - As atribuições do Conselho de Escola definem-se em função das condições


reais da ESCOLA, da organização do próprio Conselho de Escola e das competências
dos profissionais em exercício na ESCOLA.

ARTIGO 16 - São atribuições do Conselho de Escola:


I - discutir e adequar para o âmbito da ESCOLA as diretrizes da Política Educacional
naquilo que as especificidades locais exigirem:
a) definindo as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola para cada período letivo,
que deverão orientar a elaboração do Projeto Pedagógico;
b) elaborando, aprovando o Projeto Pedagógico e acompanhando a sua execução;
c) avaliando o desempenho da escola, em face das diretrizes, prioridades e metas
estabelecidas;

II - decidir sobre a organização e o funcionamento da escola, o atendimento à


demanda e demais aspectos pertinentes:
a) deliberando quanto ao atendimento e acomodação da demanda, turnos de
funcionamento, distribuição dos ciclos e classes por turnos, utilização do espaço físico,
considerando a demanda e a qualidade de ensino.
b) garantindo a ocupação e/ou cessão do prédio escolar, inclusive para outras atividades
além das de ensino, fixando critérios para o uso e preservação de suas instalações, a
serem registrados no Projeto Pedagógico.
c) realizando eleições para:
1. ocupação de cargos de especialistas de educação, vagos ou em substituição, por
tempo superior a 30 (trinta) dias, bem como para Assistente de Diretor de Escola,
Professor Orientador de Sala de Leitura, Professor Orientador de Informática e Auxiliar de
Direção com mandatos de 1 (um) ano, tendo direito à reeleição;
2. ocupação de cargos em comissão de Secretário de Escola, Inspetor de Alunos e
Auxiliar Administrativo de Ensino.
d) destituindo, caso julgue necessário, estes profissionais eleitos, com um quorum mínimo
de 2/3 dos seus membros e por maioria simples;
e) analisando, aprovando e acompanhando projetos pedagógicos propostos pela Equipe
Escolar e/ou pela comunidade escolar, para serem desenvolvidos na escola;
f) arbitrando sobre impasses de natureza administrativa e pedagógica, esgotadas as
possibilidades de solução pela Equipe Escolar;
g) propondo alternativas de solução aos problemas de natureza pedagógica e
administrativa, tanto aqueles detectados pelo próprio Conselho como os que foram a ele
encaminhados;
h) discutindo e arbitrando sobre critérios e procedimentos de avaliação relativos ao
processo educativo e à atuação dos diferentes segmentos da comunidade escolar.
III - decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as Instituições Auxiliares
da Escola, com outras Escolas, e com outras Secretarias Municipais;
IV - traçar normas disciplinares para o funcionamento da escola, dentro dos parâmetros
da legislação em vigor;
V - decidir sobre procedimento relativos à priorização de aplicação de verbas;
Obs.: Caberá ao Conselho de Escola decidir a participação em Colegiados Regionais.

SEÇÃO III
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

ARTIGO 17 - O único membro nato do Conselho de Escola é o


—————————————————————————.

Obs.: Defendemos que as instâncias democráticas não devam ter membros natos.

ARTIGO 18 - O Conselho de Escola será composto pelos representantes eleitos:


a) Da equipe Docente: Professores em regência de classe, Professores Substitutos,
Professores Readaptados, Professores Orientadores de Sala de Leitura, Professores
Orientadores de Informática Educativa, Professores Bandas e Fanfarras.
b) Da Equipe Técnica: Assistente de Diretor de Escola e Coordenadores Pedagógicos
(caso o Diretor de Escola não venha a ser considerado membro nato, inclui-lo).
c) Da Equipe Auxiliar de Ação Educativa: Auxiliar de Direção, Secretário de Escola,
Auxiliares Técnicos de Educação, Agentes Escolares, Agentes Administrativos, Vigilância,
Oficial de Administração Geral (quando houver).
d) Dos Discentes: Definir na elaboração do Regimento a partir de qual ciclo e faixa etária
estará fazendo parte do Conselho de Escola.
e) Dos Pais ou Responsável: pais ou responsável pelos alunos da ESCOLA.
Parágrafo Único: Poderão participar das reuniões do Conselho de ESCOLA, com direito
a voz e não a voto, os profissionais de outras Secretarias que atendam a ESCOLA,
representantes da Secretaria Municipal de Educação, Professores e Instrutores de
Bandas e Fanfarras, Representantes de Entidades Conveniadas, Membros da
Comunidade, Movimento Populares Organizados, A.P.M., Entidades Sindicais e
Entidades Estudantis.
ARTIGO 19 - A representatividade do Conselho deverá contemplar o critério da paridade
e proporcionalidade:
§ 1º - A paridade numérica será definida de tal forma que a soma dos representantes dos
pais e dos alunos seja igual ao número dos representantes da Equipe Escolar.
§ 2º - A proporcionalidade estabelecida deverá garantir:
a) representatividade de todos os segmentos da comunidade escolar;
b) número de membros que possibilite o funcionamento efetivo do Conselho de Escola.
§ 3º - O Conselho de Escola será composto por ———— ( ) e, no
máximo, ————
( ) membros, incluído o membro nato (se houver), de acordo com o número
de classes.
Obs.: Acatar a determinação já existente no atual RCEM, ou criar outra fórmula
numérica de composição.
ARTIGO 20 - A fixação do critério de proporcionalidade deverá contemplar todos os graus
e modalidade de ensino da seguinte forma:
a) 25% de pais ou responsáveis ;
b) 25% de alunos;
c) 25% de professores;
d) 25% das Equipes: Técnica e Auxiliar da Ação Educativa (dar redação adequada caso
seja mantido o membro nato).
Parágrafo Único - Na composição do agrupamento a que se refere a alínea “d”, as duas
Equipes deverão estar representadas e, havendo vagas remanescentes, serão
preenchidas, a partir de critérios estabelecidos em conjunto pelas referidas equipes.
Obs.: Nas EMEI’S, a paridade se dará entre Pais e Equipe Escolar.
a) 50% de pais ou responsáveis;
b) 25% de professores;
c) 25% das Equipes Técnica e Auxiliar da Ação Educativa.
Parágrafo Único: Na composição do agrupamento a que se refere a alínea “c”, as duas
Equipes deverão estar representadas e, havendo vagas remanescentes, serão
preenchidas, a partir de critérios estabelecidos em conjunto pelas referidas equipes.

SUBSEÇÃO I
PROCESSO ELETIVO

ARTIGO 21 - Os membros do Conselho de Escola, representantes dos servidores, dos


pais e alunos, bem como seus suplentes, serão eleitos em assembléia de seus pares,
respeitadas as categorias, e/ou em conformidade com o disposto no artigo 18 e
parágrafos deste Regimento.
§ 1º - Os segmentos representados no Conselho de Escola elegerão suplentes na
proporção de 50% de seus membros efetivos.
§ 2º - Os suplentes substituirão os membros efetivos nas suas ausências e/ou
impedimentos.
ARTIGO 22 - As assembléias para eleição dos representantes dos servidores em
exercício na ESCOLA, dos pais e dos alunos, serão convocadas pelo Presidente do
Conselho vigente ou, no caso deste ainda não existir ou de impedimento do Presidente ou
vice-presidente, pelo Diretor da Escola.
§ 1º - O responsável pela convocação das assembléias mencionadas no “caput” deste
artigo terá obrigação de adotar as providências necessárias para divulgar sua realização,
objetivo, data, horário e local, com, pelo menos, uma semana de antecedência,
garantindo que todos tomem conhecimento.
§ 2º - As assembléias mencionadas no “caput” deste artigo serão presididas pelo
Presidente do Conselho ou pelo vice-presidente e, na sua inexistência ou falta, pelo
Diretor de Escola, até que se eleja uma mesa Diretora.
§ 3º - As assembléias mencionadas no “caput” deste artigo serão realizadas em primeira
convocação com a presença de maioria simples (50% mais um), ou em Segunda
convocação, 30 (trinta) minutos após, com qualquer quorum.
§ 4º - As eleições dos representantes dar-se-ão por maioria simples dos presentes, nas
diferentes assembléias.
ARTIGO 23 - Os mandatos dos integrantes do Conselho de Escola terão duração até a
posse do novo Conselho de Escola que deverá ocorrer entre 30 (trinta) e até 45 (quarenta
e cinco) dias, após o início do ano letivo, sendo permitida a reeleição.
Parágrafo Único: No caso de vacância e não havendo mais suplentes, serão convocadas
novas assembléias para preenchimento das vagas, obedecidas as mesmas disposições
dos artigos 22 e 23 e “caput” artigo 24.
ARTIGO 24 - Uma vez constituído o Conselho de Escola, o Presidente da gestão anterior
ou o Vice-Presidente e no seu impedimento, o Diretor da Escola convocará e presidirá
reunião plenária de todos os seus membros para eleição do Presidente do Conselho, por
meio de processo a ser decidido pela própria plenária.
Parágrafo Único - Por opção do Conselho de Escola, poderá ser eleito um Vice-
Presidente, desde que esteja em pleno gozo de sua capacidade civil, que
automaticamente substituirá o Presidente, nas suas ausências e/ou impedimentos.

SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE ESCOLA

ARTIGO 25 - O Conselho de Escola será um centro permanente de debate, de


articulação entre os vários setores da ESCOLA, tendo em vista o atendimento das
necessidades comuns e a solução dos conflitos que possam interferir no funcionamento
da ESCOLA e nos problemas administrativos e pedagógicos que esta enfrenta.
ARTIGO 26 - A critério do próprio Conselho de Escola, e para facilitar, sem burocratizar
seu funcionamento, poderão ser constituídos grupos ou comissões de trabalho;

§ 1º - Se for necessário, a critério do próprio Conselho, poderão ser estabelecidas normas


regimentais para seu funcionamento, observados os dispositivos deste Regimento.
§ 2º - A participação como membro do Conselho de Escola, de representante de qualquer
segmento da ESCOLA, será considerada relevante, devendo ser incentivada, valorizada
e não remunerada.
ARTIGO 27 - As reuniões do Conselho de Escola poderão ser ordinárias e extraordinárias
I - As reuniões ordinárias serão, no mínimo, mensais, previstas no cronograma escolar e
convocadas pelo Presidente, pelo Vice, ou em caso de impedimento dos dois, pelo
Diretor, com 72 (setenta e duas) horas de antecedência, com pauta claramente definida
na convocatória e precedida de consultas aos pares;
II - As reuniões extraordinárias ocorrerão em casos de urgência, garantindo-se a
convocação e acesso à pauta a todos os membros do Conselho, e serão convocadas com
comunicação de no mínimo 72 (setenta e duas) horas:
a) pelo Presidente do Conselho de Escola;
b) a pedido da maioria simples de seus membros, em requerimento dirigido ao
Presidente, especificando o motivo da convocação.

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITENS 5.8, 5.9, 5.10

ARTIGO 28 - As reuniões serão realizadas em primeira convocação com a presença da


maioria simples dos membros do Conselho ou, em Segunda convocação, 30 (trinta)
minutos após, com qualquer quorum dos membros do Conselho, excetuando-se o
disposto no Artigo 16 inciso II alínea “d”.
ARTIGO 29 - Os membros do Conselho de Escola que se ausentarem por 2 (duas)
reuniões consecutivas, sem justa causa, serão destituídos, assumindo o respectivo
suplente.

CAPÍTULO II
DA EQUIPE ESCOLAR

ARTIGO 30 - A Equipe Escolar da ESCOLA é constituída por:


I - Equipe Técnica - da qual fazem parte o Diretor de Escola, o Assistente do Diretor de
Escola e os Coordenadores Pedagógicos;
II - Equipe Docente - da qual fazem parte os professores titulares, adjuntos,
comissionados estáveis e não estáveis, regentes ou não de classe/aula, Orientador de
Sala de Leitura, Orientador Informática e Readaptados.
III - Equipe Auxiliar da Ação Educativa - da qual fazem parte o Auxiliar de Direção, o
Secretário de Escola, Auxiliares Técnicos de Educação, Agentes Escolares e Agentes
Administrativos – Vigilância.
ARTIGO 31 - Os direitos e deveres de todos os que fazem parte da equipe escolar estão
estabelecidos nos princípios gerais deste Regimento e demais dispositivos legais
vigentes, assegurada a eqüidade para todos.
Parágrafo Único - Todos terão direito de requerer ou representar, pedir reconsideração e
recorrer nas formas previstas pela legislação em vigor.

SEÇÃO I
DA EQUIPE TÉCNICA

SUBSEÇÃO I
DO DIRETOR DE ESCOLA

ARTIGO 32 - A função do Diretor de Escola deve ser entendida como a coordenação do


funcionamento geral da escola e da execução das deliberações coletivas do Conselho de
Escola, de acordo com as diretrizes da Política Educacional da Secretária Municipal de
Educação e respeitada a legislação em vigor.
Parágrafo Único - O cargo de Diretor de Escola é exercido por titular de cargo, de
provimento efetivo, na forma da legislação em vigor.
ARTIGO 33 - São competências do Diretor de Escola, além de outras que lhe forem
delegadas, respeitada a legislação pertinente:
I - Cumprir e/ou assegurar o cumprimento das disposições legais e das diretrizes da
Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação;
II - Coordenar a utilização do espaço físico da ESCOLA no que diz respeito a:
a) ao atendimento e acomodação da demanda inclusive a criação e supressão de classe,
ouvido a manifestação do Conselho de Escola.
b) aos turnos de funcionamento;
c) à distribuição de classe por turno.
III - Encaminhar, na sua área de competência, os recursos e processos, bem como
petições, representações ou ofícios a qualquer autoridade e/ou remetê-los devidamente
informados a quem de direito, nos prazos legais, quando for o caso;
IV - Autorizar a matrícula e transferência dos alunos;
V - Aplicar as penalidades de acordo com as normas estatutárias, bem como as previstas
nas normas disciplinares da escola, elaboradas pelo Conselho de Escola e descritas no
Projeto Pedagógico, assegurada ampla defesa aos acusados;
VI - Encaminhar mensalmente ao Conselho de Escola prestação de contas sobre
aplicação dos recursos financeiros, oriundos de qualquer fonte.
VII - Apurar ou fazer apurar irregularidade de que venha a tomar conhecimento no âmbito
da escola, comunicando e prestado informações sobre as mesmas ao Conselho de
Escola;
VIII - Assinar, juntamente com o Secretário de Escola, todos os documentos relativos à
Escola, todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos expedidos pela
ESCOLA.
IX - Conferir e expedir diplomas e certificados de conclusão de curso;
X - Dar exercício a servidores nomeados ou designados para prestar serviços na escola;
XI - Decidir, nos casos de absoluta necessidade de serviço, sobre a impossibilidade de
gozo de férias regulamentares não usufruídas no exercício correspondente, por
servidores com férias não previstas no calendário escola;
XII - Controlar a freqüência diária dos servidores, atestar a freqüência mensal, bem como
responder pelas folhas de freqüência e pagamento do pessoal;
XIII - Autorizar a retirada do servidor durante o expediente;
XIV - Delegar atribuições, quando se fizer necessário;
XV - Comunicar ao Conselho Tutelar, todos os casos considerados insolúveis pela escola
e que contribuam para o não aprendizado do alunado, inclusive faltas injustificadas dos
mesmos.
ARTIGO 34 - São atribuições do Diretor de Escola:
I - Participar da elaboração do Plano Escolar e acompanhar a sua execução , em conjunto
com a Equipe Escolar e o Conselho de Escola;
II - Participar da elaboração e acompanhar a execução de todos os projetos da escola;
III - Organizar com o Coordenador Pedagógico e a Equipe Escolar as reuniões
pedagógicas da ESCOLA.
IV - Organizar com a Equipe Técnica, a divisão de trabalho desta e sua execução;
V - Garantir a organização e atualização do acervo, recortes de leis, decretos, portarias,
comunicados e outros, bem como a sua ampla divulgação à Equipe Escolar e ao
Conselho de Escola;
VI - Diligenciar para que o prédio escolar e os bens patrimoniais da escola sejam
mantidos e preservados:
a) coordenando e orientando todos os servidores da escola sobre o uso dos
equipamentos e materiais de consumo;
b) coordenando e orientando a equipe escolar quanto à manutenção e conservação dos
bens patrimoniais da escola, atualizando o seu inventário, anualmente ou quando
solicitado pela administração superior;
c) adotando com o Conselho de Escola medidas que estimulem a comunidade a se co-
responsabilizar pela preservação do prédio e dos equipamentos escolares, informando
aos órgãos competentes as necessidades de reparos, reformas e ampliações.
VII - Coordenar e acompanhar as atividades administrativas, relativas a:
a) folhas de freqüência;
b) fluxo de documentos da vida escolar;
c) fluxo de documentos da vida funcional;
d) fornecimento de dados, informações e outros indicadores aos órgãos centrais,
respondendo por sua fidedignidade e atualização;
e) comunicação às autoridades competentes e ao Conselho de Escola dos casos de
doença contagiosa e irregularidades graves ocorridas na escola;
g) adoção de medidas de emergência em situações não previstas neste Regimento,
comunicando-as, de imediato, à Delegacia Regional de Educação, ouvindo o Conselho de
Escola, quando possível, ou ao seu “ad-referedum”;
VIII - Garantir a circulação e o acesso de toda a informação de interesse da comunidade e
ao conjunto de servidores e educandos da escola;
IX - Coordenar o processo de escolha e atribuição de classes, aulas e turnos;
X - Organizar o horário de trabalho da Equipe Escolar, de acordo com as normas
previstas neste Regimento e legislação pertinente, ouvidos os interessados;
XI - Decidir, junto à Equipe Técnica, sobre recursos interpostos pelos alunos ou seus
responsáveis, relativos à verificação do rendimento escolar, ouvido (s) o (s) professor (es)
envolvido (s).
XII - Garantir a liberdade de expressão de manifestação e organização em todos os
níveis, bem como o acesso da representação sindical e estudantil na ESCOLA.
XIII - Expedir Portaria nomeando/cessando os Auxiliares de direção.
ARTIGO 35 - A substituição do Diretor de Escola, nos seus eventuais impedimentos
legais por período igual ou inferior a 30 (trinta) dias, será feita automaticamente pelo
Assistente de Diretor e, na ausência e impedimento legal deste, por qualquer educador da
escola, indicado pelo Diretor, desde que devidamente habilitado, na forma da legislação
em vigor, ouvido o Conselho de Escola.
Parágrafo Único: Nos impedimentos legais por período superior a 30 (trinta) dias, o
Conselho de Escola elegerá o Diretor Substituto, obedecidas as exigências legais, de
acordo com o Artigo 16 deste Regimento.

SUBSEÇÃO II
DO ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA

ARTIGO 36 - São atribuições do Assistente de Diretor de Escola:


I - Substituir o Diretor, em seu impedimento legal até 30 (trinta) dias;
II - Responder pela coordenação da escola, em horário acordado com o Diretor tendo em
vista as necessidades de seu funcionamento global;
III - Colaborar com o Diretor no desempenho de suas atribuições específicas.
§ 1º - A substituição do Assistente de Diretor de Escola nos seus eventuais impedimentos
legais, de 15 (quinze) a 30 (trinta) dias, em período letivo, dar-se-à por indicação do
Diretor de qualquer educador da ESCOLA, desde que devidamente habilitado.
§ 2º - Quando o impedimento legal prorrogar-se, ultrapassando o limite de 30 (trinta) dias,
far-se-á eleição, no ato da prorrogação, pelo Conselho de Escola, na forma do Artigo l6
deste Regimento.

SUBSEÇÃO III
DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

ARTIGO 37 - A função do Coordenador Pedagógico deve ser entendida como o processo


integrador e articulado das ações pedagógicas e didáticas desenvolvidas na escola, de
acordo com as diretrizes da Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação e
respeitadas a legislação em vigor.
Parágrafo Único: A Coordenação Pedagógica é exercida pelo Coordenador Pedagógico,
de provimento por concurso de acordo com a legislação em vigor, e na seguinte
conformidade:
I - A ESCOLA terá pelo menos 02 (dois) Coordenadores Pedagógicos, que atuarão
segundo um plano único e integrado para toda a ESCOLA, estabelecendo uma divisão de
trabalho que garanta obrigatoriamente a presença e o atendimento pelos Coordenadores
Pedagógicos a todos os turnos e modalidades de ensino;
As EMEI’S terão, pelo menos, 1 (um) Coordenador Pedagógico que deverá atender,
alternadamente, a todos os turnos de funcionamento.

FUNDAMENTAÇÃO: Artigo 13 LDB,


CME 4/97 itens 5.8

ARTIGO 38 - São atribuições do Coordenador Pedagógico:


I - Participar e assessorar o processo de elaboração do Projeto Escolar;
II - Participar da execução do Projeto Escolar, juntamente com a equipe escolar e o
Conselho de Escola:
a) Coordenando e avaliando as propostas pedagógicas da Escola, consideradas as
modalidades de ensino e turnos em funcionamento na ESCOLA.
b) Participando da definição de propostas de articulação das diferentes áreas do
conhecimento, visando à superação da fragmentação;
c) Garantindo a continuidade do processo de construção do conhecimento;
d) Estimulando, articulando e avaliando os Projetos Pedagógicos;
e) Organizando, com o Diretor e a Equipe Escolar, as reuniões pedagógicas;
f) Acompanhando e avaliando junto com a equipe docente o processo contínuo de
avaliação, nas diferentes atividades e componentes curriculares.
III - Identificar, junto com a Equipe Escolar, casos de educandos que apresentem
necessidades de atendimento diferenciado, orientando decisões que proporcionem
encaminhamentos adequados;
IV - Participar, juntamente com a Equipe Escolar e o Conselho de Escola, da proposição,
definição e elaboração de propostas para o processo de formação permanente,
assumindo os encaminhamentos de sua competência;
V - Garantir os registros do processo pedagógico.
ARTIGO 39 - A substituição do Coordenador Pedagógico nos seus eventuais
impedimentos legais por período superior a 30 (trinta) dias, em período letivo, dar-se-à
através de processo eletivo pelo Conselho de Escola, na forma do Artigo 16 deste
Regimento.
§ 1º - Os candidatos ao processo eletivo de escolha do substituto do Coordenador
Pedagógico serão, preferencialmente, da ESCOLA, desde que devidamente habilitados
em conformidade com a legislação em vigor.
§ 2º - Nos impedimentos legais por período igual ou inferior a 30 (trinta) dias, não haverá
substituição do Coordenador Pedagógico.

SEÇÃO II
DA EQUIPE DOCENTE

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGO 13 da LDB,


INDICAÇÃO CME 4/97 ITENS 5.8, 5.9 E
LEIS Nº 11.229/92, LEI Nº 11.434/93 E LEI Nº 12.396/97

ARTIGO 40 - A docência deve ser entendida como processo planejado de intervenções


diretas e contínuas entre a experiência vivenciada do educando e o saber sistematizado,
tendo em vista a apropriação, construção e recriação de conhecimentos pelos educandos
e o compromisso assumido com o conjunto da escola, através da participação em ações
coletivamente planejadas e avaliadas, de acordo com as diretrizes da Política Educacional
da Secretaria Municipal de Educação e respeitada a legislação em vigor.
ARTIGO 41 - A docência será exercida por:
I - Professor Titular de Ensino Fundamental I,
II - Professor Titular de Ensino Fundamental II,
III - Professor Adjunto de Ensino Fundamental I,
IV - Professor Adjunto de Ensino Fundamental II,
V - Professor de Bandas e Fanfarras,
VI - Professor Orientador de Sala de Leitura,
VII - Professor Orientador de Informática Educativa;
VIII - Outros Profissionais Docentes, com as denominações fixadas pela legislação em
vigor.
Obs.: Nas EMEI’S, EMEM E EMEDAS adequar à nomenclatura específica.
· Adequar a Legislação Específica
ARTIGO 42 - São atribuições da Equipe Docente:
I - Participar do processo de elaboração do Projeto Pedagógico;
II - Planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo
educativo, numa perspectiva coletiva e integradora;
III - Planejar e executar estudos contínuos de recuperação e de compensação de
ausências de tal forma que sejam garantidas novas oportunidades de aprendizagem e
maior tempo de reflexão aos educandos;
IV - Discutir com os alunos e com os pais ou responsáveis:
a) as propostas de trabalho da escola;
b) o desenvolvimento do processo educativo;
c) as formas de acompanhamento da vida escolar dos educandos;
d) as formas e procedimentos adotados no processo de avaliação dos educandos;
e) as formas e procedimento para avaliação da ação da Equipe Escolar;
V - Identificar, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, casos de alunos que
apresentem necessidades de atendimento diferenciado;
VI - Manter atualizados os Diários de Classe e registrar continuamente as ações
pedagógicas, tendo em vista a avaliação contínua do processo educativo;
VII - Participar das reuniões de avaliação do aproveitamento escolar:
a) apresentando registros referentes às ações pedagógicos e vida escolar dos
educandos, visando ao processo educativo;
b) analisando coletivamente as causa de aproveitamento não satisfatório e propondo
medidas para superá-las;
c) atribuindo conceitos, a partir da discussão e análise com o coletivo dos professores dos
dados da avaliação.
VIII - Encaminhar à Secretaria da Escola os conceitos de avaliações semestrais e anual e
os dados de apuração de assiduidade, referentes aos alunos de sua classe, conforme
especificação e prazos fixados pelo cronograma escolar;
IX - Comunicar ao Diretor da Escola e/ou Equipe Técnica os casos de suspeita ou
constatação de doenças infecto-contagiosas;
X - Participar da organização, planejamento, desenvolvimento e avaliação das reuniões
pedagógicas;
XI - Propor, discutir, apreciar e coordenar projetos para sua ação pedagógica;
XII - Buscar, numa perspectiva de formação permanente, o aprimoramento do seu
desempenho profissional e ampliação do seu conhecimento, podendo propor e/ou
coordenar ações e grupos de formação.
ARTIGO 43 - Cabe aos Professores Orientadores da Sala de Leitura e Professor
Orientador de Informática Educativa participarem da elaboração do Projeto Pedagógico e
das Reuniões Pedagógicas, organizado e fazendo funcionar a Sala de Leitura e o
Laboratório de Informática Educativa.
Parágrafo Único - Os Professores Orientadores da Sala de Leitura e de Informática
Educativa deverão garantir, em conjunto com a Equipe Escolar, que seus recursos sejam
utilizados pelos alunos e professores, como atividade integrada às desenvolvidas em sala
de aula, nos termos da legislação em vigor.
Obs.: Nas EMEI’S adequar a redação

SEÇÃO III
DA EQUIPE AUXILIAR DA AÇÃO EDUCATIVA

Fundamentação: Lei nº 11.434/93; Lei nº 12.356/97

ARTIGO 44 - As atividades da Equipe Auxiliar da Ação Educativa se constituem no


suporte necessário ao processo educativo.
ARTIGO 45 - A Equipe Auxiliar da Ação Educativa compõe-se dos seguintes
profissionais: Auxiliar de Direção, Agente Administrativo – Vigilância, Auxiliares Técnicos
de Educação I e II, Agente Escolar, Secretário de Escola, de provimento na forma da
legislação em vigor.
Obs.: Nas EMEI’S adequar a redação.
§ 1º - No desempenho de suas atividades, estes profissionais devem ter como princípio o
caráter educativo de suas ações.
§ 2º - Os profissionais da Equipe Auxiliar, da Ação Educativa participarão das Reuniões
Pedagógicas, sempre que se fizer necessário.
§ 3º - Aos profissionais da Equipe Auxiliar da Ação Educativa serão assegurados cursos e
outras modalidades de formação.
ARTIGO 46 - São atribuições do Auxiliar de Direção:
I - Auxiliar na organização do funcionamento do período no qual atua;
II - Atender a comunidade escolar, informando, orientando e agilizando os
encaminhamentos necessários, mantendo a integração com demais auxiliares objetivando
estes encaminhamentos.
III - Acompanhar os projetos e/ou atividades de Saúde Escolar, estabelecendo a ligação
entre a ESCOLA e a Unidade Básica de Saúde;
IV - Acompanhar a merenda escolar, recebimento, controle e distribuição.
V - Executar outras atividades, após discussão e aprovação pelo Conselho de Escola e
definidas no Projeto Pedagógico.
ARTIGO 47 - São atribuições do Agente Administrativo – Vigilância:
I - Vigiar, inspecionar e vistoriar o prédio escolar e suas instalações, equipamentos e
materiais;
II - Auxiliar no atendimento e organização dos educandos nos horários de entrada e
saída;
III - Orientar e prestar informações ao público;
IV - Executar atividades correlatas, após discussão e aprovação pelo Conselho de Escola
e definidas no Projeto Pedagógico.
ARTIGO 48 - São atribuições do Auxiliar Técnico de Educação I:
I - Dar atendimento aos alunos, nos horários de entrada, saída, recreio e em período em
que não houver assistência do professor;
II - Comunicar ao Diretor de Escola eventuais enfermidades ou acidentes ocorridos com
os alunos, bem como outras ocorrências graves;
III - Executar atividades correlatas, após discussão e aprovação pelo Conselho de Escola
e definidas no Projeto Pedagógico.
ARTIGO 49 - São atribuições do Agente Escolar:
I - Limpeza, higiene, conservação, manutenção do prédio escolar e de suas instalações,
equipamentos e materiais;
II - Preparação e distribuição das refeições e merenda aos educandos;
III - Auxilio no atendimento e organização dos educandos nos horários de entrada,
recreio, saída;
IV - Execução de atividades correlatas, após discussão e aprovação pelo Conselho de
Escola e definidas no Projeto Pedagógico.
ARTIGO 50 - Os profissionais que atuam na Secretaria da Escola são responsáveis pela
escrituração, documentação e arquivos escolares e devem garantir o fluxo de documentos
e informações facilitadores e necessários ao processo pedagógico e administrativo.
ARTIGO 51 - São atribuições do Secretario de Escola:
I - Programar, com seus auxiliares, as atividades da Secretaria, responsabilizando-se pela
sua execução;
II - Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da Secretaria:
a) computando e classificando dados referentes à organização da escola;
b) apontando a freqüência dos funcionários, dando-lhes ciência da mesma;
c) atendendo ao público, na área de sua competência;
d) comunicando à Equipe Escolar os casos de alunos que necessitam regularizar sua vida
escolar, seja quanto à falta de documentação, lacunas curriculares, necessidade de
adaptação e outros aspectos pertinentes, observados os prazos estabelecidos pela
legislação em vigor;
e) mantendo atualizados os registros de aproveitamento e freqüência dos alunos.
III - Responder pela escrituração e documentação, assinando os documentos que devem,
por lei, conter sua assinatura;
IV - Organizar a divisão de tarefas, junto com os funcionários sob sua coordenação, e
proceder a sua implementação;
V - Fornecer, nas datas estabelecidas pelo cronograma anual da escola, dados e
informações da organização da ESCOLA necessários à elaboração e revisão do Projeto
Pedagógico;
VI - Manter atualizado o registro da demanda escolar não atendida;
VII - Proceder à organização e efetivação da matrícula.
ARTIGO 52 - São atribuições do Auxiliar Técnico de Educação II:
I - Executar as tarefas administrativas relativas à sua função, em especial:
a) realizando os serviços gerais de datilografia;
b) recebendo, classificando, expedindo, protocolando, distribuindo e arquivando
documentos em geral;
c) preenchendo fichas e formulários que integram o prontuário dos alunos e dos
profissionais da escola;
d) atendendo ao público em geral, prestando informações e transmitindo avisos e
recados;
e) mantendo atualizado o registro da demanda escolar não atendida.
II - Executar demais atribuições que lhes forem delegadas pelo Diretor e/ou pelo
Secretário de Escola, respeitada a legislação vigente.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

ARTIGO 53 - Os estudantes terão assegurado o direito de organizar-se livremente em


Associações, Entidades e Agremiações Estudantis, devendo a escola garantir o espaço e
condições para esta organização.
Parágrafo Único - Caberá aos estudantes a elaboração dos Estatutos de sua
organização.

CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

SEÇÃO I
DOS DIREITOS

ARTIGO 54 - Os direitos dos alunos derivam substancialmente dos direitos e garantias


fundamentais dispostos na Constituição da República, bem como dos que fixam o
Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
em vigor.
ARTIGO 55 - Ficam asseguradas aos alunos as mais amplas liberdades de expressão e
organização, para as quais a comunidade escolar deve concorrer ativamente, criando
condições e oferecendo oportunidades e meios.
ARTIGO 56 - Constitui direito do aluno o acesso às atividades escolares, cabendo à
escola não criar impedimento de qualquer natureza.
ARTIGO 57 - Os alunos têm o direito de participar da elaboração, acompanhamento e
avaliação do Projeto Pedagógico, inclusive na definição de normas disciplinares, e tomar
conhecimento do Projeto da Escola.
ARTIGO 58 - Constitui direito do aluno ter asseguradas as condições de aprendizagem,
além do acesso aos recursos materiais e didáticos da escola.
ARTIGO 59 - Fica assegurado ao aluno o direito aos estudos de recuperação que devem
garantir-lhes novas oportunidades de aprendizagem.
ARTIGO 60 - O aluno terá direito de cumprir atividades escolares para compensar
ausências, no decorrer ou no final do período letivo.
ARTIGO 61 - Constitui direito personalíssimo do aluno ou de seu responsável legal
recorrer dos resultados das avaliações do processo de aprendizagem, ao longo do
processo educativo e nos termos da legislação em vigor.
Obs.: Com relação ao artigo 60 (compensar ausências) há deliberações do
SINPEEM indicando que é assunto a ser definido pela ESCOLA.

SEÇÃO II
DOS DEVERES

ARTIGO 62 - Os deveres do aluno se consubstanciam em função dos objetivos das


atividades educacionais e da preservação dos direitos do conjunto da comunidade
escolar.

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITEM 5.7

ARTIGO 63 - São deveres dos alunos:


I - Conhecer, fazer conhecer e cumprir este Regimento;
II - Contribuir em sua esfera de atuação com a elaboração, realização e avaliação do
projeto educacional da escola, expresso no Projeto Pedagógico;
III - Comparecer pontualmente e assiduamente às atividades que lhe forem afetas,
empenhando-se no sucesso de sua execução;
IV - Cooperar e zelar para a boa conservação das instalações, dos equipamentos e
material escolar, concorrendo também para as boas condições de asseio das
dependências da escola;
V - Não portar material que represente perigo para sua saúde, segurança e integridade
física ou de outrem;
VI - Participar ativamente da elaboração e cumprimento das normas disciplinares da
escola.
ARTIGO 64 - A não observância dos deveres descritos nos incisos do artigo deverá ser
apreciada de forma indissociada de um tratamento educativo, de acordo com as normas
estabelecidas neste Regimento.
Obs.: As normas estabelecidas pelo estabelecimento deverão ser discutida e
construídas pela ESCOLA e constar do Regimento.

CAPÍTULO V
DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES
ARTIGO 65 - A Escola poderá contar com Instituições Auxiliares.
ARTIGO 66 - As Instituições Auxiliares terão como objetivos prioritários o atendimento ao
aluno e a defesa da escola pública e gratuita, a partir da ação da ESCOLA.
§ 1º - A atuação das Instituições Auxiliares deverá estar subordinada a ação do Conselho
de Escola, visando ao desenvolvimento de um trabalho integrado.
§ 2º - É vedado às Instituições Auxiliares a cobrança de colaborações ou taxa de caráter
obrigatório, sobretudo, quando vinculadas à matrícula.
ARTIGO 67 - As Instituições Auxiliares serão regidas por Estatutos ou Regulamentos
próprios, definidos por seus membros, de acordo com a legislação em vigor e as diretrizes
do Conselho de Escola.

CAPITULO VI
DAS AÇÕES DE APOIO AO PROCESSO EDUCATIVO

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITEM 2 PARTE III

ARTIGO 68 - A ESCOLA desenvolverá ações de apoio ao processo educativo, em


conjunto com outras ESCOLAS e outras Secretarias do Governo Municipal, visando à
complementação das condições necessárias à realização das finalidades e objetivos da
educação nas ESCOLAS.
ARTIGO 69 - Para o desenvolvimento de ações coletivas de saúde e atendimento às
necessidades de saúde da ESCOLA, esta estará referenciada a uma Unidade Básica de
Saúde, determinada pelo Distrito de Saúde local.
Parágrafo Único - Os psicólogos e fonaudiólogos que prestam atendimento aos
educandos da Rede Municipal de Ensino fazem parte da Equipe Técnica da Unidade
Básica de Saúde.

TÍTULO III
DO CURRÍCULO

Fundamentação: CME 3/97 e CME 4/97

ARTIGO 70 - O currículo significa toda ação educativa da ESCOLA que envolve o


conjunto de decisões e ações voltadas para a consecução de objetivos educacionais na
perspectiva da educação transformadora.
ARTIGO 71 - As decisões curriculares estarão consubstanciadas no Projeto Pedagógico
da ESCOLA.

CAPÍTULO I
DO PLANO ESCOLAR

ARTIGO 72 - O Projeto Pedagógico se constitui no registro das decisões do Conselho de


Escola e sua respectiva operacionalização, de acordo com as diretrizes da Política
Educacional da Secretaria Municipal de Educação, visando à organização da ação
educativa da ESCOLA e de seu Projeto Pedagógico.
ARTIGO 73 - O Projeto Pedagógico deve conter:
I - Os dados e resultados da análise da realidade circunscrita à área de atuação da
escola;
II - Metas e prioridades da ação educativa;
III - As propostas de ESCOLA quanto ao pleno atendimento e à acomodação da
demanda, à constituição e instalação de classes e aos critérios de agrupamento de alunos
em classes;
IV - Projetos da Escola;
V - Sugestão: Propostas de formação permanente dos profissionais de educação
envolvidos no processo educativo, com a fonte dos diferentes recursos, garantia da
participação em Congressos, Seminários, Cursos, Encontros, Oficinas e outros eventos
promovidos pelo Poder Público, Entidades Sindicais e Educacionais e pela ESCOLA.
VI - Sistemática de encaminhamentos, acompanhamentos e avaliação da ação educativa;
VII - Cronograma geral da ESCOLA;
VIII - Quadro Curricular.
ARTIGO 74 - A atuação da ESCOLA deverá levar em conta as características da
demanda atendida e a região que a circunscreve.
ARTIGO 75 - A periodicidade da elaboração do Projeto Pedagógico fica condicionada aos
prazos que cada ESCOLA estabelecer para o cumprimento de suas metas.
§ 1º - O Calendário Escolar deverá prever momentos para elaboração e
redimensionamento do Plano Escolar.
ARTIGO 76 - A ESCOLA terá autonomia para elaboração e apresentação de projetos
pedagógicos.

SEÇÃO I
DO QUADRO CURRICULAR

ARTIGO 77 - O Quadro Curricular básico para a ESCOLA será fixado pela Secretaria
Municipal de Educação segundo as normas estabelecidas pela legislação em vigor.
Obs.: Não há nenhuma orientação obrigatória e específica sobre o quadro
curricular para as ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL.

SEÇÃO II
DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS

ARTIGO 78 - As reuniões pedagógicas de no mínimo uma semestral são momentos de


reflexão conjunta sobre o processo educativo, visando ao aperfeiçoamento da ação
pedagógica da escola.
ARTIGO 79 - As reuniões pedagógicas, tendo em vista o processo educativo, atenderão
às seguintes finalidades:
I - Planejamento e avaliação do projeto pedagógico;
II - Tomada de decisão coletiva quanto ao processo contínuo de avaliação, recuperação,
compensação de ausências e promoção de alunos, de acordo com o Projeto Pedagógico
e os princípios estabelecidos neste Regimento.
III - Formação permanente da Equipe Escolar.
Obs.: 1 - Compensação de ausências para as escolas que a incluíram no
Regimento.
2 - Para EMEI no que couber.

SEÇÃO III
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITEM 4.10 E SUBITENS


Artigo 80 - A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo de obtenção de
informações, análise e interpretação da ação educativa, visando ao aprimoramento do
trabalho escolar.
Parágrafo Único: Todos os participantes da ação educativa serão avaliados em
momentos individuais e coletivos.

SUBSEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM

ARTIGO 81 - A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ser entendida como um


diagnóstico do desenvolvimento do educando na relação com a ação dos educadores, na
perspectiva do aprimoramento do processo educativo.
Parágrafo Único - O processo de avaliação deve ser contínuo e ter como base a visão
global do aluno subsidiado por observação e registros obtidos no decorrer do processo.
ARTIGO 82 - A avaliação terá por objetivos:
I - diagnosticar a situação de aprendizagem do educando para estabelecer os objetivos
que nortearão o planejamento da ação pedagógica;
II - verificar os avanços e dificuldades do educando no processo de apropriação,
construção e recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido;
III - fornecer aos educadores, elementos para uma reflexão sobre o trabalho, tendo em
vista o replanejamento;
IV - possibilitar aos educandos tomarem consciência de seus avanços e dificuldades,
visando o seu envolvimento no processo de aprendizagem;
V - embasar a tomada de decisão quanto à promoção dos educandos.

SUBSEÇÃO II
DA PERIODICIDADE

ARTIGO 83 - Os resultados do processo de avaliação contínua terão a seguinte


periodicidade e serão expressos das seguintes formas:
através de análise descritiva dos avanços e dificuldades nos três estágios das
EMEIs, semestralmente, resultante da análise do processo educativo, através de
registros contínuos;
I - através de conceitos, em todos os anos e termos dos Ciclos de Ensino Fundamental
Regular e Supletivo, ao término de cada semestre letivo, resultante de análises do
processo educativo, através de registros contínuos.
(adequar a redação a cada tipo de ESCOLA, EMEIS, Ensino Médio, EMEDAS)
Parágrafo Único - Para análise e reflexão do processo de ensino e aprendizagem, a
escola deverá garantir no calendário escolar, no mínimo:
a) encontros bimestrais entre os educadores da escola;
b) encontros bimestrais dos educadores com educandos e pais e responsáveis.

SUBSEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DE CONCEITOS

ARTIGO 84 - Os conceitos semestrais e o anual dos resultados das análises do processo


de avaliação serão expressos através das seguintes formas:
I - P - o aluno evidencia, de modo plenamente satisfatório, os avanços necessários à
continuidade do processo educativo;
II - S - o aluno evidencia, de modo satisfatório, os avanços necessários à continuidade do
processo educativo;
III - NS - o aluno evidencia, de modo não satisfatório, os avanços necessários à
continuidade do processo educativo.
Obs.: Ou outra forma de análise do processo de avaliação definida no Projeto
Pedagógico
ARTIGO 85 - Os registros do processo de avaliação deverão ser sistematicamente
analisados com o educando.
Parágrafo Único - Pela natureza e objetivos do processo de avaliação, as sanções
disciplinares não poderão interferir nos registros de acompanhamento do processo
educativo.
ARTIGO 86 - A atribuição dos conceitos semestrais e do anual deverá ser precedida pela
análise do desempenho global do educando, pelo coletivo dos professores, em reunião
pedagógica de avaliação do processo educativo, sendo possibilitada a participação de
representantes de alunos e pais.
Parágrafo Único - Após a análise global do desempenho do educando, cada professor
atribuirá os conceitos referentes ao seu componente curricular, semestral e anualmente.
ARTIGO 87 - Ao final de cada Ciclo no Ensino Fundamental, os Professores,
conjuntamente, emitirão parecer conclusivo pela continuidade de estudos do aluno ou sua
permanência no mesmo Ciclo, precedido pela análise do desempenho global do aluno, no
decorrer dos anos de escolaridade do Ciclo.

EMEI - no que couber


Na EMEI - Avaliação Processual, através de análises descritiva dos Avanços e
dificuldades nos estágios, semestralmente, resultante de análise
Do processo educativo, através de registros contínuos.

FUNDAMENTAÇÃO - Artigo 24 LDB alínea “e” do inciso V

SUBSEÇÃO IV
DA RECUPERAÇÃO

ARTIGO 88 - A recuperação, parte integrante do processo de construção do


conhecimento, deve ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de
novas situações de aprendizagem.
ARTIGO 89 - A recuperação na forma do artigo anterior e, definida no Projeto
Pedagógico, processar-se-á:
I - Continuamente:
a) na ação permanente em sala de aula, pela qual o professor, a partir da ação educativa
desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento aos alunos que
dela necessitarem, através de atividades diversificadas;
b) no trabalho pedagógico da escola como um todo, sendo a sua organização e
planejamento estabelecidos no Projeto Pedagógico.
II - Paralelamente, em horário diverso do das aulas regulares, na própria ESCOLA, ou por
estudos complementares de acordo com a conveniência pedagógica.
III - Final, entre os ciclos.
Obs: A ESCOLA deverá exigir condições para atender a inclusão destas propostas.

SUSBSEÇÃO V
DA APURAÇÃO DA ASSIDUIDADE
FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITEM 4.12

ARTIGO 90 - As presenças e ausências dos alunos nas atividades escolares serão


registradas pelo professores e enviada à Secretaria da ESCOLA.
ARTIGO 91 - Ficam mantidos os direitos oriundos do Decreto-Lei nº 1.044/79, e demais
diplomas legais que permitem o acompanhamento pedagógico nos casos que
especificam.
ARTIGO 92 - Os dados relativos à apuração de assiduidade deverão ser comunicados ao
aluno e ao pai ou responsável, durante o decorrer do período letivo, sempre que houver
necessidade e, no mínimo, bimestralmente.

ARTIGO 93 - A apuração da assiduidade, em cada ano ou semestre letivo far-se-à :


l) No ensino fundamental ...........................................
2) Na suplência ...........................................................
(dar redação pertinente levando em consideração a proposta apresentada e
definida pela escola, referente a quantidade de ciclos e periodicidade das
avaliações)
Para as EMEIs aplicar no que couber.

SUBSEÇÃO VI
DO REGIME ESPECIAL DE ESTUDOS E DE
COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITEM 4.12.6

ARTIGO 94 - Os alunos deverão cumprir atividades escolares para compensar ausências


no decorrer do período letivo, sempre que se fizer necessário, de forma permanente e
contínua.
ARTIGO 95 - No final do semestre letivo, a freqüência às atividades escolares de
compensação de ausências será descontada do número de faltas registradas para
apuração da assiduidade.
Parágrafo Único: O cálculo da freqüência dos alunos se dará a partir da data de sua
matrícula.
Obs. Caso a Escola mantenha o Regime de Compensação de Ausências, manter.

SUBSEÇÃO VII
DA PROMOÇÃO

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 itens 4.11 e subitens

ARTIGO 96 - A promoção ou retenção do educando decorrerá da avaliação do processo


educativo e da apuração da assiduidade, nos últimos anos/termos de cada Ciclo.
ARTIGO 97 - No Ensino Fundamental com progressão continuada parcial, a promoção
fica condicionada à avaliação de competências que indique a possibilidade de
prosseguimento de estudos no período letivo seguinte.
§ 1º - A avaliação de competências deve considerar o aproveitamento global do aluno em
todo o período letivo, onde os aspectos qualitativos da aprendizagem devam sobre os
quantitativos.
§ 2º - No Ensino Fundamental em regime de progressão continuada parcial, a decisão
sobre retenção ou promoção deve ocorrer ao término dos Ciclos e deve levar em
consideração o aproveitamento do aluno no decurso de todo o Ciclo em que ocorreu a
progressão continuada.
§ 3º - A promoção do aluno fica condicionada à freqüência mínima de 75% do total das
aulas previstas no período letivo e de 50% das aulas previstas em cada componente
curricular.
§ 4º - As aulas de Ensino Religioso e de Educação Física para o período noturno não
entraram no cômputo para o cálculo previsto no parágrafo anterior.
§ 5º - A decisão sobre a promoção ou retenção do aluno será tomada por órgão
Colegiado composto pelos docentes e especialistas que participam de seu processo
educativo, por maioria de votos e expressa mediante Parecer Conclusivo, através das
categorias: Promovido (PR) e Retido (RT), salvo no caso de insuficiência de freqüência.
Obs.: Ajustar redação para o Ensino Médio e EMEDAS.
Não se aplica as EMEIs.

SUBSEÇÃO VIII
DA PROGRESSÃO CONTINUADA PARCIAL

FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITENS 4.5, 4.9 E SUBITENS

ARTIGO 98 - O Regime de Progressão Continuada Parcial a que se submete a


organização do Ensino Fundamental Regular e Supletivo é entendido como o avanço
progressivo do aluno, restrito aos períodos letivos que compõem cada Ciclo, com base
exclusivamente na idade e na exigência da freqüência de 75% do total de horas previstas
para cada período letivo.
Parágrafo Único - O regime de Progressão Continuada deve garantir a avaliação do
processo de ensino-aprendizagem, o qual deverá ser objeto de recuperação contínua e
paralela através de novas e diversificadas oportunidades para a construção do
conhecimento e o desenvolvimento de habilidades básicas, a partir de resultados
periódicos parciais e, se necessário, no final de cada período letivo. Também serão
adotadas providências para que a transição de um Ciclo/Termo para outro se faça de
forma a garantir a progressão continuada.
Obs. Não se aplica para EMEIs.

TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR

FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGOS 24 E 34 DA LDB E CME 4/97 ITENS 3.2.1 E 4.2

ARTIGO 99 - a escola elaborará anualmente o seu cronograma, integrando-o ao Projeto


Escolar, a partir das diretrizes da Secretaria Municipal de Educação.
ARTIGO 100 - A ESCOLA encerrará o ano/semestre letivo somente após ter cumprido
em todas suas classes/séries os mínimos de:
I - 200 (duzentos) dias letivos e 48.000 (quarenta e oito mil) minutos de atividades, para
cada classe/série do Ensino Fundamental Regular, independentemente de sua
distribuição nos dois semestres letivos;
II - 100 (cem) dias letivos e 24.00 (vinte e quatro mil) minutos para cada semestre do
Ensino Fundamental Supletivo e/ou 200 (duzentos) dias letivos e 48.00 (quarenta e oito
mil) minutos de atividades para cada termo anual.
§ 1º - Quando, por qualquer causa, estimar-se a ocorrência de “déficit”, quer em relação
ao mínimo de dias letivos previstos neste artigo, quer em relação à carga horária
estabelecida para cada componente curricular, a ESCOLA deverá efetuar a reposição de
aulas e/ou dias letivos.
§ 2º - Serão considerados dias letivos as atividades da ESCOLA, previstas no Projeto
Pedagógico, de participação obrigatória para o aluno e orientada por profissional
habilitado.
III - No cronograma escolar, os dias fixados para os períodos semestrais de recuperação
não serão computados como dias letivos.
Obs.: 1 - Não se aplica para EMEIS;
2 - Adequar para ENSINO MÉDIO E EMEDAS no que couber;
3 - A Lei nº 9.394/96 (LDB) não estabelece número de dias e horas para Suplência, o
que é colocado esta baseado em Legislação Municipal.
ARTIGO 101 - A hora-aula é flexível, podendo assumir qualquer duração; haverá tantas
horas-aulas quantas forem necessárias para atingir o total de minutos previstos em lei.
ARTIGO 102 - As aulas somente poderão ser suspensas em decorrência de situações
que justifiquem tal medida, nos termos da legislação vigente, ficando a reposição para
devido cumprimento dos mínimos legais fixados.
ARTIGO 103 - A ESCOLA definirá no seu calendário escolar, reuniões com alunos, pais
e/ou responsáveis, bimestralmente, para a análise e o acompanhamento do processo
educativo.
Parágrafo 1º - Estas reuniões serão consideradas como efetivo trabalho escolar
Parágrafo 2º - Nestas reuniões de análise e acompanhamento, os professores deverão
apresentar dados de avaliação dos educandos, de acordo com os registros do trabalho
desenvolvido.

CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA

Fundamentação: CME 4/97 itens 4.3, 4.4, 4.6 e 4.7


CME 3/97 Ensino Médio
Ind. CME 4/97 item 3.3 e subitens

ARTIGO 104 - A matrícula para todas as modalidades será efetuada conforme diretrizes e
época fixadas pela Secretaria Municipal de Educação.
§ 1º - Encerrado o período de matrícula, caso remanesçam vagas ou ocorram
desistências, deverão ser efetuadas novas matrículas, observada a ordem de demanda
registrada.
§ 2º - A Equipe Escolar e o Conselho de Escola darão ampla divulgação do edital de
matrícula, fixando-o, não apenas nas entradas e outras dependências da escola, como
também, em locais de acesso à população.
§ 3º - A ESCOLA deve assegurar a matrícula aos alunos portadores de necessidades
especiais, informando imediatamente à respectiva Delegacia Regional de Educação para
o atendimento nos “Centros Públicos de Apoio e Projetos”.
§ 4º - A concordância expressa do pai ou responsável, ou do aluno, se maior, com os
termos do Regimento Escolar será condição para a efetivação da matrícula.
ARTIGO 105 - A matrícula na ESCOLA será efetuada pelo pai ou responsável ou pelo
próprio aluno, quando for o caso, observadas as diretrizes para atendimento da demanda
escolar e os seguintes critérios:
I - Por ingresso, no 1º ano do ensino fundamental, com base apenas na idade e prioridade
para os alunos que completarem 7 (sete) anos até o início das aulas.
II - Para alunos oriundos do 3º estágio e com menos de 7 (sete) anos.
III - Por classificação ou reclassificação, a partir do 2º ano do ensino fundamental.
ARTIGO 106 - A classificação ocorrerá:
I - Por progressão continuada no ensino fundamental, ao final de cada ano durante os
ciclos;
II - Por promoção, ao final de cada ciclo do Ensino Fundamental;
III - Por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;
IV - Mediante avaliação feita pela ESCOLA para alunos sem comprovação de estudos
anteriores, observados o critério de idade e outras exigências específicas.
ARTIGO 107 - A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como
referência a correspondência idade/série e a avaliação de competências nas mesmas
matérias da base nacional comum do currículo, em consonância com a proposta
pedagógica da ESCOLA, ocorrerá a partir de:
I - Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos
resultados de avaliação diagnostica ou da recuperação intensiva; e/ou
II - Solicitação do próprio aluno ou seu responsável, mediante requerimento dirigido ao
Diretor da ESCOLA.
ARTIGO 108 - Para o aluno da própria ESCOLA, a reclassificação ocorrerá durante o
primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país
estrangeiro, em qualquer época do período letivo.
ARTIGO 109 - O aluno poderá ser reclassificado, em série mais avançada, com
defasagem de conhecimentos ou lacuna curricular de séries anteriores, suprindo-se a
defasagem através de atividades de reforço e de recuperação paralela.
ARTIGO 110 - Os procedimentos para a operacionalização do disposto nos artigos 105 e
109 ocorrerão, no que couber, baseados no que dispõe o Parágrafo Único do artigo 114
desse regimento.
ARTIGO 111 - É expressamente vedado à ESCOLA condicionar a matrícula ao
pagamento de taxas de qualquer natureza e a quaisquer outras exigências adicionais às
previstas pela legislação.

EMEI - matrículas de acordo com normas comuns fixadas pela Secretaria Municipal
de Educação ou, na ausência, pelo Conselho de Escola.
Ensino Fundamental Supletivo - A lei exige que o aluno tenha 15 anos para a
certificação da conclusão; a idade mínima para a matrícula deve ser
compatibilizada com os períodos letivos a serem cursados, de modo que a
conclusão não ocorra antes do aluno completar 15 anos.

CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA

Fundamentação: CME 4/97 itens 4.5.1.2, 4.5.1.3, 4.5.2 e Subitem, 4.5.3 e Subitens

ARTIGO 112 - Serão admitidas transferência no decorrer de todo o ano letivo.


ARTIGO 113 - Deverão ser recebidas transferências de alunos provenientes de outros
Estados e de alunos provenientes do estrangeiro, respeitadas as determinações legais.
ARTIGO 114 - O candidato à matrícula, proveniente de outros estabelecimentos, inclusive
do exterior, ou sem escolarização anterior poderá apresentar uma das seguintes
situações:
I - Não possui nenhum documento comprobatório de escolaridade e requer a matrícula
em determinado período letivo:
II - Apresenta documento de escolaridade e requer matrícula em período diverso do
indicado no documento;
III - Apresenta documento de escolaridade e requer a matrícula no período letivo indicado
no documento;
Parágrafo Único - Na hipótese dos itens I e II a ESCOLA deverá classificar ou
reclassificar o candidato, adotando o seguinte procedimento:
1 - A direção da ESCOLA, após referendo do Conselho de Escola nomeará comissão
composta por, no mínimo, três membros, dentre docentes e especialistas, que avaliarão a
condição do aluno, levando em conta os critérios de idade, desenvolvimento, experiências
anteriores ou outros que a ESCOLA indicar e aplicando, se necessário, testes de
conhecimentos;
2 - A comissão emitirá parecer sobre o período letivo adequado para matrícula, apontando
as adaptações eventualmente necessárias, através de estudos de reforço e recuperação
paralela, se for o caso;
3 - O parecer da comissão deverá ser aprovado pelo diretor da Escola e referendado pelo
Conselho de Professores.
ARTIGO 115 - Para efeito de matrícula por transferência, será solicitada a apresentação
dos seguintes documentos:
I - Documento de identidade do aluno (que será devolvido, feitas as anotações);
II - requerimento dirigido ao Diretor da Escola e assinado pelo pai ou responsável, ou pelo
próprio aluno, se maior;
III - Histórico escolar do aluno;
Parágrafo Único - É vedado o condicionamento da matrícula à entrega de qualquer
documento por parte do aluno ou responsável.
ARTIGO 116 - A transferência será requerida pelo aluno, se maior, ou pelo pai ou
responsável, e cujo documento deverá ser entregue ao próprio interessado ou a alguém
por ele autorizado, que assinará recibo na via que ficará arquivada na ESCOLA.
Parágrafo Único - O prazo para expedição de documentação referente à transferência de
aluno é de 30 (trinta) dias.
ARTIGO 117 - A transferência do Ensino Fundamental Regular para os cursos de
Suplência ou vice-versa será possível.
ARTIGO 118 - A transferência entre cursos de Suplência será possível durante o
semestre letivo.

CAPÍTULO IV
DOS CERTIFICADOS E DEMAIS DOCUMENTOS EXPEDIDOS PELA ESCOLA

Fundamentação: CME 4/97 item 4.8 e Subitens


Parecer CME/CBE 5/97 item 3.1 (disposições gerais)

ARTIGO 119 - Aos alunos aprovados no ano/termo/série final do Ensino Fundamental


Regular e Supletivo, será conferido Certificado de Conclusão.
Obs.: Adequar para o Ensino Médio.

Parágrafo Único - Poderá ser expedido Certificado de Conclusão de ano/termo/série,


quando requerido, pelo interessado, ou quando menor, pelo pai ou responsável.
ARTIGO 120 - A expedição de Certificados, Diplomas, Históricos Escolares e outros
destinados à certificação da ESCOLA, na pessoa do diretor e do pessoal administrativo.
ARTIGO 121 - Os documentos mencionados no artigo anterior deverão conter dados
precisos e detalhados para identificação da ESCOLA e do aluno (dados pessoais), e seja
o registro fiel de sua vida escolar na ESCOLA. Deve conter a assinatura e o carimbo dos
funcionários responsáveis pela sua elaboração e expedição , com o número do registro
funcional ou da cédula de identidade, sendo que sua cópia deve ser arquivada no
prontuário do aluno.
§ 1º - Para efeito de transferência para outro estabelecimento, o histórico escolar deve
conter, além dos dados anteriores, informações sobre o aproveitamento nos diversos
componentes curriculares em cada período letivo, bem como o percentual de freqüência
no total de aulas de cada um dos períodos.
§ 2º - Nos históricos escolares dos alunos da educação básica, transferidos para outro
estabelecimento não é necessário atestar a promoção ou retenção.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Fundamentação: CME 4/97 item 3 parte III.

ARTIGO 122 - O servidor em exercício na escola, originário de outro órgão do serviço


público municipal, terá as mesmas atribuições correspondentes às do quadro dos
funcionários da escola.
ARTIGO 123 - Os documentos da Secretaria são de uso exclusivo da escola e das
autoridades escolares, sendo vedado o seu manuseio por pessoas estranhas a escola,
assim como a cessão de cópias a terceiros, exceto nos casos previstos na legislação em
vigor.
Parágrafo Único - Fica assegurado a todos os membros da comunidade escolar o
acesso à consulta e ciência dos referidos documentos.
ARTIGO 124 - Deverão ser expedidas segundas vias de documentos, de prontuário de
alunos e funcionários com visto do Diretor, através de requerimento do interessado ou do
pai ou responsável, quando menor.
ARTIGO 125 - Os recursos materiais adquiridos com verbas do orçamento público e/ou
de outras fontes farão parte do patrimônio da escola, devendo ser registrados em livro
próprio.
ARTIGO 126 - O presente Regimento poderá ser alterado, quando necessário, devendo
as alterações propostas serem submetidas à apreciação do Conselho de Escola e
entrarão em vigor no ano seguinte de sua aprovação.
ARTIGO 127 - O Diretor de Escola e Conselho de Escola deverão tomar as providências
necessárias para que este Regimento seja sempre reconhecido pela Comunidade
Escolar, profissionais de outras secretarias que atendem à escola, representantes de
entidades conveniadas, membros da comunidade, movimentos populares organizados,
entidades sindicais, e entidades estudantis.
ARTIGO 128 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho de
Escola atendendo a legislação pertinente e orientado pelas instâncias competentes.

ARTIGO 129 - Este Regimento, devidamente aprovado pelo órgão competente do


Sistema de Ensino do Município de São Paulo, entrará em vigor em
______/______/______

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