do Regimento Escolar
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A implantação dos dois ciclos nas redes municipal e estadual objetiva atender a principal
meta do governo federal expressa no PNE (MEC):
“elevar em pelo menos 70% o número de alunos que concluem o ensino fundamental,
para o que se torna necessário:
a) diminuir a 5% ao ano as taxas de repetência e evasão.
b) regularizar o fluxo escolar de forma a reduzir para nove anos o tempo médio para
conclusão do ensino fundamental”.
Hoje há no Brasil um índice de repetência de 33% ao ano. É consensual a necessidade
de reduzir este índice, mas há duas formas distintas de atingir esta meta:
a) a do governo federal é a de criar mecanismos que eliminem a repetência sem alteração
da qualidade das condições do trabalho educacional, sem melhoria das condições de
aprendizagem e sem aumento das verbas para a educação. Os dois ciclos são
mecanismos eficientes para atingir tais objetivos. O aluno terá possibilidade de retenção
apenas na 4a série e se chegar até a 8a série, ainda que com aprendizagem insuficiente,
dificilmente será retido, atingindo assim a meta dos 9 anos prevista no plano nacional de
educação.
O governo poderá apresentar bons índices de conclusão do ensino fundamental,
ampliando o atendimento sem o aumento do número de vagas e sem aumentar os
recursos financeiros destinados à educação.
b) a proposta que defendemos é a de reduzir a repetência através da democratização da
aprendizagem, aumentando os recursos financeiros, materiais e humanos das escolas
para atingir este objetivo. O ciclo não é um mero mecanismo para acabar com a
repetência e sim uma forma de priorizar as necessidades de aprendizagem dos alunos.
Não há como falar em ciclo sem recuperação paralela, sem avaliação diagnóstica e sem
elaboração de projetos pedagógicos que respeitem os grupos de idade e as vivências dos
alunos.
O artigo 4o da Portaria 1971 de 2/6/98 diz que todas as escolas municipais deverão
garantir a jornada mínima de efetivo trabalho escolar diária, anual e semestral. Entretanto,
não faz nenhuma referência ao fato de que estas regras comuns só foram fixadas para o
ensino fundamental e médio conforme o artigo 24 da LDB.
Defendemos os 200 dias letivos para as EMEI’s, mas não como uma imposição legal, não
devendo ocorrer reposições aos sábados ou suspendendo atividades de planejamento e
reuniões pedagógicas para o cumprimento dos 200 dias letivos, quando ocorrer
suspensão de aulas não previstas no calendário.
Em relação ao calendário do ensino supletivo, é preciso lembrar que o Parecer 5/97 do
Conselho Nacional de Educação afirma que a definição da estrutura e duração dos cursos
supletivos é incumbência do sistema do ensino, impondo apenas os limites mínimos de
idade para os cursos correspondentes ao ensino fundamental e ensino médio.
Propomos que SME fixe como regra comum apenas a duração dos cursos supletivos,
sendo 2 mil horas letivas para a suplência I e 1.600 horas para a suplência II. A
estruturação destas horas em semestres ou anos letivos ficará a critério da Unidade
Escolar em função da demanda existente e das necessidades específicas de seus alunos.
Quanto ao curso noturno regular, a situação é mais complexa, pois há a obrigatoriedade
de cumprimento das 800 horas dentro do que se determinar como ano letivo. O Conselho
Nacional de Educação no Parecer 2/98 só oferece duas saídas: redução de turnos para
iniciar o curso noturno às 19:00, ou prolongamento do ano letivo. As duas soluções são
problemáticas, porque a primeira prejudica o aluno trabalhador e a segunda interfere na
atribuição de aulas de professor.
A Portaria 1971/98 não fixou o número de alunos por sala. Defendemos que todas as
escolas definam em seus regimentos o mínimo e máximo de alunos por sala, conforme
sugere o artigo 25 da LDB.
O artigo 14 da Portaria 1971/98 diz que o quadro curricular do ensino fundamental será
fixado pela Secretaria Municipal de Educação, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o ensino fundamental estabelecidas pela Resolução do CNE/CEB nº 2, de
7 de abril de 1998. Defendemos a manutenção da atual grade, estando a mesma de
acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Educação, para impedir que se repita
na Prefeitura o que ocorreu na rede estadual de ensino, onde a alteração da grade
provocou desemprego dos professores.
CAPITULO I
DA CRIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
ARTIGO 1º - A Escola Municipal
————————————————————————————————————————
———————————————————————— ,
criada pelo Decreto Municipal nº
——————————————————————————-
de ————/————/———— publicado em DOM em
————/————/———— página —————— e com a denominação atual
determinada pelo Decreto nº—————————
de ———/———/——— , localizada no Município de São Paulo, é administrada através
da SME, nos termos da legislação fed. ——————————————————— , est.
———————— e municipal em vigor no que couber
· Adequar o nome
Escola Municipal de Educação Infantil - EMEI
Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio - EMEFM
Escola Municipal de Educação Especial - EMESP
Artigo 2º
A Escola Municipal
————————————————————————————————————————
—————————————————————
situada à Rua
————————————————————————————————————————
——————————- nº ——————,
Bairro ————————————————— , CEP
————————————————————————-
telefone—————————————————————— doravante designada por
ESCOLA reger-se-á por este regimento
CAPÍTULO II
DA NATUREZA E DOS FINS
(Fundamentação Artigos 3º, 12 e 22 da LDB e indicação do CME 04/97 itens 2.1 e 5. 6.)
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS
ARTIGO 5º - A Educação na ESCOLA tem por objetivo a formação básica do aluno com
uma consciência social, crítica, solidária e democrática, onde esse aluno, inclusive se
portador de necessidades especiais, vá gradativamente se percebendo como agente do
processo de construção do conhecimento e de transformação das relações entre os
homens em sociedade, através da ampliação e recriação de suas experiências, da sua
articulação com o saber organizado e da relação da teoria com a prática, respeitando-se
as especificidades do ensino fundamental, obrigatório e gratuito na escola pública,
mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
EDUCAÇÃO INFANTIL
“... da educação infantil, primeira etapa da educação básica, que tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade.”
ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTAÇÃO: ARTIGO 35 DA LDB
ADEQUAÇÃO
ARTIGO 35 - O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de
três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
3.3 - Além destes objetivos e finalidades, a ESCOLA poderá definir outros, que atendam
especificamente à realidade da comunidade a que serve.
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Obs.: A LDB não estabelece o mínimo de dias e horas letivos para educação
infantil. A sugestão acima tem por base o atual Regimento Escolar e por analogia
aos artigos 24 e 34 da LDB e indicação CME 4/97 item 3.2 subitem 3.2.1.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
TÍTULO II
DA GESTÃO DA ESCOLA
ARTIGO 9º - A Gestão da ESCOLA deve ser entendida como um processo que rege o
seu funcionamento, compreendendo a tomada de decisão, planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação referentes à política educacional no âmbito da unidade
escolar, com base na legislação em vigor e de acordo com as diretrizes fixadas pela
Secretaria Municipal de Educação.
ARTIGO 10 - A Gestão da ESCOLA será desenvolvida de modo coletivo, sendo o
Conselho de Escola a instância de elaboração, deliberação, acompanhamento e
avaliação do planejamento e do funcionamento da ESCOLA.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO DE ESCOLA
SEÇÃO I
DA NATUREZA
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO III
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Obs.: Defendemos que as instâncias democráticas não devam ter membros natos.
SUBSEÇÃO I
PROCESSO ELETIVO
SEÇÃO IV
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE ESCOLA
CAPÍTULO II
DA EQUIPE ESCOLAR
SEÇÃO I
DA EQUIPE TÉCNICA
SUBSEÇÃO I
DO DIRETOR DE ESCOLA
SUBSEÇÃO II
DO ASSISTENTE DE DIRETOR DE ESCOLA
SUBSEÇÃO III
DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
SEÇÃO II
DA EQUIPE DOCENTE
SEÇÃO III
DA EQUIPE AUXILIAR DA AÇÃO EDUCATIVA
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
SEÇÃO II
DOS DEVERES
CAPÍTULO V
DAS INSTITUIÇÕES AUXILIARES
ARTIGO 65 - A Escola poderá contar com Instituições Auxiliares.
ARTIGO 66 - As Instituições Auxiliares terão como objetivos prioritários o atendimento ao
aluno e a defesa da escola pública e gratuita, a partir da ação da ESCOLA.
§ 1º - A atuação das Instituições Auxiliares deverá estar subordinada a ação do Conselho
de Escola, visando ao desenvolvimento de um trabalho integrado.
§ 2º - É vedado às Instituições Auxiliares a cobrança de colaborações ou taxa de caráter
obrigatório, sobretudo, quando vinculadas à matrícula.
ARTIGO 67 - As Instituições Auxiliares serão regidas por Estatutos ou Regulamentos
próprios, definidos por seus membros, de acordo com a legislação em vigor e as diretrizes
do Conselho de Escola.
CAPITULO VI
DAS AÇÕES DE APOIO AO PROCESSO EDUCATIVO
TÍTULO III
DO CURRÍCULO
CAPÍTULO I
DO PLANO ESCOLAR
SEÇÃO I
DO QUADRO CURRICULAR
ARTIGO 77 - O Quadro Curricular básico para a ESCOLA será fixado pela Secretaria
Municipal de Educação segundo as normas estabelecidas pela legislação em vigor.
Obs.: Não há nenhuma orientação obrigatória e específica sobre o quadro
curricular para as ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL.
SEÇÃO II
DAS REUNIÕES PEDAGÓGICAS
SEÇÃO III
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO
SUBSEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
SUBSEÇÃO II
DA PERIODICIDADE
SUBSEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DE CONCEITOS
SUBSEÇÃO IV
DA RECUPERAÇÃO
SUSBSEÇÃO V
DA APURAÇÃO DA ASSIDUIDADE
FUNDAMENTAÇÃO: CME 4/97 ITEM 4.12
SUBSEÇÃO VI
DO REGIME ESPECIAL DE ESTUDOS E DE
COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS
SUBSEÇÃO VII
DA PROMOÇÃO
SUBSEÇÃO VIII
DA PROGRESSÃO CONTINUADA PARCIAL
TÍTULO IV
DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA
ARTIGO 104 - A matrícula para todas as modalidades será efetuada conforme diretrizes e
época fixadas pela Secretaria Municipal de Educação.
§ 1º - Encerrado o período de matrícula, caso remanesçam vagas ou ocorram
desistências, deverão ser efetuadas novas matrículas, observada a ordem de demanda
registrada.
§ 2º - A Equipe Escolar e o Conselho de Escola darão ampla divulgação do edital de
matrícula, fixando-o, não apenas nas entradas e outras dependências da escola, como
também, em locais de acesso à população.
§ 3º - A ESCOLA deve assegurar a matrícula aos alunos portadores de necessidades
especiais, informando imediatamente à respectiva Delegacia Regional de Educação para
o atendimento nos “Centros Públicos de Apoio e Projetos”.
§ 4º - A concordância expressa do pai ou responsável, ou do aluno, se maior, com os
termos do Regimento Escolar será condição para a efetivação da matrícula.
ARTIGO 105 - A matrícula na ESCOLA será efetuada pelo pai ou responsável ou pelo
próprio aluno, quando for o caso, observadas as diretrizes para atendimento da demanda
escolar e os seguintes critérios:
I - Por ingresso, no 1º ano do ensino fundamental, com base apenas na idade e prioridade
para os alunos que completarem 7 (sete) anos até o início das aulas.
II - Para alunos oriundos do 3º estágio e com menos de 7 (sete) anos.
III - Por classificação ou reclassificação, a partir do 2º ano do ensino fundamental.
ARTIGO 106 - A classificação ocorrerá:
I - Por progressão continuada no ensino fundamental, ao final de cada ano durante os
ciclos;
II - Por promoção, ao final de cada ciclo do Ensino Fundamental;
III - Por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;
IV - Mediante avaliação feita pela ESCOLA para alunos sem comprovação de estudos
anteriores, observados o critério de idade e outras exigências específicas.
ARTIGO 107 - A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como
referência a correspondência idade/série e a avaliação de competências nas mesmas
matérias da base nacional comum do currículo, em consonância com a proposta
pedagógica da ESCOLA, ocorrerá a partir de:
I - Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos
resultados de avaliação diagnostica ou da recuperação intensiva; e/ou
II - Solicitação do próprio aluno ou seu responsável, mediante requerimento dirigido ao
Diretor da ESCOLA.
ARTIGO 108 - Para o aluno da própria ESCOLA, a reclassificação ocorrerá durante o
primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país
estrangeiro, em qualquer época do período letivo.
ARTIGO 109 - O aluno poderá ser reclassificado, em série mais avançada, com
defasagem de conhecimentos ou lacuna curricular de séries anteriores, suprindo-se a
defasagem através de atividades de reforço e de recuperação paralela.
ARTIGO 110 - Os procedimentos para a operacionalização do disposto nos artigos 105 e
109 ocorrerão, no que couber, baseados no que dispõe o Parágrafo Único do artigo 114
desse regimento.
ARTIGO 111 - É expressamente vedado à ESCOLA condicionar a matrícula ao
pagamento de taxas de qualquer natureza e a quaisquer outras exigências adicionais às
previstas pela legislação.
EMEI - matrículas de acordo com normas comuns fixadas pela Secretaria Municipal
de Educação ou, na ausência, pelo Conselho de Escola.
Ensino Fundamental Supletivo - A lei exige que o aluno tenha 15 anos para a
certificação da conclusão; a idade mínima para a matrícula deve ser
compatibilizada com os períodos letivos a serem cursados, de modo que a
conclusão não ocorra antes do aluno completar 15 anos.
CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA
Fundamentação: CME 4/97 itens 4.5.1.2, 4.5.1.3, 4.5.2 e Subitem, 4.5.3 e Subitens
CAPÍTULO IV
DOS CERTIFICADOS E DEMAIS DOCUMENTOS EXPEDIDOS PELA ESCOLA
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS