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O documento descreve as cavidades internas do SNC, incluindo os ventrículos cerebrais e o sistema ventricular. Explica que o líquor cefalorraquidiano preenche as cavidades e flui através do espaço subaracnóide, sendo absorvido pelas granulações aracnoides no sistema venoso.
O documento descreve as cavidades internas do SNC, incluindo os ventrículos cerebrais e o sistema ventricular. Explica que o líquor cefalorraquidiano preenche as cavidades e flui através do espaço subaracnóide, sendo absorvido pelas granulações aracnoides no sistema venoso.
O documento descreve as cavidades internas do SNC, incluindo os ventrículos cerebrais e o sistema ventricular. Explica que o líquor cefalorraquidiano preenche as cavidades e flui através do espaço subaracnóide, sendo absorvido pelas granulações aracnoides no sistema venoso.
J sabemos que o sistema nervoso origina-se de um tubo, na
vida embrionria. Esse tubo formado pelo dobramento da placa neural, como um cilindro fabricado com folha de papel. Por isso, possui um canal interno que persiste durante todo o processo de desenvolvimento, at a vida adulta. Com as modificaes de forma impostas pela morfog!nese neural, e descritas anteriormente, modifica-se tambm a forma desse canal interno. Em algumas regies, o que era um canal de forma cil"ndrica passa a ser uma espaosa cavidade com forma irregular# em outras, persiste o canal como na origem. Cada grande regi$o do %&C apresenta uma cavidade pr'pria, com forma caracter"stica e constante. (ssim, os hemisfrios possuem, cada qual, uma ampla c)mara interna * os ventrculos laterais, que se comunicam entre si e com ma cavidade da regi$o seguinte, o diencfalo. ( comunica$o se d por meio do chamado forame inter-hemisfrico +forame quer di,er -orif"cio./, que d passagem tambm para o terceiro ventrculo, a cavidade dienceflica. Enquanto os ventr"culo laterais s$o pares, 0 que s$ pares os hemisfrio, o terceiro ventr"culo "mpar, como o diencfalo. 1 terceiro ventr"culo se afunila em um estreito cana cil"ndrico que constitui a cavidade mesenceflica * o aqueduto cerebral -, e este desgua no quarto ventrculo, a cavidade do tronco enceflico. 1 quarto ventr"culo, por sua ve,, afunila-se no canal ependimrio da medula. 1 sistema ventricular se abre ao e2terior por meio do quarto ventr"culo, por tr!s orif"cios chamados aberturas mediana (uma s'/ e laterais (duas/. 1 lquido cefalorraquidiano, ou l"quor, que preenche o sistema ventricular, produ,ido continuamente pelas clulas da parede dos ventr"culos, mas principalmente por uma estrutura ricamente vasculari,ada que retira do sangue os ingredientes necessrios. Essa estrutura chamada de plexo coride. O lquor que preenche os ventr"culos apresenta uma certa press$o, que mantm o encfalo de certo modo -inflado., contribuindo para a manuten$o da sua forma. 3as surgem duas perguntas fundamentais4 +5/ se e2istem aberturas no quarto ventr"culo, para onde vai o l"quor que passa por essas aberturas6# e +7/, se o l"quor sinteti,ado continuamente pelo ple2o cor'ide, e sai dos ventr"culos pelas aberturas, onde e como ele drenado6 As membranas envoltrias e seus espaos ( resposta a essas duas perguntas depende de conhecermos a estrutura das membranas das membranas envolt'rias do %&C, porque s$o elas que delimitam e mant!m os espaos para onde vai o l"quor intraventricular. Essas membranas s$o chamadas meninges, em n8mero de tr!s4 a dura-mter, mais e2terna e mais espessa# a pia-mter, mais interna e mais fina, sempre em contato direto com o tecido nervoso, acompanhando todas as suas reentr)ncias e sali!ncias# e a aracnide, intermediria 9s duas anteriores em espessura e locali,a$o. :odas s$o membranas con0untivas. ( dura-mter apresenta alta concentra$o de fibras colgenas, o que a torna espessa e r"gida. ( aracn'ide apresenta con0unto de trabculas que terminam na pia-mter logo abai2o, constituindo quase uma espon0a, por cu0os pertuitos flui o l"quor. E a pia-mter adere 9 superf"cie neural porque ancora em uma paliada de ped"culos de astr'citos, um dos tipos de clula glial do %&C. ( dura-mter enceflica apresenta dois folhetos, sendo o mais e2terno fortemente aderido 9 face interna do cr)nio. &a medula diferente, pois a coluna vertebral n$o apresenta uma face interna homog!nea e cont"nua, e separada da dura-mter por uma camada de gordura. &esse caso, e2iste na medula um espao epidural que n$o e2iste no encfalo. ( aracn'ide, ad0acente 9 dura- mter, separa-se dela por um espao praticamente virtual chamado espao subdural. 1 verdadeiro espao amplo para a circula$o do l"quor, ent$o, o espao subaracnide, mantido pela press$o liqu'rica e tambm pelas trabculas. 1s vasos sangu"neos que margeiam a superf"cie do %&C antes de penetrarem no tecido nervoso s$o contidos dentro do espao subaracn'ide. ;inalmente, tambm virtual o espao subpial, 0 que a pia-mter fortemente aderida aos ped"culos astrocitrios 0 mencionados. 1corre que as aberturas medianas e laterais do quarto ventr"culo d$o passagem ao l"quor e2atamente para o espao subaracn'ide. %endo assim, o l"quor preenche esse espao e por ele flui tanto para bai2o, em torno da medula espinhal, como para cima, em torno do encfalo. <esta responder 9 segunda pergunta formulada4 como drenado o l"quor6 1 entendimento completo desse processo depende um outro con0unto de conhecimentos, desta ve, sobre a vasculatura venosa do %&C. =sso porque o l"quor drenado para o sangue venoso, atravs de pequenas estruturas globulares chamadas vilosidades aracnides +as menores/ e granula!es aracnides +as maiores/, que se pro0etam como bolhas para dentro do sistema venoso. (credita-se que o l"quor se0a -aspirado. pela press$o negativa e2ercida pelo sangue, em rela$o 9 press$o liqu'rica, e passa por fenestraes +espaos intracelulares/ da membrana das granulaes, ou mesmo por dentro das clulas que constituem essa membrana. >esse modo se fecha o circuito fisiol'gico que comea no ple2o cor'ide dos ventr"culos com a s"ntese do l"quor, passa pela circula$o liqu'rica atravs do sistema ventricular e do espao subaracn'ide, e termina pela drenagem efetuada pelas granulaes e vilosidades, misturando o l"quor ao sangue venoso que levado de volta ao cora$o. A vasculatura neural ?asculatura o termo usado para indicar toda a rvore vascular de um 'rg$o. ( rvore vascular apresenta um sistema de entrada formado por artrias maiores que se ramificam em outras gradativamente menores at que o sangue permeie a rede capilar, onde v$o ocorrer as trocas de subst)ncias do sangue para o tecido, e deste para o sangue. >a rede capilar o sangue utili,ado ent$o drenado ao sistema venoso, at chegar de volta ao cora$o. 1 %&C apresenta tr!s vias de entrada arterial# as vias anterior e posterior, que alimentam o encfalo e a parte superior da medula, e a via sist"mica, que irriga os dois teros inferiores da medula. ( via anterior tambm chamada de via carotdea, porque utili,a as artrias car'tidas internas de cada lado. ( via posterior denominada via vertebrobasilar, porque utili,a o par de artrias vertebrais que confluem para uma artria "mpar chamada basilar. E a via sist!mica utili,a as artrias segmentares que derivam da aorta descendente e seus ramos. (s vias anterior e posterior se comunicam por anastomoses +vasos de comunica$o entre as artrias/ situadas na base do encfalo, chamadas artrias comunicantes. (s artrias principais percorrem o espao subaracn'ide e, ao longo do tra0eto, v$o emitindo ramos cada ve, mais finos, que cobrem um determinado territ'rio de irriga$o. Por e2emplo4 a artria cerebral mdia, ramo da car'tida interna, penetra pelo sulco lateral do encfalo e irriga quase toda a face lateral do c'rte2 cerebral. @ por isso que uma eventual obstru$o dela ir comprometer todas as reas corticais situadas na face lateral. 1 comprometimento de ramos menores, evidentemente, comprometer regies mais espec"ficas. Com base nos sintomas que apresentam os doentes v"timas de acidentes vasculares, os mdicos podem locali,ar o provvel local de obstru$o ou hemorragia. %ubdividindo-se cada ve, mais, o sistema arterial veicula o sangue para as arterolas, vasos de paredes mais finas e su0eitos ao controle do pr'prio sistema nervoso atravs de fibras autonAmicas, ou atravs de mediadores qu"micos liberados pelas clulas neurais em atividade. >esse modo, as clulas nervosas mais ativas s$o capa,es de dilatar as arter"olas que irrigam seu territ'rio, fa,endo aumentar localmente o flu2o sangu"neo. Essa propriedade utili,ada pelos modernos e2ames de neuroimagem funcional +resson)ncia magntica e tomografia por emiss$o de p'sitrons/ para identificar as regies mais ativas durante cada fun$o e2ecutada pelo indiv"duo. (s arter"oloas levam o sangue 9 rede capilar, na qual ter lugar a troca de subst)ncias que permitir tanto a nutri$o e o2igena$o do tecido nervoso quanto a remo$o de metab'licos e outras subst)ncias que precisam ser eliminadas. %' que essa troca regulada pela barreira hematenceflica, como 0 mencionamos. Em que consiste a barreira6 %implesmente no -selamento. das paredes dos capilares4 as clulas endoteliais que as compem s$o fortemente aderidas umas as outras, impedindo a passagem intercelular de subst)ncias como ocorre nos demais tecidos do organismo. :udo ent$o deve atravessar as clulas da parede. E estas apresentam molculas transportadoras e trocadoras, alm de canais iAnicos e outros mecanismos bastante seletivos que regulam precisamente que deve e quem n$o deve passar pela barreira. ;inalmente, o sangue capilar drenado pela rede venosa. Esta formada por v!nulas finas que confluem para formar veias maiores, e estas desembocam nos seios venosos formados pelos folhetos da dura-mter. 1s seios venosos constituem uma rede de canais confluentes que recolhem o sangue venoso de veias de toda parte do encfalo e acabam levando-o 9s veias 0ugulares, e da" ao cora$o. &a medula n$o e2iste um sistema de seios venosos como o do encfalo, e o sangue drenado apenas por veias. (ssim, o sangue venoso que passa pelos seios, recolhem tambm o l"quor drenado pelas granulaes e vilosidades aracn'ides.