RESUMO 1
a) Princípio da Legalidade:
O administrador público durante toda a sua vida funcional , está sujeitos aos ditames da Lei,
e exigências do bem comum .Caso venha a não cumprir os ditames legais , será enquadrado nas
seguintes responsabilidades que são: Disciplinares, civis e criminais , conforme o caso.
O administrador público não pode agir conforme a sua vontade pessoal, ele tem a obrigação
de desempenhar a sua Função de acordo com o que determina a Lei.Em síntese se o resultado de
seu ato violar a Lei , regulamentos ou qualquer ato normativo , é caracterizado por ilegalidade de
ação.
b) Princípio da Moralidade:
Deve se considerar sempre a finalidade de sua ação que é em bem comum a moral
administrativa impõe-se ao agente público como norma de conduta interna , a validade de qualquer
ato público deverá passar pela distinção legal , justo, conveniente e importuno, mas sobretudo
honesto.
d) Princípio da Publicidade:
Configura-se como a divulgação do ato para o conhecimento de todos. Sabe-se que Lei e ato
costuma gerar conseqüências e exige publicidade, porém essa publicidade não está relacionada ao
agente público.
e) Princípio da Eficiência:
De acordo com a reforma federal , inclui-se no art.37 , que este dever de eficiência deverá
ser observado pela administração .Direta e Indireta . O dever de Eficiência refere-se a execução da
boa da ministração com presteza, perfeição e rendimento funcional , exige resultados positivos e
satisfatórios atendendo as necessidades públicas, este controle abrangerá aspectos qualitativos e
quantitativos.
-Os poderes administrativos não podem ser renunciados , devendo ser obrigatoriamente exercidos
pelos titulares;
-A omissão do agente, em determinadas situações que exigem sua atuação, é caracterizado por lei
em abuso de poder, e poderá ser enquadrado em responsabilidade civil da Administração.
b) Dever de eficiência:
c) Dever de Probidade :
O dever de probidade determina que o administrador público faça a sua atuação sempre em
harmônia com os princípios da moralidade e honestidade na administração pública. Este dever
deve-se a conduta de acordo com a ética , a moral quer dizer a postura honesta, e legítima de seus
atos. Desta forma a improbidade está relacionada com o enriquecimento ilícito e prejuízo público
em termos de erário , e atenta aos princípios de : moralidade, impessoalidade , finalidade,
publicidade e eficiência.
a)-Poder Vinculado
b)-Poder Discricionário
c)-Poder Hierárquico
d)-Poder Disciplinar
e)-Poder Regulamentar(Normativo)
f)-Poder de Polícia
a) Poder Vinculado:
b)-Poder Discricionário :
É aquele conferido à Administração para a prática de atos dessa natureza, portanto, é aquele
que confere a Administração uma razoável liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e
conveniência da prática do ato discricionário, estabelecendo o motivo e escolhendo (nos limites
legais) seu conteúdo.
“O poder discricionário é o direito de modo explícito ou implícito para a prática dos atos
administrativos , com liberdade de escolha, oportunidade e conteúdo” (Direito Administrativo
Brasileiro, p.102/103).
Baseado na teoria dos motivos determinantes, são também vinculados à existência e
legitimidade dos motivos declarados como ensejadores de sua prática, nos casos dos atos
discricionários motivados (aqueles em que foram declarados pela Administração os motivos que
levaram a sua prática).
Princípio da razoabilidade : tem por fim aferir a compatibilidade entre os meios e os fins
de um ato administrativo, evitando restrições desnecessárias, arbitrárias ou abusivas por parte da
Administração Pública.
c) Poder Hierárquico:
d) Poder Disciplinar
O art.5°, da L.V da C.F, explica que nenhuma penalidade pode ser aplicada sem a apuração
prévia do caso, por procedimentos legais que estão assegurados em lei , e com ampla defesa , por
meios e recursos a ela inerentes.
Devemos observar que existe uma diferença entre o poder disciplinar da Administração com
o poder punitivo do Estado. O poder punitivo do Estado não é um poder de expressão interna, é
realizado pelo Poder Judiciário e diz respeito à repressão de crimes e contravenções tipificados nas
leis penais.
Temos:
-decreto ou regulamento de execução;
-decreto ou regulamento autônomo;
-decreto ou regulamento autorizado.
Decretos de Execução:
Esses decretos costumam ser definidos como regras gerais, abstratas e impessoais, editadas
em função de uma lei, concernentes à atuação da Administração, em fiel execução da lei a que se
referem.
Decretos Autônomos:
A partir da EC 32/2001, ficou atrelado a autorização expressa na CF para que o
Presidente da República disponha sobre a organização e funcionamento da Administração Federal,
quando não houver aumento de despesa , criação ou extinção de órgãos públicos, e proceda à
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, diretamente mediante decreto.
f) Poder de Polícia :
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 16.ed. São Paulo, Malheiros, 1991.
BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.1988