NOTAS DE AULAS
ARITMÉTICA
Uma quantidade pode ser representada por um numeral na base dez, mas pode ser,
também, representada em outra base numérica.
EXERCÍCIOS
b) 12551 = ( 30407) b R: b = 8
NÚMEROS NATURAIS
Justificativa da regra:
Nas dezenas:
030; 031;032;033;034;035;036;037;038;039;
130;131,132;133;134;135;136;137;138;139;
230;231;232;233;234;235;236;237;238;239;
Em cada centena aparece 10 vezes.
10 n / 100 dá o número de centenas.
Como em cada centena aparece 10 vezes temos 10 x 10 n / 100 que resulta 10 n–1
.
Nas dezenas aparece 10 n – 1 vezes.
Nas centenas:
0300;0301;0302;0303;0304;0305;0306;0307;0308;0309.................0399;
1300;1301;1302;1303;1304;1305;1306;1307;1308;1309.................1399;
2300;2301;2302;2303;2304;2305;2306;2307;2308;2309.................2399;
Em cada milhar aparece 100 vezes.
10 n/ 1000 dá o número de milhares.
Como em cada milhar aparece 100 vezes temos 100 x 10 n/ 1000 que resulta 10 n – 1.
Nas centenas aparece 10 n – 1 vezes.
Assim podemos generalizar para as outras unidades.
n–1
Podemos concluir que em cada ordem aparece 10 vezes.
Então em 10n temos n ordens. Logo o algarismo 3 aparece n . 10 n-1 vezes. Se for 1,
devemos contar o algarismo 1 da potência 10 n.
Justificativa da regra:
De 1 a 9 empregamos 9 x 1 algarismos.
De 10 a 99 empregamos 90 x 2 algarismos.
De 1 a 99 empregamos 189 algarismos.
Sobram 1275 – 189 = 1086 algarismos que empregamos para escrever os números de 3
algarismos que serão 1086 : 3 = 362 números.
Assim chegaremos ao número 99 + 362 = 461.
O algarismo que ocupa a posição 1275 º lugar é o algarismo 1 do número 461.
EXERCÍCIOS
10) Calcular quantos números naturais foram escritos a partir de um, se empregarmos
21729 algarismos na sua escrita? R: 5709
11) Determinar o número de vezes que o algarismo 3 aparece na sucessão dos números
naturais de 1 até 100 000? R: 50 000
12) Determinar o número de vezes que o algarismo 4 aparece na sucessão dos números
naturais de 1 até 10 000? R : 4 000
13) Determinar o número de vezes que o algarismo 4 aparece na sucessão dos números
naturais de 1 a 400? R: 81
14) Quantas vezes o algarismo 5 aparece na sucessão dos naturais de 1 até 2006?
R: 601
15) Quantas vezes o algarismo 2 aparece nas dezenas, na sucessão dos naturais de 1 até
2222, inclusive? R: 223
16) Quantas vezes o algarismo 8 ocupa a posição das dezenas na sucessão dos números
naturais de 1 a 10 000? R: 1000
17) Determinar o número de vezes que o algarismo 7 aparece na sucessão dos números
naturais de 1 até 5966 ? R:1786 vezes
19) Ao escrevermos o produto 1x2x3x4x . . .x 100 com fatores primos, qual o número
de vezes que o fator primo 7 aparece? R: 16
20) Ao escrevermos o produto 1x2x3x4x . . .x 100 com fatores primos, qual o número
de vezes que o fator primo 2 aparece? R: 97
21) Com quantos zeros termina o número 100x99x98x . . . x 3x2x1? R: 24
23) Qual o número de algarismos necessários para registrar a operação 2 101 x 5 97.
R: 99
REGRAS DE DIVISIBILIDADE
RESTO: O número par deixa resto zero e o número ímpar deixa resto 1.
OUTRO CRITÉRIO:
10 = 6 + 4 = m6 + 4.
100 = 96 + 4 = m6 + 4.
1000 = 996 + 4 = m6 + 4.
10000 = 9996 + 4 = m6 + 4.
10 n = m6 + 4
RESTO: É o resto da divisão, do número formado pela soma dos algarismos das
unidades com o quádruplo da soma dos demais algarismos por 6.
Agora veja:
10 0 = 1 = 0 x 7 = m7 +1 (múltiplo de 7 mais 1).
101 = 10 = 7 + 3 = m7 + 3 ( múltiplo de 7 mais 3).
102 = 100 = 98 + 2 = m7 + 2.
103 = 1000 = 1001 – 1 = m7 – 1.
104 = 10000 = 1 0003 – 3 = m7 - 3.
105 = 1 00000 = 100002 – 2 = m7 – 2.
106 = 1000000 = 999999 + 1= m7 + 1.
107= 106 x 10 = ( m7 + 1) x ( (m7 + 1) = m7xm7+3m7+m7+3 = m7 +3.
108 = 106 x 102 = (m7 + 1 ) x ( m7 + 2)= m7 + 2.
109 = 106 x 10 3 = ( m7 + 1 ) ( m7 – 1 ) = m7 – 1.
10 10 = 106x 104 = (m7 +1)x( m7 – 3 ) = m7 – 3.
1011 = 106x 105 = ( m7 + 1) x ( m7 – 2) = m7 – 2.
EXERCÍCIOS
1- Substituir a letra “a” pelo algarismo de menor valor absoluto de modo que 57a4
seja divisível por 3? R: a = 2
NÚMEROS PRIMOS
Suponha por absurdo, que existem n (uma quantidade finita) números primos,
denotados por p1, p2, ... , pn. Considere o número x = p1p2 ... pn + 1. O número x não é
divisível por nenhum dos números p1, p2, ... , pn (o resto da divisão é sempre 1). Logo,
x é primo. Isto contradiz a nossa hipótese inicial de que existem apenas n números
primos. Então nossa hipótese inicial está errada e portanto existem infinitos números
primos.
Todo número que não é primo é um produto de fatores primos.(A fatoração é única)
Primos gêmeos- dois inteiros positivos ímpares consecutivos que são ambos primos.
3 e 5 ; 5 e 7; 17 e 19; 29 e 31.
Existe apenas um terno de inteiros positivos ímpares e consecutivos que são todos
primos: 3, 5, 7.
EXERCÍCIOS
DIVISORES:
ALGORITMO PARA ACHAR OS DIVISORES DE UM INTEIRO.
Um número é divisor de outro número quando contém, desse outro número, fatores
primos com expoentes iguais ou menores.
Justificativa da regra:
Vamos ver, como exemplo, 200.
200 = 2 3 x 5 2
2 0, 21, 2 2, 2 3
5 0, 51, 5 2
Os produtos abaixo geram os divisores:
2 0x 5 0; 2 0 x 5 1; 2 0 x 5 2
2 1x 5 0; 2 1 x 5 1; 2 1 x 5 2
2 2 x 5 0; 2 2 x 5 1; 2 2 x 5 2
2 3 x 5 0; 2 3 x 5 1; 2 3 x 5 2
Pelo princípio fundamental de contagem temos 4 x 3 = 12.
O expoente de 2 é 3. Para formar os divisores foi acrescido 2 0, daí 3 +1.
O expoente de 5 é 2. para formar os divisores foi acrescido 5 0, daí 2 + 1.
Então ao fatorar 200 teremos 2 3 x 5 2 e o número de divisores será (3+1) x ( 2+1) = 12.
A condição necessária e suficiente para que um número natural seja um cubo perfeito e
´que os expoentes obtidos na decomposição em fatores primos do mesmo sejam
múltiplos de 3.
Determinar o menor número pelo qual devemos multiplicar 9000, a fim de obtermos um
quadrado perfeito. ( Explicação do professor).
Achar o menor número pelo qual devemos multiplicar 8x27x625, a fim de obtermos um
produto que seja, simultaneamente, quadrado e cubo perfeitos. Dica: Os expoentes
devem ser múltiplos de 6.
EXERCÍCIOS
1 - Dê os divisores de 36.
2- Dê os divisores de 120.
Teorema
Seja a = bq + r.
mdc (a,b) = mdc (b,r)
Demonstração:
Supor mdc (a,b) = d
Então d divide a e d divide b.
Se a = bq + r, então, como d divide a temos que d divide bq + r.
Daí: d divide b e d divide r.
d é divisor comum de b e r .
Temos que verificar se é o maior.
Supor que exista um divisor comum c de b e r.
Então c divide b e r.
Então c divide bq + r.
Então c divide a.
Então c divide a e b.
Então c<d pois d é o maior divisor comum de a e b.
R1 R2 R3 ... .... 0
mdc (a,b) = mdc (b, R1) = mdc (R1, R2) = mdc (R2, R3)= .......= mdc (Rn – 1, Rn) = mdc(
Rn, 0) = Rn
Calcular o mdc entre 468 e 396 pelo processo das divisões sucessivas. (Explicação do
Professor)
COMO DETERMINAR O MDC PELO PROCESSO DA DECOMPOSIÇÃO EM
FATORES PRIMOS.
Calcular o mdc entre 468 e 396 pelo processo da decomposição em fatores primos.
(Explicação do Professor)
6- Determinar o menor número que dividido por 12, 15, 18 e 24, deixa sempre resto 7.
R: 367.
7- Determinar o menor número que, dividido por 8; 18 e 20, deixa os restos 1, 11 e 13,
respectivamente. R: 353.
10- Calcular o menor número que dividido por 10, 16 e 24 deixa, respectivamente, os restos
3, 9 e 17. R 233
11- O produto de dois números é igual a 3584 e o mdc 16. Ache o mmc. R: 224
12- Calcule B, sabendo que o mdc (A,B) = 18, mmc (A,B) = 1260 e A=180. R: 126
13- Do Rio de Janeiro, partem ônibus para a cidade A de 10 em 10 minutos; para a cidade
B de 6 em 6 minutos e para a cidade C de 5 em 5 minutos. Sabendo-se que às 10 horas e 20
minutos partiram juntos os ônibus dessas três linhas, a que horas partirão juntos novamente?
R: 10 horas e 50 minutos
14- Para cercar um terreno retangular de 1680 m de comprimento e 480 m de largura, com
árvores que tenham a mesma distância entre elas e que seja a maior possível. Quantas
árvores serão necessárias? R: 18 árvores
15- Calcular m, no número A = 2 m-1. 32. 5m, de modo que o MDC entre o número A e o
número 9000 seja 45. R: m = 1
Exemplos:
3
a) gera uma decimal finita.
5
A fração é irredutível e o denominador é 5.
3 3x 2 6
= = = 0,6
5 5x 2 10
41
b) gera uma decimal finita.
20
A fração é irredutível e o denominador 20 = 2 2 x 5 é formado pelos fatores 2
e 5.
41 41x 5 205
= = = 2,05
20 20 x 5 100
Exemplos:
5
a) gera uma dízima periódica. Divida 5 por 7 e encontre a dízima.
7
7
b) gera uma dízima periódica. Divida 7 por 6 e encontre a dízima.
6
EXERCÍCIOS
5
1) Prove que a dízima periódica 0,555. . . é igual a .
9
23
2) Prove que a dízima periódica 0,232323 . . . é igual a .
99
135
3) Prove que a dízima periódica 0,135135135 . . . . é igual a .
999
125 −1
4) Prove que a dízima periódica 1, 252525 . . é igual a .
99
32425 −32
5) Prove que a dízima periódica 32,425425. . . é igual a .
999
123 −12
6) Prove que a dízima periódica 1,23333. . . é igual a .
90
221507 −221
7) Prove que a dízima periódica 2,21507507 . . .é igual a
99900
Números irracionais são números cujas representações decimais não são finitas e não
são periódicas, isto é, não podem ser escritos na forma de fração irredutível.
1) 2 é número irracional.
Demonstração:
Supor, por hipótese, 2 racional. Então pode ser escrito na forma de fração irredutível
p
.
q
p
2 = q . Quadrando os dois membros.
p2
( 2 )2 = .
q2
p2
2= .
q2
p 2 = 2 q 2.
p 2 é múltiplo de 2, então p 2 é par. Logo p é par. ( O professor deve explicar a
razão).
Daí p = 2 k.
Vamos substituir p = 2 k em p 2 = 2 q 2.
(2k) 2 = 2 q 2.
4k 2
q2= .
2
q 2 = 2 k 2.
Daí m = p k, k ∈Z. .
Vamos substituir m = p k em m 2 = p n 2.
(pk) 2 = p n 2.
n 2 = p k 2.
EXERCÍCIOS
1) Prove que 3 é irracional.
2) Prove que o produto de um número racional diferente de zero por um número
irracional é um número irracional.
Vamos ver um retângulo que tem uma propriedade interessante. Ele é chamado de retângulo
áureo ou retângulo de ouro e é o preferido dos artistas e arquitetos.
BF = CD = AB = AE = a
FC = ED= b
a +b a
Então =
a b
a
A razão é chamada razão áurea.
b
a +b
b =a
a b
b
a b a
+
b b = b
a 1
b
2
a a
− −1 = 0
b b
a
Fazer = φ
b
( φ)2 - φ- 1 = 0
a 1+ 5 ≅
= 1,618.
b 2
b
A razão é chamada número áureo.
a
b 2(1 − 5 ) 5 −1
= = ≅ 0,618
a (1 + 5) (1 − 5) 2
Exercício resolvido:
a
Dê a condição para que a razão no segmento abaixo seja razão áurea.
x
x a–x
a x
Condição: =
x a −x
x2 = a2 – ax
x2 + ax – a2 = 0
− a ± a 2 + 4a 2
x=
2
− a ± 5a 2
x=
2
−a ±a 5
x= , x é positivo.
2
a ( −1 + 5)
x=
2
a a 2a ( −1 − 5) 2( −1 − 5) −1 − 5 1 + 5
= = = = =
Logo x a (−1 + 5) a (−1 + 5)( −1 − 5) 1 −5 −2 2
2
a
Daí é a razão áurea e vale 1 + 5 .
x 2
EXERCÍCIOS
2) Mostre que o produto de dois números pares é sempre par e que o produto de
dois números ímpares é sempre ímpar.
NÚMEROS POLIGONAIS
EXERCÍCIOS
NÚMEROS PERFEITOS
Um inteiro positivo n diz-se um número perfeito se e somente se é igual à soma de
todos os seus divisores positivos, exceto o número n.
Os números perfeitos são raros: 6, 28, 496, 8128, 33550336, ...
NÚMEROS AMIGOS
Dois inteiros m e n são amigos se e somente se a soma dos divisores positivos de m,
exceto o divisor m, é igual a n, e a soma dos divisores positivos de n, exceto n, é igual a
m.
EXERCÍCIOS
Mostrar que 220 e 284 são números amigos.
TERNOS PITAGÓRICOS
Chama-se terno pitagórico todo terno de inteiros positivos ( a, b, c) tais que a2+b2 = c2
2k + 1, 2k2 + 2k e 2k2 + 2k + 1 onde k é um inteiro positivo qualquer dão uma
infinidade de ternos pitagóricos.
EXERCÍCIO
Prove que 2k + 1, 2k2 + 2k e 2k2 + 2k + 1 formam ternos pitagóricos.
EXERCÍCIOS
1) A soma dos elementos de uma subtração é 780 e o resto excede o subtraendo de 30.
Calcular o minuendo, subtraendo e o resto.
3) Que alteração sofre um produto de dois fatores quando se soma o mesmo número a
cada um dos fatores?
13) Um pai tem 40 anos e seu filho 15 anos. Daqui a quantos anos a idade do pai será o
dobro da idade do filho?
14) Três caixas contêm o mesmo número de maçãs. Passou-se para a terceira caixa 13
maçãs da primeira e 15 da segunda. Com quantas maçãs mais que cada uma das
ouras ficará a terceira caixa?
15) Colocando-se o algarismo 3 à direita de um número, este aumenta de 237 unidades.
Calcule esse número
EQUAÇÕES DIOFANTINAS
2x + 3y = 7
- 4x + 7y = - 6
- 3x – 5 y = 4
Diofanto foi um matemático grego que viveu entre 200 e 290 dC.
ax0 + b y0 = c
Seja mdc ( a, b) = d
a b
= r ; = s ( r e s são números inteiros)
d d
Logo a = dr; b = ds
c
rx0 + sy0 =
d
Logo d divide c. ( se d não dividir c, rx0 + sy0 não será número inteiro, mas
rx0 + sy0 tem que ser número inteiro)
Seja mdc(a, b) = d.
mdc(a, b) = d, então:
a b
= k1 ; = k 2 ; k1 e k 2 números primos entre si ; mdc ( k1 , k 2 .) = 1
d d
ax’-ax0=by0-by’
a(x’-x0)=b(y0-y’) ; dividindo por d.
'
a ( x ' − x 0 ) b( y 0 − y )
=
d d
a b
Como = k1 ; = k2
d d
k1(x’-x0)=k2(y0-y’)
k1 ( x'−x 0 )
= yo − y'
k2
Veja que y0 – y’ é número inteiro. ( y0 e y’ são números inteiros).
Veja que k1 e k2 são números primos entre si, logo k2 não divide k1,
consequentemente, k2 divide (x’-x0).
x '−x 0
= t , t inteiro.
k2
x’- x0=k2t
b
como = k2
d
b
x’-x0= t
d
b
x’ = x0 + t
d
b
Substituindo x’ = x0 + t em a(x’-x0)=b(y0-y’).
d
b
a(x0 + t - x0) = b(y0-y’)
d
abt
= b( y o − y ' )
d ; Dividindo por b.
at
= yo − y'
d
a
y’= y0 - t
d
Logo as soluções de uma equação diofantina é dada por:
b a
x’ = x0 + t e y’= y0 - t , onde x0 e y0 é uma solução particular, d é o mdc
d d
entre a e b, t são números inteiros que, ao serem colocados, vão gerar as soluções.
3.0
2.0
1.0
x
-4.0 -3.0 -2.0 -1.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0
-1.0
-2.0
-3.0
-4.0
mdc ( 6, 4 ) = 2
Resolução a)
Verificar a condição de existência das soluções.
mdc ( 3, 2 ) = 1
9 − 3y
Tirar o valor de x : x = .
2
b a
A solução geral é dada por x = x0 + t e y = y0 - t , t números inteiros.
d d
Resolução b)
Atribuir t = 0; t = 1; t = - 1; t = 2
Para t = 0 temos x = 3 e y = 1;
Para t = 1 temos x = 6 e y = - 1
Para t = - 1 temos x = 0 e y = 3
Para t = 2 temos x = 9 e y = -3
( faça a verificação, de cada solução encontrada, na equação 2x + 3 y = 9)
Resolução c)
3 2
x=3+ t ey=1- t
1 1
3 + 3t > 0
3t > -3
t>-1
1–2t>0
-2t>-1
2t < 1
1
t<
2
1
-1 < t < ( t número inteiro)
2
Resolução d)
3 2
x=3+ t ey=1- t
1 1
3 + 3t < 0
3t < -3
t<-1
1–2t<0
-2t<-1
2t > 1
1
t>
2
1
Não existe t inteiro que satisfaça t > e t < -1.
2
3 - Escrever o mdc entre 143 e 17 como combinação linear entre esses dois
números, isto é, mdc ( 143, 17) = 143 a + 17 b.
8 2 2 3
14 17 7 3 1
3
7 3 1 0
143 = 17 x 8 + 7 7 = 143 – 17 x 8
17 = 7 x 2 + 3 3 = 17 – 7 x 2
7=3x2+1 1=7–3x2
1 = 7 – 3 x 2 ; substituir 3 = 17 – 7 x 2.
1 = 7 – ( 17 – 7 x 2) x 2 = 7 x 1 – 17 x 2 + 7 x 4 = 7 x 5 – 17 x 2
substituir 7 = 143 – 17 x 8.
1 = ( 143 – 17 x 8) x 5 – 17 x 2.
1 = 143 x 5 – 17 x 40 – 17 x 2
1 = 143 x 5 – 17 x 42
Logo a = 5 e b = - 42.
4 - Escrever o mdc entre -345 e 215 como combinação linear entre esses
números, isto é, mdc ( - 345, 215) = - 345 a + 215 b.
130 = 85 x 1 + 45 45 = 130 – 85 x 1
85 = 45 x 1 + 40 40 = 85 – 45 x 1
45 = 40 x 1 + 5 5 = 45 – 40 x 1
5 = 45 – 40 x 1; substituir 40 = 85 – 45 x 1.
5 = 45 – (85 - 45 x 1) x 1= 45 – 85 x 1 + 45 x 1 = 45 x 2 – 85 x 1
Substituir 45 = 130 – 85 x 1
345 x 5 – 215 x 8.
5 = 345 x 5 – 215 x 8.
Logo a = -5 e b = -8
Solução geral:
17 143
x = 660 + t e y = - 5554 - t
1 1
Soluções particulares:
t = 0 : x = 660 e y = -5554.
t = 1 : x = 677 e y = - 5697
t = 2 : x = 694 e y = - 5840
1 4 2
1 9 2 1
1
2 1 0
11 = 9x1+2 2 = 11 – 9x1
9 = 2x4 +1 1 = 9 – 2x4
1 = 9 – 2x4 = 9 – (11 – 9x1)x4 = 9 – 11 x 4 + 9x4 = -11x4 + 9x5.
A solução geral é:
x = -1080 + 9 t e y = 1350 – 11 t.
- 1080 + 9t >0
9t > 1080
1080
t>
9
t > 120
1350 – 11 t > 0
- 11 t > - 1350
11 t < 1350
1350
t<
11
t < 122,7
Para t = 121.
171 dá 270.
Para t = 122.
72 dá 270.
CONGRUÊNCIA ARITMÉTICA
Por exemplo:
Em 17 5 ( mod 2) temos 17/2 restando 1 e 5 /2 restando 1.
Em -10 23 (mod 3) temos – 10/3= - 4, restando 2. Ao multiplicarmos - 4 por
3 devemos encontrar um número que seja menor que o divisor -10. Se – 10 / 3 desse – 3
teríamos (– 3) x 3 = - 9 que é maior que -10, não servindo. Ao dividirmos 23 por 3
teremos resto 2.
Veja que -10 dividido por 3 deixa o mesmo resto que 23 dividido
por 3 ( resto 2). Daí -10 23 (mod 3).
Se a dividido por m deixa o mesmo resto que b dividido por m podemos escrever
a b (mod m).
Suponha que a, b sejam números inteiro e m seja número inteiro maior que zero.
Dizemos que a é congruente de b módulo m se m dividir a - b. Escrevemos isto
como: a b (mod m).
Prova:
a/m=q1 e resta r; b/m=q2 e resta r. ( No conjunto dos Inteiros)
a = mq1 + r
b = mq2 + r
Subtraindo termo a termo:
a – b = mq1 + r – (mq2 + r) = mq1 + r – mq2 - r = mq1 – mq2 =
m ( q 1 – q 2 ). Daí (a - b)/ m = q 1 – q 2. Como q1 e q 2 são inteiros, q1–q2é
inteiro. Isto significa que (a - b)/ m dá um inteiro, indicando que o resto é zero. Então m
divide a – b. ( Provado)
Por exemplo:
20 14 (mod 6) //// 20 – 14 é divisível por 6.
-1 9 (mod 5)/// -1 – 9 é divisível por 5.
1100 2 (mod 9) /// 1100 – 2 é divisível por 9.
Outras Propriedades:
• ac bd (mod m)
Prova:
Temos de provar que (bd – ac) é divisível por m.
Se a b (mod m) então b - a = m k 1
Se c d ( mod m) então d – c = m k 2
Multiplicando por c : c (b - a) = c k1 m; cb – ca = c k1 m
Multiplicando por b : b (d–c ) = c k2 m; bd – bc = c k2 m
Somando termo a termo:
cb – ca + bd – bc = c k1m + c k2 m.
Então bd – ac = m ( c k1 + c k 2) e (bd – ac)/ m = ( c k 1 + c k 2). Isto significa que (bd –
ac) é divisível por m ( Provado).
D S T Q Q S S
0 1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
3
30 32 33 34 35 36
1