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Barroco

Introdução

O Barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade


ocidental, ocorrido desde meados do século XVI até ao século XVIII. Foi
inspirado no fervor religioso e na passionalidade da Contra-reforma.
Didaticamente falando, o Período barroco, vai de 1580 a 1756.
O termo "barroco" advém da palavra portuguesa homónima que significa
"pérola imperfeita", ou por extensão jóia falsa. A palavra foi rapidamente
introduzida nas línguas francesa e italiana.
Desenvolvimento

O período barroco
O capitólio político passou a ser Madrid, tendo Portugal perdido, além do seu
foco político, a importância do foco cultural. No século que se seguiu (século
XVII), a influência predominante passou a ser a espanhola que se tornou
marcante na cultura portuguesa e durante este mesmo período, brotam aos
olhos da Espanha uma riquíssima geração de escritores, como Gôngora,
Quevedo, Miguel de Cervantes, Félix Lope de Vega e Calderón de la Barca
além de muitos outros.
Em 1640, Portugal inicia a empreitada na reconquista da posição no cenário
europeu, libertando-se do domínio espanhol, após D. João IV, da dinastia de
Bragança, subir ao trono. Até 1668, muitas lutas ocorreram, contra a Espanha,
na defesa da independência e contra os holandeses, em busca de recuperar as
colônias da África Ocidental e parte do Brasil.
Este foi um período de intensa agitação social, com esforços permanentes em
busca do restabelecimento da vida econômica, política e cultural. Publicaram-
se várias obras panfletárias clandestinas, que denotavam posição contrária a
corrupção do Estado e a exploração do povo. A mais famosa e significativa é a
Arte de Furtar, cuja autoria está atribuída desde 1941 ao Padre Manuel da
Costa e é hoje praticamente incontestada (vide a indispensável edição crítica
da obra por Roger Bismut, Imprensa Nacional, 1991).
Marquês de Pombal, ministro do rei Dom José, subiu ao poder em 1750, com
propostas renovadoras, que inauguraram uma nova fase na história cultural
portuguesa. Em 1756, a Arcádia Lusitana demarcou o início de novas
concepções literárias.
No Brasil, o período foi marcado por novas diretrizes na política de colonização,
e estabeleceram-se engenhos de cana-de-açúcar na Bahia. Salvador, como
capital do Brasil, transformou-se em um núcleo populacional importante, e
como consequência, um centro cultural que, mesmo timidamente, fez surgir
grandes figuras, como Gregório de Matos. O Barroco Brasileiro teve início em
1601, tendo como obra significativa, Prosopopéia, de Bento Teixeira,
terminando com as obras de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, uma
introdução ao Neoclassicismo.
Arte barroca

Igreja de Santo André de Qurinale, projetada por Gian Lorenzo Bernini.


Embora tenha o Barroco assumido diversas características ao longo da
história, o surgimento está intimamente ligado à Contra-Reforma. A arte
barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja
converte-se numa espécie de espaço cénico, num teatro sacrum onde são
encenados os dramas.
O Barroco é o estilo da Reforma católica também denominada de Contra-
Reforma. Arquitetura, escultura, pintura, todas as belas artes, serviam de
expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a França,
a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina.
O catolicismo barroco também impregnou a literatura, e uma das suas
manifestações mais importantes e impressionantes foram os "autos
sacramentais", peças teatrais de argumento teológico, reflexo do espírito
espanhol do século XVII, e que eram muito apreciados pelo grande público, o
que denota o elevado grau de instrução religiosa do povo.
Contrariamente à arte do Renascimento, que pregava o predomínio da razão
sobre os sentimentos, no Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a
religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver
emocionalmente as pessoas.
Além da temática religiosa, os temas mitológicos e a pintura que exaltava o
direito divino dos reis (teoria defendida pela Igreja e pelo Estado Nacional
Absolutista que se consolidava) também eram freqüentes.
De certa maneira, assistimos a uma retomada do espírito religioso e místico da
Idade Média, num ressurgimento da visão teocêntrica do mundo. E não é por
acaso que a arte barroca nasce em Roma, a capital do catolicismo
A escola literária barroca é marcada pela presença constante da dualidade.
Antropocentrismo versus teocentrismo, céu versus inferno, religião versus
ciência, entre outras constantes.
Contudo, não há como colocar o Barroco simplesmente como uma retomada
do fervor cristão. A grande diferença do período medieval é que agora o ser
humano, depois do Renascimento, tem consciência de si e vê que também tem
valor - com exemplos em estudos de anatomia e avanços científicos o ser
humano deixa de colocar tudo nas mãos de Deus.
O Barroco caracteriza-se, portanto, num período de dualidades; num eterno
jogo de poderes entre divino e humano, no qual não há mais certezas. A dúvida
é que rege a arte deste período. E nas emoções o artista vê uma ponte entre
os dois mundos, assim, tenta desvendá-las nas representações.
A arte barroca nasceu na Itália, no século XVII, e acabou se espalhado pela
Europa e colônias americanas. Era uma arte de formas opulentas e
rebuscadas, que encontrou na Igreja Católica um espaço importante de
manifestação, numa época em que se via ameaçada pelas igrejas protestantes.
O Barroco brasileiro caracterizou-se pela grande riqueza de detalhes nos
ornamentos dos interiores da igreja e nas fachadas das edificações. Embora
seja um movimento artístico de origem européia, no Brasil adquiriu
características diferentes principalmente no uso de cores mais fortes.
Arquitetura barroca

Ver artigo principal: Arquitetura do barroco


Escultura barroca

Ver artigo principal: Escultura do barroco


Pintura barroca

Adoração, por Peter Paul Rubens.

Ver artigo principal: Pintura do barroco


Essa intensidade dramática do Barroco está bem exemplificada na pintura de
Rubens. Este pintor flamenco, que viveu de 1577 a 1640, é considerado um
dos maiores expoentes de todo o Barroco e um dos maiores gênios da pintura
de toda a História da Arte.
Dentre as obras, podemos citar como pintura de tema mitológico o quadro “O
Rapto das Filhas de Leucipo”. De tema religioso, “Sansão e Dalila”, da
passagem bíblica do Velho Testamento. E, como exemplo de pintura que
exalta a nobreza, temos a série de quadros sobre a vida de Maria de Médici,
feitos por encomenda para a rainha-mãe e regente da França.
Nos estados protestantes, a pintura barroca assumiu características diferentes.
Como nesses países havia condições favoráveis à liberdade de pensamento, a
investigação científica iniciada no Renascimento pôde prosseguir, permitindo
assim a confecção de quadros como “A aula de anatomia do Dr.Tulp”, de
Rembrandt.
A força da burguesia nesses estados – e especificamente na Holanda – levou a
pintura aos temas burgueses e de cenas da vida comum, como “A Ronda
Noturna”, também de Rembrandt.
O método favorito empregado pelo barroco para ilustrar a profundidade
espacial é o uso dos primeiros planos super dimensionados em figuras trazidas
para muito perto do espectador e a redução no tamanho dos motivos no plano
de fundo. Outras características são a tendência de substituir o absoluto pelo
relativo, a maior rigidez pela maior liberdade, predileção pela forma aberta que
parecem apontar para além delas próprias, ser capazes de continuação, um
lado da composição é sempre mais enfatizado do que o outro.
É uma tentativa de suscitar no observador o sentimento de inesgotabilidade e
infinidade de representação, uma tendência que domina toda a arte barroca.
Outra característica marcante da pintura barroca em geral é o efeito de ilusão
comum nos artistas. Manifesta-se claramente nas pinturas feitas em tectos e
paredes de igrejas ou palácios. Os artistas pintam cenas e elementos
arquitetônicos (colunas, escadas, balcões, degraus) que dão uma incrível
ilusão de movimento e ampliação de espaço, chegando, em alguns casos, a
dar a impressão de que a pintura é a realidade e a parede, de facto, não existe.
O nome dessa tecnica chama-se Trompe-l'oeil (se pronuncia "tromp lei").
Trompe-l'oeil é uma técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma
ilusão óptica que mostre objetos ou formas que não existem realmente. Provém
de uma expressão em língua francesa que significa engana o olho.
Outra característica da pintura barroca é a exploração do jogo de luz e sombra,
como se pode observar, por exemplo, na obra do pintor italiano Caravaggio,
que teve vários seguidores, dentro e fora da Itália. Essa exploração de luz e
sombra denomina-se Chiaroscuro e se define pelo contraste entre luz e sombra
na representação de um objeto. Também chamado de perspectiva tonal. A
técnica exige um conhecimento de perspectiva, do efeito físico da luz em
superfícies, e das sombras, da tinta e de sua matização.
Podemos citar como exemplos de artistas barrocos:
• Aleijadinho
• Mestre Ataíde
• Caravaggio
• Rubens
• Rembrandt
• Carracci
• Georges de La Tour
• El Greco
• Velázquez
• Vermeer
• Murillo
• Tintoretto
Literatura Barroca
Iniciou-se em 1580, com a unificação da Península Ibérica. No Brasil o Barroco
teve início em 1601, com a publicação do poema épico Pro-sopopéia, de Bento
Teixeira. Suas principais características são o culto exagerado da forma, o que
implica no uso das figuras de linguagem (principalmente metáfora, antítese e
hipérbole) e o conflito entre o terreno e o celestial. A literatura Barroca possui
como marcos estilísticos o Exagero, a Dualidade e a Religiosidade. O
Movimento Barroco se deu em meio a diversos acontecimentos históricos
importantes tais como: achamento das terras americanas, mudança do
comércio mundial, solidificação da Inquisição e do poder do Clero e o
Absolutismo Político. Seus principais autores são Padre Antonio Vieira e
Gregório de Matos. No estilo encontramos o pessimismo, exagero emocional,
as contradições imperam(uso de antíteses, paradoxos e oxímoros). Já o
dualismo estilístico é caracterizado pelos estilos cultista e conceptista.
• Cultismo: jogo de palavras.
• Conceptismo: jogo de idéias.
Os autores brasileiros mais importantes do período foram Gregório de Matos
Guerra e Padre António Vieira.
Cronologicamente, o movimento se inicia no século XVI e vai até o século XVII.
É um movimento dionisíaco e de transição (divisão): teocentrismo (teoria que
Deus era o centro de tudo) → antropocentrismo (o homem é o centro de tudo).
Música barroca

Ver artigo principal: Música barroca

George Frideric Handel, 1733


O termo Barroco é também usado para designar o estilo de música composta
durante o período que está em sobreposição com o da Arte barroca mas, em
geral, encompassa um período um pouco mais longo. Antonio Vivaldi, J.S.
Bach e G.F. Handel são freqüentemente considerados figuras culminantes
deste período.
Ainda é um assunto muito debatido academicamente sobre até que ponto a
música barroca compartilha princípios de estética com a arte visual e literária
do Barroco. Um elemento compartilhado muito óbvio é a adoração pela
ornamentação, e talvez significante em que o papel da ornamentação em
música como em arquitetura diminuiu muito conforme o Barroco abriu caminho
para o Período Clássico.
Deve-se notar que o uso do termo barroco em música é relativamente um
desenvolvimento recente. O primeiro uso da palavra barroco em música foi em
1919, por Curt Sachs, e não foi até 1940 quando foi usado em inglês pela
primeira vez, em um artigo publicado por Manfred Bukofzer. Até recentemente,
em 1960, ainda havia disputa considerável em círculos acadêmicos se música
tão diversa como a de Jacopo Peri, François Couperin e J. S. Bach poderiam
ser relevantemente unidas por um único termo estilístico.
Muitos estilos musicais nasceram durante aquela era, como o concerto e
sinfonia. Estilos tais como a sonata, cantata e oratório também floriram. A
opera nasceu de uma experiência da Camerata florentina, os criadores da
monodia, que tentavam recriar a arte teatral da Grécia antiga. De fato, foi
exatamente este desenvolvimento que muitas vezes denotam o início da
música barroca, por volta de 1600. Uma técnica importante usada na música
barroca foi o uso do baixo ostinato, um figura repetitiva na linha do baixo. O
Lamento de Dido de Henry Purcell é um exemplo famoso desta técnica.
Compositores do Barroco e exemplos
• Claudio Monteverdi (1567–1643) Vespers (1610)
• Heinrich Schütz (1585–1672), Symphoniae Sacrae (1629, 1647, 1650)
• Jean-Baptiste Lully (1632–1687) Armide (1686)
• Johann Pachelbel (1653–1706), Canon em Ré Maior (1680)
• Arcangelo Corelli (1653–1713), 12 concerti grossi
• Henry Purcell (1659–1695) Dido e Aeneas (1687)
• Tomaso Albinoni (1671–1751), Sonata a sei con tromba
• Antonio Vivaldi (1678–1741), Le quattro stagioni
• Johann David Heinichen (1683–1729)
• Jean-Philippe Rameau (1683–1764) Dardanus (1739)
• George Frideric Handel (1685–1759), Water Music Suite (1717)
• Domenico Scarlatti (1685–1757), Sonatas para Cembalo ou Cravo
• Johann Sebastian Bach (1685–1750), Concertos de Brandenburgo
(1721)
• Georg Philipp Telemann (1681–1767), Der Tag des Gerichts (1762)
• Giovanni Battista Pergolesi (1710–1734), Stabat Mater (1736)

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