RESUMO
ABSTRACT
The article presented deals with the use of the science of landscape ecology as a
tool to improve management of land use, supporting, in a scientific manner and
through the use of GIS technology, governmental decisions for land use, for urban
activities, agricultural projects, infrastructure, primary industry, among other activities,
within the context of the Environmental Impact Studies. The major benefit of using
this knowledge is to enable decisions to be less arbitrary and based only on the
expertise of professionals in urban and regional planning, to read mathematical,
economic, environmental and social foundations.
Key-words: ecology, GIS technology, urbanism, regional planning.
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INTRODUÇÃO
A ecologia de paisagens é uma nova área de conhecimento dentro da ecologia,
marcada pela existência de duas principais abordagens: uma geográfica, que
privilegia o estudo da influência do homem sobre a paisagem e a gestão do território;
e outra ecológica, que enfatiza a importância do contexto espacial sobre os
processos ecológicos, e a importância destas relações em termos de conservação
biológica. Estas abordagens apresentam conceitos e definições distintas e por vezes
conflitantes, que dificultam a concepção de um arcabouço teórico comum.
Como bem informa Metzger, 2001, a ecologia de paisagens vem promovendo uma
mudança de paradigma nos estudos sobre fragmentação e conservação de espécies
e ecossistemas, pois permite a integração da heterogeneidade espacial e do
conceito de escala na análise ecológica, tornando esses trabalhos ainda mais
aplicados para resolução de problemas ambientais.
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DEFICIÊNCIAS EM ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
De acordo com a Resolução 01/86, do Conselho Nacional de Meio Ambiente –
CONAMA, em seu artigo 5º:
O estudo de impacto ambiental, além de atender à legislação,
em especial os princípios e objetivos expressos na Lei de Política
Nacional do Meio Ambiente, obedecerá às seguintes diretrizes
gerais:
[...]
III – Definir os limites da área geográfica a ser direta ou
indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de
influência do projeto, considerando, em todos os casos, a
bacia hidrográfica na qual se localiza.
De acordo com MPU, 2004, a delimitação das áreas de influência tem particular
relevância num Estudo de Impacto Ambiental, tanto que a Resolução CONAMA nº
01/86 a incluiu entre as diretrizes gerais de elaboração do Estudo. Essa delimitação
não pode ter como único referencial as obras de infra-estrutura definitivas
projetadas, mas sim a abrangência espacial provável de todos os impactos
significativos decorrentes das intervenções ambientais, em todas as fases do
projeto.
Por outro lado, a importância da definição das áreas de influência não se limita à
correta caracterização dos impactos. A partir dela também são delimitados os
espaços onde incidirão os programas e/ou medidas de mitigação ou
compensação, com repercussão no custo final do projeto. Uma área de
influência menor pode implicar menores gastos com programas ambientais,
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enquanto uma área de influência maior pode demandar a aplicação de maior volume
de recursos num segmento que, em geral, não é visto como prioritário pelos
empreendedores.
Além dessas duas grandes áreas, não é rara a delimitação de outras, tais como
Área Diretamente Afetada, Área de Entorno e Área de Influência Difusa. Embora
esse procedimento possa ser útil à equipe responsável pelo Estudo, em
algumas situações, vale sublinhar que a utilização dessas terminologias, não
devidamente conceituadas, tem levado a distorções e mal-entendidos.
Nesse caso, áreas de influência têm sido estabelecidas, muitas vezes, com base em
argumentos pouco claros. No âmbito local, estabelecem-se recortes que
desconsideram comumente ambientes naturais e socioculturais, articulados e
interdependentes. Quando são adotados critérios que não levam em conta os
modos com que grupos sociais classificam e delimitam seus ambientes ou
territórios, excluem-se ambientes e segmentos populacionais que integram um
mesmo universo sociocultural e que, portanto, poderá ser afetado em sua
totalidade.
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ECOLOGIA DAS PAISAGENS E GESTÃO DA INOVAÇÃO
Quando se fala de Gestão da Inovação, aplicada ao desenvolvimento de estudos e
análises ambientais e de uso do solo e, ainda, quando se fala no uso da Ecologia
das Paisagens como instrumento de aprimoramento dessas análises, estamos
falando de inovação tecnológica aplicada.
Como bem explicita Guilen, 2009, seu uso na avaliação de impactos ambientais é
promissor, podendo oferecer as diretrizes para a estimativa tão mal feita até hoje
das áreas de abrangência dos impactos ambientais.
CONCLUSÃO
O manejo sustentável do território, em especial no Brasil, ainda demanda
instrumentos mais eficazes para que o seu uso e divisão sejam justos, garantindo a
manutenção do ambiente nativo e garantindo o direito do homem de fazer uso da
terra.
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No que se refere às exigências da legislação ambiental, encontra-se ainda graves
deficiências nos estudos desenvolvidos que, via de regra, concluem por uma
intervenção territorial maior ou menor do que a realmente impactada por
determinada obra ou empreendimento. A legislação ambiental brasileira por si só
também delimita o âmbito do estudo a áreas que nem sempre têm
representatividade, estando sub ou superdimensionadas.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA