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O documento discute diferentes tipos de clusters metálicos, incluindo clusters dinucleares, trinucleares, tetranucleares e hexanucleares. Ele também menciona cadeias infinitas de metais formadas por halogenetos de escândio, ítrio e zircônio.
O documento discute diferentes tipos de clusters metálicos, incluindo clusters dinucleares, trinucleares, tetranucleares e hexanucleares. Ele também menciona cadeias infinitas de metais formadas por halogenetos de escândio, ítrio e zircônio.
O documento discute diferentes tipos de clusters metálicos, incluindo clusters dinucleares, trinucleares, tetranucleares e hexanucleares. Ele também menciona cadeias infinitas de metais formadas por halogenetos de escândio, ítrio e zircônio.
Macei/2014 Trabalho avaliativo que compe a AB2 da disciplina de qumica inorgnica 2, ministrada pelo professor Daniel Thiele.
Universidade Federal de Alagoas Instituto de qumica e biotecnologia Curso de Qumica tecnolgica Qumica inorgnica 2
Clusters
Macei,/2014 Alunos: Jos Dowglas; Prof:Daniel Thiele Curso: Qumica tecnolgica e industrial
Clusters metlicos
Os compostos que contm ligaes metal-metal so to antigos como a qumica. A natureza dimrica do on mercuroso no foi confirmada at os princpios do sculo XII, e na outra metade do sculo, as discusses foram focadas em analisar a possibilidade de que o Zinco e o Cdmio podem apresentar espcies estruturalmente semelhantes. Em apenas 35 anos aps o incio dos estudos de outras possveis ligaes metal-metal, no obstante, esse ramo da qumica inorgnica cresceu com uma rapidez extraordinria. Os clustres metlicos podem agrupar convenientemente em duas classes: I) As carbonilas e nitrosilas polinucleares e compostos relacionados; II) complexos halogenetos e xidos. Esse agrupamento se devem por suas reaes qumicas serem diferentes. Os tomos metlicos da classe I tm estado de oxidao baixos, de -1 a +1, j os da classe II se encontram em estado de oxidao mais altos, +2 e +3. Os metais de transio que esto do lado direito da tabela peridica em geral formam clusters tipo I, j os do lado esquerdo tendem a formar clusters do tipo II. A tendncia em formar clusters e conserv-los predominar naqueles com elevadas energias de ionizao (e por conseguinte, altos pontos de fuso e de ebulio). Assim, os metais mais refratrios (Zn Nb, Mo, Tc, Ru, Rh, Hf, Ta, W, Re, Os, Ir e Pt) mostram a mxima tendncia a formar clusters metlicos. Um segundo fator que necessita estados de oxidao mais baixos, a natureza dos orbitais d. O tamanho dos orbitais d inversamente proporcional a carga nuclear efetiva. Como se necessita um transplante efetivo dos orbitas d para estabilizar os clusters metlicos, a excessiva concentrao dos mesmos desestabilizar o cluster. Portanto, as cargas altas, resultantes de elevados estados estados de oxidao, so desfavorveis. Para a primeira srie de transio, os orbitais d so pequenos at certo ponto e ainda em estados de oxidao moderadamente baixos(+2 e +3) parecem no se extenderem o suficiente para obter uma boa sobreposio. A seguir, seguem exemplos de espcies moleculares que formam clusters: Clusters dinucleares As espcies dinucleares melhor estudadas so os ons [Re 2 X 8 ] -2 . Podem ser preparadas mediante reduo (com H 2 , H 3 PO 2 ou PhCOCl) do ferenato em presena de X - . Os aspectos mais interessantes destes compostos sua estrutura, a qual apresenta caractersticas pouco comuns. A primeira a distncia curta entre os tomos de Re (224pm). O segundo aspecto inesperado a configurao eclipsada dos tomos de cloro. Poderiamos esperar que, sendo uma ligao curta entre os tomos de Re requer que os tomos de cloro se concentrem a distncias (~300 pm) menores que a soma de seus raios de van der Waals(340-360 pm), a configurao alternada seria a indicadaa (os tomos de cloro formariam um antiprisma quadrado no lugar de um cubo). F.A Cotton, Chem Soc Rev 12,35-51(1983) explicou ambos fenmenos por meio de uma ligao qudrupla: O eixo z se toma como a linha de unio entre os tomos de Re. Cada tomo de Re est unido a quatro tomos de Cl em uma disposio quadrado planar (o tomo de Re se encontra a 50 pm do plano dos tomos de Cl). possvel considerar a das ligaes Re-Cl como hbridos aproximadamente dsp 2 que utilizam o orbital d x 2 - y 2 . Os orbitais d z 2 e p z se encontram ao longo da ligao axial e podem ser hibridizados para formar um orbital direcionado para o outro tomo de Re(ligao sigma) e um segundo orbital direcionado na direo oposta(no ligante). Os orbitais d xz e d yz de cada tomo de Re esto orientados obliquamente ao longo do outro tomo de Re, para formar ligaes pi, uma no plano xy e outa no plano yz. possvel formar uma quarta ligao mediante a um translado lateral entre um dos orbitais d at o ltimo orbital no utilizado at agora em cada tomo de Re, o d xy , formando uma ligao sigma. Esse translado acontece somente se os tomos de cloro se encontrarem eclipsados. Se os tomos de cloro estiverem alternados, os dos orbitais d xy tambm estaro, de tal modo que o translado ser nulo. As ligaes Re-Cl no complexo podem ser consideradas como ligaes dativas dos ons Cl - com os ons Re 3+ .
Subsequentemente houve outras descobertas, que so semelhantes aos ons [Re 2 X 8 ] -2 por terem ligaes mais curtas, conformaes eclipsadas e ligaes qudruplas metal-metal. Se conhece a espcie isoeletronica de Molibdnio (II), [Mo 2 X 8 ] -2 , e tanto o Re(III) quanto o Mo(II) formam um grande nmero de complexos carboxilato de frmulas Re 2 (RCO 2 ) 2 X 4 , Re 2 (RCO 2 ) 4 X 2 e Mo 2 (RCO 2 ) 2 .
Clusters trinucleares O melhor exemplo de clusters no carbonlicos que contm trs tomos metlicos so os trihalogenetos de Rnio e seus derivados. A unidade estrutural bsica se motra na figura abaixo. Cada tomo de rnio se encontra enlaado diretamente a outros dois tomos semelhantes por meio de ligaes metal-metal e de maneira indireta atravs de uma ponte formada com um ligante halogeneto. Cada tomo de Re na configurao triangular se encontra coordenada mediante outros 2 ligantes halogenetos, por cima e por baixo do plano determinado por outros tres tomos de Re. Cada Re (III) tem uma configurao d 4 , que conduz a um complexo paramagntico, somente se a ligao simples metal-metal se apresenta. Assim sendo, os complexos diamagnticos implicam que cada tomo Re se lique duplamente ao seu vizinho, o Re No estado slido, os halogenetos mantem em sua unidade bsica, mas mediante a formao de outras pontes entre os tomo de Re por ligantes cloretos se obtm uma estrutura polimrica. Do mesmo modo, ao dissolver os ons halogeneto em solues de cidos de halognio, conduz a formao de ons dodecahalotrirrenato(III), [Re 3 X 12 ] 3- , onde outros halogenetos vo se coordenando a outras posies vazias que esto presentes nas unidade deRe 3 Xe 9 .
Clusters tetranucleares Ainda que so comuns entre os compostos carbonlicos, se observam menos exemplos de clusters tetranucleares entre os halogenetos e os xidos. Um exemplo o W 4 (OR) 12, o qual se forma por dimerizao do W 2 (OR) 6 . Tambm tem sindo sintetizado o W 4 (OR) 16 tetramrico. Enquanto que o W 2 (OR) 6 e o W 4 (OR) 12 podem-se considerar como no saturados, o W 4 (OR) 16 est saturado e contm ligaes simples W-W. Os compostos dinucleares com ligao qudrupla tambm de dimerizam para darem molculas tetramricas.
Clusters hexanucleares H muitos anos, se conhecem clusters de 6 tomos de molibdnio, nibio, tantlio e, por conseguinte, antecedem aos trabalhos com Renio. Existem dois tipos de clusters hexanucleares: Um octadrico de 6 tomos de molibdnio (II),que se encontra coordenado por oito ligantes cloreto, um em cada face do octaedro. Esse se apresenta no [Mo 6 Cl 8 ]Cl 4 . O tomo de Mo(II) pode utilizar seus quatro eltrons para formar quatro ligaes com os tomos adjacentes de molibdnio e receber ligaes dativas a partir das quatro ligaes cloreto. O segundo tipo de cluster hexanuclear tambm contm um octaedro de tomos metlicos, mas que est coordenado po 12 ligantes halogeneto que formam as arestas de um cubo. O nibio e o tantlio formam clusters desse tipo. Aqui a situao um pouco mais complexa: os tomos metlicos esto rodeados por um prisma quadrtica muito distorcido de quatro tomos metlicos e quatro tomos de halognio. Mesmo assim tais compostos apresentam deficincia em eltrons, existem menos pares eletrnicos que orbitais para receb-los e, portanto, se obtm ordens diferentes de ligao, fracionrias, de 2/3.
Cadeias infinitas de metais Se foi encontrado que muitos halogenetos reduzidos de escndio, trio e zircnio tem cadeias com ligaes metal-metal de tipo infinito. Por exemplo, o cloreto de zircnio contm capas metlicas duplas que alternam com capas duplas de cloro. Recentemente, se descobriu que muitos dos halogenetos do grupo (III) e (IV), que anteriormente se consideravam binrios, se estabilizam com a presena de tomos intersticiais como o hidrognio, carbono ou nitrognio. Um exemplo o Sc 5 Cl 8 N, que anteriormente se considerava como Sc 5 Cl 8 . Sua estrutur revela que existe um tomo de nitrognio istersticial e que est formado por pares infinitos de cadeia. Os clusters de Sc 5 Cl 12 N esto conectados por tomos de cloro e por arestas metlicas. Os tomos intersticiais possuem papel estabilizante e esto sendo usado para sntese de novas substncias.
Referncia bibliogrfica Inorganic Chemistry Principles of Structure and Reactivity, John Huheey4th Edition,1993.