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Balaio design universal & sustentável: atividade de discussão e reflexão realizada durante o 17º encontro nacional de estudantes de design
Autor Mauro Alex Rego, Joana Knobbe Ferreira e Alessandro Faria
Publicado em ENSUS 2008 – II Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do Itajai
Este trabalho relata a experiência realizada durante uma atividade denominada “Balaio Design Universal & Sustentável” durante o 17º Encontro Nacional de Estudantes de Design (N Design), que ocorreu em Florianópolis, em 2007. A atividade nasceu com a proposta de se discutir, exercitar e fomentar esses temas (projetar universalmente e para a sustentabilidade) visando à reflexão do estudante sobre sua formação e sua posterior atuação como profissional, professor e cidadão. Os balaios possuem caráter horizontal, sendo apenas geridos por estudantes facilitadores, que auxiliam na condução de discussões e atividades propostas pelos próprios encontristas e foram construídos a partir de inquietações de estudantes e do modelo de “desconferência”, utilizada durante o evento chamado Barcamp. Deu-se início à atividade ainda antes da realização do N Design, por meio de discussões em comunidades em um site de relacionamento (Orkut). A partir das discussões, foi elaborada pelos gestores do balaio, a proposta de realização presencial das discussões. O objetivo principal era mostrar a necessidade da inserção desses parâmetros como requisito mínimo para um bom projeto, através de uma breve explanação teórica e reflexão prática, tendo como objeto de estudo o evento N Design. Como atividade prática, após dois dias de discussão, foram colocadas algumas das mais importantes demandas de um evento, e sobre elas foi feito um brainstorm para gerar soluções que priorizassem o desenho universal e o desenvolvimento sustentável em um encontro de estudantes, tendo como base a experiência pessoal dos próprios encontristas. Os resultados da atividade foram registrados em vídeo, fotos e manuscritos. Ao final do encontro, um documento com as sugestões/linhas-guia para a realização de um evento visando a sustentabilidade e acessibilidade foi disponibilizado aos estudantes de design do país. Esse documento serve de marco inicial para novas discussões, e também como base para a realização de outros encontros. Além disso, discussões acerca dos temas abordados continuam ocorrendo em sites de relacionamento e em demais encontros que ocorreram após o N Design 2007.
Balaio design universal & sustentável: atividade de discussão e reflexão realizada durante o 17º encontro nacional de estudantes de design
Autor Mauro Alex Rego, Joana Knobbe Ferreira e Alessandro Faria
Publicado em ENSUS 2008 – II Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do Itajai
Este trabalho relata a experiência realizada durante uma atividade denominada “Balaio Design Universal & Sustentável” durante o 17º Encontro Nacional de Estudantes de Design (N Design), que ocorreu em Florianópolis, em 2007. A atividade nasceu com a proposta de se discutir, exercitar e fomentar esses temas (projetar universalmente e para a sustentabilidade) visando à reflexão do estudante sobre sua formação e sua posterior atuação como profissional, professor e cidadão. Os balaios possuem caráter horizontal, sendo apenas geridos por estudantes facilitadores, que auxiliam na condução de discussões e atividades propostas pelos próprios encontristas e foram construídos a partir de inquietações de estudantes e do modelo de “desconferência”, utilizada durante o evento chamado Barcamp. Deu-se início à atividade ainda antes da realização do N Design, por meio de discussões em comunidades em um site de relacionamento (Orkut). A partir das discussões, foi elaborada pelos gestores do balaio, a proposta de realização presencial das discussões. O objetivo principal era mostrar a necessidade da inserção desses parâmetros como requisito mínimo para um bom projeto, através de uma breve explanação teórica e reflexão prática, tendo como objeto de estudo o evento N Design. Como atividade prática, após dois dias de discussão, foram colocadas algumas das mais importantes demandas de um evento, e sobre elas foi feito um brainstorm para gerar soluções que priorizassem o desenho universal e o desenvolvimento sustentável em um encontro de estudantes, tendo como base a experiência pessoal dos próprios encontristas. Os resultados da atividade foram registrados em vídeo, fotos e manuscritos. Ao final do encontro, um documento com as sugestões/linhas-guia para a realização de um evento visando a sustentabilidade e acessibilidade foi disponibilizado aos estudantes de design do país. Esse documento serve de marco inicial para novas discussões, e também como base para a realização de outros encontros. Além disso, discussões acerca dos temas abordados continuam ocorrendo em sites de relacionamento e em demais encontros que ocorreram após o N Design 2007.
Balaio design universal & sustentável: atividade de discussão e reflexão realizada durante o 17º encontro nacional de estudantes de design
Autor Mauro Alex Rego, Joana Knobbe Ferreira e Alessandro Faria
Publicado em ENSUS 2008 – II Encontro de Sustentabilidade em Projeto do Vale do Itajai
Este trabalho relata a experiência realizada durante uma atividade denominada “Balaio Design Universal & Sustentável” durante o 17º Encontro Nacional de Estudantes de Design (N Design), que ocorreu em Florianópolis, em 2007. A atividade nasceu com a proposta de se discutir, exercitar e fomentar esses temas (projetar universalmente e para a sustentabilidade) visando à reflexão do estudante sobre sua formação e sua posterior atuação como profissional, professor e cidadão. Os balaios possuem caráter horizontal, sendo apenas geridos por estudantes facilitadores, que auxiliam na condução de discussões e atividades propostas pelos próprios encontristas e foram construídos a partir de inquietações de estudantes e do modelo de “desconferência”, utilizada durante o evento chamado Barcamp. Deu-se início à atividade ainda antes da realização do N Design, por meio de discussões em comunidades em um site de relacionamento (Orkut). A partir das discussões, foi elaborada pelos gestores do balaio, a proposta de realização presencial das discussões. O objetivo principal era mostrar a necessidade da inserção desses parâmetros como requisito mínimo para um bom projeto, através de uma breve explanação teórica e reflexão prática, tendo como objeto de estudo o evento N Design. Como atividade prática, após dois dias de discussão, foram colocadas algumas das mais importantes demandas de um evento, e sobre elas foi feito um brainstorm para gerar soluções que priorizassem o desenho universal e o desenvolvimento sustentável em um encontro de estudantes, tendo como base a experiência pessoal dos próprios encontristas. Os resultados da atividade foram registrados em vídeo, fotos e manuscritos. Ao final do encontro, um documento com as sugestões/linhas-guia para a realização de um evento visando a sustentabilidade e acessibilidade foi disponibilizado aos estudantes de design do país. Esse documento serve de marco inicial para novas discussões, e também como base para a realização de outros encontros. Além disso, discussões acerca dos temas abordados continuam ocorrendo em sites de relacionamento e em demais encontros que ocorreram após o N Design 2007.
BALAIO DESIGN UNIVERSAL & SUSTENTVEL: ATIVIDADE DE
DISCUSSO E REFLEXO REALIZADA DURANTE O 17
ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES DE DESIGN
Mauro Alex Rego graduao, mauroalex@gmail.com Universidade Federal da Bahia - UFBA
Joana Knobbe Ferreira graduao, bolsista PET design, joknobbe@gmail.com Centro Federal de Educao Tecnolgica de Santa Catarina CEFET/SC
Alessandro Faria Professor e Especialista em Design de embalagens, alessandro.faria@gmail.com Universidade Federal da Bahia - UFBA
Resumo: Este trabalho relata a experincia realizada durante uma atividade denominada "Balaio Design Universal & Sustentvel" durante o 17 Encontro Nacional de Estudantes de Design (N Design), que ocorreu em Florianpolis, em 2007. A atividade nasceu com a proposta de se discutir, exercitar e fomentar esses temas (projetar universalmente e para a sustentabilidade) visando reflexo do estudante sobre sua formao e sua posterior atuao como profissional, professor e cidado. Os balaios possuem carter horizontal, sendo apenas geridos por estudantes facilitadores, que auxiliam na conduo de discusses e atividades propostas pelos prprios encontristas e foram construdos a partir de inquietaes de estudantes e do modelo de "desconferncia", utilizada durante o evento chamado Barcamp. Deu-se incio atividade ainda antes da realizao do N Design, por meio de discusses em comunidades em um site de relacionamento (Orkut). A partir das discusses, foi elaborada pelos gestores do balaio, a proposta de realizao presencial das discusses. O objetivo principal era mostrar a necessidade da insero desses parmetros como requisito mnimo para um bom projeto, atravs de uma breve explanao terica e reflexo prtica, tendo como objeto de estudo o evento N Design. Como atividade prtica, aps dois dias de discusso, foram colocadas algumas das mais importantes demandas de um evento, e sobre elas foi feito um brainstorm para gerar solues que priorizassem o desenho universal e o desenvolvimento sustentvel em um encontro de estudantes, tendo como base a experincia pessoal dos prprios encontristas. Os resultados da atividade foram registrados em vdeo, fotos e manuscritos. Ao final do encontro, um documento com as sugestes/linhas-guia para a realizao de um evento visando a sustentabilidade e acessibilidade foi disponibilizado aos estudantes de design do pas. Esse documento serve de marco inicial para novas discusses, e tambm como base para a realizao de outros encontros. Alm disso, discusses acerca dos temas abordados continuam ocorrendo em sites de relacionamento e em demais encontros que ocorreram aps o N Design 2007.
Palavras-chave: Sustentabilidade, Desenho Universal, Encontro Nacional de Estudantes.
II ENCONTRO DE SUSTENTABILIDADE EM PROJETO DO VALE DO ITAJA 9, 10 E 11 DE ABRIL DE 2008.
1. INTRODUO
O Balaio de Design Universal & Sustentvel nasceu com a proposta de se discutir, exercitar e fomentar os temas sustentabilidade e acessibilidade entre os estudantes de design, visando sua reflexo sobre sua formao e sua posterior atuao como profissional, professor e cidado. O balaio tem como objetivo repensar sobre papel do projetista no meio em que atua. Assim, buscou-se mostrar a necessidade da insero da preocupao com as questes ambientais, econmicas e sociais como requisito mnimo para um bom projeto, atravs de uma breve explanao terica e reflexo prtica, tendo como objeto de estudo o prprio encontro de estudantes N Design, que ocorre anualmente. Foram elencadas e analisadas algumas das mais importantes demandas de um evento, e sobre elas foi feito um brainstorm para gerar solues que priorizassem o desenho universal e o desenvolvimento sustentvel. Assim, foi gerado um documento para que os resultados dessa atividade pudessem servir de guia e ajuda para as futuras comisses organizadoras de eventos de design, tanto nacionais, como regionais ou locais (Comisses Organizadoras de Encontros Nacionais, Regionais ou Exposies Acadmicas) em seus projetos.
2. BALAIOS: EXPLANAO GERAL
O Balaio uma atividade transdisciplinar com uma dinmica particular: ela acontece com o agrupamento de pessoas interessadas por um determinado tema. As direes, metas e atividades desse encontro so definidas durante o acontecimento do mesmo. Seu surgimento foi motivado pela mirade de assuntos interessantes aos estudantes de Design que, durante o Encontro Nacional, no eram contemplados nas atividades propostas pela Comisso Organizadora. Assim, a fim de estimular a participao ativa dos estudantes na construo do evento e contemplar interesses diversos, a Comisso Organizadora do Dcimo Stimo N Design, criou as atividades denominadas Balaios. O Balaio possui caractersticas de duas metodologias distintas em proposta pedaggica: Os Crculos de Cultura, do educador pernambucano Paulo Freire, e o evento norte americano Barcamp. Ambas as referencias possuem como cerne da construo do contedo central, o participante, alocando-o em uma posio de agente ativo e capaz, que, para Freire (2006), a condio fundamental para o desenvolvimento das qualidades do indivduo. O evento Barcamp definido como (...) um evento com discusses, demonstraes e interao direta entre os participantes. No h lista de palestrantes, nem programao fechada o modelo de desconferncia. Trata-se de estar envolvido diretamente em uma estrutura de conversao horizontal e emergente. (BARCAMP, 2008). O Balaio estruturado sobre a mesma forma e embasa-se no mesmos princpios que rege o Barcamp, apresentando trs caractersticas fundamentais: Autonomia, Colaborao e Horizontalidade. Existem dois tipos de atores presentes no Balaio: o(a) Gestor(a) e os Participantes. Fazendo analogia metodologia de Paulo Freire, o(a) Gestor(a) o ator responsvel por propor, incentivar, administrar e registrar a atividade. Ele possui parte das qualidades e
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responsabilidades do Educador. Relacionando o que Barreto (2004) descreve como papel do Educador, define-se a atuao do (a) Gestor(a) enquanto promotor do Balaio: Opo e Coerncia: Cabe ao Gestor o dever de se posicionar politicamente dentro do tema abordado. Por ele mesmo ser mais um participante dentro da atividade, e como lembrado por Falco (2002) que no existe educao neutra, importante que o Gestor interceda de forma parcial na discusso a fim de constituir um espao mais condizente com a realidade de sociedade. Competncia Cientfica: Superficialidade em uma discusso ocasiona diversos equvocos. O Gestor deve possuir certo nvel de proficincia no assunto proposto para aprofundar, desenvolver e explorar o tema em toda sua potencialidade e abrangncia, ou mesmo, ser capaz de gerir uma discusso focada em apenas um aspecto. Ensinar e aprender: O Balaio se constitui como um espao horizontal e plural. Devido diversidade de participantes construindo-o, o Gestor deve mostrar-se apto a tambm ser participante e estar aberto a novas experincias e realidades. Promover a Disciplina e Descobrir a Alegria: Esses dois pontos do papel do Educador se relacionam basicamente com a capacidade e responsabilidade do Gestor em promover a atividade. Estimular a curiosidade, prover material e abordar as possibilidades de discusso so essenciais para a atrao e imerso do participante no Balaio. O Balaio acontece em trs momentos: Antes do evento presencial (N Design); Durante o N Design; e Aps o encontro. O primeiro momento antecede o evento. onde definido o tema que pautar o Balaio e onde se fomenta e capacitam-se os potenciais participantes dentro dos assuntos que tangem a temtica. Essa etapa realizou-se por meio da internet: por site de relacionamento de pessoas (Orkut) e por uma lista de e-mails. Os Gestores propuseram os temas, e os participantes contribuam com tpicos relacionados e fontes de leitura. Ainda nessa fase, so propostas algumas atividades potenciais para o Balaio, mediante as necessidades e dificuldades que os participantes vierem sentindo nesse desenvolvimento prvio. Assim, pde-se decidir por trazer algum palestrante para uma introduo ao tema ou propor uma oficina para executar as idias debatidas. No dia do evento, os estudantes interessados se renem e desenvolvem o encontro da forma mais interessante e conveniente. Acorda-se a respeito das regras, da programao e das atividades. Os participantes que no se sentirem contemplados com o direcionamento tomado pela atividade podem propor novos rumos ou simplesmente, experienciar outros balaios que acontecem simultaneamente. Aps o evento notado o crescimento pessoal de cada participante, que experiencia o balaio em contato direto e participativo com outras pessoas, provenientes de diversas regies do pas e, portanto, com diferentes vises sobre os assuntos discutidos. Alm disso, observa-se o carter de disseminao de conhecimentos, modos de pensar e de mudana de comportamentos, tendo em vista que cada participante retorna para sua regio, cidade, universidade comunidade levando novos valores, novas dvidas e, ocasionalmente, gerando novas reflexes e discusses. Essas so as caractersticas do momento ps-encontro, em que o(a) Gestor(a) no mais exerce influncia direta sobre os resultados da atividade e novas propostas surgem, em outros eventos, nos prprios cursos de Design ou mesmo em reflexes e discusses informais.
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3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL
sabido que 25% da populao mundial mais rica utilizam 80% dos recursos naturais e que a extrao desses recursos, h muito, impacta os ciclos naturais do planeta. Segundo Relatrio das Naes Unidas, a capacidade produtiva da Terra est em declnio e no h recursos naturais que permitam a todos os seres humanos a ascenso ao consumo, e se juntarmos todos estes fatores para discutirmos a questo, ser necessrio reformular os programas de ensino de Design, as instituies e principalmente preparar melhor os futuros designers, sendo estes peas fundamentais para a implementao de programas e projetos que visem a melhoria da qualidade de vida com nfase ambiental e social. A universidade apresenta contnua evoluo no decorrer de sua existncia, cumprindo seu papel de constante transformao. Porm, no mundo contemporneo, as instituies de ensino superior so fatores importantes na gerao e difuso do conhecimento; Possuem a misso primordial de preparar os cidados para a vida, ensinando-lhes entre outras coisas, uma profisso alinhada com as necessidades atuais (i.e.), mudanas da sociedade e os avanos tecnolgicos. Dentre os principais elementos da mudana no ensino, a mais representativa pode ser considerada o eco-planejamento, que se constitui em um esforo conjugado para re- configurar nossas estruturas fsicas, cidades, tecnologias e indstrias, de modo a torn-las ecolgicas e socialmente sustentveis. Isso requer esforo metodolgico de mdio e longo prazo para minimizar as resistncias impostas pelo mercado expansionista, centrado nica e exclusivamente nos valores econmicos e interesses polticos. Nesse sentido, os ensinamentos de SACHS (1993), ajudam a planejar o desenvolvimento sustentvel, considerando simultaneamente cinco dimenses: 1. Sustentabilidade Social: Entendida como a consolidao de um processo de desenvolvimento baseado em outro tipo de crescimento e orientado por outra viso do que a boa sociedade. O objetivo construir uma civilizao do ser, em que exista maior eqidade na distribuio do ter e da renda, de modo a melhorar substancialmente os direitos e as condies de amplas massas de populao e a reduzir a distncia entre os padres de vida de abastados e no-abastados. Deve-se considerar o desenvolvimento em sua multidimensionalidade, abrangendo todo o espectro de necessidades materiais e no materiais, como corretamente enfatiza o PNUD (Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento) no Relatrio sobre Desenvolvimento Humano, ainda que tal nfase no se reflita no reducionismo de seu ndice de desenvolvimento humano. 2. Sustentabilidade Econmica: Possibilitada por uma alocao e gesto mais eficientes dos recursos e por um fluxo regular do investimento pblico e privado. Uma condio fundamental para isso superar as atuais condies externas, decorrentes de uma combinao de fatores negativos j mencionados: o nus do servio da dvida e do fluxo lquido de recursos financeiros do Sul para o Norte, as relaes adversas de troca, as barreiras protecionistas ainda existentes nos pases industrializados e, finalmente, as limitaes do acesso cincia e tecnologia. A eficincia econmica deve ser avaliada por meio de critrios de lucratividade microempresarial. 3. Sustentabilidade Ecolgica: Que pode ser incrementada pelo uso das seguintes alavancas: Aumento da capacidade de carga da Espaonave Terra por meio da engenhosidade ou, em outras palavras, intensificao do uso dos recursos
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potenciais dos vrios ecossistemas com um mnimo de dano aos sistemas de sustentao da vida para propsitos socialmente vlidos; Limitao do consumo de combustveis fsseis e de outros recursos e produtos facilmente esgotveis ou ambientalmente prejudiciais, substituindo-os por recursos ou produtos renovveis e/ou abundantes e ambientalmente inofensivos; Reduo do volume de resduos e de poluio, por meio da conservao e reciclagem de energia e recursos; Autolimitao do consumo material pelos pases ricos e pelas camadas sociais privilegiadas em todo o mundo; Intensificao da pesquisa de tecnologias limpas e que utilizem de modo mais eficiente os recursos para a promoo do desenvolvimento urbano, rural e industrial; Definio das regras para uma adequada proteo ambiental, concepo da mquina institucional, bem como a escolha do conjunto de instrumentos econmicos, legais e administrativos necessrios para assegurar o cumprimento das regras. 4. Sustentabilidade Espacial: Voltada a uma configurao rural-urbana mais equilibrada e a uma melhor distribuio territorial de assentamentos humanos e atividades econmicas, com nfase nas seguintes questes: Concentrao excessiva nas reas metropolitanas; Destruio de ecossistemas frgeis, mas vitalmente importantes, por processos de colonizao descontrolados; Promoo de projetos modernos de agricultura regenerativa e agroflorestamento, operados por pequenos produtores, proporcionando para isso o acesso a pacotes tcnicos adequados, ao crdito e aos mercados; nfase no potencial para industrializao descentralizada, associada a tecnologias de nova gerao (especializao flexvel), com especial ateno s indstrias de transformao de biomassa e ao seu papel na criao de empregos rurais no agrcolas; nas palavras de M. S. Swaminathan, uma nova forma de civilizao, baseada no uso sustentado de recursos renovveis, no apenas possvel, mas essencial (in McNeely et al., 1990); Estabelecimento de uma rede de reservas naturais e de biosfera para proteger a biodiversidade. 5. Sustentabilidade Cultural: Em busca das razes endgenas dos modelos de modernizao e dos sistemas rurais integrados de produo, privilegiando processos de mudana no seio da continuidade cultural e traduzindo o conceito normativo de eco desenvolvimento em uma pluralidade de solues particulares, que respeitem as especificidades de cada ecossistema, de cada cultura e de cada local. Dessa forma, o desenvolvimento sustentvel pode e deve ser entendido de uma maneira mais ampla, expandindo suas possibilidades para toda a sociedade global, no se limitando a somente apontar os problemas e as mazelas que o nos rodeiam e contribuir principalmente na formao dos profissionais do futuro. Para o desenvolvimento do Balaio Design Universal e Sustentvel, focou-se em trs dos aspectos supracitados: Sustentabilidade Econmica, Social e Ecolgica (Figura 1), pois estes se constituem como os pilares do Desenvolvimento Sustentvel (TISCHNER, 2006). Para realizarmos uma anlise mais ampla do Design Sustentvel, ...devemos olhar para uma figura completa da produo e consumo e tentar gerar novas solues que
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resultem em um sistema mais sustentvel, incluindo no s o lado do produtor, mas tambm, o do consumidor.
Figura 1 Pilares do Desenvolvimento Sustentvel (TISCHNER, 2006)
4. DESENHO (DESIGN) UNIVERSAL OU DESIGN PARA TODOS
Entende-se por Desenho Universal um modo de concepo de espaos e produtos visando sua utilizao pelo mais amplo espectro de usurios, incluindo crianas, idosos e pessoas portadoras de deficincias temporrias ou permanentes (ELY et. al., 2001). Segundo Vera Ely (2001), a concepo de projetos, de acordo com os princpios do Desenho Universal, respeita a diversidade e busca a incluso de todas as pessoas, independente de suas necessidades ou habilidades. Santos (2004) enfatiza a carncia de conscientizao atual acerca da acessibilidade e do Desenho Universal, conceitos ainda pouco difundidos na academia e, principalmente, nas prticas profissionais. Ele ressalta que, mesmo com a existncia de normas que abordem o assunto, como a NBR 9050 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficincias a Edificaes, Espao, Mobilirio e Equipamentos Urbanos), o cumprimento de suas especificaes no garantido sem que haja a conscientizao dos projetistas. Segundo o autor, esse fato mostra a necessidade de trazer tona em todos os rgos que estejam envolvidos com projetos de produtos e meios fsicos, questionamentos sobre o Design Universal e sua aplicabilidade no planejamento e projeto, tanto arquitetnico, urbano, como grfico, de moda e de produto. E ainda, cabe realizar junto s instituies de ensino superior que possuam cursos de Design e Arquitetura exerccios que tragam ao ambiente acadmico projetos de produtos e meios acessveis. Para isso, faz-se necessria uma viso transdisciplinar e global, considerando a diversidade humana e as diferentes situaes possveis em uma vida, independente de gnero, idade, condies scio-culturais, capacidades ou dificuldades de locomoo, alcance, manuseio, etc (temporrias ou permanentes).
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Parte-se do pressuposto de que todas as pessoas devem ter as mesmas oportunidades, assim como possuem mesmos direitos e deveres em uma sociedade (NULL; CHERRY, 1996). Nessas oportunidades, esto inclusos os ambientes por onde as pessoas circulam os produtos que utilizam os sistemas e objetos de comunicao, etc. sem que sejam necessrios os rtulos discriminatrios como acesso (ou produto) para portadores de necessidades especiais. Assim, um bom projeto de desenho universal assume uma postura que pode ser compreendida como uma preocupao com a sustentabilidade social, que no estigmatiza certo grupo de usurios, passando despercebido para os demais usurios s caractersticas que tornam um objeto acessvel a este grupo. Entende-se que esse pensamento deveria permear todo e qualquer projeto, buscando a compreenso e atendimento s necessidades especficas de todos e cada um dos usurios, considerando suas habilidades e deficincias, permanentes ou temporrias. Dessa forma, pode-se afirmar que o desenho universal, em outros termos, significa design para todos. Como linhas-guia para a realizao de um projeto de desenho universal, a Universidade da Carolina do Norte estabeleceu sete princpios que devem ser contemplados, buscando atender ao maior nmero de pessoas possvel para cada caso (STORY, 1998): Princpio um: Uso equitativo O objeto de design deve ser til para pessoas com as mais diversas habilidades. Princpio dois: Flexibilidade de uso O objeto de design deve proporcionar diferentes formas de utilizao, manejo ou acesso, de acordo com as preferncias e habilidades especficas de cada usurio. Princpio trs: Uso simples e intuitivo O objeto de design deve ser fcil de compreender, independentemente da experincia prvia, idioma, habilidades ou nvel de concentrao do usurio. Principio quatro: Informao perceptvel O objeto de design deve comunicar a informao necessria de forma eficiente, independentemente das condies do entorno ou as habilidades sensoriais do usurio. Princpio cinco: Tolerncia ao erro O objeto de design deve minimizar a probabilidade de danos, acidentes ou erros intencionais ou no intencionais. Princpio seis: Baixo esforo fsico O objeto de design deve proporcionar conforto e eficincia em sua utilizao, exigindo o mnimo de esforo fsico do usurio. Princpio sete: Tamanho e espao para aproximao e uso O objeto de design deve possuir tamanho e espao de aproximao adequados ao alcance, e manipulao, independentemente das dimenses corpreas do usurio, sua postura ou mobilidade. Dessa forma, foi enfatizada durante o Balaio a importncia da insero desses aspectos em qualquer projeto que possa ser desenvolvido pelos encontristas e futuros (e atuais) profissionais ou professores, considerando a interdisciplinaridade inerente atividade de projetao. Assim, alm da explanao terica a respeito do Desenho Universal e suas justificativas, foram apresentados e discutidos exemplos de aplicao para cada um dos sete princpios supracitados, de modo a demonstrar a viabilidade de sua concepo e estimular o pensamento crtico e a criatividade dos participantes.
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5. BALAIO DESIGN UNIVERSAL E SUSTENTVEL
O Desenvolvimento Sustentvel e o Desenho Universal so pontos fundamentais na educao e atividade de design que, infelizmente, so ignoradas como intrnsecas e tratadas como habilitaes alternativas em grande parte das grades curriculares nos cursos universitrios do pas. Essa foi a justificativa que motivou e balizou o surgimento da proposta do Balaio Design Universal & Sustentvel. Inicialmente, surgiram propostas separadas: um Balaio de Desenho Universal e outro sobre o Desenvolvimento Sustentvel, sendo lanadas duas comunidades virtuais em um site de relacionamentos. No entanto, percebeu-se que ambos os temas abordavam questes projetuais que deveriam ser consideradas como um todo, e que deveriam estar intrnsecas em qualquer projeto, ao invs de estimular a recorrente segregao, como j ocorre nas denominaes: design social, eco-design, design for excelence, entre outras. Alm disso, as preocupaes que geraram as discusses e o pblico de ambas as comunidades do site de relacionamentos eram semelhantes. Assim, decidiu-se unir as duas propostas em uma, que contemplaria os dois aspectos, tendo em vista sua complementaridade. O objetivo da comunidade virtual foi, como dito anteriormente, familiarizar o pblico com a estrutura colaborativa da atividade e com o tema proposto, alm de fornecer base estatstica para os principais assuntos que seriam abordados durante a atividade presencial. Dentre os tpicos abertos na comunidade, quatro apresentam destaque por quantidade de participao, contendo sugestes bibliogrficas e de endereos na internet que pudessem subsidiar as discusses; discusses a respeito da situao do mercado brasileiro e as oportunidades de trabalho em que vivel atuar de forma coerente com os princpios da sustentabilidade ambiental, econmica e social; e sobre os objetivos do Balaio. Essa etapa ficou registrada no endereo <http://www.orkut.com/CommTopics.aspx?cmm=27331358> ( preciso estar cadastrado no stio de relacionamentos Orkut para acessar o contedo). O momento Pr-N Design foi importante tambm para a solidificao do relacionamento entre os gestores, que possibilitou uma maior convergncia nos objetivos da atividade, no desenvolvimento e aperfeioamento da metodologia (descrita neste artigo). importante salientar que as discusses pela internet por meio da comunidade criada continuam ocorrendo aps o evento, de forma horizontal e autnoma, independente da interveno dos gestores da atividade.
5.3 Objetivos da atividade
O Balaio teve como objetivo principal incentivar a criao de uma cultura de projetao scio-responsvel, pensando em critrios essenciais como o 'universal', as questes de impacto ambiental e as relaes econmico-sociais inerentes ao desenvolvimento de um projeto. Para isso, buscou-se estimular o pensamento crtico a respeito do papel do projetista, assim como divulgar/conscientizar os acadmicos sobre os problemas sociais abordados por esta rea. Foram, ento, desenvolvidas atividades de discusso e atividades prticas que pudessem sugerir modos de atuao e de amplificao de resultados concretos na profisso exercida, ou futura, de cada participante. Como objetivos especficos, a atividade propunha o desenvolvimento de um manifesto com critrios para futuros eventos de design; esclarecer conceitos relacionados aos tpicos abordados, buscando quebrar esteretipos equivocados; construir conhecimento a partir da reflexo conjunta e gerar diretrizes bsicas de projeto o que foi apelidado de os comos
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em um projeto; e repensar a papel do estudante nos eventos realizados durante sua formao acadmica.
5.4 Desenvolvimento da atividade
A atividade foi pensada para ser realizada em trs dias no perodo da tarde (das 13 s 17 horas). O horrio foi escolhido propositadamente pela Comisso Organizadora, por se tratar de um horrio privilegiado dentro do Encontro, pois, ao contrrio das atividades matutinas, no prejudicado pela evaso dos participantes. Dentro do planejamento inicial proposto, o primeiro dia serviria como parte introdutria das discusses sobre os critrios e conceitos bsicos do Design Universal e do Desenvolvimento Sustentvel. Para tal, foi preparado um contedo com conceitos chaves, a fim de estimular e propiciar um nvel base para as discusses entre os participantes do Balaio. O Balaio foi realizado nos trs dias propostos inicialmente, porm devido constante renovao do pblico (a cada dia tnhamos um grupo novo, somadas a algumas pessoas do pblico do dia anterior) se fez necessrio refazer as apresentaes introdutrias. Para o primeiro dia foi programado um seminrio introdutrio, onde foram abordados conceitos a respeito do design para a sustentabilidade e desenho universal, apresentao da justificativa, objetivos do Balaio e apresentao dos participantes presentes, bem como, um pouco do seu referencial anterior a respeito do tema. O seminrio foi estruturado nos seguintes tpicos: Sustentabilidade: O que desenvolvimento sustentvel? Pensamento complexo (trip sustentvel) Aspectos Ambiental, Social e Econmico Papel do designer Exemplos de projetos Desenho Universal O que e design universal? Por que pensar em design para todos? 7 princpios do desenho universal Conceitos de universalidade: liberdade e autonomia Exemplos de aplicaes Em seguida deu-se incio a uma discusso livre, em que se buscou abordar as seguintes questes: a questo do acesso (tanto fsico como econmico e social) a questo ambiental (discutir comos e por qus) a questo da viabilidade econmica para o profissional de design (mercado profissional) No segundo dia foi necessrio repassar rapidamente os conceitos vistos no dia anterior, pois havia um grande nmero de pessoas novas devido ao carter de participao livre da atividade, a rotatividade de participantes a cada dia era considervel. Assim, aps a breve apresentao dos conceitos bsicos abordados e uma discusso com levantamento de casos e problemas encontrados no cotidiano dos participantes, foi proposta uma atividade prtica. Para isso, foi selecionado pelo grupo um caso a ser avaliado: o prprio Encontro Nacional dos Estudantes de Design, pois se tratava de um objeto comum aos participantes presentes. A partir dessa proposta, foram elencadas as demandas de um encontro e os
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participantes dividiram-se em grupos para discutir e sugerir novas solues para essas demandas (tendo em vista a sustentabilidade e o desenho universal). Acordou-se a seguinte dinmica: Os grupos deveriam, a partir dos critrios apresentados pelos gestores e nas discusses, criar linhas-guia de aes para uma demanda especfica do N Design. Essas solues foram escritas em folhas A2, uma para cada demanda do evento, que eram trocadas entre os grupos, at que todas as folhas tivessem passado por todos os grupos. As fotos tiradas durante esse processo (Figuras 2 a 4) mostram alguns momentos desta dinmica.
Figura 2 Discusso em grupos e registro das solues para cada demanda. (Fonte: os autores)
Figura 3 Discusso em grupos e registro das solues para cada demanda. (Fonte: os autores)
II ENCONTRO DE SUSTENTABILIDADE EM PROJETO DO VALE DO ITAJA 9, 10 E 11 DE ABRIL DE 2008.
Figura 3 Discusso em grupos e registro das solues para cada demanda. (Fonte: os autores)
Figura 4 Registro realizado pelos participantes. (Fonte: os autores)
Assim, obteve-se um registro das solues propostas para apresentao e discusso no terceiro e ltimo dia da atividade.
II ENCONTRO DE SUSTENTABILIDADE EM PROJETO DO VALE DO ITAJA 9, 10 E 11 DE ABRIL DE 2008.
No ltimo dia, o desenvolvimento da atividade e as solues propostas pelos participantes foram apresentados para um nmero maior de pessoas e a apresentao foi registrada em vdeo pela comisso organizadora do evento. A partir das solues elencadas, foi gerado um documento de referncia para a organizao de futuros eventos, que foi divulgado nos meios em que so discutidas e expostas as questes referentes ao meio estudantil.
6. RESULTADOS
O resultado concreto da atividade foi a compilao e documentao das linhas-guia sugeridas para a construo e organizao de encontros estudantis. O documento e um registro em vdeo foi disponibilizado, em arquivo digital no sitio de internet da atual Comisso Organizadora do Encontro Nacional dos Estudantes de Design, agora gerido por estudantes de Manaus (CONDE, 2008) Alm disso, repercusses diversas da atividade se destacam, como: Organizao do Encontro Regional dos Estudantes de Design de So Paulo Arlequinal, que pautou a concepo dos materiais que compunham o Kit nos critrios sugeridos no documento (ARLEQUINAL, 2008); Definies base que compem o projeto para o N Design 2009, proposto pelos estudantes de Design de Salvador; A continuidade das discusses na comunidade virtual no sitio de relacionamentos Orkut, em outros eventos e de forma informal entre os estudantes. Por fim, pode-se dizer que a atividade gerou resultados impalpveis e diversos, fomentando discusses em outros espaos, contribuindo para o aumento da visibilidade das temticas da sustentabilidade e da acessibilidade aos estudantes membros (ou no) das organizaes estudantis (entidades de base), e fomentando a discusso sobre essas questes nas instncias acadmica e poltico-administrativas das universidades e faculdades.
7. CONSIDERAES FINAIS
O Balaio se mostrou uma dinmica interessante de difuso, de promoo de reflexes e discusses, de aprofundamento, de criao e de produo pautada nos tpicos propostos. As qualidades que caracterizam a atividade permitem que o estudante se desloque da posio passiva de ouvinte e se torne agente construtor de idias e solues, tendo como base fundamental a participao, em uma relao entre motivao e pr- atividade, como defendida por Falco (2002): A motivao supe razo/prazer: a razo de ser, o sentido do esforo, bem como o prazer (ou recompensa) na atividade e em seus resultados [...] cada um desses indivduos mobiliza sua potencialidade de saber e saber fazer, conforme sua prpria motivao. Entretanto, observou-se que a maioria dos estudantes encontristas no estava habituada participao ativa, mantendo, em geral, uma postura passiva no primeiro dia da atividade, mesmo aps terem sido explanadas as caractersticas esperadas para os Balaios. Isso ressalta a importncia da adoo de prticas de ensino que permitam e estimulem a autonomia e o engajamento dos estudantes durante sua formao acadmica, para que esses profissionais possam atuar de forma crtica e dinmica na sociedade, propondo reflexes, discusses e aes no meio em que atuam.
II ENCONTRO DE SUSTENTABILIDADE EM PROJETO DO VALE DO ITAJA 9, 10 E 11 DE ABRIL DE 2008.
Em alguns escritrios, agncias e empresas diversas, essas dinmicas colaborativas j fazem parte da rotina de atividades. Assim, a proposta de Balaios serviria como um espao de discusso de problemas (ou projetos), levantamento de oportunidades e de criao de solues. Alm de constituir-se em um espao de aperfeioamento de relacionamento em equipe, de carter tcnico e terico dos funcionrios e membros da corporao. Dessa forma, Entendemos que o Balaio Design Universal & Sustentvel pode fundamentar outras atividades tanto no meio acadmico, quanto no meio profissional. Professores podem repensar dinmicas de aulas, inserir tpicos no previstos pela disciplina (como a sustentabilidade e o design universal) e instituir novos parmetros de avaliao e progresso, destituindo o carter hierrquico das relaes em sala de aula e fomentando a participao estudantil enquanto colaboradores do contedo e de outras atividades, formando profissionais, e tambm cidados ativos na sociedade.
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