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Doenças do Sistema Circulatório

Doenças Cardíacas

A Apoplexia -- Em todos os países


da esfera cultural do Ocidente se
tornam cada vez mais ameaçadoras
as doenças do coração e da
circulação. Não é para nós uma
experiência estranha que um
homem, que se julga na posse de
todas as suas forças, de repente
interrompe o seu trabalho e em
poucos segundos seja arrebatado
pelas garras da morte. A apoplexia
cardíaca é a doença do nosso
século. Temos de nos convencer de
que só a prudência e a forma de
vida razoável evitarão falhas
catastróficas das forças do coração
ou da circulação, pois estas não se
perdem fulminantemente, mas
fazem-se anunciar muito antes
pelos transtornos do metabolismo.

Na clínica e mediante o estudo especial dos órgãos circulatórios


por análises minuciosas e cuidadosas, podem descobrir-se as
diferentes formas e localizações das lesões nas válvulas,
miocárdio, nervos do coração ou qualquer das muitas formas de
doenças arteriais. Comuns, porém, a todas estas afecções são as
alterações no metabolismo, do mesmo modo que também as
perturbações metabólicas se refletem com as correspondentes
conseqüências nas veias, nas artérias e no coração. Em todo o
caso, não devemos esquecer o metabolismo nos doentes
circulatórios ou débeis cardíacos.

Correlações Entre o Metabolismo e a Circulação do Sangue --


Suponhamos que o miocárdio tenha ficado lesado por uma doença
infecciosa aguda, uma angina de peito, uma escarlatina ou uma
difteria, coisas que ocorrem diariamente. Uma lesão do miocárdio
enfraquece o seu funcionamento como bomba do coração, de
modo que se produzem perturbações na circulação, quando as
exigências, impostas ao coração para andar, correr, subir escadas
ou trabalhar excedem a sua capacidade de rendimento. Os
transtornos circulatórios fazem-se notar pelas acumulações de
sangue e humores nos mais diversos órgãos, como estômago,
fígado, pulmão e rins. As pernas também podem inchar. A
diminuição do ritmo da circulação tem além disso como
conseqüência notáveis mudanças no metabolismo. Conduz ao
encharcamento dos tecidos por sangue venoso, que leva resíduos
metabólicos, ácido carbônico, uréia, ácido láctico e muitos outros
elementos que devem passar para os órgãos de evacuação e para
os pulmões, para sua depuração e renovação. A obstrução de tal
eliminação prejudica a marcha do processo do metabolismo, isto
é, as funções das células. Com isto dá-se o primeiro passo da
saúde para a doença.

Convém acrescentar aqui que só a falta de movimento (profissões


sedentárias) e a insuficiência metabólica correspondente é que
levam a indesejáveis perturbações circulatórias, sendo isto muitas
vezes o motivo das doenças dos órgãos circulatórios.

Onde quer que se produza, o estancamento do sangue leva à


dilatação vascular (especialmente nas veias) até as tornar
permeáveis, acumulação de ácidos carbônicos e outros produtos
do metabolismo até à sua introdução nos tecidos, lesando-os ou
provocando a sua degeneração ou, quando ainda se mantêm
intactas as funções defensivas, a uma inflamação como reação.
Deste modo, o transtorno inicial circulatório passa a dar origem às
mais variadas enfermidades. As perturbações circulatórias levam
sempre a perturbações do metabolismo e as doenças circulatórias
trazem sempre consigo enfermidades metabólicas.

Regime Para Reforçar o Coração -- Estão hoje de acordo os


médicos de todos os países civilizados em que a melhor maneira
de conseguir reforçar o coração é o regime de alimentação sem
sal, mediante dietas na base de frutas, sucos de legumes, curas de
leite azedo. Uma alimentação sem sal no sentido mais estrito é
praticamente impossível, porque quase todos os alimentos contêm
os seus componentes de sódio e cloro. Entendemos, portanto,
«regime sem sal» aquele em que o sal não se acrescenta aos
alimentos. Mantendo-se rigorosamente este regime, a urina não
expulsa mais de 1 g de sal por dia.

Este regime curativo, como veremos, aplica-se também às doenças


do sistema renal e à tuberculose dérmica e óssea e, em forma
ainda mais rigorosa, no tratamento do câncer.

0 regime sem sal exerce fortíssima influência no metabolismo de


sais líquidos. Conseguem-se assim efeitos sobre as glândulas de
secreção interna (hipófise, diencéfalo, cápsulas suprarenais) que
regulam o metabolismo da água e do sal, conseguindo-se influir
na pele e nos rins, que constituem os órgãos de eliminação da
água e do sal. O regime sem sal comum é tão conveniente para a
saúde que nas perturbações leves ou não muito graves da
circulação, com inchaços edematosos, se consegue em poucos
dias, sem necessidade de medicamentos, considerável eliminação
de sal e com esta o desaparecimento completo das acumulações
doentias de água. E isto não é nenhuma teoria, mas experiência
prática, comprovada repetidas vezes por famosos clínicos.

O teor de água dos tecidos corpóreos depende do seu teor em sal,


e a presença deste nos tecidos está relacionado com a ingestão de
sal. Se reduzirmos o seu consumo ao limitado teor dos alimentos,
pouco salgados, reduziremos o teor de sal dos tecidos
rapidamente, com o que, ao mesmo tempo, a água não poderá
ficar retida e é por isso eliminada em grande quantidade.

Temos de considerar hoje grande falta de negligência que no


tratamento de doentes de circulação não se faça uso suficiente e
correto do regime sem sal. Inclusive, ingerido
complementariamente os conhecidíssimos medicamentos para a
circulação, baseados na digitalina, sementes de estrofanto, lírio
dos vales, alguns cactos ou a adelfa, estes atuarão com tanta maior
eficácia, quanto mais pobre em sal for a alimentação.
Precisamente, neste caso, completam-se de modo felicíssimo os
medicamentos e o regime.

Pauta Para a Realização Prática do Regime Sem Sal -- Como


não é coisa nada simples, deve-se proceder a uma exposição
bastante minuciosa. Correntemente distingüem-se o regime
«estrito» e o «suave». No regime estrito elimina-se diariamente
até um máximo de 1 g na urina, ao passo que no suave de 2 a 3 g.
Como já se disse atrás, não é possível nem prático conseguir uma
alimentação absolutamente sem sal, porque os tecidos orgânicos
devem conservar determinado equilíbrio fisiológico entre sódio e
cloro, os dois componentes do sal. Ambos servem para a
conservação do equilíbrio entre ácidos e bases e, portanto, da
tensão e da pressão do tecido.

Como os alimentos já mostram grandes diferenças quanto ao teor


em sal natural, deve-se suprimir no regime sem sal todos os
alimentos com um teor elevado ou médio em sal. Para que cada
leitor possa ter uma idéia clara do teor de sal natural dos nossos
principais alimentos, aqui apresentamos um quadro baseado nos
dados do Prof. Doutor Heupke.

Teor de Sal Nos Principais Alimentos


Cem gramas de cada alimentos contêm:
1. Frutos 2. Verduras,
frescos e legumes, 3. Gorduras
secos saladas
Frutos de 1 Batatas ......... 4 Margarina sem 1
bagas........... - ...................... 5 sal ...................... 0
........... 2 ....... m ........ 0
Fruta de 5 Couve- g Azeite ................. m
semente ...... m flor ................ 4 ............................ g
............. g ................. 8 .... 1
Fruta de 1- Ervilhas m Manteiga sem 7
caroço.......... 4 verdes .......... g sal ...................... 0
............ 1 ............... 5 .......... m
Bananas ...... m Cenouras ..... 8 g
..................... g ...................... m 6
...... 1 ....... g 9
Ameixas - Beterraba ..... 6 0
passadas...... 1 ...................... 1 m
........... 0 ....... m g
Passas de 0 Espinafre ...... g
Corinto......... m ...................... 6
.......... g ...... 6
Passas de 2 Aspargos ...... m
Málaga ........ 0 ...................... g
.......... 0 ...... 2
Nozes .......... m Couve-nabiça 1
..................... g ...................... 0
...... 2 ..... m
1 Feijão branco g
m ...................... 6
g ...... 9
9 Ervilhas m
0 secas ............ g
m .............. 9
g Tomate ......... 4
1 ...................... m
0 ....... g
0 Rabanete ..... 9
m ...................... 3
g ....... m
2 Salada .......... g
- ...................... 1
1 ....... 0
0 0
0 m
m g
g 1
1
0
m
g
1
2
0
m
g
2
0
0
m
g

5. Doces
4. Carnes 6. Produtos
concentrado
e peixe cereais
s
8
0
Pão sem
Peixe do m Qu
sal ...................
rio ............. g ase
..................
.................. 1 na
Farinha ...........
.... 0 da
........................
Carne de 0 4
..........
porco ........ m mg
Arroz ...............
.................. g 6
........................
1 Mel ................ mg
.........
Carne de 1 ....................... Vest 46
Folhado ..........
vaca ......... 0 ...... ígios -
........................
.................. m Marmeladas .. Vest 20
..........
. g ....................... ígios 0
Macarrão ........
Carne de 1 ...... mg
........................
vitela ........ 3 65
..........
.................. 0 mg
Maizena ..........
. m 66
........................
Peixe do g mg
.........
mar ........... 3 10
Flocos de
.................. 2 3
aveia ...............
. 0 mg
................
m
g

7. Ovos 8. Leite e derivados


1 gema de 7, Requeijão com 2,5
ovo ........................... 8 sal ........................... mg
.. m Nata ............................. 13
1 ovo g .................... 0
mg
10
Leite 0
integral ........................ mg
............ 16
Leite 0
mg
84 desnatado ...................
................................. m ........... 20
........... 0
g Queijo de creme sem
sal ................ mg
Requeijão sem 25
sal .......................... 0
Queijo semicremoso mg
sem sal ......... .58
0
mg

Vendo este quadro, verificamos quais são os alimentos


mais apropriados para se seguir um regime sem sal,
considerando tolerável um teor de sal de até 200 mg em
100 g de substância, isto é:

Sucos de frutas, fruta fresca e seca (exceto bananas),


hortaliças frescas e saladas (exceto espinafre e aipo), óleos
vegetais, margarina vegetal sem sal e manteiga sem sal (na
menor quantidade possível, porque tem elevado teor
natural de sal), peixe do rio e carne, magra (até à
quantidade de albumina permitida), mel e marmelada, pão
sem sal, farinha integral, arroz, flocos de cereais, nozes e
grãos de trigo, coalhada, leite desnatado, leite integral,
gema de ovo (sem clara, porque tem uns 90 mg de sal),
nata (o requeijão, assim como todos os queijos compactos
e duros têm muito sal), todas as
especiarias, incluindo a cebola (mas não alcaparra,
mostarda nem extrato de levedura).

Naturalmente que se devem evitar em absoluto todas as


conservas salgadas (chucrute, legumes ácidos, pepinos
salgados), conservas de peixe e peixe do mar.

O Regime Sem Sal Deve Ser Saboroso -- O sortido de


alimentos é bastante variado para poder preparar alimentos
saborosos, mesmo sem sal. Como bebidas temos infusões
de ervas, sucos de frutas, leite de diversas formas e em
quantidades moderadas, coalhada, leite desnatado, leite
integral, iogurte. A escolha de sanduíches pode fazer-se
entre os de manteiga sem sal e com margarina vegetal. Mel
e marmelada em quantidade limitada, mas suficiente;
também em quantidade reduzida pode empregar-se o
requeijão.

As doenças cardiovasculares são responsáveis por


cerca de 40% dos óbitos em Portugal.
1. As doenças cardiovasculares representam a
principal causa de morte no nosso país e são
também uma importante causa de incapacidade.

2. Devem-se essencialmente à acumulação de


gorduras na parede dos vasos sanguíneos –
aterosclerose – um fenómeno que tem início numa
fase precoce da vida e progride silenciosamente
durante anos, e que habitualmente já está avançado
no momento em que aparecem as primeiras
manifestações clínicas.

3. As suas consequências mais importantes – o


enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral e
a morte – são frequentemente súbitas e
inesperadas.

4. A maior parte das doenças cardiovasculares


resulta de um estilo de vida inapropriado e de
factores de risco modificáveis.

5. O controlo dos factores de risco é uma arma


potente para a redução das complicações fatais e
não fatais das doenças cardiovasculares.

O desenvolvimento das ciências da saúde veio


provar que a morte ocorrida em idades precoces, no
mundo ocidental, não se deve a uma fatalidade do
destino, mas antes a doenças causadas ou
agravadas pela ignorância das causas reais que a
elas conduzem. Podemos incluir neste quadro as
doenças cardiovasculares.

Os hábitos de vida adoptados por grande parte da


população, como o sedentarismo, a falta de
actividade física diária, uma alimentação
desequilibrada ou o tabagismo, constituem hoje
factores de risco a evitar.

O que são as doenças cardiovasculares?

De um modo geral, são o conjunto de doenças que


afectam o aparelho cardiovascular, designadamente
o coração e os vasos sanguíneos.

Quais são os factores de risco?

A idade e a história familiar encontram-se entre as


condições que aumentam o risco de uma pessoa vir
a desenvolver doenças no aparelho cardiovascular.
Contudo, existe um outro conjunto de factores de
risco individuais sobre os quais podemos influir e
modificar e que estão, sobretudo, ligados ao estilo e
ao modo de vida actual.

* Tabagismo

Considerado o factor de risco mais importante na


União Europeia, estando relacionado a cerca de 50
por cento das causas de morte evitáveis, metade
das quais devido à Aterosclerose.

Os efeitos nocivos do tabaco são cumulativos, quer


no que se refere ao seu consumo diário quer ao
tempo de exposição. O risco aumenta quando a
exposição se inicia antes dos 15 anos de idade, em
particular para as mulheres, uma vez que o tabaco
reduz a protecção relativa aparentemente conferida
pelos estrogénios. As mulheres que recorrem à
anticoncepção oral (toma da pílula) e que fumam
estão sujeitas a um maior risco de acidente
cardiovascular: por exemplo, o risco de enfarte do
miocárdio aumenta de seis a oito vezes.

O tabagismo é, sem dúvida, um risco cardíaco. Os


fumadores de mais de um maço de cigarros por dia
têm quatro vezes mais enfartes do miocárdio do que
os não fumadores. Contudo, até o fumo de poucos
cigarros por dia – tabagismo ligeiro – aumenta o
risco de enfarte do miocárdio: o fumo de apenas um
a cinco cigarros por dia aumenta o risco de 40%. Os
não fumadores, quando têm enfartes, têm-nos dez
anos mais tarde que os consumidores de tabaco. O
tabagismo favorece o aparecimento da Angina de
Peito, do Enfarte do Miocárdio e da Doença Arterial
Periférica, e pode levar, inclusive, à morte. O risco
de acidente vascular cerebral também aumenta nos
fumadores de modo proporcional ao número de
cigarros fumados por dia.

O consumo de charutos e o fumo de cachimbo


também aumentam o risco de enfarte do miocárdio.
O mesmo se aplica ao fumo de cigarros com filtro,
fumo de cigarros "leves" e ao fumo sem inalação. Os
não fumadores que vivem ou trabalham com
fumadores, chamados fumadores passivos, estão
também sujeitos aos malefícios do tabaco.

A cessação do hábito tabágico é isoladamente a


medida preventiva mais importante para as doenças
cardiovasculares.

* Sedentarismo

A inactividade física é hoje reconhecida como um


importante factor de risco para as doenças
cardiovasculares. Embora não se compare a factores
de risco como o tabagismo ou a hipertensão arterial,
é importante na medida em que atinge uma
percentagem muito elevada da população, incluindo
adolescentes e jovens adultos.

A falta de prática regular de exercício físico


moderado potencia outros factores de risco
susceptíveis de provocarem doenças
cardiovasculares, tais como a hipertensão arterial, a
obesidade, a diabetes ou a hipercolesterolemia.

* Diabetes Mellitus e obesidade

Os riscos de um acidente vascular cerebral ou do


desenvolvimento de uma outra doença
cardiovascular aumentam com o excesso de peso,
mesmo na ausência de outros factores de risco. É
particularmente perigosa uma forma
GPI- Grupo Potencia

Aluno: Mateus Carvalho Telles nº 27

Profª: Carol

Trabalho de Biologia II

Doenças no aparelho circulatório


Trabalho

de

Biologia II

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