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Partido Comunista Brasileiro


N° 135 – 09.12.2009

Keno Vive
Agricultura familiar ganha
reforço e ‘ruralistas’ sofrem
uma nova derrota

Eles já haviam sido derrotados em 30 de novembro de 2006, quando


tentaram bloquear sem sucesso marcha do MST ao final da Jornada da
Educação da Reforma Agrária, realizada em Cascavel. Agora, prometeram
que iriam trancar a estrada e impedir a inauguração do Centro do Ensino e
Pesquisa em Agroecologia Valmir Mota de Oliveira, na antiga propriedade
da transnacional Syngenta, hoje patrimônio do povo paranaense.
Estranhamente, continuam protestando contra a agricultura familiar,a
educação dos camponeses e a agroecologia! A inauguração, ocorrida no
sábado, marca mais uma vitória de todos os patriotas que combateram e
combatem diariamente pela Reforma Agrária.
Lembre-se: em Cascavel,
nós somos a Revolução!
Prefeito e vereador,
não tirem o couro
do trabalhador

Abaixo o tarifaço!
Passe Livre e tarifa mais baixa:
Lotação é direito
Lotação é serviço público

Dona Nice, uma creche Rosana Nazzari


no Jardim Brasília I debate juventude
na TV Câmara
Dia 11 de dezembro, sexta-feira, 19h, com
reprises no sábado (17h30), domingo (22h)
Nilce Leite Sperança e terça (4h), o programa Câmara Ligada,
Um dos atos oficiais relativos à comemoração do da TV Câmara, terá a presença da
57º aniversário do Município de Cascavel será a professora Rosana Kátia Nazzari.
inauguração, no dia 18, do Centro Municipal de O programa vai discutir o tema juventude e
Educação Infantil Nilce Leite Sperança, localizado
na rua Dalva de Oliveira, no jardim Brasília I. política. Com Rosana, participa do
Nilce Leite – a Dona Nice – nasceu em Serra programa a presidente do Parlamento
Negra, no Vale do Ribeira, no litoral paulista, em Jovem, Luisy Andrade Darcy.
18 de dezembro de 1925, filha do pescador Cientista política pela Universidade
Sebastião e de Mariana Leite.
Operária numa indústria de brinquedos em
Federal do Rio Grande do Sul
Curitiba, ali conheceu o jornalista Celso (UFRGS), Rosana Nazzari é autora,
Formighieri Sperança, com quem se casou em dentre outros, do livro Juventude
maio de 1950. Dona Nice Veio para Cascavel
acompanhando o marido, nomeado secretário
Brasileira: Capital Social, Cultura e
municipal da Educação pelo prefeito José Neves Socialização Política.
Formighieri, em 1953. Dentre outras atividades
comunitárias, ela contribuiu para a difusão de
livros sobre educação e saúde. Morreu em 5 de
junho de 2000.

Em lugar de Olga
Detentora da ficha nº 45 do Partidão em
Cascavel, Nilce Leite Sperança é a primeira
mulher de afiliação comunista a ser
homenageada oficialmente pelo Município. A
ex-vereadora Marlise da Cruz havia proposto
dar a uma rua o nome de Olga Benário Prestes,
mas a proposta foi derrubada pela maioria A TV Câmara pode ser sintonizada por
conservadora da Câmara, na década de 80. Por antena parabólica em todo o País. O
determinação do prefeito Edgar Bueno, a data programa também pode ser visto ou
da inauguração da creche coincide com o 84º
aniversário de nascimento de Dona Nice. baixado pela Internet:
www.tv.camara.gov.br
7 Mitos da Globalização

Flauzino Neto*

O grande debate por trás da “globalização” está na atuação do Estado na


Economia e nas suas possíveis ações sobre os arranjos econômicos, no
comércio externo e interno, na indústria e na agricultura. A globalização é
o grande pano de fundo, encobertando os interesses do capital
internacional. É um álibi da elite tradicional nacional e mascara
inoperâncias do governo.

Este artigo mostra evidências e mitos sobre alguns exageros em torno da


globalização e de suas superioridades sobre estados nacionais fragilizados
e inoperantes, e de sua inevitabilidade mundial, sendo este o grande
“salvador da economia mundial”. E também comprovando de que a
economia mundial já foi muito mais “globalizada”/integrada desde dos
períodos anteriores aos momentos das duas grandes guerras e hoje não
passa de uma concentração de capital nos países desenvolvidos.

1º Mito: “A ‘globalização’ inaugura nova etapa na história


econômica mundial; constitui processo irreversível, que conduziu a uma
integração sem precedentes das economias nacionais”.

O mundo é "globalizado" desde dos períodos Antes de Cristo, mas a


concepção desta "nova globalização" nada mais é, do que um modelo de
dominação entre países fortes sobre os mais fracos, de igual teor, mas de
roupagem nova do pacto colonial do século XV. E o processo de
integração dos países vem ocorrendo, tão pregado na “globalização”, não
chega perto do nível atingido pelo mundo no período antes das grandes
guerras, por mais que tenham ocorrido avanços tecnológicos no setor de
comunicação no séc. XX. O que vemos hoje é um avanço na recuperação
do comércio internacional, após os protecionismos do fim da II Guerra e
da grande depressão americana.

2º Mito: “Nas últimas duas ou três décadas, a


‘globalização’ produziu um sistema econômico fortemente integrado, de
caráter supranacional, que tende inexoravelmente a unificar o mercado
mundial, a dissolver as fronteiras nacionais e a reduzir a relevância dos
mercados domésticos”.

O processo de internacionalização da “globalização” cresceu junto com os


avanços tecnológicos, de comunicação e informática, desenvolvendo uma
maior integração no comercio internacional e no mercado financeiro e de
capitais, mas está longe de enfrentar os Estados Nacionais e derrubar suas
fronteiras. Pois, os mercados internos ainda são os maiores demandadores
de mão-de-obra e de mercadorias. Os dados da geografia dos fluxos de
comercio e de capitais, não confirmam a propalada imagem de uma
economia “global” ou mercado mundial unificado, pelo contrário é
constado, um agrupamento de 2/3 do fluxo internacional nos países ditos
como desenvolvidos. Portanto é enganoso o tratamento dado a uma
“economia global” e sim deveria ser chamado de uma “economia
internacional”, que seria mais compatível.

3º Mito: “Em conseqüência da ‘globalização’ e do


predomínio das políticas ‘neoliberais’, os Estado nacionais entraram em
processo de inevitável declínio e estão compelidos a reduzir a sua presença
na economia”.

A teoria de base da “globalização” é o neoliberalismo. É o velho projeto


liberal da escola austríaca e dos clássicos. Foi implementado apenas nos
países em desenvolvimento e nos desenvolvidos não foi implementado,
pois não diminui o tamanho do Estado nesses países, há uma grande
diferença entre o discurso e a prática.
4º Mito: “A economia ‘global’ vem sendo crescentemente
dominada por empresas ‘transnacionais’, livres de identificação e
lealdades nacionais.”

São raras as empresas que perdem o vínculo com a “terra natal”, a grande
maioria mantém o grosso de ativos, vendas, empregados e P&D na sua
base nacional. Elas deveriam ser chamadas de firmas nacionais com
operações internacionais.

5º Mito: “A expansão das transações financeiras


internacionais criou um mercado ‘global’ de capitais, extraordinariamente
poderoso, diante do qual a autonomia das políticas nacionais e dos bancos
centrais, mesmo nos países de mais peso, tende a desaparecer”.

O grau de internacionalização das finanças é mais limitado do que se


sugere na tal “globalização financeira”. Todas as financeiras do chamado
mundo desenvolvido prefere investir no país de origem por ser mais
seguro, mas o volume e rapidez das transações criam situações novas,
dificultando a sustentação de certos tipos de regime cambial,
principalmente o de ancoragem flexível. Isto aumenta o poder de decisão
dos BC´s, se tornando um ator de primeira grandeza, pois tem que utilizar
políticas de monetárias de flutuação controlada, mantendo a influência e
autonomia dos BC´s domésticos.

Conclusão: É preciso tomar distância de noções falsas ou


exageradas que ocorrem no mundo à procura de “consumidores”
desavisados. “Globalização” é um mito.
O fascínio com a “globalização” é indescritível e é favorecido pelo
desarmamento intelectual que se encontra em países como o Brasil. Para
superá-los, poderíamos começar por uma reavaliação do papel dos Estados
Nacionais, desenvolvendo, sem inibições, a nossa própria concepção de
rumos que devem tomar as relações internacionais da economia.

–––––––––––––––––––––––––––
* Flauzino Neto – Economista
**
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Contra a escravidão em todos os países

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