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MANUAL DE CUIDADOS DO RECEM-NASCIDO

Dra. Regiane Q. Glashan


Enfermeira PhD

2008

Quem somos nós ?

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Regiane Q. Glashan
Enfermeira, Mestre, Doutora e Pós-Doutora em
Biologia Molecular pela Escola Paulista de Medicina /
UNIFESP. Especialista em Reabilitação do Assoalho
Pélvico pela Universidade de Pittsburgh – EUA.
Especialista em Psicoterapia Breve referencial
Psicanalítico pelo Centro de Formação e Assistência ‘a
Saúde (Cefas), Especialista em Psicoterapia da Criança
e Adolescente pelo Instituto de psiquiatria e
Psicanálise da Criança e do Adolescente (IPPIA).

Índice

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Recém-Nascidos Página
Primeiras Orientações e Cuidados com o Recém-Nascido
Página
Leite materno e amamentação Página
Dicas sobre amamentação Página
Como ajudar o bebê a pegar o mamilo Página
ABC ... da amamentação Página
Ordenha e acondicionamento do leite materno Página
Outras técnicas de ordenha Página
Regurgitação Página
Soluços e espirros Página
Banho de sol Página
Coto umbilical Página
Acompanhamento com médico pediatra Página
Outras observações importantes sobre o bebê Página
- olhos Página
- mamas e genital Página
- fezes Página
- frio / calor Página
- troca de fraldas Página
Prevenção e Acompanhamento de Assaduras e Outros Assuntos
Página
- roupas e fraldas de pano Página
- cólicas Página
- choro Página
Criando Vínculo com Seu bebê Página
Segurando Seu Bebê no Colo Página
Dormir ou não Dormir
Página
- as necessidades de sono do seu bebê Página
- ajudando seu bebê a dormir Página
Hora do Banho Página
- materiais necessários Página
- orientações gerais Página
- descamação do couro cabeludo Página
Desenvolvimento do Bebê Página
- 1 mês
Página
- 2 meses Página
- 3 meses Página
- 4 meses Página
- 5 meses Página
- 6 meses Página
- 7 meses Página
- 8 meses Página
- 9 meses Página
Estimulação Para Cada Fase do Bebê Página
- 1 mês Página
- 2 meses Página
- 3 meses Página
- 4 meses Página
- 5 meses Página
- 6 meses Página
- 7 meses Página

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- 8 meses Página
- 9 meses Página
O Brinquedo Certo Página
- até 3 meses Página
- cerca de 6 meses Página
- cerca de 9 meses Página
- 12 meses Página
Prevenção de Acidentes Página
- lactente até 6 meses Página
- lactentes de 7 a 12 meses Página
- crianças de 1 a 2 anos Página
- crianças a partir de 2 anos Página
Referências Bibliográficas e sites sugeridos
Página

Manual de Cuidados do Recém Nascido

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Sua saúde e de seu bebê são muito importantes para


nós, ou seja, todos os profissionais que congregam a AMHA-
Previne. Desta maneira pensamos com muito carinho em
elaborar um material que fosse de fácil manuseio e que
pudesse ser utilizado como apoio durante as consultas de
saúde e após esta intervenção.
Acreditamos que as informações contidas neste manual
(ou livreto) podem ajudá-la, e por que não, aos outros
membros da família (papai, vovó, tias queridas e outros não
menos importantes) a resolver pequenas dúvidas. Procuramos
também destacar algumas dicas que facilitem os cuidados
iniciais com seu bebê, como o preparo do banho, o “choro”,
banho de sol, atenção com o coto umbilical, mudanças de
temperatura ambiental, cuidados e técnicas na
amamentação, o reconhecimento das fases de
desenvolvimento e estimulação de seu filho e outros, que
você poderá consultar lendo com atenção este material.
Sugerimos ainda no final do texto algumas referências
bibliográficas e sites interessantes que você poderá consultar
adicionalmente.
Esperamos que com estas informações, a futura mamãe
possa se sentir mais aliviada, estimulada e confiante em seus
cuidados com seu bebezinho.
Lembramos que este manual ou livreto (como
mencionamos anteriormente) é apenas um recurso a mais de
informação e que ele não substitui a intervenção criteriosa de
seu pediatra.

Recém-Nascidos

Recém-nascido é a criança desde o nascimento, até completar 28


dias de vida, sendo totalmente dependente dos cuidados e do carinho

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materno. Essa relação tão estreita e as respostas progressivas que a


criança demonstra aos cuidados da mãe, fortificam o sentimento de
afeto entre mãe e bebê e, o elo fundamental deste relacionamento é a
amamentação que deve ser estimulada. É também desejável que os
cuidados com o recém-nascido, mesmos os mais elementares, sejam
prestados pela mãe. Na verdade quem mais conhece seu filhinho é a
própria mamãe, mesmo sendo o primeiro.

É importante que na alta do recém-nascido, já esteja tudo pronto para


sua chegada em casa. Deve-se cuidar para que o quarto do bebê seja seguro,
tenha uma iluminação adequada, seja bem ventilado e ensolarado. O ideal é
um quarto sem muitas coisas, com berço, trocador, um guarda-roupa, alguns
brinquedinhos laváveis e com sonoridade delicada (tipo caixinha de música) e
uma cadeira para amamentação. Evite carpete ou tapetes e, se tiver cortina,
que seja bem fina ou mesmo uma persiana fácil de limpar. As janelas devem
estar protegidas com uma tela (se possível) e as tomadas com os protetores.
O quarto do recém-nascido costuma ser o local mais tranqüilo da casa,
pois é lá que ele vai passar boa parte do tempo. Será o início da apresentação
de um outro mundo para ele e desejamos que seja o mais aconchegante
possível.
Para o enxoval, não exagere no número de peças. Não se esqueça de
que os bebês crescem muito rápido e muitas peças de roupa poderão até
nem ser usadas. Lave todas as roupas antes do uso com sabão neutro e siga
as orientações da maternidade para o que deve ser levado no dia do parto.
Lembre-se, evite amaciante e perfuminho, pois estas substâncias podem
causar alergia no bebê e impedir o reconhecimento da mãe pelo olfato do
bebezinho.

Primeiras Orientações e Cuidados com o Recém-Nascido (RN)

• Leite Materno e Amamentação:

Este é um tema muito importante para todos que querem a


saúde e bem estar do bebê. O leite materno é o principal
alimento para o RN. É por meio dele que a mãe proporciona
segurança e conforto ao bebê e, principalmente fornece a ele
a proteção a diversas doenças com as quais a mãe já teve
contato ou para as quais recebeu vacinações. Além disso, é
fonte de nutrientes que vão garantir o adequado
desenvolvimento da criança. A produção do leite é estimulada
pela própria sucção do RN e são comuns períodos de redução
da produção de leite e seu posterior aumento novamente.
Para a amamentação, deve-se escolher um local tranqüilo,
com pouca luz e pouco barulho. Manter as mãos limpas e
efetuar a higiene da aréola com seu próprio leite garantirá

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uma alimentação segura e eficiente para o bebê. Oferecer os


dois peitos a cada mamada, começando sempre pelo que foi
oferecido em último lugar na mamada anterior. A criança deve
mamar sempre que quiser e pelo tempo que quiser, porém
algumas crianças são mais acomodadas e não se deve deixar
por mais de 4 horas sem mamar no primeiro mês ou mamar
por períodos prolongados em intervalos pequenos. Nos dois
casos pelo risco de não apresentar ganho adequado de peso. A
criança amamentada ao seio exclusivamente, não necessita de
chás ou água de tão completa e perfeita é a sua constituição.
A amamentação traz também a mãe grandes benefícios, entre
os quais um risco menor de engravidar nos primeiros meses do
pós-parto (pelo menos durante a lactação exclusiva) e chances
muito menores de contrair câncer de mama.

• Dicas Sobre Amamentação

Como ajudar o bebê a pegar na mama:

1. Tocar os lábios do bebê com o mamilo


2. Direcionar o mamilo para o palato (céu da boca) do bebê
3. Esperar até que a boca esteja bem aberta
4. Nessa altura trazer o bebê rapidamente à mama
5. O nariz e o queixo do bebê ficam juntos à mama
6. A cabeça do bebê deve estar alinhada com o resto do corpo
7. Vê-se pouca aréola por baixo
8. Puxar, com o dedo indicador, o queixo do bebê para baixo, fazendo
com que a boca abra mais e o lábio inferior esteja virado para fora
9. Pode-se ver e ouvir a deglutição.

ABC ... da amamentação

A - Amamentar em posicionamento confortável - Mãe e Bebê.


Para obter êxito na amamentação, é de fundamental importância que a
mãe adquira uma posição confortável, tanto para si, quanto para o bebê.
É recomendável que o bebê fique posicionado de frente para a mãe, de
forma que o abdôme dele fique encostado no abdôme da mãe. A cabeça
do bebê deve ficar apoiada no braço da mãe, de forma que a boca do
bebê fique próxima ao mamilo, a fim de fazer a “boa pega” mamilo-
areolar, para evitar as famosas “fissuras mamilares” ou, como também
são conhecidas popularmente, “rachaduras nos bicos”. Mas não é
somente por esse fato. Isto também facilita para a qualidade das
mamadas, porque o bebê consegue pegar as ampolas galactófaras,
onde o leite fica depositado. Se ficar só no bico do seio, além de

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provocar traumas mamilares, poderá ocorrer que o bebê sugue por


muito tempo, mas ingerindo pouco leite.

B - Buscar orientações e / ou auxílio sempre que julgar necessário.


C - Cultivar pensamentos positivos!
Acreditar que é capaz é o primeiro passo, mas precisa persistência e não
desistir de amamentar quando surgirem dificuldades.

D - Dedicar um tempo para descanso


O repouso é fundamental para a mãe obter uma boa produção e
liberação láctea.

E – “Esvaziar” as mamas, sempre que a produção do leite for superior


ao consumo do bebê. Quando a produção do leite for superior à
quantidade de leite que o bebê consome, é necessário esvaziar as
mamas, a fim de evitar o ingurgitamento, ou “empedramento”.
Se o bebê ficar satisfeito mamando somente em um peito, a mãe deve
fazer a ordenha do outro, para não ocorrer o ingurgitamento.
F - Fazer a ordenha manualmente.
A ordenha manual do leite é a melhor forma de fazer o esvaziamento
mamário. O uso de bombas de sucção pode provocar dor e traumatizar
os mamilos, além de exigir maior cuidado para não contaminar o leite.
Para facilitar a técnica, basta fazer expressão com os dedos: indicador e
polegar, pressionando, levemente, a região areolar em direção ao
próprio corpo.

G - Lavar as mãos antes da ordenha e da amamentação.


H - Leite materno é o melhor alimento até o 6ªmês de vida. Bebês que
só mamam no peito não necessitam de complementos com água, chás
ou sucos.
I - Não acreditar na hipótese da existência de leite materno fraco.
“NÃO EXISTE LEITE FRACO”, conforme afirma a OMS (Organização
Mundial da Saúde). O Leite Materno difere na cor, mas não na riqueza de
nutrientes. Por mais que pareça “aguado”, conforme expressão popular,
este contém a mais pura e completa fonte de nutrientes necessários à
criança, até o sexto mês de vida.

J - Respeitar o ritmo do bebê. Isto é: não estabelecer horários fixos, nem


o tempo de duração das mamadas. Cada bebê tem seu próprio ritmo de
intervalo e duração das mamadas. Não há necessidade de “controlar”
rigorosamente os horários.
K - Servir-se de alimentos nutritivos e em quantidades adequadas ao
seu organismo. Em caso de dúvida, consulte a nutricionista ou um

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profissional de saúde habilitado para lhe oferecer informações confiáveis


e adequadas.

Observe algumas sugestões de posições para amamentar, e observe


também como é nossa mama por dentro. Cheia de canalículos por onde
o leite flui para o bebê.

Nestas imagens você pode notar a “pega” ideal do bebê:

a) a mãe oferece o mamilo colocando-o o mais próximo da


boquinha do bebê
b) o bebê procura abocanhar a maior parte da aréola mamilar
c) o bebê se fortalece fisicamente e emocionalmente com a
“pega” adequada do mamilo

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• Ordenha e acondicionamento do leite materno


Para começar é bom apoiar o peito que vai ser ordenhado com uma
das mãos para dar conforto. Com a polpa dos dedos da outra mão
massagear de maneira circular em volta do bico para dissolver os
nódulos formados pelo acúmulo de leite.
O leite fica armazenado no peito em forma de gel. A massagem gera
uma energia suavemente distribuída que liqüefaz o leite e facilita a
ordenha. Deve-se então comprimir os dedos indicador e polegar na
altura da pele do peito onde começa a aréola para a pele (onde muda da
cor mais escura para a cor da nossa pele).
Esta compressão deve ser ritmada e sem escorregar os dedos para
não traumatizar os ductos. É uma tentativa de simular a sucção do bebê.
Na maioria das vezes, no início, só saem algumas gotinhas.
Esvaziada esta região de saída, tornamos a massagear a mama de modo
circular, agora um pouco mais na região junto ao corpo, tentando
dissolver os nódulos de leite.
Amaciada esta região, outra vez, com o polegar e indicador,
comprimimos a borda da aréola e aliviamos os ductos de saída.
Tornamos a massagear mais para a base do peito e, outra vez,
amolecemos, aliviamos e vamos ordenhando até que a mama fique
suportável ou tenhamos retirado a quantidade de leite que desejamos
armazenar.
Ordenhar por muito tempo pode cansar demais a mãe ou a pessoa
que está manipulando a mama. A escolha de uma posição confortável
(como na amamentação) é fundamental.

• Outras técnicas de ordenha

Existem bombas manuais e elétricas que vem com instruções.


Existe também uma técnica onde se coloca um copo de boca larga,
aquecido previamente, na região da aréola. O calor dilata os ductos de
saída e libera o leite acumulado, permitindo que, com o resfriamento
que se segue, a formação de pressão levemente negativa provoque a
saída de mais leite. Essa técnica ajuda a esvaziar a mama e coleta leite
ao mesmo tempo.
Isto também pode ser feito na bacia com água morna no fundo, mas
o leite que sai se mistura à água e se perde. Com o bico e a aréola
dentro da água, a mãe se balança suavemente e o leite passa a fluir.
Procuramos seguir as orientações do Centro Nacional de Referencia
em Bancos de Leite Humano (FIOCRUZ-RJ), temos indicado os seguintes
procedimentos para congelamento do leite materno:

· Usar frascos de vidro ou plástico esterilizados por fervura de meia hora·


O leite materno ordenhado pode ser armazenado por 15 dias no

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congelador; por 3 meses no freezer separado de outros alimentos; ou 24


horas na geladeira.

· O transporte entre o trabalho ou a casa e o local onde se encontra o


bebê pode ser feito dentro de um isopor com gelo, sempre no frio mais
intenso que seja possível e bem fechado para não contaminar. Caso o
leite esteja congelado, não há necessidade de colocar gelo dentro da
caixa térmica. O leite descongelado não deve ser congelado novamente.

· Para utilizar o leite, basta deixar descongelar em temperatura


ambiente e aquecer a quantidade a ser oferecida em banho-maria (o
leite deve ficar morno). O leite que sobrar não deve ser aproveitado.

· Para evitar desperdício, é melhor congelar poucas quantidades de cada


vez. Não retirar o leite congelado de dentro do freezer para ordenhar
sobre o congelado. Se desejar, pode colocar leite ordenhado em outro
vasilhame sobre o já congelado no freezer, mas não ordenhar no mesmo
frasco onde há leite congelado.

• Regurgitação

É comum e consiste na devolução freqüente de pequeno volume


alimentar, logo após as mamadas. Quase sempre, o leite volta ainda
sem ter sofrido ação do suco gástrico (sem estar talhado). Se o ganho de
peso do bebê for satisfatório, consideramos uma situação normal e
benigna, nada sendo preciso fazer para corrigir.

• Soluços e espirros

Os soluços são freqüentes quando a criança está descoberta, na hora do


banho, quando manuseada e, as vezes, após as mamadas. Não
provocam nenhum mal e cessam espontaneamente. Os espirros
ocorrem freqüentemente e não devem ser atribuídos a resfriados.
Portanto nada de estresse. Seu bebê estará saudável e protegido
durante a amamentação e com seu cuidado atencioso.

• Banho de Sol

O banho de sol é importante para o desenvolvimento ósseo da


criança e deve ser realizado antes das 10 e após as 16 horas,
com o mínimo de roupas, recebendo a luz solar durante 5
minutos e aumentando gradualmente até cerca de 15 minutos
ao dia. Ele auxilia também na redução da "icterícia", coloração
amarelada na pele. Na maioria dos casos é uma condição
passageira e que não implica em nenhum problema, mas que
caso se perceba seu aumento convém uma reavaliação pelo

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pediatra o mais breve possível, pois tal quadro também pode


sugerir patologias mais sérias que somente o pediatra poderá
orientar aos pais com maior exatidão. Durante o banho de sol
os olhos do bebê devem ser protegidos dom uma fraldinha
sobre eles (só sobre os olhinhos).

• Coto umbilical

A limpeza do coto umbilical é de grande importância para


prevenir infecções. É imprescindível secá-lo bem após o banho
e proceder a aplicação de álcool (comum ou a 70%) com uma
haste com algodão (cotonete), até a sua queda, que ocorre
geralmente entre 1 a 2 semanas. Se for observado secreção
ou sangramento no local o ideal, é procurar o pediatra.
Algumas vezes, após a queda do coto umbilical, o umbigo se
mantém elevado. Trata-se de uma herniação que geralmente
regride até o 2ª ano de vida, e não causa dor ou outros
problemas para a criança. NÃO utilizar moedas, faixas ou
curativos no coto umbilical ou na cicatriz umbilical.

• Acompanhamento com médico pediatra

O acompanhamento do bebê pode ser iniciado entre o 10ª e


o 15ª dias de vida, para uma primeira análise do
desenvolvimento pôndero-estatural, esclarecimento de
dúvidas dos pais e novas orientações. Durante o primeiro ano
de vida, o ideal é o acompanhamento mensal do bebê, pois é
uma fase de crescimento mais rápido e onde alterações podem
ser mais rapidamente observadas, tais como anormalidades no
crescimento do perímetro cefálico, ganho reduzido ou
excessivo de peso e /ou estatura, alterações no
desenvolvimento esperado, etc.. Este acompanhamento
progressivamente passa a ser bimestral entre 1 ano e 1 ano e
meio a 2 anos e trimestral daí até os 3 anos, quando passa a
ser semestral.

• Outras observações importantes sobre o bebê

- Olhos

É freqüente a observação de manchas vermelhas dentro


dos olhos ou inchaço nas pálpebras após o nascimento, que
desaparecem sem a necessidade de nenhum cuidado especial.
Algumas crianças apresentam uma irritação ocular
denominada conjuntivite química pelo uso de uma medicação

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protetora nos olhos logo após o nascimento. Não se preocupe,


pois cede com a higiene freqüente com água fervida morna ou
com o próprio leite materno. Em não existindo a melhora é
necessário consultar o pediatra.

- Mamas e genitais

O inchaço das mamas do bebê, tanto em meninas como


em meninos é freqüente, conhecido popularmente como "leite
de bruxa" e deve-se aos hormônios maternos que passam ao
bebê antes do nascimento, e que serão eliminados pela urina
aos poucos. Não tente espremer as mamas do bebê, pois há
grande risco de causar infecção, complicação séria neste
período. Nas meninas observa-se às vezes também uma saída
de secreção e até um sangramento pela vagina, devido aos
hormônios recebidos da mãe.

- Fezes

As primeiras fezes do bebê são bastante peculiares:


escuras e pegajosas, conhecidas como mecônio. Aos poucos as
fezes tomam a cor de gema de ovo, característica das fezes do
bebê alimentado ao seio. Inicialmente o bebê costuma evacuar
após cada mamada (cerca de oito vezes ao dia), o que vai
diminuindo aos poucos. Grande parte das crianças quando
alimentada somente com leite materno, costumam por volta
do 2ª mês ficar por 3 a 4 dias sem evacuar, sendo
perfeitamente normal pelo aproveitamento integral do leite
materno, não havendo restos a serem eliminados.
Diferentemente de outros leites que deixam resíduos que
precisam ser eliminados.

- Frio / Calor

O bebê apresenta a sensação de frio e calor semelhante


aos adultos e portanto necessita ser agasalhado de acordo
com a temperatura ambiente; sem exageros, que podem
inclusive causar febre. As roupas devem ser confortáveis
deixando os braços e pernas com movimentos livres, sem ficar
enrolando a criança em demasia - ela necessita de liberdade
para um melhor desenvolvimento. O importante é a moderação
e a palavra de regra é o bom senso. Os bebês prematuros
apresentam algumas vezes uma maior dificuldade de manter
uma temperatura adequada, daí se dizer que os prematuros
são mais friorentos, porém na verdade eles também são mais

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sensíveis as altas temperaturas, ficando febris e até mesmo


desidratando com maior facilidade.

- Troca de fraldas

Nas trocas de fraldas proceder a higiene com água morna


até retirar toda a sujidade. Em meninas limpar da frente para
as laterais para evitar a contaminação da vagina ou uretra
com fezes que podem causar infecções. Após a limpeza, pode-
se aplicar cremes para prevenir as assaduras. Se persistirem
assaduras convém a avaliação do pediatra para o tratamento
adequado, pois podem ser indicativas de algum outro
problema ou existir algum componente que não esteja
permitindo a sua cura. Ao se utilizar fraldas descartáveis
procure se informar sobre sua procedência e observe se não
causam reações alérgicas. Um dos principais agentes
causadores destas irritações e alergias é a cola usada nas
fraldas em contato direto com a pele.

Prevenção e acompanhamento de “assaduras” e outros


assuntos

Tratando assaduras simples ou por amônia


• Mantenha o bebê o mais seco possível, troque a fralda
constantemente, mesmo se ela estiver apenas levemente
úmida e evite qualquer material sobre ela que impeça a
entrada de ar.
• Se você prefere as fraldas de tecido, use fraldas duplas
durante o dia e fraldas triplas durante a noite.
• Lave a área da fralda com água pura sempre que trocar a
fralda do seu bebê e aplique um creme protetor ou pomada
como óxido de zinco ou mesmo o velho e conhecido
hipoglós. Use somente um tipo de pomada por vez, a menos
que o seu médico tenha indicado o uso de mais de uma.
• Tente uma marca de sabão em pó diferente para as
fraldas de tecido e não use amaciante de roupas a cada
lavada, porque o bebê pode ser sensível ao seu acúmulo.
• Tente as fraldas de tecido se você usa fraldas
descartáveis ou troque de marca. Tente as fraldas
descartáveis se você usa fraldas de tecido.
• Elimine o uso de talcos e óleos no seu bebê .
• Se você usa papel higiênico colorido para limpar a área
genital do seu bebê, mude para um branco.
• Para agilizar a melhora, coloque um colchonete forrado
com um lençolzinho sob o bebê e, sempre que possível,

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deixe-o deitado sem fralda para expor a pele ao ar. Mas


lembre-se: cuide de proteger os olhinhos de seu bebê.
• Lencinhos umedecidos podem ser úteis para alguns
bebês, mas para outros podem desencadear alergia e
irritação na sua pele delicada.

- Roupas e fraldas de pano

Devem ser limpas somente com água e sabão neutro, pois


detergentes em pó, água sanitária e especialmente
amaciantes de roupa, podem causar grandes irritações à pele
do bebê.

- Cólicas

São freqüentes as cólicas no bebê, em geral até os três a


três e meio meses de vida. Podem ter alívio pela colocação do
bebê de bruços, especialmente sobre a barriga materna, ou
pelo uso de fraldas mornas sobre a barriga da criança, e,
principalmente pela flexão das pernas do bebê, como se este
andasse de bicicleta, deitado de costas, facilitando a
eliminação de gases e o alívio da dor. Estas cólicas se devem
ao final da maturação do intestino de seu bebezinho.

- Choro

Nesse período inicial de contato com a vida exterior a


criança chora por diversas razões: para atrair a atenção dos
pais, por estar com fome, por estar molhada, devido as
cólicas, sono, calor ou frio, desejo de companhia ou atenção,
estranhando barulhos com os quais ainda não está
familiarizada ou em reação ao estado de humor da sua própria
mãe. O ideal quando o bebê chora é justamente manter a
tranqüilidade e observar com calma o que está acontecendo.
Portanto, paciência e paciência. Logo um conhecerá muito
bem o outro.

Criando vínculos com o seu bebê

A importância do toque. Esta declaração merece ser repetida:


pegar e segurar o seu bebê no colo não vai mimá-lo. A importância do
toque para um bebê não pode ser subestimada É um processo
reconhecido como fundamental pelos profissionais da saúde. O vínculo

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com o bebê parece se estreitar muito quando os pais têm um contato


físico prolongado com seu filhinho imediatamente após o nascimento.

A pele do bebê é o órgão sensorial mais desenvolvido


imediatamente depois do nascimento, e o maior órgão do corpo. Sua
estimulação pode ter um efeito profundo no comportamento do bebê. O
seu toque gentil, confiante e firme acalmará seu bebê, assim como o
fará se sentir seguro de seu amor. Embalar, cantar e conversar com ele,
garantirá calma e um desenvolvimento neuropsico-motor adequado.

Segurando o seu bebê no colo

Para uma mãe inexperiente que não tem grandes habilidades com
bebês, o simples fato de pegar e segurar um bebê no colo é um pouco
assustador. Vesti-lo pode dar medo e o banho é absolutamente
temeroso. Felizmente, como os bebês não se contorcem muito, no início
você não precisa se preocupar quanto a ele escapar de seus braços ou
de seu alcance no momento prazeroso do banho e no trocador. Não se
preocupe com a fragilidade física e emocional do bebê. A psique do seu
bebê não será destruída para o resto da vida se você estiver de mau
humor, com pressa ou preocupada de vez em quando. Mas lembre-se só
de vez em quando, afinal o seu filhinho necessita de seu sorriso e sua
segurança para crescer emocional e fisicamente saudável.
É necessário apoiar a cabeça do seu bebê com uma mão durante
cerca de três meses ao pegá-lo no colo e ao mantê-lo contra o seu
ombro para que a cabeça dele não se incline para trás quando você se
deslocar. Em breve, você realizará tranqüilamente as tarefas que
envolvem movimento e manipulação do seu bebê e inconscientemente
evitará movimentos súbitos e barulhos altos que assustem ou
sobressaltem seu filho.

Dormir ou não dormir

Você não pode forçar uma criança a dormir e também não pode
ensiná-la a dormir. Não se preocupe tanto. Desde que o bebê tenha
mamado bem, não esteja sentindo dor e não seja interrompido
constantemente, ele dormirá o tempo que for necessário.

- As necessidades de sono do seu bebê

A necessidade de sono varia muito: um bebê pode precisar de 20


ou 21 horas por dia, já outro, apenas 11 horas. A quantidade real de
tempo não é importante. Um bebê que dorme pouco pode ser tão forte e
saudável quanto um que dorme por um período bem maior. Em média,
um recém-nascido tem cerca de oito períodos de sono por dia. Alguns
períodos podem durar de 2 a 4 horas, outros são sonecas de apenas

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alguns minutos. O importante é que ele esteja aconchegado, calmo e se


sentindo seguro de seu afeto.

- Ajudando o seu bebê a dormir

Você pode conhecer todos estes fatos sobre o sono e pode


perceber que os hábitos de sono do seu bebê não são uma indicação das
suas habilidades como pais ou da bondade dele. De fato, o período pré-
sono pode ser acompanhado por choro e pode durar até 30 min. , afinal
ele precisa aprender que quando está com soninho é só fechar os olhos
e repousar. Deite o seu bebê, quando ele estiver saciado e depois de ter
arrotado, num local calmo e aconchegante. Evite deixá-lo solto, sem
uma proteção, como uma almofadinha nas costas e uma mantinha
sobre o corpo. Estas atitudes fazem-no reviver um lugar prazeroso que
eles permaneceram por 9 meses – o seu útero.
Um banho morno, um período de afago ou um passeio de carrinho
pela casa podem estimular o sono. Também, o quarto do bebê não
precisa ser escurecido, a menos que ele esteja trocando o dia pela noite
e você esteja enfrentando problemas para mudar um padrão de sono
iniciado no hospital, onde o berçário é claro e tumultuado.
Não se preocupe em eliminar todo o barulho da casa porque um
bebê se acostuma aos sons cotidianos rapidamente. De fato, geralmente
os bebês consideram determinados sons calmantes e dormem mais
rapidamente com a presença destes sons. Os sons intra-uterinos aos
quais o bebê estava acostumado são simulados em vários brinquedos e
dispositivos sonoros, que podem ser bem relaxantes, ou mesmo quando
ele adormece em seu colo, ouvindo o som das batidas de seu coração ou
sentindo o movimento de seu tórax durante a sua respiração.

Hora do Banho: o momento de relaxamento de seu bebê

- Materiais necessários

1 banheira ou 1 bacia
1 termômetro de banho
Esponja natural
Sabonete líquido neutro, sem perfume ou de glicerina
1 toalha de banho
Creme hidratante rico em vitamina A e D para evitar assaduras
Óleo protetor (óleo de amêndoas doces) se você achar necessário
Fralda de algodão ou descartável de procedência conhecida
Álcool a 70%
1 Pente ou escova

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- Orientações gerais

1. Certifique-se de que o cômodo onde você dará o banho no seu bebê é


quente e sem corrente de ar. Deixe à mão tudo de que precisará,
incluindo as roupas limpas que vestirá no seu bebê quando o banho tiver
terminado. Considere tirar o telefone do gancho para não precisar
atendê-lo, interrompendo o banho (o mesmo vale para o celular).

2. Coloque uma banheira portátil ou bacia sobre uma mesa ou aparador


em uma altura que fique confortável para você.

3. A menos que você utilize uma banheira especialmente projetada para


evitar que o seu bebê escorregue, forre a banheira ou a bacia com uma
toalha.

4. Coloque poucos centímetros de água morna na banheira ou bacia até


você se acostumar a dar banho no bebê. Ele adorará mais água, na qual
possa se movimentar, quando você estiver um pouco mais confiante
neste procedimento. Lembre-se de que a água que parece
confortavelmente quente para você é muito quente para o seu bebê. A
temperatura da água deve estar entre os 32ºC e 37ºC (no caso de você
usar um termômetro de banheira) ou simplesmente sinta na pele
sensível da parte interna de seu cotovelo se a água está
agradavelmente morna.

5. Acomode bem o bebê dentro da banheira. Com um tecido macio,


limpe o rosto dele com água pura. O rosto do bebê não estará realmente
sujo e sabonete nos olhos somente prejudicará o bebê e tornará o
restante do banho um terror para a mãe e para ele. Você pode preferir
usar luvas de algodão que servem como uma esponja de tecido e
reduzem as chances do bebê ensaboado escapar de suas mãos.
Segure seu bebê com sua mão e punho apoiando a cabecinha e o
pescoço dele. Cante e converse enquanto estiverem juntos para entretê-
lo e para tranqüilizarem-se. Ele adorará!

6. Lave a barriga, as costas, braços e pernas do bebê. Lave


cuidadosamente as áreas genital e anal usando um sabonete suave de
bebê. Preste atenção especial às dobras e pregas da pele. Se o seu bebê
menino não foi circuncidado, empurre gentilmente a pele dianteira e
lave a ponta do pênis, depois cuidadosamente coloque a pele sobre ele
novamente.

7. Use sabonete para lavar o couro cabeludo de maneira delicada. Ainda


segurando bem o bebê, dobre sua cabeça para trás levemente e retire o
sabonete. Certifique-se de não deixar cair espuma nos olhinhos dele.

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8. Retire o bebê da banheira e seque-o rapidamente. Você pode achar


conveniente deixar uma toalha ao redor de seu pescoço antes de
começar o banho: você pode envolver o bebê calorosamente com ela
depois.

9. Use cotonetes de algodão para limpar dobrinhas dentro e fora das


orelhas, mas nunca use-os para limpar o canal do ouvido, nariz ou
qualquer outro orifício do corpo. Na verdade o cotonete pode até ser
dispensável se você utilizar a própria fralda do bebê para limpá-las.

A maioria dos bebês adora ser imerso em água quente, desde


praticamente os primeiros banhos. Depois, é comum que eles tenham
medo de água. Desfrute do banho enquanto puder e tente não apressá-
lo. Ele é um momento de diversão para o seu bebê relaxar os músculos
e fazer pequenos movimentos com os braços e pernas, desfrutando da
flutuação que a água proporciona.
Depois que você tiver experiência na arte de banhar bebês, pode
desejar incluí-lo na sua programação noturna, já que geralmente o
banho tem um efeito calmante sobre os bebês. Por exemplo, você
poderia dar o banho e depois amamentar todas as noites antes de
colocá-lo no berço. Esta rotina ajudará a indicar para ele que é hora de
dormir.

- Descamação do couro cabeludo

Duas condições de pele muito comuns chamadas descamação do


couro cabeludo e irritação cutânea devido ao uso de fralda afetam
muitos bebês durante seus primeiros meses de vida. A descamação
afeta a cabeça e geralmente é fácil de eliminar mantendo-a limpa
diariamente. Se ocorrer a presença de crostas no couro cabeludo de seu
bebê você pode fazer o seguinte : amolecer as crostas aplicando e
massageando uma pequena quantidade de óleo de bebê no couro
cabeludo e deixando-o na cabeça durante a noite. No dia seguinte
massageie a cabeça do bebê suavemente durante a lavagem e ao secar.
Não se preocupe com os pontos moles, você não os
machucará. Cuidadosamente penteie o couro cabeludo do bebê mesmo
se ele não tiver cabelo ou alise o couro cabeludo com uma escova de
cerdas macias.
Caso a descamação não melhore, procure o pediatra.

Desenvolvimento do Bebê - Primeiras Noções

Nestes tópicos você terá informações básicas para acompanhar o


crescimento e desenvolvimento de seu filhinho.

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1 Mês

Dorme bastante e a visão é limitada, só enxerga se colocar um objeto


perto dos seus olhos. Reage aos sons mais altos e pode se assustar com
barulhos inesperados.

2 Meses

Acompanha com os olhos pessoas e objetos. Consegue emitir sons e já


tenta levantar o tórax com a cabeça. Acalma-se ao ouvir vozes e sorri.
Mexe braços e pernas desordenadamente devido à falta de coordenação
e tenta pegar objetos suspensos. Nessa fase está com os músculos do
pescoço mais enrijecidos.

3 Meses

As glândulas lacrimais começam a funcionar. Reconhece os pais, firma a


cabeça e ganha peso. Agita-se com brincadeiras, escuta música e
responde aos estímulos dos pais com sorrisos, sons vocálicos e gritinhos.
Consegue levar as mãos à boca. Segura objetos com firmeza por alguns
minutos. Segue objetos com o olhar até 180 graus. Fica de bruços e se
apóia nos antebraços para ver o que acontece ao seu redor.

4 Meses

Grita forte e demonstra preferência por brinquedos. Ri bastante,


expressa desagrado e reconhece a voz dos familiares. Sua capacidade
visual aumenta e fica em pé quando segurado pela cintura. Balança
brinquedos sonoros. Começa a salivar bastante em decorrência dos
dentes que virão nos próximos meses.

5 Meses

Imita caretas. Arrasta-se para pegar objetos. Chupa os dedos dos pés e
brinca com eles. Já pode rolar. Tenta fazer força para sentar. Consegue
discernir uma voz doce de uma áspera e demonstra com expressão
facial algo que lhe desagrada.

6 Meses

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Tudo o que pega leva à boca. Olha quando o chamam e podem nascer
os primeiros dentinhos. Ao final do 6º mês já pode ficar sentado. Estica
os bracinhos para pedir colo e elege o brinquedo favorito.

7 Meses

Grita e ri alto. Ensaia engatinhar, mas ainda não consegue. Pega


pedacinhos de comida e come. Adora mudar objetos de uma mão para
outra. Estranha as pessoas e sente medo. Fica repetindo os seus
próprios sons.

8 Meses

Ganha força no quadril e alguns já conseguem engatinhar. Senta


sozinho. Começa a entender o significado do "não". Fica em pé com
apoio. Bate palminha, acena e pára quando alguém diz não. Manifesta
sentimentos de raiva quando contrariado.

9 Meses

Engatinha bem e adquire mais força nos pés. Começa a manifestar sua
personalidade com mais clareza e gosta de ser o centro das atenções.
Agarra-se a móveis e consegue se levantar. Acha brinquedos
escondidos. Já começa a empilhar cubos. Adora jogar objetos no chão e
vê-los cair.

10 Meses

Senta e levanta sozinho, dá tchau e pode falar papai e mamãe. Fica bem
em pé sozinho com apoio. Melhora a habilidade manual e começa a
definir qual mão é dominante. Troca passinhos com apoio. As meninas
ficam mais vaidosas e se interessam por figuras, fotos e desenhos.

11 Meses

Fica mais independente, brinca sozinho e com outras crianças. Pode


virar as páginas de um livro, segurar copos. Também atende a "dá", mas
não solta o objeto. Sobe e desce de móveis com facilidade. Abre gavetas

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e já começa a ter noção do que é permitido e proibido.

12 Meses

Tem interesse pelas cores e ajuda para se vestir. Começa a falar as


primeiras palavras e entrega objetos quando pedem. Gosta de comer
com as próprias mãos. Dá uns passinhos, mas prefere engatinhar para
explorar o mundo. Define gostos e aversões, pode ter menos apetite e
lembra onde estão guardados seus brinquedos.

A Força da Estimulação para Cada Fase do Bebê

Enfatizamos algumas técnicas ou procedimentos que poderão auxiliar


seu bebê a se desenvolver melhor e alguns objetos que podem
estimulá-lo adequadamente em cada fase de seu processo de
maturação.

1 Mês

• Conversar, afagar e cantar músicas de ninar.


• Olhar para ele e sorrir.
• Mostrar objetos próximos ao seu olhar.
• Esticar as perninhas para que ele saia da posição fetal.
• Abrir suas mãozinhas e dedinhos para ele relaxar.
• Tocar no seu corpo.

2 Meses

• Levantar para que ele possa enxergar ao seu redor.


• Colocar objetos próximos ao seu campo de visão; ele vai erguer a
cabeça para enxergá-los.
• Fazer soar uma campainha ou utilizar um brinquedo sonoro; ele
vai tentar localizá-lo.
• Instalar móbiles no berço para ele acompanhar o movimento do
brinquedo.

3 Meses

• Brincar com gestos e palavras; ele vai abrir um grande e lindo


sorriso.

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• Colocar um chocalho na sua mãozinha; ele vai vibrar com o


barulho.
• Pendurar móbiles para que ele os balance.
• Levar para passear.
• Deixar que ele leve a mão à boca (vai se interessar em pegar
objetos) e oferecer mordedores.

4 Meses

• Brincar com ele.


• Oferecer objetos interessantes para ele tocar quando estiver
sentado ou deitado.
• Passar boa parte do tempo ao seu lado brincando e dando
gargalhadas.
• Imitar seus próprios sons e apresentar diferentes brinquedos para
estimular a atenção e a visão.

5 Meses

• Brincar constantemente com ele, especialmente na hora do


banho.
• Colocar músicas para tocar, não importando o ritmo.
• Atender seus ruídos e chamados; ele está desenvolvendo auto-
estima e segurança.

6 Meses

• Colocar na sua mão alimentos diferentes para que ele toque.


• Brincar de esconder.
• Dar o máximo de carinho e atenção.
• Incentivar a ficar sentado e se arrastar para pegar objetos mais
distantes.

7 Meses

• Afastar objetos e permitir que ele se esforçe para pegá-los.


• Deixá-lo livre para explorar seus brinquedos.
• Oferecer maior número de objetos sonoros.

8 Meses

• Passear com ele ao ar livre, mostrando tudo ao redor.


• Insistir em deixar os objetos longe dele para que ele consiga se
esforçar para atingi-los.

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• Dar a assistência que ele necessita, pois ele percebe que a mãe é
um ser separado dele e isso o angustia. A mãe deve mostrar que
continua por perto.

9 Meses

• Conversar e explicar tudo o que vai fazer.


• Ajudar a se manter em pé, fortalecendo sua musculatura.
• Oferecer objetos de diferentes cores e tamanhos.
• Encorajar a engatinhar e pegar objetos à sua frente.

10 Meses

• Contar histórias e mostrar figuras de livros infantis.


• Oferecer brinquedos construtivos.
• Dar livros de pano de fácil manuseio.

11 Meses

• Brincar de tirar e colocar objetos de uma caixa.


• Tocar cantigas de roda, cantar e fazer festa com ele.

12 Meses

• Imitar sons de bichinhos.


• Ficar longe e o chamar, aprimorando seu andar.
• Procurar conversar sobre tudo e observar sua resposta e motivá-
lo.

O Brinquedo Certo

Até os 3 Meses

Os mais indicados são os móbiles de berço, brinquedos de morder e


peças que podem ser puxadas por cordões.

Cerca de 6 Meses

Brinquedos fáceis de serem lavados e atóxicos. Nesta fase eles adoram


chocalhos, brinquedos que possam ser jogados no chão e
posteriormente alegram-se quando os familiares pegam e re-iniciam a
brincadeira. Brincadeiras de esconde (“cadê o bebê – achou!), e outros
brinquedos com sons calmos.

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Cerca de 9 Meses

Brinquedos que ela possa pegar na mão e levar à boca, sempre de


material flexível e não tóxico. Também são recomendados brinquedos
do tipo "joão-bobo", cubos em tecido e carrinhos com base sólida.
Caixas para tirar e colocar objetos, brinquedos de tocar e empilhar
também são estimulantes.

12 Meses

Triciclos sem pedal, chaves para serem colocadas nas fechaduras.


Caixas de diversos tamanhos também podem entrar na brincadeira.
Tapete confortável para apoiar variados brinquedos de formas e cores
diferentes, bolas e cubos de cores, tamanhos e texturas diferentes.
Bonecos com face amigável e o famoso “João-bobo” são sempre bem
vindos pelas crianças desta fase. Só compre brinquedos com selo de
segurança do INMETRO .

Prevenção de Acidentes

Os acidentes podem ser evitados se levarmos em conta as


características comportamentais e psicológicas do bebê e as
características do ambiente. A maioria dos acidentes na infância podem
ser evitados e para isso só precisamos dispor de alguns cuidados diários.
Não importa a idade da criança, o que importa é o seu alto grau de
curiosidade e a necessidade de testar capacidades e habilidades
conquistadas, que fazem parte do seu crescimento e desenvolvimento.
Embora todos nós estejamos torcendo para que elas amadureçam
com saúde e sabedoria, elas acabam sendo vítimas de nosso descuido e
da imprevisibilidade de objetos e circunstâncias do dia-a-dia.
Foi pensando nisso que resolvemos listar por ordem cronológica,
os acidentes mais freqüentes e como poderíamos evitá-los. Lembrem-se
é só uma pequena amostra num universo de perigos que circundam
nossas crianças e que por isso nossa atenção deverá ser redobrada.

Lactente até 6 meses

Quedas

• não deixar o bebê sozinho em lugares altos nem mesmo por


instantes.

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• não deixar que uma criança carregue o bebê no colo sem o


cuidado de um adulto por perto.
• cuidados com o caminho. Evite tapetes ou mobiliário que possa
dificultar a mobilidade da pessoa que carrega o bebê pela casa.

Queimaduras

• não levar nada quente enquanto carrega o bebê no colo.


• cuidado com a temperatura do banho. Se possível adquira um
termômetro para este fim.
• cuidado com cigarros ou charutos próximos do bebê. Fumar perto
da criança já é um desrespeito. Imagine segurar o bebê no colo
portando um cigarro.
• Cuidado com o horário de banho de sol (manhã das 8 as 10 horas
e a tarde das 16 as 17 horas)

Sufocação

• esperar o bebê arrotar após as mamadas.


• não deixar objetos pequenos ao alcance da criança.
• não dar alimentos em pedaços grandes e duros. Cuidado com os
famosos pedacinhos de pão francês.
• não dormir na mesma cama que o bebê.
• não deixar travesseiros ou almofadas no berço.

Intoxicação

• cuidado com gotas nasais, remédios para resfriado, xaropes e


inseticidas. Você pode sem querer errar na dose ou a criança
inadvertidamente levar a embalagem a boca.
• Cuidado com brinquedos que podem soltar tinta e causar
intoxicação no bebê

Acidentes de automóvel

• andar no banco traseiro com cadeiras especiais para o transporte.


O bebê conforto deve ser usado desde a alta da maternidade.
Compre sempre um equipamento que venha com manual de
instalação e selo de segurança do INMETRO.

Lactentes de 7 a 12 meses

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Queda

• não deixar o bebê sozinho em lugares altos (cama, cômoda,


poltrona).
• colocar portões nas escadas – podem ser os portões com
adaptadores retráteis.
• baixar o estrado do berço quando a criança já ficar de pé.
• retirar móveis com quinas, mesinhas e aparadores de vidro.

Queimadura

• não deixar copos com líquidos quentes ao alcance do bebê.


• não deixar a criança na cozinha no momento do preparo da
refeição.
• controlar a temperatura da água do banho com termômetro
apropriado para este fim.
• cuidado com o horário de banho de sol (manhã das 8 as 10 horas
e a tarde das 16 as 17 horas).

Afogamento

• nunca deixar o bebê sozinho no banho (banheirinha, banheira ou


próximo de piscina, rio ou mar).

Envenenamento

• não deixar remédios, produtos tóxicos, produtos de limpeza ao


alcance do bebê.
• cuidado com plantas ornamentais que podem causar intoxicação
como a comigo-ninguém-pode.

Sufocação

• nunca deixar objetos pequenos (tampinhas de remédio ou


pomadas, grampinhos, fivelinhas, lacinhos e outros) ao alcance
das crianças.
• cuidado com brinquedos que possuam pecinhas pequenas que
podem se descolar do brinquedo original e causar sufocamento.
• não oferecer grandes pedaços de alimentos duros como pão
adormecido, tiras de carne ou biscoitos.
• não colocar cordão de chupeta em tomo do pescoço do bebê.

Choque elétrico

• usar protetores de tomadas.

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Acidente de automóvel

• não segure a criança no colo, use o contentor apropriado para a


idade. Lembre-se lugar de criança é no banco de trás e na
cadeirinha apropriada para este fim. Geralmente com 9 Kg, a
criança já muda do bebê conforto para a “cadeirinha” para
automóveis.

Crianças de l a 2 anos

Quedas e ferimentos

• colocar portões nas escadas.


• não encerar as escadas e pisos no interior e exterior da casa.
• instalar grades ou telas de proteção em todas as janelas no caso
de se morar em edifícios ou em casa do tipo sobrado.
• use pratos e copos de plástico.
• cuidado com porta de elevadores.
• remova móveis com bordas cortantes.
• prevenir mordedura de animais. Embora muitos esqueçam,
cachorros e gatos não são seres humanos – são animais e reagem
irracionalmente.

Queimaduras e choques elétricos

• nunca deixe a criança sozinha na cozinha.


• deixar os cabos das panelas voltados para dentro do fogão.
• nunca deixe a criança próxima ao forno elétrico ou a gás.
• nunca deixe a criança próxima ao ferro de passar roupas.
• cuidado com o horário de banho de sol (manhã das 8 as 10 horas
e a tarde das 16 as 17 horas). Isso vale na praia, no clube e
pracinhas.
• não deixe a criança brincar com objetos metálicos que possam ser
introduzidos em tomadas elétricas e use protetores de tomadas.

Afogamento, Asfixia e Intoxicação

• não oferecer alimentos como: amendoim, pipoca, goma de mascar


e balas escorregadias.

• não deixar a criança sozinha na banheira sem um adulto por perto.


• nunca deixar a criança sozinha perto de piscinas, rio e lagos ou
mesmo de bacias.

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• cuidado com plantas ornamentais que podem causar intoxicação


como a comigo-ninguém-pode.
• cuidado com material de limpeza e inseticidas ao alcance da
criança.

Auto-segurança

• não permitir que as crianças brinquem na rua sozinhas, somente


na presença de um adulto.
• segurar a mão da criança para atravessar a rua.
• transportar a criança no banco traseiro do carro e em assentos
apropriados. As cadeirinhas devem ser utilizadas até 16 Kg.

Crianças a partir de 2 anos

Estas crianças já são muito espertas, pois já correm, pulam e já


começam a entender, mas ainda não sabem o que é perigoso. Assim
sendo, elas precisam de proteção e supervisão de um adulto.

Quedas, ferimentos e afogamentos

• instalar telas ou grades nas janelas, sacadas e varandas de


edifícios ou casas do tipo sobrado.
• instale portões nas escadas.
• não deixe móveis que possam servir de "escada" para as crianças
subirem nas janelas.
não deixe objetos em locais altos que possam ser puxados pelas
crianças.

• guarde facas, tesouras e armas longe do alcance das crianças.


• não deixe a criança sozinha perto de piscina, rios e lagos. Iniciar
se possível aulas de natação.
• Cuidado com porta de elevadores.

Queimaduras

• não deixar a criança sozinha na cozinha no momento do preparo


das refeições.
• cuidado com panelas, fogão e ferro de passar roupas.
• ensine o perigo do fogo. Evite usar fogos de artifícios. A prevenção
de acidentes e a educação começam em casa e no exemplo
criterioso de um adulto.

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• cuidado com o horário de banho de sol (manhã das 8 as 10 horas


e a tarde das 16 as 17 horas). Mesmo na praia, na piscina, no
clube e na pracinha.

Envenenamento

• só tenha em casa os remédios e produtos tóxicos absolutamente


necessários e acondicionados em local de difícil acesso a criança.
• mantenha remédios e produtos perigosos fora da visão e do
alcance das crianças.
• jogue fora restos de remédios.
• não tome remédios na frente das crianças (elas tendem a imitar os
adultos). Não medique as crianças por conta própria.
• não transfira produtos tóxicos para garrafas de refrigerantes ou de
água.
• cuidado com material de limpeza e inseticidas ao alcance da
criança.

Mordida de Animais

• ensine a criança a não acariciar animais estranhos nem provocar


qualquer animal. Lembre-se: animal é irracional.
• ensine a criança a não acordar um cão que esteja dormindo nem
se aproximar de cão que esteja comendo.
• vacine os cães e gatos de casa.

Segurança no tráfego

• não permita que a criança ande de bicicleta, patins, skate e


patinete na rua sem a presença de um adulto.
• no carro devem ficar sempre no banco traseiro e em cadeirinhas
próprias para este fim.
• A partir de 16 Kg a cadeirinha já pode ser substituída pelo booster,
mas a criança deve continuar no banco traseiro com cinto de
segurança.
• desperte o interesse da criança por regras básicas de trânsito,
como parar no sinal vermelho.

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Referências Bibliográficas

Marcus Renato Carvalho, Amamentação - bases científicas. 2ed,


Guanabara Koogan, 2005.

Marcus Renato Carvalho, Pós parto e amamentação – Dicas e anotações.


Guanabara Koogan, 2002.

Pedro Antonio Grim, Liberte seu poder extra. Edipappi, 2002.

Regiane Glashan, Maria Alice Lelis, Fernanda Tanos, Gestação e Parto –


perguntas e respostas ao pé da letra. Apostila utilizada pelas autoras
durante o curso psicoprofilático de parto normal, 2005.

Janet Balaskas, Parto Ativo. Ed Ground, 1993.

http://bvsms.saude.gov.br/aleitamento

www.crescendocomsaude.com.br

www.aleitamento.com/

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