0 penilaian0% menganggap dokumen ini bermanfaat (0 suara)
28 tayangan4 halaman
A Justiça Eleitoral determinou mais uma vez a suspensão imediata da propaganda eleitoral do candidato ao governo de Mato Grosso Lúdio Cabral (PT). De forma reiterada, o petista usa o espaço na TV de forma ilegal, transmitindo informações falsas e atacando a honra do candidato da oposição.
Conforme a decisão liminar do juiz Paulo Cezar Sodré, o programa eleitoral de Lúdio, exibido nesta segunda-feira (22.09) na TV, induz à falsa ideia de que agentes da Justiça Eleitoral flagraram a ocorrência de crime eleitoral praticada pela coligação “Coragem e Atitude Pra Mudar”.
O juiz informa que não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que a aliança que tem como candidato ao governo Pedro Taques cometeu crime eleitoral.
“Não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que os Representantes tenham sido flagrados, no dia dos fatos, cometendo crime eleitoral. A certidão de fls. 07, trazida aos autos pelos Representantes, atestam, a priori, exatamente o contrário: apesar de algumas pequenas irregularidades na divulgação da propaganda, não se demonstrou, de plano, a existência de crime eleitoral”, disse o juiz.
Na decisão, o magistrado cita ainda a propagação da notícia sem provas robustas da sua existência. “Logo, claramente tem o condão de causar potencial lesividade à campanha eleitoral adversária, e nítido desequilíbrio no pleito eleitoral, podendo, com obviedade, induzir o eleitorado em erro”.
Para o coordenador jurídico da coligação Coragem e Atitude Pra Mudar, Lúdio e o grupo político dele, representado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) estão desesperados para continuar na gestão do governo de Mato Grosso e por isso se valem da criação de factoides políticos.
Baixaria recorrente - O candidato do PT intensificou os ataques a Pedro Taques na TV. Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, o pedetista tem sido alvo constante dos adversários.
No entanto, a Justiça eleitoral já classificou os ataques de Lúdio como “inescrupulosos” e já determinou a suspensão de diversos programas do petista. As decisões tratam de irregularidades na divulgação de pesquisas, montagem ou truncagem de imagem e som, e também determina a retirada do ar de informações inverídicas contra o candidato da oposição, Pedro Taques.
Judul Asli
Justiça Eleitoral diz que Lúdio mente e que Taques não cometeu crime eleitoral
A Justiça Eleitoral determinou mais uma vez a suspensão imediata da propaganda eleitoral do candidato ao governo de Mato Grosso Lúdio Cabral (PT). De forma reiterada, o petista usa o espaço na TV de forma ilegal, transmitindo informações falsas e atacando a honra do candidato da oposição.
Conforme a decisão liminar do juiz Paulo Cezar Sodré, o programa eleitoral de Lúdio, exibido nesta segunda-feira (22.09) na TV, induz à falsa ideia de que agentes da Justiça Eleitoral flagraram a ocorrência de crime eleitoral praticada pela coligação “Coragem e Atitude Pra Mudar”.
O juiz informa que não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que a aliança que tem como candidato ao governo Pedro Taques cometeu crime eleitoral.
“Não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que os Representantes tenham sido flagrados, no dia dos fatos, cometendo crime eleitoral. A certidão de fls. 07, trazida aos autos pelos Representantes, atestam, a priori, exatamente o contrário: apesar de algumas pequenas irregularidades na divulgação da propaganda, não se demonstrou, de plano, a existência de crime eleitoral”, disse o juiz.
Na decisão, o magistrado cita ainda a propagação da notícia sem provas robustas da sua existência. “Logo, claramente tem o condão de causar potencial lesividade à campanha eleitoral adversária, e nítido desequilíbrio no pleito eleitoral, podendo, com obviedade, induzir o eleitorado em erro”.
Para o coordenador jurídico da coligação Coragem e Atitude Pra Mudar, Lúdio e o grupo político dele, representado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) estão desesperados para continuar na gestão do governo de Mato Grosso e por isso se valem da criação de factoides políticos.
Baixaria recorrente - O candidato do PT intensificou os ataques a Pedro Taques na TV. Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, o pedetista tem sido alvo constante dos adversários.
No entanto, a Justiça eleitoral já classificou os ataques de Lúdio como “inescrupulosos” e já determinou a suspensão de diversos programas do petista. As decisões tratam de irregularidades na divulgação de pesquisas, montagem ou truncagem de imagem e som, e também determina a retirada do ar de informações inverídicas contra o candidato da oposição, Pedro Taques.
A Justiça Eleitoral determinou mais uma vez a suspensão imediata da propaganda eleitoral do candidato ao governo de Mato Grosso Lúdio Cabral (PT). De forma reiterada, o petista usa o espaço na TV de forma ilegal, transmitindo informações falsas e atacando a honra do candidato da oposição.
Conforme a decisão liminar do juiz Paulo Cezar Sodré, o programa eleitoral de Lúdio, exibido nesta segunda-feira (22.09) na TV, induz à falsa ideia de que agentes da Justiça Eleitoral flagraram a ocorrência de crime eleitoral praticada pela coligação “Coragem e Atitude Pra Mudar”.
O juiz informa que não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que a aliança que tem como candidato ao governo Pedro Taques cometeu crime eleitoral.
“Não há nenhuma afirmação por parte da Justiça Eleitoral de que os Representantes tenham sido flagrados, no dia dos fatos, cometendo crime eleitoral. A certidão de fls. 07, trazida aos autos pelos Representantes, atestam, a priori, exatamente o contrário: apesar de algumas pequenas irregularidades na divulgação da propaganda, não se demonstrou, de plano, a existência de crime eleitoral”, disse o juiz.
Na decisão, o magistrado cita ainda a propagação da notícia sem provas robustas da sua existência. “Logo, claramente tem o condão de causar potencial lesividade à campanha eleitoral adversária, e nítido desequilíbrio no pleito eleitoral, podendo, com obviedade, induzir o eleitorado em erro”.
Para o coordenador jurídico da coligação Coragem e Atitude Pra Mudar, Lúdio e o grupo político dele, representado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) estão desesperados para continuar na gestão do governo de Mato Grosso e por isso se valem da criação de factoides políticos.
Baixaria recorrente - O candidato do PT intensificou os ataques a Pedro Taques na TV. Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, o pedetista tem sido alvo constante dos adversários.
No entanto, a Justiça eleitoral já classificou os ataques de Lúdio como “inescrupulosos” e já determinou a suspensão de diversos programas do petista. As decisões tratam de irregularidades na divulgação de pesquisas, montagem ou truncagem de imagem e som, e também determina a retirada do ar de informações inverídicas contra o candidato da oposição, Pedro Taques.
REPRESENTANTE: COLIGAO "CORAGEM E ATITUDE PRA MUDAR" ADVOGADO(S): JORGE AURLIO ZAMAR TAQUES - OAB: 4.700 | PEDRO JORGE ZAMAR TAQUES - OAB: 17.467 | PAULO CESAR ZAMAR TAQUES - OAB: 4.659 | JOO BOSCO RIBEIRO BARROS JNIOR - OAB: 9.607 | JOO VICTOR TOSHIO ONO CARDOSO - OAB: 14.051 | MARIA ANTONIETA SILVEIRA CASTOR - OAB: 6.366 | GUSTAVO ADOLFO ALMEIDA ANTONELLI - OAB: 10042 | ANDREA ROSAN DIAS FIGUEREDO ZAMAR TAQUES - OAB: 8.233 | DIEGO GOMES DA SILVA LESSI - OAB: 15.159 | AUGUSTO CEZAR DE AQUINO TAQUES - OAB: 12026 | GILMAR GONALVES ROSA - OAB: 18.662 REPRESENTANTE: JOS PEDRO GONALVES TAQUES ADVOGADO(S): GILMAR GONALVES ROSA - OAB: 18.662 | GUSTAVO ADOLFO ALMEIDA ANTONELLI - OAB: 10042 | PAULO CESAR ZAMAR TAQUES - OAB: 4.659 | JOO VICTOR TOSHIO ONO CARDOSO - OAB: 14.051 | JOO BOSCO RIBEIRO BARROS JNIOR - OAB: 9.607 REPRESENTADO: COLIGAO "AMOR A NOSSA GENTE" ADVOGADO(S): MAIRLON DE QUEIROZ ROSA - OAB: 13.956 | JACKSON FRANCISCO COLETA COUTINHO - OAB: 9172-B | JOS PATROCNIO DE BRITO JUNIOR - OAB: 4.636 | LUCIEN FABIO FIEL PAVONI - OAB: 6.525 | JOS RENATO DE OLIVEIRA SILVA - OAB: 6557 | ERIS ALVES POND - OAB: 13.830 REPRESENTADO: LDIO FRANK MENDES CABRAL ADVOGADO(S): MAIRLON DE QUEIROZ ROSA - OAB: 13.956 | JOS RENATO DE OLIVEIRA SILVA - OAB: 6557 | ERIS ALVES POND - OAB: 13.830 | LUCIEN FABIO FIEL PAVONI - OAB: 6.525 | JOS PATROCNIO DE BRITO JUNIOR - OAB: 4.636 | JACKSON FRANCISCO COLETA COUTINHO - OAB: 9172-B RELATOR: PAULO CZAR ALVES SODR
DECISO INTERLOCUTRIA
VISTOS
Cuida-se de Representao Eleitoral com pedido de Liminar ofertada pela COLIGAO "CORAGEM E ATITUDE PARA MUDAR" e candidato JOS PEDRO GONALVES TAQUES em desfavor da COLIGAO "AMOR NOSSA GENTE" e do candidato LDIO FRANK MENDES CABRAL, em razo de suposta exibio de propaganda eleitoral irregular com, veiculada na televiso, na modalidade bloco.
De acordo com a inicial: "Hoje, 22.09.2014, s 12:00 horas, os representados utilizaram o tempo destinado ao programa eleitoral gratuito na televiso, para, de forma ilegal atacar, ridicularizar e denegrir a imagem e a honra dos representantes, veiculando acusaes difamatrias e divulgando fato sabidamente inverdico." (ipsis litteris)
Relata ainda que, na propaganda, os Representados afirmam que: "A Justia Eleitoral flagrou um comit de Pedro Taques, que distribua material de campanha, comida e bebida; Que o flagrante foi no posto Locatelli e havia propaganda espalhada pelo posto e em caminhes; Um jantar para caminhoneiros foi transformado em comcio; Que um crime eleitoral, passvel de cassao e houve o abuso de poder econmico e compra de votos". (ipsis litteris)
Diante das razes alinhavadas, com os documentos acostados s fls. 13/25, os Representantes requerem, liminarmente, a imediata suspenso da propaganda eleitoral. No mrito, pugna para que seja julgada totalmente procedente a presente representao condenando os representados perda do tempo equivalente ao dobro do utilizado na prtica do ilcito, bem como, aplicao de multa em seu grau mximo.
Identificada a existncia de pedido liminar, deixou a Secretaria Judiciria de proceder notificao imediata, fazendo os autos conclusos com espeque no art. 8, 4, da Resoluo n 23.398, do Tribunal Superior Eleitoral. Relatados. Decido.
Os requisitos bsicos para a concesso da medida liminar so o fumus boni iuris e o periculum in mora. O primeiro se refere demonstrao preliminar e superficial da existncia do direito material, enquanto o segundo repousa na verificao de que o autor se encontra em situao de urgncia, necessitando de pronta interveno jurisdicional, sob pena de o bem ou direito que se afirma titular venha a perecer.
No caso em apreo, o fumus boni iuris, em cognio sumria, apresenta-se desde logo suficientemente evidenciado.
A propaganda eleitoral em questo indubitavelmente induz falsa ideia de que agentes da Justia Eleitoral certificaram a ocorrncia de crime eleitoral, supostamente praticado pelos Representantes, o que acaba por consubstanciar-se na criao de um estado mental negativo em desfavor dos mesmos.
Consigno que por enquanto, no h nenhuma afirmao por parte da Justia Eleitoral de que os Representantes tenham sido flagrados, no dia dos fatos, cometendo crime eleitoral. A certido de fls. 07, trazida aos autos pelos Representantes, atestam, a priori, exatamente o contrrio: apesar de algumas pequenas irregularidades na divulgao da propaganda, no se demonstrou, de plano, a existncia de crime eleitoral. Esse se existiu, deve ser objeto de investigao pelas autoridades competentes. Assim, a propagao de tais fatos, sem provas robustas da sua existncia, d- lhes a aptido de serem inverdicos. Logo, claramente tem o condo de causar potencial lesividade campanha eleitoral adversria, e ntido desequilbrio no pleito eleitoral, podendo, com obviedade, induzir o eleitorado em erro. No olvida que a campanha eleitoral no palco para o encadeamento de ataques honra, dignidade ou decoro dos candidatos, tanto que o prprio legislador, ao modular a propaganda eleitoral em ponderao com a liberdade de expresso, veda a veiculao de conceito, imagem ou afirmao caluniosa, injuriosa, difamatria ou sabidamente inverdica em desfavor de candidato, partido ou coligao.
Dessa forma, a priori, extrai-se no material apresentado contedo irregular, apto a configurar violao ao art. 242, do Cdigo Eleitoral. Nesse sentido:
RECURSO. REPRESENTAAO. ELEIES 2012. PROPAGANDA ELEITORAL. RDIO. PROCEDNCIA. APLICAAO DE MULTA. SUSPENSAO DE PROGRAMAAO. PEDIDO DE REFORMA DE DECISAO. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA E INPCIA DA INICIAL. REJEITADAS. MRITO. DIVULGAAO DE NOTCIA INVERDICA. CONFIGURAAO DE PROPAGANDA NEGATIVA. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO. (TSE - AI: 10298 PI, Relator: Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA, Data de Julgamento: 23/04/2013, Data de Publicao: DJE - Dirio de justia eletrnico, Data 26/04/2013, Pgina 36-37)
O periculum in mora, por seu turno, tambm se afigura presente, tendo em vista o trusmo de que o dano emergente da divulgao de material ofensivo diretamente proporcional ao tempo de sua exposio. Por derradeiro, obtempera-se que, o instituto jurdico da suspenso encontra amparo no princpio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional, no devendo o Poder Judicirio ficar adstrito a reparar leso a direito consumadamente violado, podendo agir a qualquer tempo diante de uma ameaa ao direito, como espcie de tutela jurisdicional conhecida como inibitria ou preventiva.
Assim sendo, com esteio no art. 798, do Cdigo de Processo Civil, bem como, art. 242 do Cdigo Eleitoral, DEFIRO o pedido de liminar formulado pelos Representantes, DETERMINANDO a SUSPENSO IMEDIATA da veiculao da propaganda eleitoral dos Representados, no horrio gratuito na televiso, na modalidade em blocos, que contenha as irregularidades tratadas nestes autos, at que os Representados apresentem nova mdia, suprindo- as.
Outrossim, com o fito de dar efetividade presente deciso, ADVIRTO os Representados, sob pena de crime de desobedincia, que se abstenham de divulgar a presente mdia com o contedo, em tese, injurioso e inverdico. Para a hiptese de descumprimento a tempo e modo ora determinado, fixo multa diria no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), em desfavor dos Representados.
NOTIFIQUE-SE a emissora de televiso, geradora do sinal, para que se abstenha de veicular a mesma mdia ora questionada, devendo constar, em substituio, a legenda: "HORRIO DESTINADO COLIGAO "AMOR NOSSA GENTE" E AO CANDIDATO LDIO FRANK MENDES CABRAL - CORTE EFETUADO PELA JUSTIA ELEITORAL" , assim como dever ser advertida que o no cumprimento poder incidir na aplicao de multa, crime de desobedincia e at, consoante os termos do artigo 56, da Lei 9504/97, a SUSPENSO DA PROGRAMAO NORMAL da emissora, por vinte e quatro horas.
NOTIFIQUEM-SE os Representados, para os fins do art. 96, 5, da Lei n. 9.504/97. Aps, colha-se parecer do Ministrio Pblico Eleitoral. Publique-se. Registre-se. Notifique-se. Cumpra-se, COM URGNCIA.
CUIAB/MT, 22 de Setembro de 2014
(original assinado) Doutor PAULO CZAR ALVES SODR Relator
Certifico que a presente deciso foi publicada em Mural Eletrnico, sob n 303/2014, no dia 23 de Setembro de 2014 s 10:00h, com fundamento na Resoluo TRE-MT n 1468/2014. Hash gerado: e8977af1e8a27c7e1b8fbf48b9f21b22