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Relatórios de Avaliação Externa

Análise e comentário crítico à presença de referências às BE


Vanda Barreto

A. Análise de dados
Os cinco relatórios disponíveis na plataforma são bastante
escassos quanto a referências a respeito das BE. Localizei as
seguintes:
⇒ no relatório do Agrupamento de Escolas André Soares de
Braga, a BE é referida, no ponto 2.4, Abrangência do currículo e
valorização dos saberes e da aprendizagem, sendo mencionada a
adesão da BE ao PNL e duas actividades dinamizadas pela mesma;
⇒ no relatório do Agrupamento de Escolas de Celeirós, também
em Braga, a BE é referida em dois pontos, 1.1 e 3.3. No primeiro,
relativo ao sucesso académico, a BE é referenciada como um espaço
de dinamismo, entre outras estruturas do agrupamento. No segundo
ponto, Gestão dos recursos materiais e financeiros, a BE é destacada
primeiramente, por ter aquecimento e depois por estar bem equipada
e organizada, pelo comportamento cívico dos seus utilizadores e pelo
facto de se encontrar aberta três noites por semana “a fim de
permitir a sua utilização pela comunidade envolvente”.
⇒ no relatório do Agrupamento de Escolas de Lamaçães, ainda
em Braga, a BE é referida três vezes: no texto de caracterização do
agrupamento, onde se diz que a BE é pequena para as necessidades
da escola e nos pontos 2.4 e 3.3, respectivamente, Abrangência do
currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem e Gestão dos
recursos materiais e financeiros, onde apenas é mencionada a sua
existência;
⇒ O quarto relatório, do Agrupamento Vertical de Escolas Dr.
Bento da Cruz, em Montalegre, refere nos pontos 1.4, Valorização e
impacto das aprendizagens, e 2.4, Abrangência do currículo e
valorização dos saberes e da aprendizagem, que a BE expõe os
trabalhos dos alunos, que proporciona um conjunto diversificado de

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actividades e que existe articulação entre as BE do agrupamento e a


municipal.
⇒ no último relatório, do Agrupamento de Escolas de Nogueira,
novamente em Braga, surge uma única referência à BE no ponto 4.3,
Abertura à inovação, no qual se realça o dinamismo da BE.
Pretendendo sistematizar esta análise, apresento o seguinte
gráfico:

B. Comentário Crítico
Da análise de dados anterior deduz-se a pouca importância
atribuída às BE no contexto da avaliação externa e provavelmente
poder-se-ia inferir a mesma “invisibilidade” das BE, no âmbito da
avaliação interna.
O primeiro domínio do Quadro de Referência, em cinco
relatórios, surge apenas em dois e as referências feitas são
superficiais. Na minha opinião, as BE podem assumir um papel
bastante importante quer em termos de sucesso académico, quer em
termos de valorização e impacto das aprendizagens, como também
em termos de participação e desenvolvimento cívico.

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O segundo domínio valoriza mais o trabalho da BE. Se assim


não fosse, mais valia fechar as portas e fazer um leilão com todos os
recursos que temos à nossa disposição. Contudo, as referências feitas
não são fundamentadas, nem ilustradas. Compreendo, porém, que há
um limite de páginas para estes relatórios.
As BE são referenciadas em dois relatórios no âmbito do
terceiro domínio. Das três referências que encontrei, apenas uma
atribui um papel importante à BE dizendo que “é uma valência bem
equipada e organizada e os seus utilizadores usam-na de forma
cuidada. De salientar que este espaço se encontra aberto, à noite,
três dias por semana, a fim de permitir a sua utilização pela
comunidade envolvente.” Gostaria de ler algo assim sobre a minha
BE.
O quarto domínio aparece referenciado apenas no último
relatório: a BE é realçada como um espaço dinâmico dentro de uma
escola que se destaca pela sua abertura à inovação. Como já defendi
na primeira parte da actividade desta semana, a liderança é um
aspecto fundamental a ter em conta em qualquer estrutura e a
liderança da BE não é excepção.
Nenhum relatório faz referência à BE no âmbito do quinto
domínio. Esta situação será provavelmente invertida quando as BE
implementarem o seu modelo de auto-avaliação, adoptando
estratégias e desenvolvendo práticas que permitam a
sustentabilidade do progresso.
Este panorama vem, na minha opinião, sublinhar a necessidade
de uma planificação cuidadosa de tudo o que se pretende fazer na
BE. Da mesma forma que hoje estabelecemos os nossos objectivos
individuais para um ano lectivo - o que nos permite planificar, orientar
e desenvolver a nossa acção educativa, tendo em conta certos
parâmetros pré-estabelecidos, para alcançar um determinado fim –
seria talvez muito útil que as BE, no início de cada ano lectivo e antes

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de planificarem actividades, estabelecessem os seus próprios


objectivos individuais. Insisto em objectivos e planificações para um
ano lectivo porque as condições são alteradas de ano para ano e
aquilo que não é possível fazer num ano, poderá sê-lo no seguinte, se
pensarmos em recursos materiais e vice-versa, se falarmos por
exemplo, em recursos humanos.
De qualquer forma, parece-me importante que o professor
bibliotecário faça parte da equipa que vai elaborar o texto de
apresentação da escola. Talvez assim a acção da BE pudesse ser
mais visível.

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