Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares
As Bibliotecas Escolares têm vindo a sofrer grandes
mudanças, nomeadamente no 1º ciclo. A sua instalação, em alguns casos há relativamente pouco tempo, revestiu- se de uma grande componente de animação, hoje outros objectivos se apresentam. Deparamo-nos com a necessidade de uma alteração da visão que a Comunidade Educativa tem do papel da BE. Numa perspectiva de integração nas dinâmicas de promoção de sucesso educativo, apresentando-se como um espaço de construção de conhecimento, um recurso fundamental para o processo de ensino/aprendizagem.
Hoje, a Biblioteca Escolar deverá conquistar o seu lugar de
centro de aprendizagem que promove o papel articulação de saberes e de experiências.
Este processo não é um processo isolado, implica uma
estreita ligação à Direcção e aos diversos Departamentos e Estruturas do Agrupamento, pois a integração da BE nos Documentos de Orientação é ponto-chave.
São ainda conceitos chave: estabelecer a Missão,
determinar o Plano de Acção, reforçar o papel do Professor – Bibliotecário, valorizar a Biblioteca Escolar.
O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
pretende o desenvolvimento das BE, identificando pontos fortes e pontos fracos, partindo para um Plano de Acção que visa desenvolver uma estratégia de superação tendo em conta as oportunidades. Este assume-se como um instrumento de recolha de evidências, análise e reflexão, que se pretende que resulte numa avaliação do impacto no sucesso escolar dos alunos.
A complexidade do Modelo coloca-me alguns
constrangimentos, tendo em conta a realidade de uma BE
Eulália Alves Barata
Análise crítica ao Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares
de 1ºCiclo, com apenas 3 anos de existência e que este
ano sofreu drásticas mudanças estruturais.
No entanto o Modelo de Auto-Avaliação, apresenta-se
como um desafio, pois parece ser o suporte necessário para dar o passo para a mudança.
O Modelo organiza-se em quatro domínios, os quais
representam as áreas essenciais para que se determine o impacto da Biblioteca Escolar no processo de ensino/aprendizagem:
A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular;
B – Leitura e Literacias;
C- Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à
Comunidade;
D- Gestão da Biblioteca Escolar.
A progressiva análise de cada um dos domínios permitirá a
avaliação sistemática e objectiva referida por Ross Tood.
A possibilidade de escolha da ordem dos domínios a
avaliar, permite uma maior adequação á realidade da Escola.
O professor - bibliotecário deverá assumir-se como líder