O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES:

METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO

Formanda: Polete Pereira de Carvalho

Nota Introdutória

“ A avaliação deve ser encarada como uma componente natural da

actividade de gestão da biblioteca, usando os seus resultados para a
melhoria contínua, de acordo com um processo cíclico de planeamento,
execução e avaliação…” (texto da sessão)

Desta forma a aplicação do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

implica que a equipa da biblioteca, liderada pelo professor-bibliotecário, a
Direcção Executiva da Escola/Agrupamento, bem como, toda a comunidade
escolar se sinta informada, motivada e empenhada para levar todo o processo
“a bom porto”. Pois, “é cada vez mais importante que as bibliotecas
escolares demonstrem o seu contributo para a aprendizagem e o
sucesso educativo das crianças e jovens que servem” (texto da sessão)

O livro leva a descoberta de novos horizontes através deles chegamos a percepção do que
somos capazes de fazer. Os livros levam-nos a descobrir o nosso lado artístico. Pegando neste lado
podemos criar várias actividades extra curriculares, dando asas á nossa imaginação, recriando
diversos temas e situações pontuais do nosso quotidiano.
Mais do que pegar num livro é saber utiliza-lo, e saber tirar partido dele.
Como professora bibliotecária tenho vindo a descobrir que uma biblioteca é um mundo de sonho,
imaginação, cultura e descoberta…

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QUE ETAPAS?

Tal como é referido no texto da sessão “ a implementação da auto-avaliação

implica o cumprimento de alguns passos…” e um dos que é indicado é a
elaboração de um PLANO DE AVALIAÇÃO.

Plano que obedece a diferentes momentos:

- Diagnóstico;

- Identificação do Domínio a avaliar;

- Evidências a recolher e instrumentos a utilizar;

- Intervenientes e composição das amostras a utilizar;

- Calendarização;

- Recolha e análise dos dados;

- Identificação de pontos fortes e fracos e posicionamento nos respectivos níveis de desempenho, face
aos benchmarks dados;

- Interpretação e descrição dos resultados da avaliação e definição de acções de melhoria;

- Comunicação dos resultados da avaliação e medidas de melhoria a empreender, a integrar no Relatório

de Avaliação Interna da Escola/Agrupamento.

Para a elaboração desse plano, seleccionei o Domínio C.1 e os Indicadores

C.1.1 (indicador de processo) e C.1.3 (indicador de impacto), tendo optado
por traduzir o plano sob a forma de uma tabela

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Indicador Questão O que é Como é Que Quem Quando
Selecciona de avaliado? avaliado instrument particip se
do fundo/pr ? os e a na avalia?
oblema metodologi avaliaçã
as? o?

O grau de
Indicador de qualidade, Estatísticas
processo: diversidad do fundo
e e documental ;
actualidad
A BE apoia e do fundo
as document Estatísticas
actividade al da BE do Equipa
s livres de nas equipamento da BE
leitura, diferentes informático e
pesquisa, áreas e audiovisual;
estudo e em Estatísticas
C.1.1 Apoio execução diferentes de
à aquisição de suportes; Qualitati renovação Ao longo
e trabalhos vamente do fundo do ano
desenvolvi escolares, documental; lectivo
mento de realizadas A e
métodos pelos utilização Alunos
de trabalho alunos dos Quantitat Estatísticas
e de fora do document ivamente de
estudo horário os e requisições(f
autónomos lectivo e equipame undo
dos nto documental
contextos informátic e
formais de o da BE equipamento
aprendiza por parte informático e
gem? dos alunos audiovisual;
em tempo Registo de
livre; observação
de utilização
da BE (O5);
O grau de
autonomia
dos alunos Questionário
na prática s aos
de alunos(QA3)
técnicas
de estudo
variadas

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Indicador de
impacto:

A Estatísticas Ao longo
A BE capacidad de do ano
proporcion e requisições(li lectivo
a organizati Qualitati vros, Equipa
condições va da BE vamente da BE
favoráveis ao nível Alunos
à dos e jogos,
C.1.3 Apoio utilização recursos revistas,
à utilização individual físicos e filmes);
autónoma e em humanos; Quantitat Estatísticas
e pequenos ivamente de utilização
voluntária grupos da BE em
da BE como dos seus O situação de
espaço de espaços, incentivo tempo livre;
lazer e equipame ao
livre ntos e empréstim
fruição dos recursos? o Registo de
recursos domiciliári observação
o de de utilização
material da BE (O5);
diversifica
do;

A
aquisição
de hábitos
de
utilização
livre da
BE,
cultivando
um clima
de
liberdade,
respeito e
descontra
cção

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NOTA FINAL

A selecção de um domínio não pressupõe a não avaliação de todos os outros, o

objectivo é que a aplicação deste modelo de auto-avaliação permita que num
ciclo de quatro anos todos os domínios sejam alvo de uma avaliação mais
pormenorizada, o que levará a uma melhoria contínua das práticas da BE e um
maior comprometimento e apoio da escola a essas acções.

Os resultados obtidos com a aplicação do Plano de Avaliação definido serão

registados no Relatório Final de Avaliação da BE que deve ser integrado no
Relatório Anual de Actividades da Escola/Agrupamento e apresentado em
Conselho Pedagógico para emissão de um parecer.

Pretende-se por isso que o Relatório possa dar uma “visão holística do
funcionamento da biblioteca escolar, incluindo a informação mais detalhada e
fundamentada sobre a aplicação do modelo de auto-avaliação no Domínio
seleccionado, e a informação disponível sobre os restantes Domínios que, não
tendo sido avaliados por esse processo, não deixaram de ser trabalhados
durante o ano palas BEs” (texto da sessão)

Bibliografia:

▪ Texto da sessão

▪ Modelo de Auto-Avaliação das bibliotecas escolares.

▪ McNamara, Carter - Basic Guide to Program Evaluation – MBA, PhD, Authenticity

Consulting, LLC.

Copyright 1997-2008.

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