3ª Sessão – 2ª tarefa
Será difícil não estar de acordo com este parágrafo visto que o mesmo resume no
essencial, os objectivos que regulam o modelo de Auto – Avaliação da RBE : o que se
pretende é avaliar para melhorar e crescer.
A elaboração e aplicação de um modelo de auto-avaliação das Bibliotecas
Escolares do país, resultou da análise do modelo utilizado nas bibliotecas escolares
inglesas e da adequação à realidade nacional, que propôs uma abordagem qualitativa,
orientada para uma análise dos processos e dos resultados e numa perspectiva
formativa, permitindo identificar pontos fracos e fortes , estabelecendo prioridade e
linhas de acção realistas que conduzem à mudança, numa procura incessante da
qualidade.
A RBE, devido aos anos da sua existência, tornou pertinente proceder a uma
avaliação do trabalho das bibliotecas escolares que fazem parte da Rede,
perspectivando os seus pontos fracos e fortes e aferindo o seu impacto junto dos alunos
e das suas aprendizagens, tal como é referido no documento do modelo.
domínios que caracterizam a missão para os quais ela foi criada e se for
eficaz na evolução no ensino – aprendizagem e no desenvolvimento de
competências.
A noção de que a auto – avaliação deve ser encarada no todo da escola
como uma necessidade própria e não como algo imposto do exterior, do
qual todos irão beneficiar.
A noção de flexibilidade este documento poderá e deverá ser adaptado à
realidade de cada escola e de cada BE.
A noção de exequibilidade e integração nas rotinas de gestão da equipa da
BE, a auto – avaliação não deverá apresentar-se como uma tarefa acrescida
mas sim como uma prática habitual.
Após uma primeira leitura os quatro domínios não levantam quaisquer dúvidas
quanto à sua pertinência e influência no cumprimento da missão da BE. Este modelo
preconiza a avaliação de quatro áreas essenciais da biblioteca em quatro anos, tendo a
professora bibliotecária que seleccionar anualmente o domínio a ser objecto de
aplicação dos instrumentos. O facto de anualmente a auto – avaliação incidir apenas
num dos domínios, parece-me ser uma mais valia, pois o modelo é bastante exaustivo,
se pensarmos nas propostas de análise das planificações das várias estruturas de
coordenação pedagógica( departamentos, conselhos de docentes, conselhos de turma,
programação de apoio às áreas de projecto…), apoio às TIC, questionários a alunos e
professores, elaboração de grelhas de observação / gráficos, participação no PTE,
PNL… De certeza que haverá falta de tempo e de recursos humanos para concretizar
todas estas actividades. Esta avaliação pressupõe , à partida , um esforço acrescido ao
trabalho da professora bibliotecária, contrariamente ao que é sugerido no Modelo. Um
dos aspectos que me chamou a atenção foi que a aplicação do modelo reside na
necessidade de envolver todos e de fazer sentir em todos a importância da avaliação da
BE. A maior parte dos professores vê a biblioteca e a equipa apenas como um recurso
que está disponível para todo o serviço. E sempre que os alunos conquistam resultados
satisfatórios com os trabalhos realizados na BE, raramente os professores atribuem este
sucesso à BE, mas somente a si próprios e aos alunos. O hábito de trabalho em parceria
dos professores com a BE não está implementado na nossa escola, facto que condiciona
significativamente a aplicação do modelo. O modelo também é único para todo o país e
certamente haverá diferenças entre as bibliotecas escolares, nem todas se encontrão em
igual nível de desenvolvimento. Além de que este modelo é único para os vários níveis
de ensino, que são muito diferentes.
The school librarian “ joins with teachers and others to identify links across
student information needs, curricular content learning outcomes , and a wide variety of
print, nonprint, and electronic information resources.”(Einsenberg,2002)
Bibliografia
Eisenberg, Michael & Miller, Danielle (2002) “This Man Wants to Change Your Job”,
School Library Journal. 9/1/2002
<http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html> [5/11/2009].
Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based
practice”. 68th IFLA Council and General Conference August.
<http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [6/11/2009].