Práticas e Modelos de Auto - Avaliação das Bibliotecas Escolares
Tarefa 2, da 4ª sessão da Acção de Formação
Posso, neste momento, identificar alguns pontos comuns entre o Projecto
Educativo do Agrupamento de Escolas Álvaro Viana de Lemos da Lousã (Agrupamento Horizontal - que engloba 12 grupos do Pré-Escolar e 22 turmas do 1º CEB com sete Bibliotecas Escolares dispersas geograficamente) e o Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar:
- Os valores preconizados, os objectivos quanto ao sucesso escolar dos
alunos, a liderança veiculada e a aposta na auto-avaliação/avaliação como factor de melhoria contínua.
“O Projecto Educativo é o documento que consagra a orientação educativa do
Agrupamento de Escolas, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais se propõe cumprir a sua função educativa… …A nossa acção orientar-se-á pelos valores e princípios que a seguir se enumeram, sem qualquer hierarquização porque todos se enquadram num perfil de exercício pleno de cidadania, no respeito incondicional pelo ser individual dos intervenientes, enquanto pertença a um colectivo que actua de forma concertada em torno de objectivos comuns: princípio da racionalidade; princípio da verdade; princípio da avaliação de processo; princípio da autonomia; princípio da pertença a uma comunidade educativa; princípio da cidadania actuante; princípio da solidariedade; princípio da responsabilidade individual e partilhada; princípio da responsabilidade social; princípio da coerência institucional; princípio do aperfeiçoamento profissional; princípio da participação democrática; princípio da prevalência do pedagógico sobre o administrativo. Assumimos este Projecto como instrumento gerador de condições de eficiência e de eficácia da Escola, que concretizem a igualdade de oportunidades para todos, promovam o sucesso educativo e escolar dos alunos e desenvolvam a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das aprendizagens e dos resultados escolares, em particular. É um Projecto Educativo democrático, a desenvolver no quadro de uma liderança forte e, por isso, partilhada e participada. Pretende alcançar a mobilização, a consciencialização e a implicação efectivas das vontades individuais
Formanda: Ana Paula Rodrigues
Turma 2 – DREC, 12 a 17 de Novembro de 2009
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Tarefa 2, da 4ª sessão da Acção de Formação
e colectivas, capazes de congregar uma identidade colectiva em torno do sentido
da acção a empreender. Um Projecto que aposta na avaliação permanente como processo de orientação, baseado na interrogação, na observação, na reflexão, na compreensão, no diálogo, na partilha colectivos. Uma comunidade educativa que conhece o ponto de partida, sabe onde quer chegar, traça etapas intermédias e avalia permanentemente o caminho percorrido. Uma comunidade que deve assumir colectiva e individualmente o compromisso da vigilância permanente da verdade e da bondade dos percursos escolhidos. Uma comunidade educativa cuja missão é concretizar o sucesso educativo e escolar das crianças e dos alunos num ambiente de harmonia. “
A Biblioteca Escolar deve contribuir:
Para as aprendizagens;
Para o sucesso educativo;
Para a promoção da aprendizagem ao longo da vida.
O Modelo de auto-avaliação da Biblioteca Escolar implica:
O envolvimento de toda a Comunidade Educativa ( Direcção,
Departamentos do Pré - Escolar, 1º CEB, Apoios Educativos, , Alunos, Assistentes operacionais, Encarregados de educação…)
Uma liderança forte e colaborativa do Professor Bibliotecário.
A aferição da qualidade e eficiência da BE (pois avaliar permite objectivar
o trabalho que se realiza, saber qual o impacto desse trabalho no processo ensino - aprendizagem, medir o seu grau de eficiência e qual o nível de satisfação dos utilizadores).
Formanda: Ana Paula Rodrigues
Turma 2 – DREC, 12 a 17 de Novembro de 2009
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Tarefa 2, da 4ª sessão da Acção de Formação
A auto-avaliação ajuda a identificar os pontos fortes os pontos fracos e a delinear
uma actuação com vista à supressão dos pontos fracos “Self-evaluation can help schools to prepare for inspection, but more importantly to identify strengths and weaknesses and help schools to improve their library provision through in-depth evaluation of specific areas”
(McNicol, Sarah, Incorporating library provision in school self-evaluation, p.1)
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS- a melhorar
Professor Bibliotecário a tempo inteiro. O P.B. ter de repartir a sua actividade em
sete B.E.’s dispersas geograficamente.
Integração da B.E nos Documentos Ausência de práticas estruturadas de
estruturantes do Agrupamento. auto-avaliação relativamente ao desempenho da BE. A falta de prática na recolha de evidências
Assento do Professor Bibliotecário no Pouca articulação, por parte de alguns
Conselho Pedagógico, nas Reuniões de docentes, da oferta da BE face ao Departamento desenvolvimento do Currículo.
Investimento na aquisição e actualização Perspectivas retrógradas face ao papel do
do fundo documental no âmbito do PNL P.B e da B.E enquanto Centro de Recursos. Espaços físicos das B.E. pouco acolhedoras e recursos materiais já ultrapassados, Apoio da Coordenadora inter-concelhia / especialmente ao nível informático( Promoção de sessões de trabalho com internet inoperante, computadores outros P.B. avariados, etc).
Formanda: Ana Paula Rodrigues
Turma 2 – DREC, 12 a 17 de Novembro de 2009
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Tarefa 2, da 4ª sessão da Acção de Formação
Direcção empenhada no sucesso das Dificuldade em reunir uma equipa coesa
BE’S. de forma sistemática, por falta de tempo dos docentes durante o seu horário semanal de trabalho ( todos com horários completos de 25 horas lectivas).
Existência de um Grupo de Trabalho Falta de um Coordenador /Professor da
Concelhio das B. Escolares e Municipal da área das TIC Lousã que trabalha em parceria.
Maior responsabilização/ envolvimento Falta de Recursos humanos que permitam
da Direcção, dos órgãos de decisão um horário de funcionamento de todas as pedagógica, outras estruturas educativas B.E’s coincidente com o horário de e dos Pais. funcionamento das escolas.
Formanda: Ana Paula Rodrigues
Turma 2 – DREC, 12 a 17 de Novembro de 2009
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Tarefa 2, da 4ª sessão da Acção de Formação
Plano de Acção:
1. Apresentação do modelo de Auto-Avaliação em Conselho Pedagógico.
2. Selecção do Domínio a avaliar.
3. Divulgação do MAABE nos vários Departamentos.
4. Calendarização do Processo.
5. Adequação do Modelo de A.A. da B.E. à realidade do Agrupamento.
6. Adequação dos documentos de recolha de evidências.
7. Selecção da amostra (conforme orientações da RBE).
8. Recolha de evidências: questionários, entrevistas… a docentes, alunos,
encarregados de educação, registos de actividades, planificações, etc.
9. Análise dos dados recolhidos.
10. . Registar a auto-avaliação no quadro -síntese referente ao domínio
seleccionado.
11. Identificar Perfil de desempenho
12. Elaboração do relatório de Auto-Avaliação
13. Divulgação, “discussão” e aprovação do Relatório em Conselho
Pedagógico;
Definição de um Plano de acção colaborativo, equacionando as
estratégias e medidas a tomar para ultrapassar os pontos negativos detectados e assim melhorar o desempenho da BE.
14. Partindo do relatório de avaliação da BE, elaborar uma síntese para
integrar o relatório do Observatório de Avaliação Interna da Escola/Agrupamento, de modo a ser considerado pela inspecção da avaliação Externa.
Formanda: Ana Paula Rodrigues
Turma 2 – DREC, 12 a 17 de Novembro de 2009
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Tarefa 2, da 4ª sessão da Acção de Formação
O Professor Bibliotecário tem um papel preponderante em todo
este processo : - Através duma liderança colaborativa;
- Mobilizando e motivando a Direcção, a Equipa e a Comunidade Educativa;
- Gerindo os recursos e abordando de uma forma construtiva os problemas e a
realidade através duma atitude e duma visão estratégica.
- Diagnosticando problemas e intervindo, reconhecendo oportunidades e ter
sentido de agenda;
- Articulando prioridades de acordo com os objectivos da Esco-
la/Agrupamento,;
- Desenvolvendo uma cultura de avaliação, de articulação/colaboração, ser
capaz de comunicar.
Bibliografia consultada:
- Texto da sessão, disponibilizado na plataforma;
- Modelo de Auto Avaliação das Bibliotecas Escolares, Novembro de 2009;
-Scott, Elspeth(2002)“How good is you rschool library resource centre? An introduction
to performance measurement”. 68thIFLACouncil and General Conference August;
- McNicol, Sarah (2004 )Incorporating library provision in schoolself-evaluation.
EducationalReview, 56(3),287-296;
- Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from YourSchool Library Media Program”, Principal.Jan/Feb2005;
Formanda: Ana Paula Rodrigues
Turma 2 – DREC, 12 a 17 de Novembro de 2009
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