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REFLEXÃO/CONCLUSÃO: AVALIAÇÃO FINAL

“Caminhante, as tuas pegadas


São o caminho e nada mais;

Caminhante não há caminho,

O caminho faz-se caminhando.

A caminhar se faz o caminho

E ao olhar-se para trás,

Vê-se a senda que jamais

Se há-de voltar a pisar.

Caminhante não há caminho,

Somente sulcos no mar”.

António Machado

Extraio das palavras do poeta esta ideia lapidar: “O caminho


faz-se caminhando”. Nem sempre será a nossa filosofia de vida, mas
fui aprendendo que, de facto, aquilo se afigura no primeiro impacto
como uma monstruosa complexidade, lentamente vai-se esbatendo
essa ideia e a obra vai nascendo, dando o melhor de nós em cada
tarefa que foi surgindo.

Apesar de muitas limitações na nossa vida, o tempo a fugir, a


hesitação própria de quem parte para uma nova aventura, de noites
mal dormidas, de trabalhos acrescidos, esta formação trouxe também
algumas vantagens e mais-valias a todos os formandos.

Sem qualquer ordem de prioridade, apresento algumas linhas


de força que encontrei nesta formação:

• Uma visão alargada do que se pratica e investe na BE em


vários países, tomando contacto com investigação e
conhecimento actualizado neste domínio;
• Aprofundei, inegavelmente, os meus conhecimentos
sobre o Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar;

• Adquiri destreza, mais confiança e mais segurança na


aplicação do Modelo de Auto-Avaliação da BE;

• Tomei consciência das implicações que estão na base da


aplicação do Modelo de Auto-Avaliação, particularmente
da responsabilidade e da exigência que está subjacente à
função do professor bibliotecário;

• Reconheci a importância da recolha das reais evidências,


através de um diagnóstico rigoroso que nos permita
centrar as nossas atenções no essencial, contribuindo
para que a BE ajude a concretizar a melhoria das
aprendizagens e dos resultados dos alunos;

• Interiorizei o paradigma da BE, o desafio nesta nova visão


que coloca a missão da BE no centro das práticas, elege
as BE como espaço/recurso fundamental para o
desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem e
exige do professor bibliotecário e da equipa BE um
trabalho concertado, colaborativo e cooperativo com
todos os actores educativos, o que nem sempre
demonstram sensibilidade e receptividade para novas
abordagens.

Evidentemente, encontramos alguns aspectos negativos que


também registamos porque os sentimos e sinceramente devemos dar
sentido dos mesmos.

• Seguramente que a velocidade de cruzeiro que foi


imprimida a esta formação deixou-me um pouco
angustiada porque senti tudo muito intenso. Teria sido
preferível uma formação mais dilatada no tempo;

• O conhecimento que possuía sobre o Modelo de Auto-


Avaliação era apenas superficial, pelo que os trabalhos
que produzi para tentar dar respostas às tarefas poderão,
eventualmente, não estar à altura do desejado;

• O feedback recebido sobre a prestação dos formandos era


genérico e global. Gostaria de ter algum retorno sobre os
trabalhos apresentados;
• Mesmo tendo recebido alguns incentivos de colegas
formandos, também senti que os comentários que eram
realizados aos trabalhos dos colegas não passavam de
considerações de circunstância;

• Apesar de não ser um objectivo desta formação, senti que


tive que encontrar respostas em domínios mais técnicos,
particularmente na construção do portfólio, pelo que seria
desejável alguma formação/informação básica nesta área.

Apesar de tudo, sinto que desta formação retiro enriquecimento


pessoal e uma maior serenidade face ao futuro. Agora, concluo como
comecei: “A caminhar se faz o caminho…”

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