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O requerente pede o relaxamento de sua prisão em flagrante alegando que: 1) Foi preso horas após o suposto crime, sem estar cometendo ou ser perseguido; 2) Não havia provas que o ligassem ao crime quando foi preso; 3) Possui residência, ocupação lícita e bons antecedentes. Defende que a prisão foi ilegal por não se enquadrar nos requisitos legais para prisão em flagrante.
Deskripsi Asli:
Judul Asli
168. Pedido de relaxamento de prisão em flagrante.doc
O requerente pede o relaxamento de sua prisão em flagrante alegando que: 1) Foi preso horas após o suposto crime, sem estar cometendo ou ser perseguido; 2) Não havia provas que o ligassem ao crime quando foi preso; 3) Possui residência, ocupação lícita e bons antecedentes. Defende que a prisão foi ilegal por não se enquadrar nos requisitos legais para prisão em flagrante.
O requerente pede o relaxamento de sua prisão em flagrante alegando que: 1) Foi preso horas após o suposto crime, sem estar cometendo ou ser perseguido; 2) Não havia provas que o ligassem ao crime quando foi preso; 3) Possui residência, ocupação lícita e bons antecedentes. Defende que a prisão foi ilegal por não se enquadrar nos requisitos legais para prisão em flagrante.
#I"EITO #A '''''( )A"A C"IMINAL #A CI#A#E E COMA"CA #E ''''''''''''''' #O ESTA#O #E ''''''''''''''' ' "*$ P"ESO + $",ENTE Proto-olo n' ''''''''''''''' #istri./i0o por #epend1n-ia #o Proto-olo n' ''''''''''''''' C2digo T%''''' + ''''' + Pedido de "elaxamento de Priso em 3lagrante ..............., brasero(a), ............... (estado cv), ............... (prosso), natura de ..............., nascdo no da ..............., ho de ..............., RG n. ............... resdente na Rua ..............., nesta cdade, va de seu advogado in fne assnado, (m.|.), permissa mxima vnia, vem perante a conspcua e precara presena de Vossa Excenca, nos termos do artgo 5, LIV, LXV e LXI da Consttuo Federa, combnados com artgo 5, 4 e 302, do Cdgo de Processo Pena, requerer "ELAXAMENTO #E P"IS4O EM 3LA,"ANTE Face aos fatos, razes e fundamentos a segur perados: #OS 3ATOS Conforme cpa do Auto de Prso em Fagrante, em Apenso, (...) o Requerente, fo egamente preso, no da ....., por vota das ..... horas, ou se|a, h mutas horas aps o fato, quando se encontrava tranquamente em sua resdnca, no endereo retro ctado, pea suposta prtca de cto pena ocorrdo no da anteror por vota das ..... horas, sem que houvesse sdo persegudo ou encontrado em seu poder quaquer com nstrumentos, armas, ob|etos ou paps que zessem presumr ser ee autor da nfrao. Observe-se que a arma apreendda por ocaso da avratura do ..............., fo encontrada na resdnca do menor ..............., e no em poder do Requerente como decararam os pocas naquee ato admnstratvo. O Requerente possu endereo certo nesta cdade, conforme documentos acostados nos autos ..............., exerce ocupao cta (doc. .....), sendo tecncamente prmro e possudor de bons antecedentes (doc. .....), e, embora em sua ..............., regstre a exstnca de uma ao pena na comarca de ..............., evdente que se trata de pessoa homnma uma vez que em ............... o Requerente contava com apenas ..... (...............) anos de dade, peo que aquee antecedente crmna deve ser desconsderado. #O #I"EITO Incrustada no prtco das garantas e dretos fundamentas (art. 5 LXI CF), est a mperatvdade de que o status libertatis de quaquer cdado no pode ser suprmdo sem que este|a em agrante deto (art. 302 CPP) ou por ordem escrta e fundamentada de autordade |udcra competente. Edta o artgo 302 do Cdgo de Processo Pena: "Art' 567' Consdera-se em agrante deto quem: I - est cometendo a nfrao pena; II - acaba de comet-a; III - persegudo, ogo aps, pea autordade, peo ofenddo ou por quaquer pessoa, em stuao que faa presumr ser autor da nfrao; IV - encontrado, ogo depos, com nstrumentos, armas, ob|etos ou paps que faam presumr ser ee autor da nfrao." Consoante o entendmento esposado por nossa mehor doutrna processua pena, consttu a berdade fsca do ndvduo um dos dogmas do Estado de Dreto, sendo natura que a Consttuo xe certas regras fundamentas a respeto da prso de quaquer natureza, pos a restro ao dreto de berdade, em quaquer caso, medda extraordnra, cu|a adoo deve estar sempre subordnada a parmetros de egadade estrta. No caso da prso cautear, essas exgncas se tornam anda mas rgorosas, dante do preceto consttucona segundo o qua "nngum ser consderado cupado at o trnsto em |ugado de sentena pena condenatra" (art. 5, nc. LVII, CF); em face do estado de nocnca do acusado, a antecpao do resutado do processo representa provdnca excepcona, que no pode ser confundda com a puno, somente |ustcada em stuaes de extrema necessdade. Am desse postuado fundamenta dscpna da prso de natureza cautear, sobressaem no texto da Le Maor as garantas da |ursdconadade e do devdo processo ega. Neste parmetro de mperatvos consttuconas, tem-se que o auto de prso em agrante, sacramenta e rtuastco, cu|as formadades exgdas por e no podem ser ateradas, nvertdas ou omtdas, sob pena de torna-o mprestve como nstrumento ega de coero da berdade ndvdua do cdado. Sendo assm, em um prmero momento sua reazao, com reao ao mrto, devem obedecer as hpteses dendas nos ncsos do artgo 302 do CPP, e, quanto forma, a autordade responsve por sua avratura, somente poder faz-a depos de obedecdas as condes de procedbdade, mpostas pea e, mesmo aps com o advento da Le n. 11.113, de 13.05.2005 - DOU 16.05.2005, que mpes agumas ateraes no Cdgo de Processo Pena. Pos bem, in casu, o que emerge dsso a concuso, sob a tca nquestonve, de que quando fo encontrado, | mutas horas aps o fato, o Requerente, no estava mas em estado de agrnca capaz de |ustcar sua prso. Ora, como se sabe de sobe|o, o artgo 302, do CPP, preconza que agum s pode ser preso em agrante deto quando: I - est cometendo a nfrao pena; II - acaba de comet-a; III - persegudo, ogo aps, pea autordade, etc.; IV - encontrado8 logo depois, com nstrumentos, arma, ob|etos ou paps que faam presumr ser ee autor da nfrao. Vae embrar, todava, a esse propsto, a boa o de |LIO FABBRINI MIRABETE, que assm econa: "No encontra fundamento agum a crena popuar de que 24h o prazo entre a hora do crme e a prso em agrante, para permtr a captura do autor do crme. No tendo havdo perseguo ogo aps o cto no ega a prso em agrante efetuada depos de vros das, no da segunte, ou mesmo alg/mas 9oras ap2s o -rime." (Grfe) A |ursprudnca mas abazada, vae gzar, nesse exato sentdo: "No tendo sdo o ndcado surpreenddo cometendo a nfrao pena, ou quando acabava de comet-a, e tampouco persegudo em stuao que zesse presumr fosse o autor de dgncas pocas, no h faar em agrante deto." (T|SP, 568/253). "Prso em agrante - Abgeato - Sunos encontrados abatdos na casa do acusado - Furto que tera ocorrdo 12h antes - Inexstnca de percepo - Reaxamento - HC conceddo - Integnca do artgo 302 do CPP. Prso em agrante. E ega quando no se enquadra nas hpteses do artgo 302 do CPP. Concesso da ordem." (TAPR, Re. |uz COSTA LIMA, RT 589/389). O quadro ftco recama, no caso, a anuao do auto de prso em agrante, pos se nngum est acma da e, nngum, da mesma forma, pode car ao seu desamparo, por por crmnoso que se|a. Conforme entendmento consodado pea doutrna e |ursprudnca hoderna, em no havendo a e xado extenso tempora nas expresses logo aps e logo depois, estas s podero ser nterpretadas restrtvamente, no podendo o agente haver passado prtca de atos estranhos a nfrao pena, no se permte, pos, uma estca, mtada, sub|etva e pergosa concetuao de quase-agrnca, para convadar a egadade do auto de prso em agrante. Mesmo, nvocando o temerro prncpo da razoabdade, muto em voga, que consttu uma crao admnstratva para acudr e |ustcar a morosdade e mproducnca do poder pbco na fata de cumprmento de seus msteres dentro dos prazos prevstos em e. Fagrante, a rgor, tecncamente no exstu e, pos, da, nevtve reconhecer-se a arbtraredade da prso que pesa contra o Requente, Por sso que, nocorreu o estado de agrnca, pos a prso do pacente fo efetvada mutas horas aps o conhecmento, pea autordade poca, dos fatos atrbudos quee, sem que houvesse quaquer perseguo. Vae anda dzer que esto ausentes a hpteses que autorzaram a custda cautear processua, nsertas no artgo 312 do Cdgo Processo Pena, mesmo se tratando de crme de natureza grave, ha|a vsta que se perdeu na medeva hstra do dreto a gura da prso preventva compusra, aboda em nosso ordenamento |urdco com o advento da Le n. 6.416/77 e a moderna escoa da cnca crmna adotada peos nossos Superores Trbunas, conforme o seguntes arestos; "SUPERIOR TRIBUNAL DE |USTIA CRIME HEDIONDO. PRISO PREVENTIVA. PERICULOSIDADE. 1. Representa constrangmento ega a negatva de berdade provsra sob o fundamento nco de se tratar de crme hedondo. (ST| - R-HC n. 7.656 - GO - 98/0036071-9 - 6 T - Re. Mn. Fernando Gonaves - |. 06.08.98 - D|U 28.09.98 - v.u)." "TRIBUNAL DE |USTIA DE GOIAS PRISO EM FLAGRANTE - Estado de agrnca no congurado. No caracterzada quaquer das hpteses prevstas no artgo 302, ncsos I a IV, do Cdgo de Processo Pena, no pode subsstr a prso efetuada pea autordade poca como sendo em agrante deto. Improvmento do recurso oca. (T|GO - Rec. Ex-Omco de HC n. 38.536.224 - Corumb de Gos - 2 Cm. - Re. Des. Arnam de Loyoa Feury - |. 30.03.95 - D| 17.04.95 - v.u)." "TRIBUNAL DE |USTIA DO DISTRITO FEDERAL - T|DF. LATROCNIO - Crme hedondo - Prso preventva - Revogao - Inocorrnca - Prso em agrante - Requstos - Legadade - Cabmento. PRISO PREVENTIVA REVOGADA - Inexstnca dos pressupostos ense|adores - A cautea provsra no uma antecpao de tutea. A prso preventva somente deve ser deferda e decretada ocorrendo aguma das hpteses do artgo 312, do CPP, | que no uma antecpao de tutea. Inexstndo quaquer um dos requstos egas, de se manter a v. sentena que revogou a cautea provsra. Recurso conhecdo e mprovdo. (T|DF - RSE n. 1.725/97 - 1 T. Crm. - Re. Des. Pedro Auro Rosa de Faras - |. 08.05.97 - D| 14.08.97)." "TRIBUNAL DE ALADA CRIMINAL - TACRIMSP. LIBERDADE PROVISORIA - ALEGAO DE GRAVIDADE DO DELITO - IRRELEVANCIA - CONCESSO - INTELIGENCIA: ARTIGO 310, PARAGRAFO NICO, DO CODIGO DE PROCESSO PENAL, ARTIGO 311 DO CODIGO DE PROCESSO PENAL, ARTIGO 312 DO CODIGO DE PROCESSO PENAL. A sngea aegao de gravdade do deto, por s s, no autorza a restro da berdade de quem rene os atrbutos para aguardar soto o dentvo pronuncamento |udca sobre a acusao." (TACrmSP - HC n. 237.638/6 - 6 Cm. - Re. Vandere Borges - |. 06.01.93 - R|DTACRIM 17/182). Na readade, o que para contra a pessoa do Requerente, at o presente momento, uma mera suspeta da prtca de um deto tdo como grave, porm sem nenhuma evdnca concreta da readade da autora, mormente quando pea documentao em apenso, percebe- se que se trata de |ovem trabahador, sem quaquer mcua |udca pretrta, e nexstente quaquer das hpteses autorzadoras de sua prso preventva nscrtas no artgo 311 e 312 do CPP, dando com sto ampa e rrestrta garanta ao |uzo. EX POSITIS, Espera o Requerente se|a o presente peddo recebdo, e, depos de ouvdo o ustre representante do Mnstro Pbco, deferdo em todos seus termos, reaxando-se a prso em agrante egamente perpetrada, determnando-se a expedo do competente AL)A": #E SOLT$"A em seu favor, pos desta forma Vossa Excenca estar, como de costume, restabeecendo o mpro da Le, do Dreto e da Excesa %$STI;A. ..............., ..... de ............... de .......... . ............................................. Advogado(a) OAB/..... - n. ...............