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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

NÃO CLASSIFICADO

AD 400 349
Reproduzida pela

ARMED SERVICES TECHNICAL INFORMATION AGENCY


ARLINGTON HALL STATION
ARLINGTON, VIRGINIA

NÃO CLASSIFICADO

E-mail: maurijones@msn.com 1
Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

AVISO: Quando o governo ou outros desenhos, especificações ou outros dados


forem utilizados para outros fins que não tenha relação com uma operação de
aquisição definitivamente relacionada com contratos públicos, junto com o
Governo dos Estados Unidos, não incorre em responsabilidade, nem qualquer
obrigação, e o fato de o Governo ter formulado, concedido, ou de qualquer forma
fornecido os referidos desenhos, especificações, ou outros dados não devem ser
considerados de forma implícita ou de outra forma, como em qualquer forma de
licenciamento do titular ou qualquer outra pessoa ou empresa, ou a transmissão
de quaisquer direitos ou permissão para fabricação, usar ou vender qualquer
invenção patenteada que possa de algum modo ser relacionados.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

PRECISA-SE: DE UMA MÁQUINA REATIVA


Calvin N. Mooers
OUTUBRO 1962

RELATÓRIO FINAL, CONTRATO 49(638)-376

PATROCINADO POR

DIRETORIA DE CIENCIAS DA INFORMAÇÃO


GABINETE DE PESQUISA CIENTÍFICA DA FORÇA AÉREA
DEPARTAMENTO DE PESQUISA AEROESPACIAL
FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS
WASHINGTON 25, D. C.

ZATOR COMPANY
140 ½ MOUNT AUBURN STREET, CAMBRIDGE 38, MASS.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

PRECISA-SE: DE UMA MÁQUINA DE ESCREVER REATIVA

Calvin N. Mooers

RESUMO

Algumas observações críticas são dirigidas, em muitos temas atuais e


modernos na recuperação da informação. A crise da informação é atribuída ao
desafio de novas máquinas, e não a um surto inesperado na literatura. A
concentração em máquinas seletora de recuperação é descontada como ênfase
equivocada. Programas em que a recuperação da informação é uma atividade de
esforço independente em cada centro de documentação são descritos como
antiquados e que levam à duplicação desnecessária de esforços dispendiosos. A
criação de thesaurus é analisada como uma aberração do neo-unitermo realizadas
na crença equivocada de que as listas de palavras do thesaurus podem descobrir
significados nos textos. São mencionados descritores compostos e sua álgebra. É
descrito o muito importante uso futuro de computadores remotos por meio de
máquinas de escrever na biblioteca com fio de conexão ao computador. Essas
máquinas de escrever conectadas por fio elétrico são chamadas de "máquinas de
escrever reativa". Os impedimentos à obtenção da máquina de escrever reativa
são enumerados. As adequadas máquinas de escrever, conectada por fio, tendo
ambas as letras maiúsculas e minúsculas, somente estão disponíveis a um custo
exorbitante, atualmente, i.e., cerca de US$ 10.000 para cada terminal de máquina
de escrever. Argumentos são apresentados para mostrar que o custo deve ser da
ordem de US $ 500 a $ 1000 para os usuários de biblioteca pequena. São listadas
as omissões do hardware necessário em máquinas de computação
contemporânea. Linguagens de programação para a máquina de escrever reativa
são discutidas, e são mencionadas as características da linguagem TRAC. Alguns
dos recursos mais amplos e as conseqüências da máquina de escrever reativa
estão esboçados. Um argumento é feito para a cooperação entre os usuários
potenciais para insistir para que os fabricantes disponibilizem equipamentos de
máquina de escrever reativa a preços razoáveis.

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ABSTRACT

Some critical remarks are directed at many current and fashionable topics in
information retrieval. The information crisis is attributed to the challenge of new
machines, not to an unexpected surge in literature. The concentration on retrieval
selector machines is discounted as misplaced emphasis. Programs in which
information retrieval is an activity for independent effort at each documentation
center are described as dated and leading to unnecessary duplication of costly
effort. Thesaurus building is analyzed as a neo-uniterm aberration undertaken in
the mistaken belief that thesaurus word lists can discover meanings in texts.
Compound descriptors and their algebra are mentioned. The very important future
use of remote computers by means of typewriters in the library with wire
connection to the computer is described. Such wire-connected typewriters are
called "reactive typewriters." The impediments to getting reactive typewriters are
enumerated. Appropriate wire- connecting typewriters having both upper and lower
case characters are only available at exorbitant cost at present, i. e., about
$10,000 for each typewriter terminal. Arguments are given to show that the cost
should be in the order of $500 to $1000 for the small library users. Omissions of
necessary hardware in contemporary computing machines are listed. Programming
languages for the reactive typewriter are discussed, and the features of the TRAC
language are mentioned. Some of the broader capabilities and consequences of
the reactive typewriter are sketched. A plea is made for cooperation by potential
users to insist that the manufacturers make available reactive typewriter equipment
at reasonable prices.

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AGRADECIMENTOS:

Reconhecimento específico é feito para o apoio à investigação da Força


Aérea, Instituto de Pesquisa Científica, Força Aérea dos Estados Unidos, e ao Dr.
Harold Wooster da Divisão de Ciências da Informação, que tem permitido a
liberdade de especulação que levou aos resultados diversos mencionados neste
papel. Apoio contributivo a investigação veio também do National Institute of
Health - Instituto Nacional de Saúde - sob concessão RG-7589, de contratos com
Rome Air Development Center - Centro de Desenvolvimento Aéreo de Roma - em
tarefas específicas, e do Instituto Gmelin, Frankfurt, Alemanha.

Agradecimentos por especificamente estimular encontros são devidos ao Dr.


Louis Schreiber, Brandeis University, Dr. Ralph Shaw, Rutgers University, Dr.
Eric Pietsch, Gmelin Instituto; Mr. Ed Fredkin que tem algumas de suas próprias
idéias sobre máquinas de escrever reativa; Mr. Stuart Fergusson, que tem
descoberto fatos do teletipo; ás pessoas na ASTIA por ter um problema muito
grande e continuam com ele, e para muitas outras pessoas em muitos lugares.

O reconhecimento é feito com a Sra. Rowena Swanson pelas sugestões do


editorial e pelas alterações.

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ÍNDICE

A CRISE DA INFORMAÇÃO ............................................................................................. 9


SINTOMAS DO MAL: A PROFUSÃO DAS MÁQUINAS SELETORAS DE
RECUPERAÇÃO ............................................................................................................. 12
DUPLICAÇÃO DE ESFORÇOS NA INDEXAÇÃO ........................................................... 13
PALAVRAS VS. IDÉIAS NA INDEXAÇÃO....................................................................... 14
MEDIÇÃO DA EFICIÊNCIA NA RECUPERAÇÃO ........................................................... 18
MÁQUINAS CONSTRUÍDAS POR ENGENHEIROS DE COMPUTADOR – PROBLEMAS
COM O TEXTO................................................................................................................ 18
MEGABITS OU NADA ..................................................................................................... 20
PRECISA-SE DE: UMA MÁQUINA DE ESCREVER REATIVA ....................................... 21
CUSTOS QUE SÃO IMPOSSÍVEIS................................................................................. 23
MÁQUINAS DE ESCREVER A PREÇOS ACESSÍVEIS PODEM SER PRODUZIDAS.... 25
AS MÁQUINAS DE COMPUTAÇÃO NÃO ESTÃO PRONTAS ........................................ 26
SOFTWARE PARA A MÁQUINA DE ESCREVER REATIVA........................................... 30
A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO TRAC .................................................................. 31
CONTINUAÇÃO: O BIBLIOTECÁRIO RECEBE ALGUMAS RESPOSTAS ..................... 32
REFERENCIAS ............................................................................................................... 37

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PRECISA-SE: DE UMA MÁQUINA DE ESCREVER REATIVA


Calvin N. Mooers

O BIBLIOTECÁRIO FAZ UMA PERGUNTA

Um dos tipos interessantes do encontro que eu tenho hoje em dia é quando


eu encontro um bibliotecário - um bibliotecário real - e ele me faz a pergunta: "O
que devemos fazer em nossa biblioteca sobre a recuperação de informação?”.

Isso começa o debate. Em pouco tempo sua próxima pergunta vem. Muitas
vezes, ela vem quase da seguinte forma. Ele vai declarar: "Eu tenho feito algumas
leituras em seu campo de investigação. Naturalmente, você compreende, eu não
sou um experiente”.

No entanto, tenho a estranha sensação de que quando leio eu não entendo,


ou eles não entendem. Será que eu estou omitindo alguma coisa? “

Neste ponto, eu asseguro-o que ele não está omitindo alguma coisa, e que
sua avaliação está essencialmente correta. Nosso campo é muito estranho. Ele
tem sido assim por muito tempo. Infelizmente, parece que ficamos muitos
acostumados a forma como as coisas são, que é difícil olhar de forma imparcial ao
nosso problema atual para ver exatamente onde estamos e onde devemos ir a
partir daqui. Precisamos de algumas avaliações atuais do nosso campo. Temos de
olhar para os estados presentes e futuros dos nossos equipamentos e métodos.
Isto é o que vou tentar para apresentar esta dissertação.

Ao mesmo tempo, eu posso ser capaz de responder a algumas das


perguntas dos meus amigos bibliotecários.

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A CRISE DA INFORMAÇÃO

O primeiro ponto a considerar é a “crise da informação” e o conseqüente intenso


interesse atual desses centros sobre os métodos de documentação da máquina.

Fomos informados pelas autoridades eminentes que existe certa crise, e temos de
fazer alguma coisa imediatamente. Elucida-se que o motivo para esta crise é que
o número crescente de cientistas e engenheiros está escrevendo cada vez mais
relatórios técnicos, e que a quantidade de literatura técnica está a crescer
exponencialmente.

Não podemos concordar com esses fatos superficiais. No entanto, o número


de cientistas, engenheiros e de relatórios técnicos tem vindo a aumentar pelo
menos durante os últimos 150 anos. Consequentemente, se isto constitui agora
uma crise, tem havido uma crise por um longo tempo. Aqueles que lêem a
literatura científica da biblioteca sabem que também achávamos que houve uma
crise de informação logo depois de 1900 – na época em que a Classificação
Decimal Universal foi desenvolvida. Quanto ao "crescimento exponencial", este é
apenas um tipo de comportamento esperado. Se a taxa de crescimento de
literatura estava a cair substancialmente, nós devemos ter a verdadeira causa
para o alarme!, Portanto, eu não estou muito impressionado com estas razões
apontadas para a nossa grande preocupação presente para a documentação
mecanizada.

Nem eu estou impressionado com argumentos baseados em uma demanda


presumida universal de informações armazenadas por parte de todos os nossos
engenheiros e cientistas. Minha experiência no trabalho com muitos sistemas de
recuperação e seus usuários tem demonstrado que não é difícil em tudo para
fazer um sistema de recuperação funcionar de forma sucedida.

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No entanto, uma das coisas realmente fatal que pode acontecer aos sistemas
de recuperação de muitos é ter o sistema finalmente posto em operação bem
sucedida. Em seguida, os planos e debates sobre a concepção do sistema
chegarão ao fim. Agora os usuários do laboratório e de escritório são confrontados
com a tarefa de ler os muitos documentos pertinentes que estão, portanto
facilmente disponíveis. Planejamento e debates são estimulantes; a leitura é um
trabalho árduo. O interesse despenca, e o sistema morre de uma morte lenta.
Tenho visto uma série de sistemas de recuperação terminado desta forma. No
entanto, nem todos os usuários estão deste lado negativo da "Lei de Mooers".
(Ref. 1) Há realmente um número bastante grande de pessoas que lêem, e que
insistem em ler a literatura. Este é o grupo em que estou interessado.

Minha razão para acreditar que existe uma razão muito real e válida para o
interesse presente na documentação da máquina e a recuperação de informação
é o advento, desde perto de 1945, de algumas extraordinárias capacidades da
máquina nova para resolver o antigo e sério problema da biblioteca. Alguns de nós
que estiveram no campo desde os estágios pioneiros dos computadores
eletrônicos sabia que era devido uma nova classe de máquinas eletromecânica.
Tendo em conta esta nova capacidade desafiante, nós nos perguntamos de que
maneira estas máquinas poderiam ser corretamente aplicada aos problemas das
bibliotecas. Quais as máquinas devem ser construídas para esses problemas?

Ainda mais fundamental, que regras ou metodologia poderíamos propor para


a solução dos problemas? Os problemas foram corretamente declarados? Novas
máquinas devem ser construídas para implementar sistemas antigos que tinha
crescido dentro dos limites apertados do cartão de catálogo, o arranjo linear de
prateleira, e da classificação decimal? Será que as máquinas acessíveis, que
foram construídas para cálculo aritmético e numérico, são adequadas para, ou tem
capacidade para, resolver os problemas não-numéricos de classificação e seleção

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das idéias acima - o tipo de capacidade que é necessário para a recuperação de


informação?

Portanto, em minha opinião, a base mais justificável para o nosso interesse


atual na documentação de máquina decorre diretamente do desafio de emergir
novas capacidades. Temos agora uma nova classe de dispositivos para tentar a
solução do grave problema de tratamento da informação científica e técnica.

Se aceitarmos essa explicação para o nosso interesse na documentação da


máquina, em seguida, usar o termo "crise da informação" é usar um slogan
fabricado após o fato. Não é preciso, talvez pior, engana-nos de muitas maneiras
de saber onde realmente estamos, e onde devemos ir. Se percebermos que o
nosso interesse começou com o desafio oferecido pela nova eletrônica emergente,
podemos então fazer perguntas sobre se as máquinas apropriadas foram
projetadas e construídas nos dezessete anos de intervenção. Podemos também
perguntar se faz sentido usar as máquinas que temos agora para os nossos
planos atuais.

Eu defendo que esse exame revela deficiências consideráveis. Tenho que


concordar com o bibliotecário. A documentação do presente e o quadro das
máquinas são confusos.

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SINTOMAS DO MAL: A PROFUSÃO DAS MÁQUINAS SELETORAS


DE RECUPERAÇÃO

Um só precisa de um sentido de perspectiva para ver alguns sintomas da


doença. Dois exemplos podem ser citados.

A Eastman Kodak e a International Business Machines construíram máquinas


de recuperação gigantes, o "Minicard" e a “Walnut". Elas têm atraído muita
atenção. No entanto, nem mesmo o gigante do centro de informações do governo,
o Armed Services Technical Information Agency (ASTIA), pode ter recursos
para estas máquinas. Além disso, as máquinas têm capacidade para realizar
apenas uma parte do trabalho total de prestação de serviços aos clientes, e.g.,
elas não podem manter o controle dos estoques de documentos, conferir "as
restrições de acesso a certas informações", nem fazer muitas das outras tarefas
essenciais.

Se a ASTIA não conseguir encontrar um lugar para as máquinas, quanto


mais provável é que uma faculdade ou uma biblioteca da universidade, uma
biblioteca municipal, ou uma biblioteca especializada em uma empresa de porte
médio ou pequeno poderia ter recursos para tais máquinas?

As máquinas seletoras estão sendo construídas "em profusão”. No entanto,


falar com os bibliotecários indica nenhuma preocupação primária cerca de
recuperação. A recuperação é feita, mesmo se o cliente tiver que fazer isso
sozinho - como ele normalmente faz usando a ficha catalográfica e referências
citadas em sua leitura. Os problemas laboriosos para o bibliotecário são as
operações internas da biblioteca. Um problema específico é o da manutenção da
ficha catalográfica – digitação de cartão, arquivamento, e mesmo a substituição de
deterioração.

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Outros problemas incluem ordenação de livro, saídas da carga, e muitas


outras tarefas necessárias de “administração interna”. As máquinas seletoras as
não tocam nesses problemas. No entanto, é nestas áreas que os bibliotecários
estão procurando e precisam de ajuda.

DUPLICAÇÃO DE ESFORÇOS NA INDEXAÇÃO

Em muitas bibliotecas especializadas, existe um interesse generalizado em


dispositivos seletores, normalmente para uso com um sistema de recuperação
gerado de forma independente. Cada unidade pensa em termos de fazer a sua
própria indexação de grandes quantidades de material, de perfuração de cartão,
mecanização e pesquisa. Será que isto faz sentido? Não para mim. Não fazia
sentido dez anos atrás, quando o potencial de operação de um sistema de
recuperação de informação de alta performance era muito menos do que agora.
Naquela época, a organização tinha que se virar sozinha. Isso não é mais
necessário nem conveniente. A duplicação do poder do cérebro na leitura de
documentos, de indexação e de digitação em cada local é um puro desperdício.

Um grande grupo de informações “padrão” poderia ser indexado (até um


certo ponto de especialização) como um projeto comum, e os resultados
disponibilizados em formato legível por máquina para todos os cooperadores ou
assinantes. A ASTIA havia se empenhado nesse sentido para os relatórios do dos
fornecedores do governo. As “revistas científicas padrão" constituem outro órgão
de informação. As informações bibliográficas para todos os jornais e artigos em
revistas, poderiam estar disponíveis em forma legível por máquina em centros
apropriados. A eliminação só da carga de digitação seria um grande ganho. (Leia
mais sobre esse problema abaixo.)

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PALAVRAS VS. IDÉIAS NA INDEXAÇÃO.

A indexação do conteúdo de um documento - especialmente de um


documento científico - refere-se às idéias que o documento incorpora. Assim, os
termos de indexação são úteis na proporção da sua capacidade de refletir as
idéias.

Mais uma vez no cenário atual, temos confusão. Dizem-nos que, com o uso
de um "Thesaurus", que são chamados de "unitermos" de repente se tornam
"descritores". Dizem-nos que os "unitermos" sempre foram "descritores". Já estes
termos precisos perderam muito do seu significado. O "Thesaurus" se refere a um
compêndio de palavras classificadas por temas na forma do Thesaurus de Roget.

Os "unitermos" são palavras extraídas diretamente do título ou do texto de


um documento na metodologia popularizada por Taube. (Ref. 2) Os "descritores"
são unidades de idéia com etiquetas arbitrárias (geralmente, as etiquetas são
palavras ou frases mnemônicas) de uma lista controlada dessas unidades de
idéia, na metodologia que foi apresentada. (Ref. 3,4) Eu estou bem familiarizado
com ambos os métodos. Em particular, eu fiz uso do "método da palavra extraída"
como o método de indexação de demonstração, quando eu estava mostrando de
maneira ampla o Sistema Zatocoding em 1948.

Eu utilizei este método de indexação, porque era absolutamente simples o


suficiente, para que um empresário, que estava vendo pela primeira vez um
sistema de cartão classificado com seleção por correlação de termos de índice
não se confunda com muitas novas técnicas de uma vez. Em cada caso, eu
também demonstrei o "método da unidade de idéia". (Os dois métodos receberam
seus atuais nomes um pouco mais tarde.)

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Eu introduzi o termo "descritor" para o método de unidade de idéia, em 1950,


e Taube começou a chamar o outro de "Unitermos" em 1951. Estes dois métodos
são substancialmente diferentes no conceito e na prática.

A confusão dos dois parece surgir porque as palavras do texto de um


documento transmitem idéias ou significado, e os unitermos e os descritores são
as próprias palavras, ou palavras e frases. Na poesia, belas-artes, história,
literatura, direito e outros estudos humanísticos em geral, as palavras exatas
usadas no texto podem ser importantes. Na ciência, uma idéia pode ser (e
geralmente é) expressa no texto através de conjuntos muito diferentes de palavras
e símbolos. Na matemática, a mesma mensagem pode ser escrito em várias
linguagens matemáticas (todas em Inglês) - para não dizer nada de dialetos nas
línguas. Eu cheguei recentemente a acreditar que não são aparentemente
significativas diferenças qualitativas entre os textos humanísticos e textos
científicos, e a abordagem das pessoas que trabalham com elas. Estas diferenças
refletem-se nas preferências de indexação completamente diferente.

Os unitermos parecem apelar para os da literatura e áreas afins, onde as


palavras exatas do texto são frequentemente apropriados para a indexação. É a
minha suposição de que as pessoas nesses campos não apreciam a situação na
ciência. Na ciência, as palavras exatas do texto podem ser tanto sem importância
e muito equivocadas fora de contexto, e não são um guia direto para a indexação.

Na ciência, as idéias contidas pelas palavras devem ser extraídas e


indexadas. Não podemos usar com segurança as palavras por si mesmas. A
metodologia do descritor foi destinada para a geração das unidades de idéia
descoberta no texto. Se o material científico deve ser indexado à idéia de seu
conteúdo, não pode ser um mero malabarismo de palavras extraídas do texto para
um índice útil na recuperação. Para fazer um trabalho aceitável, o indexador deve
conhecer o significado das palavras, quais as idéias que elas contêm, e em
seguida ele deve indexar a essas idéias.

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Deve-se ressaltar que, no domínio científico, uma idéia não é definida nem
marcada por uma lista de palavras "afins" ou por listas de palavras genéricas a, ou
específicas a uma determinada palavra. Chamando o conjunto de listas, como um
"thesaurus" não conclui a definição das idéias. No entanto, no atual entusiasmo
equivocado sobre o “método do thesaurus", esta é a fundação de areia sobre a
qual o índice resultante se mantém.

Uma caracterização precisa do atual “método de thesaurus”, como por


exemplo, o apresentado pelo Thesaurus de Engenharia Química, (Ref. 5) é que
este método é um “sistema de unitermos com referências cruzadas completo a
todos os outros unitermos catalogados." Mais especificamente, este não é um
método de descritor. Infelizmente, o método de thesaurus ainda mantém algumas
das falhas intelectuais mais graves do método original de unitermos. Uma vez que
este “método de thesaurus” tem atraído muita atenção não crítica e, portanto, é
uma aberração de alguma conseqüência, permita-me expressar o assunto de
outra forma: nenhuma quantidade de listagem de palavras e palavras
relacionadas, e palavras afins relacionadas, e as palavras genéricas, em um
thesaurus - dicionário de sinônimos é capaz de transformar simples palavras
extraídas do texto (unitermos) em descritores. As alegações em contrário indicam
uma falta de compreensão destes métodos de indexação.

O método de extração de descritores não tem sido estável desde a sua


introdução em 1947. Em uma revisão que eu fiz de todo o conjunto de 7.000
descritores da ASTIA (do Thesaurus de Descritores da ASTIA, Maio 1960) (Ref.
6), algumas novas técnicas do descritor foram desenvolvidas e exibidas. Alguns
dos destaques são: a eliminação da repetição, redundância e enunciados
confusos.

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Eu havia reduzido a versão anterior para um conjunto conciso de 1600


descritores "atômico". (Note-se que o conjunto descritor de 1960 foi publicado de
forma incompleta, por razões administrativas.) O novo conjunto de descritor
abrange todos os interesses da ASTIA exceto química, para que outra técnica é
apropriada como um intermediário a formação do descritor. Visto que os
descritores atômicos tendem a ser bastante amplo, a especificidade controlada é
atingida, permitindo a formação ad hoc de descritores compostos. Estes são os
novos descritores criados pela unificação de dois descritores atômicos em um
composto binomial.

O binômio pode ser comutativo ou não. Os novos descritores são


sistemáticos, porque são formados a partir dos descritores atômicos como base.
Os documentos são delineados no processo de indexação pelos conjuntos de
descritores atômicos e compostos. A seleção dos documentos é prescrita por
pedidos de conjuntos de descritores compostos e atômicos. Normalmente, a
seleção pode ser para qualquer descritor que é uma parte de um composto. No
entanto, em alguns casos, isso não é desejado, quando se deseja evitar que
alguns dos descritores atômicos de operar na seleção. O indexador toma esta
decisão. Ele é capaz de "suprimir" um ou ambos descritores atômicos em todo o
composto. Por meio desses novos postulados para uma “álgebra” de descritores,
se torna disponível uma gama enorme de novas capacidades seletivas. Um
relatório sobre o conjunto de descritor de 1600, com notas de escopo, e sobre o
método de descritores compostos, está em preparação. (Ref. 7) (O interesse e a
ajuda do pessoal da ASTIA está registrado aqui com os agradecimentos.)

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MEDIÇÃO DA EFICIÊNCIA NA RECUPERAÇÃO

Mais um sintoma da doença no trabalho de recuperação é a ausência de


uma medição de eficiência na recuperação. A finalidade de um sistema de
recuperação é o de fornecer respostas adequadas às perguntas. Uma resposta
adequada é geralmente sob a forma de uma lista de documentos, ou os próprios
documentos. Mas, "Em que grau de satisfação um determinado sistema executa
sua função? Qual é a sua eficiência de recuperação?" Testes e medições foram
executados. Alguns podem ser excluídos porque foram realizados em trivialmente
pequenos sistemas (por exemplo, cem documentos) ou porque o principal objetivo
dos testes era provar algum outro ponto. O resto das medidas - algumas em
grandes coleções de documentos - deve ser julgado questionável ou enganoso
medir a eficiência por causa de deficiências substanciais no projeto experimental.
Vários projetos em curso podem corrigir esta situação. Mas no momento, não
existem medidas quantitativas confiáveis.

MÁQUINAS CONSTRUÍDAS POR ENGENHEIROS DE


COMPUTADOR – PROBLEMAS COM O TEXTO.

Vamos agora olhar para o campo relacionado de máquinas de informática e


seus equipamentos auxiliares. Nós que lidamos lidar com sistemas de bibliografia
e informações devemos utilizar os robôs eletrônicos fornecidos pela indústria de
máquinas de computação. Portanto, do nosso ponto de vista, qual é o estado das
coisas no que diz respeito aos produtos e serviços disponíveis?

Minha resposta, em poucas palavras, é: “primitivos, fora da perspectiva, e


com falta de componentes essenciais." Agora vou evidenciar isso. Bibliografia e
documentação de atividades lidam com grandes quantidades de texto. O texto
deve ser lido por alguém. Portanto, legibilidade da face do tipo (tecnicamente, a
legibilidade) em todas as fases é importante - não somente para o texto de um

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relatório, mas para listagens de títulos de relatórios, de resumos e para os índices.


Talvez os engenheiros não leiam. Talvez eles não saibam o que fazer para uma
boa legibilidade do tipo - - um tema que tem recebido uma boa dose de estudo.

Em um encontro nacional de uma sociedade de mecanismo de computação,


a proposta foi feita em plena seriedade a uma audiência em sessão plenária que
todas as publicações científicas fossem emitidas em um texto padrão, composto
exclusivamente por caracteres de fôrma, sem serifas, caixa alta. Afirmou-se que
as pessoas pudessem ler o texto, tão bem, ou melhor, do que aquele tipo de
fontes presentes no texto (errônea), e que uma fonte uniforme simplificaria a
construção de máquinas para reconhecimento de caracteres e leitura do texto: "

Estudos de legibilidade do tipo divulgam que as serifas e as minúsculas do


alfabeto Romano são essenciais para facilitar a boa leitura humana. No entanto,
com apenas uma exceção, os dispositivos de impressão de computador
disponíveis, e as máquinas de teletipo são restritas as letras maiúsculas. A única
exceção, uma modificação da impressora IBM 1403, foi forçada a uma sociedade
relutante por demanda do cliente insistente.

Esta é atualmente a única impressora de saída de computador de alta


velocidade de saída que pode produzir caracteres em letras maiúsculas e
minúsculas, bem como os numerais. As outras impressoras são demasiado
primitivas para ser considerada seriamente para incorporação em um sistema de
bibliotecas.

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MEGABITS OU NADA

Vamos agora considerar alguns dos assuntos de computador que está fora de
perspectiva.

No mundo da computação, uma conquista recente é a capacidade de


"transmissão de dados." Em vez da transmissão física de conjuntos de rolos de
fita de São Francisco a Nova Iorque por avião a jato, os dados podem ser
transmitidos por fios a taxas muito altas de velocidade. As taxas de transmissão
variam até a ordem de megabits por minuto (com as linhas adequadas) em
distâncias de vários milhares de quilômetros e com uma precisão extrema. Taxa
de transmissão de alta velocidade "memória de núcleos para memória de núcleos"
entre as memórias eletrônicas de dois computadores tem realizado essa tarefa
com êxito.

Tais realizações são excelentes com base no ponto de vista “estarrecedor”, e


o grande volume de dados numéricos que os trabalhadores devem conseguir uma
boa utilização desses aparatos. No entanto, isso não resolve os problemas da
biblioteca.

Embora seja agora possível obter essa alta velocidade de transmissão a


longa distância (e custa em conformidade), não é possível obter a baixa
velocidade e a curta distância de transmissão adequada do tipo realmente úteis no
planejamento dos serviços de biblioteca. Há uma grande necessidade de um
teclado e de uma unidade de impressão que não seja caro (na verdade, uma
máquina de escrever elétrica), que pode ser sem grandes custos, conectada
através de um fio de telefone a um computador remoto eletrônico. Corretamente
instalados, uma ou várias máquinas de escrever em uma biblioteca pode oferecer
todas as vantagens de ter um computador em casa, sem as desvantagens (como
o custo da máquina enquanto ela não estiver sendo usada).

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Parece uma solicitação modesta pedir a construção dessas máquinas de


escrever e as ligações de dados locais ao computador mais próximo. Mas essas
instalações não existem! Um grande número inacreditável de frustrações e os
custos não realistas são conjurados no pensamento. Além disso, os computadores
atuais seriam lançados em confusões com os problemas de atender uma série
variedade de máquinas de escrever. Por falta de perspectiva, ou falta de
percepção de uma necessidade real, a indústria de mecanismo de computação é
atualmente incapaz de atender às demandas deste tipo em preços realistas para
os orçamentos das bibliotecas. Na transmissão de dados, a atenção foi restringida
quase exclusivamente à alta velocidade, alta quantidade, alta precisão e
comunicações numéricas de altos custos.

PRECISA-SE DE: UMA MÁQUINA DE ESCREVER REATIVA

Permita que o termo "máquina de escrever reativa" refira-se ao computador


especial conectado a máquina de escrever. O termo deriva da capacidade da
máquina de escrever reagir automaticamente pela re-digitação das versões
modificadas das informações básicas de entrada.

Permitam-me descrever um aparato de uso comum. Se o problema do dia em


uma biblioteca é digitar novas fichas catalográficas, cada documento pode ser
representado por cinco a dez versões diferentes ou modalidades da informação de
base. Por meio da máquina de escrever reativa, o computador remoto seria
carregado com descrições de procedimentos dos formatos das fichas
catalográficas e uma descrição das permutações sobre os dados desejados para
ser digitados. Em seguida as informações mestras básicas necessárias para cada
documento (ou seja, títulos, autores, etc.) seriam carregadas, e em seguida o sinal
“go” seria pressionado. O computador remoto, então, assumiria, e digitaria direto
dos conjuntos de cartões desejados.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

Considere a questão de precisão na transmissão. Em cálculos numéricos,


e.g., em contabilidade, um erro em um único “bit” irá causar uma imensa
quantidade de aborrecimento. Portanto, as taxas de erro extremamente baixas são
obrigatórios para esse serviço, e concomitantemente, os custos se elevam. No
trabalho de biblioteca, as taxas de erro muito baixo geralmente não são
necessárias. Uma taxa de erro de um caractere por mil seria tolerável para um link
de dados muito barato (o que corresponde a aproximadamente um erro por página
datilografado de espaço duplo,). A taxa de erro de transmissão, que foi muito
melhor do que um caractere por cem mil seria consideravelmente melhor do que a
taxa de erro encontrada na maior parte do texto fornecido para o canal. Neste
ponto, o baixo preço do canal e equipamentos é preferível a uma menor taxa de
erro.

(Compare os erros de "imprensa" no texto do jornal.) Com o texto, o usuário


pode ser o seu próprio detector e corretor de erros. Assim, equipamentos baratos,
e os canais de transmissão de baixo custo, podem ser utilizados com a máquina
de escrever reativa.

A máquina de escrever reativa poderia ser uma ferramenta muito versátil. Em


um outro uso dela, o computador remoto poderia receber a descrição de
procedimentos e formato de página para compor uma lista de livros. Os títulos de
livro poderão ser registrados em qualquer formato, as correções feitas durante a
entrada ou subseqüentemente. A máquina de escrever reativa, em seguida,
oferece uma cópia limpa da lista de livros no formato desejado.

A máquina de escrever reativa também poderia agir como uma máquina


selecionadora ou poderia ser usada para solicitação de pedido de compras e
faturamento. Poderia esboçar cópias de um relatório técnico, ou inserir mudanças
editoriais e em seguida, escrever uma cópia limpa do modelo final.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

Poderia mesclar listas de livros. Poderia fazer listas seletivas de livros ou


bibliografias, organizadas por autor, data, assunto, etc. Digo "poderia ser feito" por
uma máquina reativa. Na verdade, a falta de equipamento adequado a um preço
econômico, e a ausência de certas características do computador, proíbe a
realização presente de máquinas de escrever reativas para o uso da biblioteca.

Algumas omissões e obstáculos econômicos determinados, até agora, são


tratados abaixo.

CUSTOS QUE SÃO IMPOSSÍVEIS

A primeira e principal omissão é a falta de uma unidade adequada para


máquinas de escrever um preço econômico. A primeira e absoluta demanda para
qualquer trabalho bibliográfico sério é que a máquina de escrever deve ser capaz
de lidar com letras maiúsculas e minúsculas. Esta exigência elimina
completamente todas as formas de equipamento de Teletipo comerciais - exceto
para a experimentação simples sobre o princípio da conexão a um computador
remoto. Os equipamentos Teletipos não são de preço exorbitantemente (preço
meramente elevado) - na faixa de US $ 1600 para o mais simples das máquinas
de teclado de impressão de página. O custo sobe com a capacidade de
perfuração de fita de papel e de leitura - mas isso não é realmente necessário
para o funcionamento da máquina de escrever reativa. *

A exigência de letras maiúsculas e minúsculas, com a capacidade de


conexão elétrica aumenta o custo de forma proibitiva. Resta, assim, qualquer uma
Flexowriter (ou seu equivalente) por cerca de US$ 2500 por a unidade mais
simples, ou uma máquina elétrica de escrever padrão de escritório com uma
unidade "feel and pull" para as teclas da máquina de escrever.

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A unidade citada em segundo lugar traduz um conjunto de sinais elétricos em


ações mecânicas para impressão de páginas, e traduz as teclas digitadas em
sinais elétricos para a operação na outra direção. As unidades "feel and pull"
custam cerca de US $ 2000. Os sinais produzidos por uma Flexowriter, ou
combinações de outra máquina, aparecem como as correntes em seis ou oito
pares de fios separados. A conexão telefônica é restrita a um único par de fios.
Assim, é necessário um comutador para intercalar ou um multiplexador de oito
canais em um para o envio, e para desintercalar ou separar de um em oito para o
recebimento. Isso parece simples, e é simples, em princípio, mas o custo de um
comutador apropriado parece ser cerca de US $ 7000.

Assim, o custo total da máquina de escrever e equipamentos associados a


este ponto é de cerca de US $ 10.000.

A companhia telefônica não permite conexões de fio direto às linhas


telefônicas. O único par de fios do comutador deve passar por uma "caixa preta"
fornecida pela companhia telefônica antes do sinal da máquina de escrever possa
passar para o sistema de telefonia. A "caixa preta" é chamada de "Data Fone", a
versão mais barata do aluguel deste dispositivo é de cerca de US $ 15 por mês.

Existem várias versões de Data-Fone para velocidades de transmissão


diferentes e em diferentes preços. É uma crítica justa evidenciar que os grupos de
terminal de máquina de escrever (como a Flexowriter) estiveram ativos em uso do
processamento de dados por mais de dez anos, e são amplamente conhecidos.

_________________________
* Ficamos sabendo que até o final do ano 1962, haverá duas novas impressoras de
página de teclado Teletipo. Estas terão um preço de menos de US$ 500. No entanto,
devido à contínua falta de caracteres alfabéticos maiúsculos e minúsculos, e por
causa da peculiar "feel", e menos ação, dos teclados de teletipo (completamente
diferente do das máquinas de escritório), estas máquinas, nesta fase, não estão na
resposta final.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

No entanto, nenhum dos Data-Fones da empresa de telefonia foi feito ou foi


oferecido em uma forma que poderia aceitar o padrão de sinal de oito do canais a
partir deste tipo de equipamento. O usuário foi deixado para o efeito e pagar a
ligação do comutador necessário para uso com o Data-Phone.

MÁQUINAS DE ESCREVER A PREÇOS ACESSÍVEIS PODEM SER


PRODUZIDAS

As máquinas de escrever elétricas portáteis estão na faixa de 180 dólares. As


versões totalmente mecanizadas (com o retorno do carro elétrico necessário para
o funcionamento do controle remoto) custam cerca de US $ 250. Parece que uma
indústria que pode fazer essas máquinas excelentes a estes preços poderia
produzir as versões completas conectadas a fio por cerca de US $ 500. Além
desta evidência, vem de um dispositivo alemão - por cerca de US $ 700. Um
teclado completo ligado a fio com o comutador interno necessário, perfuração de
fita, leitura de fita, e saída digitada em uma tira de papel, está disponível em uma
única máquina.

Esta é durável, de construção do tipo resistente - no entanto, ela não tem a


letra minúscula. A máquina de escrever americana “bola de golfe” (a Selectric) da
IBM custa cerca de $ 445 no tamanho padrão. O extraordinário desta máquina é
que ela cria um código de seis bits automaticamente em seu mecanismo interno.
Por esta razão, a máquina de bola de golfe não precisa tocar e apertar as
unidades para as 44 teclas.

Seria necessário apenas seis micro-comutadores e um número igual de


solenóides de puxar para o funcionamento do mecanismo da chave. Para
controles da máquina (como o retorno de carro ou de mudança) que exigiria cerca
de seis conjuntos mais. No entanto, estas adições simples aumentam o custo para
cerca de US $ 1200. Além disso, a Selectric modificada exige que o comutador de

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alto custo para a transmissão do sinal em qualquer par de fios, como a linha
telefônica. O custo total de um terminal bi-direcional de uma máquina de escrever
seria, portanto, cerca de US $ 8200.

Os preços de US $ 8000 a US $ 10, 000 para uma máquina de escrever com


uma ligação telefônica são excessivos, por si e para as bibliotecas. É minha
opinião, com base nos dados acima e outros inquéritos, que uma máquina de
escrever equipada com terminal de fio deve custar menos de $ 1000 completa, e
bem perto de $ 500. Até podemos ter esses equipamentos a preços tais, parece
razoável presumir que os fabricantes de equipamentos não estão realmente
interessados em atender a área mais importante de operações bibliográfica - o
trabalho penoso do teclado repetitivo da biblioteca.

A forma de obter tais equipamentos é a insistência dos consumidores e a


pressão para a sua produção e disponibilidade a preços razoáveis. Nós, como
consumidores, devemos primeiro entender se esses equipamentos podem ser
fabricados. Devemos em seguida associá-los as nossas necessidades de uso.
Devemos insistir em linhas de preço razoável. Não há necessidade de preço bruto
exagerado, como ilustrado acima.

AS MÁQUINAS DE COMPUTAÇÃO NÃO ESTÃO PRONTAS

Os fabricantes de computadores têm sido igualmente delinqüentes. Vamos


considerar algumas das situações, no final da conexão do computador, dada uma
bateria das máquinas de escrever remotas reativa operando sobre as linhas de
telefone no computador. Tentando controlar a situação nos computadores atuais
daria pesadelos aos programadores. Existem vários truques de hardware pouco
necessários que nem todos os computadores têm. Existem vários outros
pequenos truques de hardware que nenhum computador tem. Uma vez que todos
os computadores são máquinas de "uso geral", pode compensar parte das

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deficiências de programação - mas apenas com enormes ineficiências na


operação. As ineficiências seriam na ordem de 100 para 1, e os custos
aumentariam em conformidade. Vamos ver o que são alguns desses truques de
hardware.

A primeira é a capacidade de "interrupção". Um computador com essa


capacidade pode garantir as suas atividades regulares de computação, enquanto,
em toda parte, o usuário se senta em sua máquina de escrever reativa e pensa.
Até que ele pressione uma tecla em sua máquina de escrever, o computador pode
estar fazendo outras coisas. No ato de pressionar uma tecla da máquina de
escrever, o computador interrompe seus outros trabalhos, rapidamente registra o
caractere pressionado, e retorna ao seu trabalho anterior até a próxima tecla ser
pressionada. Os tempos de ação são curtos. Para todos os efeitos práticos, o
outro trabalho no computador não é completamente afetado.

Assim, o usuário tem acesso imediato ao computador, mas o custo é


somente uma fração de segundo necessários para registrar o caractere digitado. A
taxa do aluguel da máquina é de cerca de 1/1000 de um centavo por cada
caractere. Uma linha de digitação deve custar cerca de 1/10 centavos. Uma
página completa (espaço duplo) deve custar cerca de 2. 5 centavos. Deve custar
aproximadamente o mesmo para que a página digitada novamente. As futuras
gerações de computadores deverão ser ainda mais econômicas.

Esta é a idéia básica. Na prática, nem todas as máquinas têm a capacidade


de interrupção, embora tenha sido conhecida desde 1959 a partir de planos
anunciados na França por Machines Bull para o computador "Gamma 60". Em
equipamentos IBM, a interrupção é uma função opcional de custo extra, disponível
apenas em algumas das máquinas maiores e mais recentes. A maioria das
máquinas recentemente projetadas de outros fabricantes tem a interrupção como
uma característica mais ou menos padrão.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

No entanto, é necessário mais do que a interrupção. Se a ação em uma


máquina de escrever remota é a interrupção de outros trabalhos no computador, o
computador deve ser capaz de manter o controle de pelo menos duas ações ao
mesmo tempo - o programa regular, e um programa para a máquina de escrever
quando ela for ativada. Assim, o computador deve ter uma função de "multi-
programação". Mais uma vez o francês "Gamma 60" tinha em planos anunciados
em 1959. Agora, uma geração de computador mais completa (as "gerações" de
computador são geralmente formadas em três anos), apenas o Minneapolis-
Honeywell "MH-I800" tem uma funcionalidade bem elaborada de multi-
programação.

Se a multi-programação é para ser totalmente segura para todos os


programas, o computador deve ter sistemas de controle internos em seu
dispositivo de armazenamento ou memória, para que áreas de armazenamento
definitivas sejam reservadas para cada programa. Sem este dispositivo, um
usuário pode inadvertidamente executar um programa e apagar ou alterar o
trabalho de outra pessoa. Os monitores embutidos no hardware da máquina são
usados para essa finalidade. Os monitores configuraram as cercas necessárias
entre cada um dos vários programas. Circuitos apropriados de monitor e registros
não existem em qualquer oferta de máquina atual nos Estados Unidos, embora
eles pareçam estar disponíveis no "Atlas" britânico de máquina construído por
Ferranti.

Outra característica essencial para a utilização de interrupção de baixo custo


no atendimento de muitos clientes é a capacidade da máquina cobrar cada
usuário por apenas uma fração de segundo que a máquina está realmente
fazendo um trabalho para ele. Para fazer isso, o computador deve ter registros de
contagem, de forma eficaz um para cada um dos inscritos atualmente ativo. Estes
registros manteriam o controle do número exato de operações da máquina
executadas para cada cliente, e iria cobrá-lo pelo mesmo critério. Não haveria um

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

custo adicional (taxa ou fator de multiplicação) para a quantidade de espaço de


memória que o usuário tivesse sob opção ou controle. Que eu saiba, nenhuma
das máquinas disponíveis neste país, ou qualquer outro país tenha essa
capacidade.

Outro problema surge do desejo de que um grande número (cem ou mil), os


assinantes devem ser capazes de ser servido em sua conveniência por uma única
máquina. Para permitir este número de canais de entrada, sem um custo enorme
em equipamentos de informática, os componentes terão de ser organizados da
mesma forma como os equipamentos de comutação telefônica.

Uma vez que nem todos (talvez apenas cinqüenta) inscritos ficariam ativos ao
mesmo tempo, o equipamento de entrada deve estar arranjado para aceitar
somente os assinantes ativos - e apenas enquanto continuarem ativos. A
companhia telefônica é capaz de acomodar milhares de assinantes em uma região
com receptores com código de discagem de apenas seis dígitos (tecnicamente
chamado de "transmissores").

Comutação rápida entre os caracteres exige apenas um pequeno número de


canais de entrada para um grande número de assinantes, o que está sendo usado
nas comunicações telefônicas transatlânticas. Nesse tipo de conexão, um canal
diferente pode ser alocado para cada palavra falada. Um canal pode ser utilizado
pelo Locutor B mm instante que A pára de falar, e cinqüenta assinantes podem
estar falando com toda velocidade em apenas trinta canais. Até os computadores
também são capazes de usar alguns desses equipamentos de compartilhamento
de truques, os custos de servir um grande número de máquinas de escrever
reativa será excessivo.

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Outro problema de hardware surge da necessidade de armazenamento de


informação e de rápida disponibilização automática. Isso agora não é possível
sem a troca manual dos rolos de fita magnética. Não é provável que qualquer
computador atual aceite cinqüenta unidades de fita conectadas a uma única
máquina (embora isto seja possível, com algumas máquinas). A disponibilidade
desse armazenamento deve ser combinada com uma habilidade (como no
presente "Atlas" computador de Ferranti) para transferir grandes blocos
(chamados de "páginas") de informação rapidamente sobre demanda.

SOFTWARE PARA A MÁQUINA DE ESCREVER REATIVA

Igualmente importante na compra de hardware de computador - - às vezes


mais importante -- é o “software do computador” que acompanha pacote.

Isso inclui programas que ajudam a escrever programas (por exemplo,


linguagens de programação como COBOL, ALGOL, ou FORTRAN) e programas
para funções de "manutenção". As linguagens de programação são necessárias
porque escrever as instruções de computador na linguagem do computador em si
é difícil, cansativa e, normalmente, uma fonte de erros.

Quando as instruções são escritas em uma linguagem de programação como


COBOL, o computador primeiro traduz as palavras COBOL para a sua própria
linguagem de computador. Só depois começa a trabalhar com o problema, usando
sua própria linguagem. Uma grande vantagem das linguagens de programação é
que algumas dezenas de instruções em uma linguagem de programação podem
ser substituídas por centenas ou milhares de instruções em linguagem de
computador. A vantagem mais importante é que as linguagens de programação
podem ser personalizadas especificamente para fazer um trabalho específico.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

Assim, FORTRAN é boa para algumas formas de cálculo matemático, e


COBOL é útil para fins comerciais e contábeis.

A LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO TRAC

As linguagens de programação para a manipulação de texto são mais raras


do que para o trabalho de aritmética. Atualmente, COMIT, XTRAN, LISP, e
FORTRAN-III (Refs. 8, 9, 10, 11) têm capacidades na direção pretendida. Destas,
COMIT é de especial interesse, uma vez que foi desenvolvida principalmente para
trabalhar com texto para fins de análise lingüística e para procedimentos
científicos. No entanto, nenhum destes sistemas foi concebido para as
necessidades das máquinas de escrever reativas, envolvidas na manipulação de
texto. Portanto, eu projetei uma linguagem de programação, que eu chamo de
Sistema TRAC (um acrônimo baseado em "Text Reckoning* And Compiling" –
sistema de cálculo e compilação de texto). (Ref. 12)

Algumas das características do sistema TRAC é que ela permite que o texto
e as instruções de programação sejam misturados; permite que as instruções de
programação sejam tratadas como texto; tem plena capacidade para nomear
quaisquer das entidades e para armazená-las e recuperá-las por nome; é
projetado especificamente para ser operado com uma máquina reativa embora
não esteja limitada a essa utilização; permite as instruções recursivas; permite
definições e às definições aninhadas; e é, sobretudo, capaz de realizar
substituições, rearranjos, e decisões.

___________________________

* O leitor deve consultar um dicionário inteiro para encontrar a gama de


significados para "calcular" - um conjunto de significados que é mais
adequado do que os significados das palavras habituais do dicionário
"dados" e "processamento".

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

Na concepção da língua TRAC, tem sido a minha intenção de torná-la


simples o suficiente para que os usuários com conhecimento da biblioteca possam
aplicá-la na definição de formatos, e para produzir, fichas catalográficas, listas de
livros, e pedidos de compra. No outro pólo, eu queria que fosse suficientemente
eficiente para que os problemas avançados de manipulação em símbolo
pudessem ser realizados com ela. No trabalho sobre a linguagem TRAC até à
data (foram feitas três versões com sucessivas melhorias), parece que essas
metas serão realizadas. Espera-se um tradutor para o TRAC que seja escrito
conforme a linguagem que foi estabelecida e ativada.

CONTINUAÇÃO: O BIBLIOTECÁRIO RECEBE ALGUMAS


RESPOSTAS

Agora vamos tentar dar algumas respostas para a questão do bibliotecário


real:
"O que devemos fazer em nossa biblioteca sobre a recuperação de
informação?"

1. Aceite algum incentivo que possa haver algumas técnicas e equipamentos,


que acabarão por ajudá-lo a resolver um conjunto expressivo de problemas da
biblioteca. 2. Saiba como uma máquina reativa conectada a um computador
remoto pode contribuir para a solução destes problemas. 3. Começar uma
campanha com os colegas bibliotecários para tentar obter essas instalações
comercialmente a preços razoáveis.

Mas nesse ínterim, muita coisa deve ser aprendida. Há os novos


desenvolvimentos em descritores para indexação para as idéias em um
documento. Existem técnicas para arranjar descritores em série por uma máquina
de gerar sistematicamente conjuntos de cabeçalhos de assunto consistentes e
entradas de índice para os índices impressos que devem ser compilados

E-mail: maurijones@msn.com 32
Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

eletronicamente. Eu chamo esses índices de "lattice indexes" – sistema de


organização de índices -- e um trabalho sobre este assunto está sendo preparado.
(Ref. 13)

Os princípios básicos e as potencialidades da máquina operada por


máquinas de escrever podem ser aprendidos agora, antes da máquina de
escrever reativa conectada por fio elétrico ficarem disponíveis. Algumas das
potencialidades mais limitadas foram descritas.

"Plano da Maquina de Escrever por Fita - Um Método para a Cooperação na


Documentação." (Ref. 14) A familiaridade com os princípios básicos das máquinas
de informática e sua programação deve ser aprendido, visto que uma máquina
reativa faz de tudo que uma máquina de computação pode fazer - apenas mais
convenientemente.

Quanto às implicações em grande escala de tudo isto para a biblioteca,


arrisco-me as seguintes declarações: o olhar estará conosco por um longo tempo.
O livro é um pedaço muito bom da engenharia humana para ser descartada
facilmente. Da mesma forma, os usuários terão a demanda de cópias de
documentos em tamanho real, mesmo que as imagens podem ser armazenadas
em micro formato. Espero que as máquinas seletoras de recuperação entre no
segundo plano, para ser utilizada apenas em situações especiais.

Para algumas aplicações, o modo seletor de usar a máquina de escrever


reativa fará o trabalho. Para outros, os índices organizados compilados pela
máquina ou seus equivalentes serão utilizados. Assim, a seleção será apenas um
caso especial das capacidades da máquina de escrever reativa ligada a um
computador guiado pelo sistema TRAC.

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

A cooperação inter-biblioteca na bibliografia via uma máquina registros


legíveis (primeiro em uma fita de papel perfurada, depois em uma fita magnética)
se tornará importante. Esta será em breve complementada por ligações de fio
entre as máquinas de escrever reativa (e seus computadores) a várias bibliotecas.
Central de serviços de catalogação, como os da Biblioteca do Congresso e ASTIA,
irá em breve fornecer material de leitura óptica bibliográfica em fita para a
incorporação nos catálogos da biblioteca local. Cooperação e serviços deste tipo
irão reduzir a enorme duplicação em cada biblioteca.

A grande mudança será o desaparecimento do cartão catalográfico. Ele será


substituído por catálogos em forma de livro periodicamente compilados e
atualizados por máquinas eletrônicas. As máquinas de impressão atual de alta
velocidade para os computadores já podem imprimir a partir de 36.000, a 60.000
linhas de texto de coluna dupla (duas páginas de uma vez) em uma hora, com os
materiais dispostos em posições que ele será mais útil. O maior motivo que este
ainda não foi feito foi a falta de impressoras de alta velocidade com uma letra
minúscula e esta limitação já não existe.

Agora, o verdadeiro impedimento para essa mudança é a necessidade de re-


digitar todo o conteúdo do catálogo de cartões que é para ser colocado em um
catálogo de livros compilados pela máquina. No entanto, se cartões do futuro para
o catálogo de cartões devem ser preparados por uma máquina que preserva uma
fita de papel ou outra máquina que grava, esta máquina que grava fornecerá o
combustível para a compilação automática de um catálogo de livros para todos os
itens que são assim tratados.

A derivação da máquina de termos de índice a partir do texto de um


documento virá devagar. Vai ser mais rápido em algumas áreas do que em outras.
Como vimos, diferentes tipos de materiais da biblioteca diferem no tratamento que

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Precisa-se: De Uma Máquina de Escrever Reativa

pode receber a palavra do texto superficial, em comparação com as idéias por trás
das palavras.

Em caso de indexação deve ser o de idéias, o progresso de uma variedade


de "inteligência artificial" para as máquinas será necessário antes que uma boa
derivação de máquina do tipo de descritor de termos do índice pode ser esperado.
Luhn demonstrou (Ref. 15) que extrair as palavras pode ser feito o que são úteis
para alguns tipos de índices para alguns tipos de textos.

O verdadeiro desafio e a oportunidade estão na máquina de escrever reativa.


Para a biblioteca, isso significará uma grande simplificação e facilitação de uma
variedade de tarefas administrativas. Nas mãos do usuário da informação - o
cientista ou o engenheiro em sua mesa - vai permitir que máquina arquive e
rearranje de textos. E assim por diante. Neste trabalho, somente poderiam ser
fornecidas sugestões de todas as capacidades da máquina de escrever reativa.
Imagino que - em alguma versão – ela estará em breve conosco, e irá revolucionar
procedimentos administrativos do escritório.

Com uma máquina reativa agora, enquanto estou digitando o meu rascunho,
a minha tarefa de escrever estaria quase completo. A máquina de escrever reativa
faria uma cópia limpa do documento, inserindo todas as correções e exclusões, e
colocaria para mim em um formato de página uniforme. Ela me ajudaria na
localização e inserção de referências, e ela iria fazê-lo sem a necessidade de
copiar de novo manualmente qualquer coisa, visto que as referências pertinentes
seriam armazenadas em um índice na memória do computador.

Se este relatório tivesse tabelas, ela me ajudaria a criar as tabelas, e inseriria


os dados numéricos nos lugares apropriados, com o alinhamento correto. Se eu
precisasse de um cálculo, a máquina de escrever reativa, com seu conjunto de
números, funcionaria como uma calculadora. Finalmente, se eu quisesse um
trabalho mais aprimorado de texto datilografado que a máquina de escrever

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reativa pudesse produzir, o documento poderia ser digitado em uma máquina de


escrever de composição especial no centro do computador, com a “reprodução da
cópia” enviada a mim pelo mensageiro. Essas são algumas das capacidades da
máquina de escrever reativa.

Eu preciso de uma máquina de escrever reativa. Você precisa de uma.


Vamos trabalhar juntos para conseguir as máquinas escrever reativa para todos
nós:

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REFERENCIAS

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Others Are Not," American Documentation, p. ii (facing p. 205) v. 11, No.
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1959).

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Incorporated (1953).

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v. 3, No. 4, pp. 213-214 (Apr. 1960).

10. McCarthy, John, "Recursive Functions of Symbolic Expressions and Their


Computation by Machine, Part I," Communications of the ACM v. 3, No.
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System," (C28-6000) (1958) plus reference sheets J28-6087, J28-6082,
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12. Mooers, C. N., "The TRAC System for Text Recoding, Arranging, and
Compiling," Preliminary version, V-138 (Sept. 1961), final version in
preparation.

13. Mooers, C. N., "The Lattice Index, a Machine Compiled Form of Subject
Index," Preliminary version V-144 (Sept. 1961), final version in
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Documentation," ASLIB Proceedings, v. 12, No. 8, pp. 277-291, (Aug.
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E-mail: maurijones@msn.com 38

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