Biblioteca Escolar

Auto-avaliação da B.E.

Escola Secundária Campos Melo

Covilhã
Isabel Lino
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“A biblioteca constitui um instrumento
essencial do desenvolvimento do
currículo escolar e as suas actividades
devem estar integradas nas restantes
actividades da escola e fazer parte do
seu projecto educativo. Ela não deve
ser vista como um simples serviço de
apoio à actividade lectiva ou um espaço
autónomo de aprendizagem e ocupação
de tempos livres.” (Veiga, 2001)
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“Está comprovado que quando os
bibliotecários e os professores
trabalham em conjunto, os alunos
atingem níveis mais elevados de
literacia, de leitura, de aprendizagem,
de resolução de problemas e
competências no domínio das
tecnologias de informação e
comunicação.” (IFLA / UNESCO, 1999)
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Biblioteca escolar:
Instrumento essencial ao desenvolvimento dos currículos
Trabalho colaborativo com todos os docentes

Centro de recursos
Espaço fundamental para o desenvolvimento das
várias literacias

Adequação da colecção e dos recursos tecnológicos

Importante contributo para o sucesso educativo

Espaço privilegiado de conhecimento e aprendizagem

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Auto-avaliação porquê?
v Objectivar a forma como se concretiza o trabalho

v Dar a conhecer a cada escola o impacto que as actividades

realizadas têm no processo de ensino / aprendizagem

v Aferir o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados

v Conhecer o grau de satisfação dos utilizadores

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Auto-avaliação como?
v Recolha de evidências (inquéritos, fichas, entrevistas, registos)

v Análise da informação recolhida

v Divulgação dos resultados junto dos órgãos competentes

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Auto-avaliação permite:
v Contribuir para a afirmação e reconhecimento do seu papel

v Determinar o grau de realização do seu plano de acção

v Aferir a qualidade e eficácia dos serviços

v Aferir a satisfação dos utilizadores

v Identificar pontos fortes e pontos fracos

v Optimizar os resultados
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A auto-avaliação implica:
v Desenvolver uma abordagem essencialmente qualitativa, orientada
para uma análise dos processos e dos resultados

v Envolver toda a comunidade escolar

v Incorporar a auto-avaliação no processo de auto-avaliação da

escola

v Dotar as bibliotecas de um quadro de referência

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Estrutura do modelo a implementar:
Organização por 4 domínios que sintetizam a área de acção da
B.E.:

A. Apoio ao desenvolvimento curricular

A.1. Articulação curricular da B.E. com as estruturas pedagógicas e
as docentes
A.2. Desenvolvimento da literacia da informação
B. Leitura e literacias
C. Projectos, parcerias e actividades livres e de abertura à
comunidade
C.1. Apoio a actividades livres, extra curriculares e de
enriquecimento curricular
C.2. Projectos e parcerias
D. Gestão da biblioteca escolar
D.1. Articulação da B.E. com a Escola / Agrupamento. Acesso e
serviços prestados pela B.E.
D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços
D.3. Gestão da colecção
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Estrutura do modelo a implementar:
Cada domínio inclui:

vIndicadores – apontam as zonas nucleares de intervenção em cada

domínio; permitem a aplicação de elementos de medição

v Factores críticos de sucesso – exemplos de situações, ocorrências,

acções que operacionalizam o indicador; guia orientador para a
recolha de evidências

v Recolha de evidências – exemplos de elementos, fontes e

instrumentos de recolha de dados

v Acções de melhoria – sugestões de acções a implementar

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Estrutura do modelo a implementar:
Perfis de desempenho: 4 níveis
Nível Descrição
4 (Excelente) Adesenvolvido
B.E. é bastante forte neste domínio. O trabalho
é de grande qualidade e com um impacto
bastante positivo

3 (Bom) A B.E. desenvolve um trabalho de qualidade neste

domínio, mas ainda é possível melhorar alguns aspectos

2 A B.E. começou a desenvolver trabalho neste domínio,

sendo necessário melhorar o desempenho para que o
(Satisfatório) seu impacto seja mais efectivo

1 (Fraco) A B.E. desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste

domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência
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Etapas da implementação do modelo:
v Selecção do domínio a avaliar (avaliação de um domínio por ano,
sem descurar nenhum dos outros)
v Adaptação do modelo à realidade da escola
v Informação / divulgação da aplicação do modelo à comunidade
escolar
v Calendarização do processo (realização de um cronograma)
v Escolha da amostra
v Definição dos instrumentos de recolha a utilizar para cada indicador
temático
v Produção / adaptação de instrumentos necessários (para além dos
fornecidos pela R.B.E.)
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Etapas da implementação do modelo:

v Recolha de evidências
v Análise dos dados recolhidos
v Determinação dos perfis de desempenho
v Perspectivação de acções de melhoria
v Elaboração do relatório de auto-avaliação
v Análise do relatório em conselho pedagógico
v Criação de um plano de melhoria
v Divulgação dos resultados
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Amostra e aplicação dos instrumentos:

v Questionários

v Grelhas de observação

v Critérios – Abranger a diversidade de professores / alunos /

funcionários da escola
Critérios – Recolher dados em diferentes momentos
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Auto-avaliação da B.E. envolve toda a
comunidade escolar:

v Professor bibliotecário
v Equipa da B.E.
v Professores
v Alunos
v Funcionários
v Conselho Pedagógico
v Direcção
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Impacto da auto-avaliação na B.E.:

A auto-avaliação é um instrumento de melhoria da qualidade

A auto-avaliação não constitui um fim em si mesma

Com ela espera-se que:

v se produzam mudanças concretas na prática
v se melhore o desempenho da B.E.
v se estreite a cooperação entre os docentes e a B.E.
v se reflictam nos resultados escolares as acções de melhoria
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Bibliografia
Eisenberg, Michael; Miller, Danielle (2002) This Man Wants to Change Your
Job. http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html [13/10/2009]
Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares (2009). http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/31.html
[Novembro 2009]
Todd, Ross (2008) The Evidence-Based Manifesto for School Librarians.
Tood Ross (2002) School librarian as teachers: learning outcomes and
evidence based practice, 68th IFLA Council and General Conference August
http://www.ifla.org/IVifla68/papers/084-119e.pdf [13/10/2009].
Veiga, Isabel [et al.] – Lançar a Rede Bibliotecas Escolares: Relatório
Sintese. 2.ª ed. Lisboa, Min. Educação, 2001.
IFLA/UNESCO - Manifesto da Biblioteca Escolar, Lisboa, Min. Educação,
Gabinete da RBE, 1999