1 Introdução
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1
Aluno de graduação/UFLA
2
Aluno de Pós-Graduação em Fitotecnia/UFLA
3
Professor de Fruticultura do Departamento de Agricultura/UFLA
6
2 Clima e solo
3 Botânica
4 Variedades
5 Tipos de mudas
6.2 Espaçamento
6.5 Podas
7 Irrigação
a) Pulgão
Sugam a parte final dos ramos, provocando seu murcha-
mento e morte, induzindo a brotação lateral da planta. Também é
comum os pulgões atacarem flores e frutos em formação. Esse
fato prejudica a produtividade geral da cultura, pois os frutos de-
senvolvem-se nas axilas das folhas dos ramos novos.
Como medida de controle, recomendam-se pulverizações
com inseticidas biológicos durante os períodos de frutificação.
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b) Cochonilhas
É um grupo de insetos que trazem sérios danos à produ-
ção agrícola. Também atacam brotos, ramos, folhas e frutos, su-
gando a seiva, podendo levar o tecido à morte.
Como controle, devem ser feitas pulverizações à base de
óleo mineral. Para maior eficácia, pode-se misturar um inseticida,
desde que não haja risco para o consumidor.
c) Percevejos
Atacam principalmente os frutos, alterando seu aspecto e
desqualificando-os para a comercialização.
O combate deve combinar harmonicamente os três tipos
de controle: cultural, biológico e químico. O maior problema des-
sa cultura é quanto ao controle químico, pois ocorre uma grande
desuniformidade da floração e, conseqüentemente, da colheita.
Uma mesma planta pode apresentar flores e frutos em diferentes
fases de desenvolvimento, podendo a aplicação de produtos
químicos provocar danos às flores, aos insetos polinizadores e
aos próprios frutos, por não ser possível ocorrer a degradação de
resíduos durante o curto período de tempo de sua formação e
colheita diária. Assim, o produtor deve ficar muito atento ao inter-
valo de segurança ou carência do produto químico que utilizar.
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d) Vaquinhas
O período de maior ataque é de fevereiro a março, essas
no estágio adulto, fazem perfurações nas folhas, flores e frutos,
podendo atingir até o talo das plantas novas.
O controle é feito com produtos à base de carbaryl, delta-
methrina, fenthion ou malathion. Entretanto, em virtude da colhei-
ta diária e do longo período de carência dos produtos, apenas o
deltamethrina deve ser utilizado, pois seu período de carência,
apesar de ainda não ser determinado para a acerola, é curto pa-
ra algumas culturas.
e) Besouro-amarelo
É uma praga encontrada em diversas plantas hospedeiras.
Não se utiliza nenhuma medida de controle, apesar dessa praga
causar alguns danos significativos. Geralmente o surto dessa
praga ocorre imediatamente após as primeiras chuvas, podendo
ocorrer também em fevereiro.
f) Mosca-das-frutas
Seu dano é causado pela fêmea adulta e pela larva, uni-
camente em frutos. Causa um apodrecimento interno, ficando a
área atacada decomposta, úmida e escurecida. Como a mosca-
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a) Mancha de cercosporidium
É uma doença que deprecia totalmente o fruto na sua a-
parência. Provoca lesões profundas, regulares e com coloração
escura, atingindo frutos de qualquer idade. O controle deve ser
feito com fungicidas à base de oxicloreto de cobre a 250g/100 L
ou benomil a 60g/100 L de água, a cada dez dias. É importante
lembrar que, na opção por benomil, o período de carência deve
ser respeitado.
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c) Antracnose
É uma doença que ataca principalmente os frutos, provo-
cando nesses lesões profundas e regulares. Os frutos atingidos
apodrecem rapidamente após a colheita. O controle é feito com
aplicações semanais de oxicloreto de cobre.
d) Verrugose
É uma doença bastante comum, e pode atacar botões
florais, flores e frutos. Os frutos atingidos tornam-se inviáveis pa-
ra o mercado, pois o fungo provoca deformações e a formação
de um tecido corticoso na casca. O controle deve ser feito com
pulverizações à base de oxicloreto de cobre.
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11 Produção e produtividade
A B
13 Comercialização
14 Referências Bibliográficas