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(Artigo publicado na Revista InformationWeek Brasil, nº 219, 2009) Prof M.Sc.

Gustavo Santos

BR DISTRIBUIDORA AUTOMATIZA ABASTECIMENTO DE AVIÕES COM TECNOLOGIA


MÓVEL. PROCESSO REDUZ INADIMPLÊNCIA E AUMENTA CAPACIDADE DE
ATENDIMENTO

O avião chega ao aeroporto precisando captura de dados até o servidor central. Para o
abastecer. Um caminhão da BR Distribuidora se consultor, este novo foco permitiu encontrar a chave
aproxima da aeronave e o piloto informa o volume de sucesso. A distribuidora partiu para uma solução
de combustível necessário. O operador identifica dentro da plataforma Windows Mobile num PDA de
companhia (cliente) e em um dispositivo móvel características industriais. Com isto, o operador de
insere os dados do processo. Com o tanque cheio, o caminhão para abastecimento consegue validar a
motorista imprime um comprovante de entrega ao transação por meio deste dispositivo móvel, que
responsável da companhia aérea. No final do transmite as informações para o servidor de banco
abastecimento (ou no fim do dia para dados de dados Microsoft SQL-Server, responsável por
capturados ao longo da jornada de trabalho), o unificar as informações e enviá-las para a solução
operador da distribuidora descarrega as informações de faturamento.
do PDA (personal digital assistant) em um Em seguida é realizado o abastecimento da
computador de coleta. As informações vão para um aeronave e emitido – ainda na pista – o
servidor central e, em seguida, para o sistema de comprovante da operação que tem valor fiscal.
gestão empresarial (ERP), que processa o Após um ano de elaboração, a iniciativa entrou em
faturamento em tempo real. fase de piloto durante três meses no aeroporto de
Mas nem sempre foi simples assim. Durante Brasília (DF). Passada esta fase, entre novembro de
muito tempo, o processo de venda de combustível 2005 e novembro de 2006, a BR Distribuidora
de aviação era manual – da litragem à identificação estendeu a solução a outros 93 aeroportos
das aeronaves. Os comprovantes eram digitados um brasileiros. Pelas contas do consultor, a iniciativa
a um no computador e enviados, via disquete, para a consumiu investimentos de cerca de R$ 7 milhões e,
agência da operação. Naquele contexto, consolidar além dos softwares da Microsoft, contemplou 328
informações e fazer o faturamento demorava até 15 coletores da Intermec e 56 computadores –
dias. Ruim? Nem tanto. Sergio Alves, consultor de chamados subconcentradores.
projetos da BR Distribuidora, recorda que este era o Os caminhões de abastecimento receberam,
procedimento adotado apenas nos quatro maiores ainda, uma mesa metálica com a impressora do
aeroportos do Brasil. “Nos outros 90, os comprovante de entrega, um berço para o PDA, um
comprovantes eram mandados via malote e painel de alimentação de energia elétrica e o
processados em 17 gerências da BR”, relembra o registrador. O computador central tem conexões
profissional. O processo, com sorte, levava 20 dias seriais com a sede da estatal, no Rio de Janeiro,
e o modelo, entre outros percalços, acarretava onde as informações são consolidadas para então,
elevado índice de inadimplência. ficarem disponíveis via internet para consulta das
A mudança no sistema começou por volta do companhias aéreas. “Com o sistema, tudo ficou
ano de 2001, quando a distribuidora começou um muito mais padrão, pois a tecnologia ajuda na
primeiro movimento para automatizar o processo de operação”, avalia Alves, ao detalhar o processo
venda de combustíveis suportado por uma solução linear que abre esse texto.
de mobilidade. A iniciativa pensada na ocasião não A solução garantiu precisão no controle de
foi levada adiante por falta de aderência. estoque de combustível, que reflete melhor controle
“Utilizávamos uma tecnologia de smart card com financeiro uma vez que o operador sabe os clientes
arquivos binários. Naquela época, também não inadimplentes antes do início do abastecimento.
tínhamos equipamentos robustos para a aplicação Outro benefício foi uma redução de 30% a 40%
desejada”, recorda Alves. Mesmo não evoluindo, a (atualmente, 30 minutos em média para o
incursão não foi descartada totalmente e serviu abastecimento) no tempo gasto em relação ao
como embrião para uma nova tentativa três anos processo anterior. Com isso, a companhia consegue
mais tarde. ampliar a quantidade de aeronaves atendidas.
Assim, em 2004, a empresa retomou a ideia de Segundo a BR Distribuidora, o retorno sobre
substituir a caneta e o papel por um sistema mais investimento ocorreu em 12 meses.
automático e eficiente. Mas, desta vez, o projeto foi
desenhado de uma outra forma, englobando desde a

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