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Apocalipse: começando a entender sua mensagem

Por Ruy Porto Fernandes

A revelação no livro do Apocalipse foi ordenada a ser escrita por Deus.


(Apocalipse. 1.19 Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas
hão de acontecer).

Portanto, devemos ter em conta a importância desta mensagem para o profundo


conhecimento de Deus, do futuro, da nossa existência e da realidade que nos cerca. Tal
como o livro de Gênesis, que nos introduz ao início da revelação, esse livro
complementa toda a revelação da Verdade.

Outro fato importantíssimo é que tudo o que acontece nesta mensagem foi
transmitido de Espírito para espírito, de Deus para João, por intermédio de um Espírito
mensageiro, o anjo do Senhor, ou seja, um Espírito Santo.

Apocalipse 1.1 Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar
aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e
as notificou a João seu servo; 2 O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho
de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.

A realidade do símbolo

Assim sendo, também é importante termos em mente que a inteira revelação


desse livro foi projetada na mente do apóstolo João quando estava exilado na ilha de
Patmos, e que de lá, em realidade, ele não foi retirado. A maneira de entendermos a
mensagem desta forma muda totalmente a interpretação corrente de que João foi
transportado para locais físicos no céu ou na terra, como ali estão descritos. Portanto,
nunca esquecer, João não saiu de Patmos, ou mesmo deste universo, embora tenha
sido essa a sua impressão.

Apocalipse 4.1 Depois destas coisas, [eu] olhei, e eis que [estava] uma porta
aberta no céu: e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse:
Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.

Assim, a mensagem inteira do livro de Apocalipse foi uma visão que se passou
na mente do apóstolo, como a que se deu também com o profeta Daniel em Dn 10.5-7.

Daniel 10.5 E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho,
e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz; 6 E o seu corpo era como berilo, e o
seu rosto parecia um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços
e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como a voz
de uma multidão. 7 E só eu, Daniel, tive aquela visão. Os homens que estavam comigo
não a viram; contudo caiu sobre eles um grande temor, e fugiram, escondendo-se.

Inclusive o personagem que aparece em Daniel 10.5-6 lembra a visão que João
tem de Jesus Cristo em Apocalipse 1.13-17.
Apocalipse 1.13 E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do
homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um
cinto de ouro. 14 E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve,
e os seus olhos como chama de fogo; 15 E os seus pés, semelhantes a latão reluzente,
como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas
águas. 16 E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada
de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. 17 E eu,
quando vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me:
Não temas; Eu sou o primeiro e o último;

A diferença entre os dois personagens parece clara, o primeiro personagem é um


mensageiro especial de Deus, como um filho de Deus (Jó 2.1), o segundo, em
Apocalipse, é o Senhor Jesus ressurreto e Deus entronizado. Mas como um símbolo, e
não em carne e osso, ressurreto, como João o viu e interagiu naqueles quarenta dias
após a Sua ressurreição, antes de “subir aos céus” e “sentar à direita de Deus” (At 2.34;
Ef 4.10).

Deus, que é Espírito (Jo 4.24), não poderia transmitir uma complexa mensagem
inteligível se não fosse por meio de visões com imagens, palavras e sentimentos que
João desconhecesse ou não pudesse descrever. Portanto, tudo o que João vê, ouve e
interage foi projetado em sua mente e no seu espírito em termos compreensíveis.

Assim, Deus mostrou as visões do livro como mensagens que, embora fossem
fixas em imagens e diálogos, tornaram-se dinâmicas quando o Espírito, falando ao
nosso espírito, à nossa mente, deu a correta interpretação no seu devido tempo. Pois foi
assim que, a cada época, o Espírito Santo imprimiu em seus leitores a mensagem
necessária àquele momento.

A realidade do céu

E onde estaria o céu que João vê e sente interagir? João é um ser físico, como
dizemos: matéria, mas Deus e os “habitantes do céu” são inteiramente espirituais,
portanto invisíveis para os seus sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato). Mas,
com exceção à parte da mente onde as idéias são formadas. Pois, é com a nossa mente
que interagimos com o mundo espiritual. Por isso ele disse que se achou em espírito.
Assim é como nos sentimos quando interagimos com Deus e com as coisas de Deus.

Mas, então, o que é o céu? O céu é o espaço que existe, a expansão que está
sendo criada. Isto está claro desde o início em Gênesis.

Gênesis 1.8 E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia
segundo. 9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça
a porção seca; e assim foi. 10 E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento
das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.

Portanto, os céus que a mensagem da Bíblia se refere é o espaço que


conhecemos neste universo e que é ocupado pelo Deus invisível (Cl 1.15), por Deus
Espírito (Jo 4.24).

Niterói, 07 de novembro de 2009.

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