(1)
(4)
+
2
2
em lugar das constantes e , obtemos
=
0 =
0 =
(5)
(6)
(7)
2
0 = 1 2
2
0 = 1 2
(7a)
Como, pelo que j ficou dito, as duas fotografias instantneas tm que ser
iguais, em (7) tem que ser igual a 0 em (7a), de modo que temos:
2 =
1
2
1 2
(7b)
2
1 2
2
2
1 2
(8)
(8a)
Para estender este resultado aos eventos que ocorrem fora do eixo , conservamos as equaoes (8) e acrescentamos as relaes
0 =
0 =
(9)
(10)
(10a)
Para que a equao (10a) seja uma conseqncia da equao (10), temos que
ter:
02 + 02 + 02 2 02 = 2 + 2 + 2 2 2
(11)
Como a equao (8a) deve ser vlica pontos sobre o eixo deve ser igual
a um. Reconhecemos facilmente que as transformaes de Lorentz satisfazem
equao (11) com = 1; com efeito, (11) uma conseqncia de (8a) e (9),
portanto tambm de (8) e (9). Assim esto deduzidas as transformaes de
Lorentz.
As transformaes de Lorentz representadas por (8) e (9) ainda precisam
ser generalizadas. Evidentemente, no importante que os eixos de 0 sejam
escolhidos paralelos aos de . Tambm no importante que a velocidade
de translao de 0 em relao a tenha a direo do eixo . Podemos
considerar as transformaes de Lorentz, neste caso geral como o mostra uma
considerao simples , como compostas de transformaes de duas espcies,
a saber, de transformaes de Lorentz no sentido restrito e de transformaes
puramente espaciais, o que corresponde a substituir o sistema de coordenadas
retangulares por outro cujos eixos tenham uma orientao diferente.
Do ponto de vista matemtico as transformaes generalizadas de Lorentz
podem ser caracterizadas da maneira seguinte: elas exprimem 0 , 0 , 0 , em
termos de funes lineares homogneas de , , , tais que a relao
02 + 02 + 02 2 02 = 2 + 2 + 2 2 2
(11a)
seja identicamente satisfeita. Isto quer dizer: se no primeiro membro substituirmos 0 etc. por suas expresses em , o primeiro membro de (11a),se
torna idntico ao segundo.