observador-participante,
concentrada
na
experincia
emprica
do
belo e expresser algo com o corpo, mente e esprito, cuja a real existncia no
consegue exprimir seno pelos novos remanejamentos feitos pela arte do danar.
Sorrir, por exemplo, ou externalizar a dor num contexto do dia a dia pode ser algo
passageiro e montono. Por outro lado, a arte reaviva um novo sentido e a recobre
de dimenses extras, a ponto de deixar um grito de dor to belo quanto uma
sinfonia. Um aceno de adeus to marcante para se provocar lgrimas de emoo.
A dana um meio que cresce cada vez mais como meio exploratrio de
muitas cincias. Nota-se esse grande valor expressivo e essa enorme proximidade
com questes das humanidades, promovento comoo entre os estudiosos
estud-las. "A dana tema recorrente e transversal para as humanidades, assim
como para a antropologia. Coloca-se a reflexo sobre os caminhos da prtica
etnogrfica e sobre o desenvolvimento da teoria antropolgica" (GONALVES &
OSRIO, 2012). O Autor prossegue seu discurso retratando que "os estudos sobre a
dana agregam ainda interesses diversos, com carter transdisciplinar e abertos a
recortes e caminhos metodolgicos variados, refletindo sobre a prtica etnogrfica e
sobre o desenvolvimento da teoria antropolgica (GOLALVES & OSRIO, 2012).
Assim, o desafio da Antropologia da Dana no sculo vinte e um, diz
Camargo (2013),
investigar a dana, mas tambm o de apontar uma nova linha de investigao capaz
de revelar como e porque a dana pode funcionar sobre uma ao social discursiva
e afetiva de uma ordem humana particular".
A dana aparece como um meio de aproximao entre o interesses subjetivos
e a experincia colhida do outro. Nada mais do que um jogo de espelhos, onde as
imagens so criadas no convvio com o no-eu. Reflexos dos outros sobre este eu
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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Comunicao e Design, So Paulo.
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FISCHER, E. (1983). A Necessidade da Arte. Ed. Zahar, Rio de Janeiro.
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