CORBUSIER
(Hannes Meyer, Plantas e diagramas para o Workers Bank, Berlin, ADGB, 1929)
The new work of art is for all, not a collectors piece or the privilege of a
single individualDead is the work of art as thing in itself, as art for
arts sakeAnd personality? The heart?? The Soul?? Our plea is for
absolute segregation.
Hannes Meyer (1926) (1)
A man is a brain and a heart, reason and passion. Reason knows only the
absolute of current science, while passion is the vibrant force which tends
to attract whatever is at hand.
Le Corbusier (1929) (2)
I. Prembulo
Nessa viagem que no (apenas) geogrfica mas que se faz
ideolgica e arquitectnica, que parte dos Alpes em direco a
Moscovo. Viagem que se faz caminho, que se faz carta e manifesto e,
alm disso, vida de dois arquitectos suos: Le Corbusier (que parte
de Paris para Moscovo na defesa do seu Centrosoyous, mas tambm
na defesa da arquitectura que sua, e de todos) e Hannes Meyer
(que troca Dessau por Moscovo na defesa dos ideais socialistas, que
so seus e talvez do mundo) (3) . Esta linha que corre na viragem dos
anos vinte, que liga Paris a Moscovo, passando por Berlim e Dessau,
transporta Corbusier e Meyer, mas tambm, a Europa humanista e a
Rssia que era construtivista e agora mais estalinista (e menos
utpica). El Lissitsky, May, Melnikov, Nagy e talvez Mies, cruzaram-se
nesta linha que revelou afinal sempre outros destinos.
II. Na ida
IV. na volta
Nessa viagem Corbusier regressa sempre a Paris. Mas Meyer quer
partir, troca Dessau por Moscovo, partindo depois em direco ao
Mxico. E se no jogo da histria h sempre aqueles que ganham e os
outros que perdem (aqueles que figuram imunes ao tempo) no jogo
das formas que perfaz a arquitectura nada se perde, tudo fica inscrito
na memria potica dos edifcios. Se o contributo de Corbusier por
demais evidente tambm o de Meyer, que na sua preserverana,
fervor e utopia, nos seus ideais, nunca deixou de acreditar que o