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Fundamentos da Gestão

do Capital de Giro
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Objetivos da aprendizagem
Apresentar o conceito e em que contexto está
inserido o capital de giro;
Explicar a importância do capital de giro;
Apresentar noções fundamentais de gestão de
capital de giro;
Mostrar a importância de uma boa gestão de
capital de giro;
Apresentar conceitos de CGL,NCG, ST, CGP,
etc.
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Capital de giro e ciclo operacional
Seja uma organização grande ou pequena suas
operações incluem atividades rotineiras, em que
os eventos são repetitivos;
Compreende a transição periódica de compra
de mercadorias para estoques, de estoques em
contas a receber, de contas a receber em caixa,
de caixa para pagamento de fornecedores,
reiniciando o ciclo;
Ciclo operacional – tempo demandado para
comprar, vender e receber.
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Capital de giro e ciclo operacional

CUSTOS E
DESPESAS 250
A PAGAR
- 100 5

CAIXA 200
350
4

1
DUPLICATAS
A RECEBER ESTOQUE DE
MATÉRIAS-PRIMAS

3 200
60
260 ESTOQUE DE
Lucro 50 PRODUTOS 2
40 ACABADOS

Outros
Despesas
Custos
40
60

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Figura 6.2 Capital de giro no ativo e passivo circulantes.


Volume de capital de giro
Ilustração 1.3 p29

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O capital de giro (CG) total
A gestão do CG total diz respeito aos recursos
correntes ( AC e PC), como estes elementos
estão relacionados;
Aborda compras de MP, pagamento de
fornecedores, estoques, processo produtivo,
vendas, concessão de crédito, recebimento,
pagamentos de salários, impostos, etc.

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Gestão de ativos circulantes
Nivel de caixa adequado para sustentar as
atividades operacionais, e atender:
necessidades inesperadas; reciprocidade e
aproveitar eventuais descontos comerciais;
Nivel de crédito em consonância com o
comportamento das vendas, associado a uma
política crédito ( riscos, prazos e cobrança)
Nivel de estoque adequado, considerando
custo de manter, perda de venda.
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Gestão do passivo circulante
Enfoque no nível de endividamento,
selecionando as melhores alternativas e custos
de financiamentos;
Empréstimos bancários, descontos de
duplicatas, fornecedores, salários, etc.

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Capital de giro bruto
Compreende os elementos do ativo circulante,
ou seja, disponibilidades, recebíveis e
estoques;
Representa o investimento em ativos de curto
prazo.

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Capital de Giro
Bruto

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Capital de giro líquido (CGL)
É a diferença entre o ativo circulante e o passivo
circulante. CGL = AC – PC;
Se AC > PC, situação favorável, indicando excesso
de ativos circulantes para honrar os passivos
circulantes. Representa parcela do AC financiada com
recursos de longo prazo;
Se AC < PC, situação desfavorável, apresentando
déficit de ativos circulantes para cobrir dívidas de
curto prazo. Implica que parcela do ativo permanente
está sendo financiado com recursos de curto prazo.

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Capital de giro líquido

Capital de Giro Líquido Positivo Capital de Giro Líquido Negativo


ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO
Ativo Passivo Ativo Passivo
Circulante Circulante Circulante Circulante (PC)
(AC) (PC) (AC)
AC > PC PC > AC
Ativo não Passivo não
Ativo não Passivo não Circulante Circulante
Circulante Circulante

AVALIAÇÃO: AVALIAÇÃO:
Bom nível de Liquidez Pode denotar problema de liquidez

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Alterações no capital de giro líquido
Movimentações entre contas circulantes e
contas não circulantes;
Exemplos:
Compra de máquina a vista;
Lucros apurados;
Aumentos de capital;
Empréstimos de longo prazo;
Venda de bens do ativo permanente a vista;
Pagamento de empréstimos de longo prazo;
Outros.
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Capital de giro próprio
Parcela de recursos próprios que está sendo
utilizada para financiamento dos ativos de
curto prazo;
CGP = PL – AP – RLP.

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Gestão do capital de giro
Para dar qualidade a administração do capital
de giro, pode-se dividí-la em:
Gestão do capital de giro operacional;
Gestão do capital de giro financeiro;
Gestão integrada .

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O capital de giro operacional
Compreende os elementos operacionais ou
cíclicos do ativo e do passivo circulante, e
guardam estreita relação com as atividades da
empresa.
Origens dos recursos operacionais:
Fornecedores;
Contas a pagar (salários, impostos, etc.);
Aplicação de recursos operacionais:
Contas a receber;
Estoques.
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Necessidade de capital de giro
(NCG)
Decorre da falta de sincronização temporal
entre pagamentos, produção, vendas e
recebimento;
NCG = AC operacional – PC operacional;
NCG (aumenta) se AC operacional (aumenta)
e PC operacional (diminui);
NCG (diminui) se AC operacional (diminui) e
PC operacional (aumenta);
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Capital de giro financeiro
Formado por ativos financeiros e passivos
financeiros, ou seja, contas que estão ligadas a
tesouraria ;
Origem de recursos de curto prazo (passivo):
Empréstimos bancários;
Descontos de duplicatas;
Aplicação de recursos de curto prazo (ativo):
Caixa e bancos;
Aplicações financeiras.
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Saldo de tesouraria (ST)
ST = AC financeiro – PC financeiro;
Aumento de PC financeiro pode acarretar
aperto financeiro (liquidez) e aumento do risco
financeiro;
Normalmente problemas na gestão do capital
de giro operacional provocam deterioração do
saldo de tesouraria.

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Gestão integrada do capital de giro
Desequilíbrios entre a geração e aplicação de
recursos operacionais implicam em necessidade
de capital de giro (NCG);
Isso faz a empresa buscar recursos externos ao
ciclo operacional para financiá-lo;
Podem ser recursos próprios ou de terceiros;
Relação integrativa:
CGL = NCG + ST

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Capital de giro líquido (CGL) – situação
de baixo risco
OPERACIONAL FINANCEIRO

AC 100 = 75 + 25
PC 80 = 75 + 5
CGL 20 = 0 (NCG) + 20 (ST)

Análise:
CGL >0, indicando que parte dos recursos de longo prazo financiam
ativos de curto prazo; existe autofinanciamento das atividades
operacionais (NCG = 0); e há ainda um excedente financeiro (ST = 20)
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Capital de giro líquido (CGL) – situação
de alto risco
OPERACIONAL FINANCEIRO

AC 70 = 50 + 20
PC 100 = 30 + 70
CGL -30 = 20 (NCG) + -50 (ST)

Análise:
CGL<0, indicando que parte dos recursos de curto prazo financiam
ativos de longo prazo; as fontes operacionais são insuficientes para
financiar as atividades operacionais (NCG = -20); e há necessidade de
empréstimos para financiar o ativo operacional (ST = -50)
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O efeito tesoura
Ocorre quando o crescimento da necessidade
de capital de giro (NCG) é superior ao do
capital de giro líquido (CGL)
Se a empresa utiliza uma estrutura do alto
risco, a necessidade de capital de giro pode
conduzir a um aumento no saldo negativo de
tesouraria, implicando na captação de
empréstimos para cobri-lo.

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O efeito tesoura - ilustação

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Overtrading
É o ato de fazer negócios superiores à
capacidade de financiamento da necessidade
de capital de giro (NCG);
OVERTRADING = SALDO DE
TESOURARIA NEGATIVO > LIMITE DE
CRÉDITO;
Uma empresa iludida com o sucesso de vendas
de seus produtos e serviços, expande sua
produção e venda acima de sua capacidade de
cobrir a NCG decorrente dessa
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expansão. 25
Overtrading
Pode ocorrer por razões alheias à vontade e à
gestão da organização, como, por exemplo,
uma alteração política econômica do tipo
redução no limite de crédito.

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Overtrading proveniente do efeito
tesoura – caso Nossa Loja
PME = 69 dias, PMP = 30 dias, PMR = 21 dias e
CF = 60 dias;
Situação anterior: NCG = $9.000 e vendas anuais =
$85.716;
Situação atual: vendas anuais = $128.574 ( vendas
= 50%), margem de lucro = 3%;
Mantidos todos os prazos invariáveis, observa-se:
NCG = $4.500 (50% de $9.000) e o negócio gera
internamente $3.857 ( 3% de $128.574);
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Conclusão: CGP não é suficiente p/financiar o giro
Overtrading proveniente do
efeito tesoura – caso Nossa Loja
Estratégias para enfrentar a crise:
Empréstimo bancário (5%) > ganho da loja (risco
elevado, possível retardamento da insolvência);
Buscar reduzir NCG através redução dos estoques
(racionalizando produção e logística), do contas a
receber (prazos) e aumentado fornecedores (
prazos e limites);
Utilizar capital de terceiros de longo prazo;
Utilizar capital próprio (desmobilizando ou
capitalizando)
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A avaliação da liquidez na gestão
do capital de giro
Visão tradicional :
“Caso a empresa venha a encerra suas atividades,
terá ela condições de saldar seus compromissos”?
Medidas: CGL, índices de liquidez (corrente,
seca,etc);
Visão alternativa:
“Como a empresa pode continuar a saldar seus
compromissos, mantendo-se em funcionamento”?
Medidas: NCG, CGL e ST de forma integrada
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A avaliação da liquidez na gestão do
capital de giro
Variáveis da Análise Dinâmica : NCG, CGL e ST
Variáveis Características Fatores Determinantes
De natureza operacional Volume de Vendas
Investimento Prazos Operacionais (Contas a
Quando positivo: aplicação líquida de
Operacional em Giro Receber, Contas a Pagas e
recursos em itens de natureza operacional.
Quando negativo: fonte de recursos em itens Produção e Estocagem)
NCG =ACO – PCO
de natureza operacional
Capital de Giro Líquido De natureza estratégica e operacional Investimentos no Longo Prazo
ou Capital Permanente Quando positivo: fonte líquida de recursos Financiamento de Longo Prazo
Líquido permanentes Capital Próprio
Quando negativo: aplicação líquida em itens Geração e Retenção de Lucro
(Dividendos)
CGL= CPL = PNC – permanentes
ANC
Dependente do Investimento em Giro (NCG) Níveis de Investimento em Giro
e dos recursos permanentes (CPL ) (IOG) e Recursos Permanentes
Saldo de Tesouraria (CPL)
Quando positivo: empresa tem sobra de
recursos financeiros de curto prazo
ST = CGL – NCG
Quando negativo: empresa tem dependência
de recursos financeiros de curto prazo

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Fatores que Determinam o NCG,
CPL e ST
Os ciclos econômico e financeiro de uma
empresa refletem e representam a influência do
tempo nas suas operações do dia-a-dia.
O Ciclo Econômico é o tempo decorrido desde
a compra de matéria-prima até a venda de
produtos acabados;
O Ciclo Financeiro é o tempo decorrido desde
pagamento da matéria-prima comprada até o
recebimento da venda de produtos.
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Fatores que Determinam o NCG,
CPL e ST

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Fatores que Determinam o NCG,
CPL e ST - Conclusão
Quanto mais rapidamente ocorrerem as entradas de
caixa dos recebimentos das vendas, mais
demorado for o prazo de pagamento aos
fornecedores, mais eficientemente se transformar
matéria-prima em produtos acabados e a venda
do produto, menor será o ciclo. Consequentemente,
menor será o valor do Investimento Operacional
em Giro, pela menor necessidade de investimentos
nos ativos operacionais.
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FIM

OBRIGADO

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