qualquer
movimento
revolucionrio que hostilize a instituio que acabou
de libertar o pas".
Depois de transcrever outras deliberaes, de
carter organizativo, Patrocnio comenta:
" com verdadeira satisfao que escrevo estas
linhas. Sinto neste momento uma alegria
indescritvel, porque vejo que no nosso pas h
gratido; que por baixo da pele bronzeada dos
libertos corre um sangue saturado de agradecimento,
e enfim que, se os fazendeiros despeitados compram
almas para apont-las contra a Redentora, os
escravos que Ela transformou em cidados rodearo
o seu trono e sabero morrer em sua defesa" (cf.
"Chronica de hontem", in Cidade do Rio, 10/07/1888).
JORNALISMO
Pior ainda foi como o jornal de Patrocnio noticiou a
batalha do dia 30 de dezembro de 1888:
"O modo como os republicanos de 14 de maio [isto
, os senhores de escravos contrariados pela
Abolio] esto dirigindo a propaganda contra as
instituies vigentes tem provocado em toda a parte
do pas a maior indignao. Desnaturado o sagrado
ideal da Repblica, servem-se dele como a arma de
lava".
Continua na prxima edio
O nascimento da Repblica e os jabutis em cima
das rvores (4)
Continuao da edio anterior
H certas questes historiogrficas, no Brasil, que
parecem beirar a maluquice o que uma
consequncia da intensa luta ideolgica, que sempre
houve, cada vez mais intensa, sobre a Histria do
Brasil
CARLOS LOPES
Passemos a outra descoberta do sr. Laurentino
Gomes:
"O padre Diogo Antnio Feij, ministro da Justia e
depois regente do Imprio, promoveu uma profunda
reforma nas Foras Armadas. O Exrcito foi
praticamente dissolvido. Em seu lugar organizou-se a
Guarda Nacional, sob controle civil, inspirada nas
milcias de cidados da Revoluo Francesa. A ptria
em armas zelaria pela prpria segurana" (cf.
Laurentino Gomes, "1889", Ed. Globo, 2013 p. 84).
A ideia do Padre Feij influenciado pelas milcias da
Revoluo Francesa to fantstica que talvez seja
uma tentativa de homicdio por matar as pessoas
de rir.
No que Feij fosse um tolo ou ignorasse as
de
Sua
Feij