distinguir o que bom ou mau, a distinguir os vcios das virtudes. Ela nos perm
ite fazer escolhas pertinentes para nossa felicidade. Por exemplo, a temeridade
um vcio por excesso, a covardia um vcio por falta; o meio termo a coragem, que uma
virtude. O orgulho um vcio por excesso, a humildade um vcio por falta; o meio te
rmo a veracidade, que tambm uma virtude. A inveja um vcio por excesso, a malevolnci
a um vcio por falta; o meio termo a justa indignao. Para Aristteles toda escolha exi
ge uma mediania, um equilbrio entre o excesso e a falta. Na vida no podemos ser i
mprudentes e impulsivos se arriscando em situaes perigosas. Por outro lado, tambm
no podemos ser covardes e ter medo de tudo deixando que o medo nos domine. necessr
io o meio termo entre esses dois sentimentos, devemos enfrentar os medos e perig
os sabendo agir com bom senso. O mesmo raciocnio serve para alimentao, no podemos co
mer muito para passar mal do estmago, assim como no podemos evitar comer, pois tam
bm vamos adoecer. Devemos comer com moderao. Por esta tica, tambm podemos pensar os s
entimentos. Na vida no podemos ser vaidosos preocupando-nos apenas com nossas qu
alidades, satisfazendo sempre o nosso ego. Por outro lado, tambm no podemos ser mu
ito modestos, achando que somos inferiores. necessrio auto-estima, sabendo recon
hecer atravs da razo nossos defeitos e nossas qualidades. Para Aristteles, portanto
, devemos sempre escolher o meio termo, sendo moderados em tudo que fazemos na
vida. Somente assim atingiremos o bem e a felicidade.
Bibliografia
Aristteles. tica a Nicmaco. Edipro, So Paulo, 2007
Costa, Jos S. Toms de Aquino: a razo a servio da f. So Paulo: Moderna, 1993
Stratheer, Paul. Aristteles em 90 minutos. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1997.