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AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA -

LIMINAR - INDEFERIMENTO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA -


PRETENSÃO GOZAR LICENÇA-MATERNIDADE PELO PRAZO DE
180 DIAS - LEI MUNICIPAL QUE ENTRA EM VIGOR DURANTE O
GOZO DA LICENÇA - MEMBRO DO CONSELHO TUTELAR -
DIREITO DE USUFRUIR DOS MESMOS BENEFÍCIOS GARANTIDOS
AOS SERVIDORES MUNICIPAIS ENQUANTO ESTIVER NO
EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES - DIREITO LÍQUIDO E CERTO
VIOLADO - PROVIMENTO DO RECURSO. Apesar de o membro do
Conselho Tutelar não possuir vínculo estatutário com o Município, porque
a sua vinculação é de caráter transitório e a natureza da função por ele
desempenhada é de serviço público relevante (honorífico), é certo que,
durante o exercício de seu mandato, possui direito de usufruir todos os
benefícios garantidos aos servidores. (TJPR - 4ª C.Cível - AI 0388335-0 -
Londrina - Rel.: Juiz Conv. Rui Portugal Bacellar Filho - Unanime - J.
17.07.2007)

O Conselheiro Tutelar é um servidor público em cargo de comissão da população. Sua atuação é regida,
também, pelo regimento do servidor público, com todos os direitos e deveres. Em princípio, quem aprova
questões administrativas é a prefeitura, mas é preciso saber o que diz a lei municipal. Dr. Edson seda ,
um dos redatores do ECA em sua perguntas disponíveis no site.
http://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/ConteudoId/af45b2aa-05db-4569-9049-
1e89234e10c9/Default.aspx

O conselheiro tutelar é membro de uma autoridade pública coletiva, o Conselho Tutelar, composto de
cinco membros, que é um órgão de controle e não de execução. O Conselho Tutelar requisita serviços
que deveriam estar sendo prestados e não são, ele não substitui os profissionais prestadores destes
serviços. Os Conselheiros Tutelares são comissionados pela população para exercer relevante função
pública. A remuneração que o conselheiro recebe não gera vínculo empregatício com a prefeitura porque
o conselheiro não é empregado da prefeitura. Mas gera um vínculo funcional, regido pelo Direito
Administrativo. Sua remuneração vem da mesma fonte da remuneração dos funcionários e, dentre estes,
da mesma fonte que remunera os ocupantes de cargos em comissão de confiança e de cargos em
comissão com mandato. Um secretário municipal ou diretor de departamento encontra-se em uma
posição análoga à do conselheiro tutelar: estas autoridades não recebem adicional noturno, estando à
disposição para cumprir suas funções quando necessário. O que nós devemos nos perguntar é a
freqüência e o tipo de atividade que um órgão de controle deve ter no período noturno. Descontando as
exceções que sempre existem, não estarão os conselheiros tutelares exercendo atividades noturnas que
seriam de outros agentes e profissionais, como assistentes sociais, advogados, policiais?

20. Um conselheiro tem direito a descanso anual, décimo terceiro, etc.?


O Conselho Tutelar é aquela autoridade que aplica as medidas do artigo 101, incisos I ao VII do
Estatuto da Criança e do Adolescente, de acordo com o artigo 136 do Estatuto. É uma autoridade que,
inclusive, determina condutas, que devem ser cumpridas sob as penas da lei (de acordo com o artigo
249 do Estatuto). Nos municípios em que a lei é elaborada corretamente, é criado o cargo em comissão
de Conselheiro Tutelar com mandato de três anos, com remuneração definida ou sem remuneração, de
acordo com o município. Criado o cargo, o conselheiro é escolhido no processo de escolha a que se
refere o artigo 132 do Estatuto (que é um concurso público), conduzido pelo Conselho Municipal
(artigo 139). Em seguida ele é nomeado pelo prefeito, depois ele toma posse e em seguida entra em
exercício no cargo. Depois desse processo (escolha, nomeação, posse e entrada em exercício) ele,
automaticamente, de acordo com o Direito Administrativo, passa a ser um funcionário, um servidor, um
agente público com todos os direitos e deveres daqueles que ocupam cargos em comissão. Tem direito a
todos os benefícios previdenciários e trabalhistas. Nos municípios em que não se cria o cargo e em que a
lei diz que os conselheiros não têm vínculo com o município ou a prefeitura, os conselheiros ficam
desprovidos das condições essenciais para ser a autoridade prevista no artigo 101 e para exercer
direitos e deveres de cargo público.

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