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Alimentação em pediatria

1) Aleitamento Materno

O aleitamento materno exclusivo deve ser estendido até o final do 5º ou 6º mês de vida do
lactente e, na grande maioria dos casos, o seu crescimento e desenvolvimento adequado está
garantido por esta prática. O aleitamento materno exclusivo engloba os seguintes aspectos
principais:
a) Livre demanda: entendida como a possibilidade de colocação da criança ao seio toda vez que
esta demonstrar inquietude, sem restrição de horário. Devemos aqui reforçar a sua importância
para a manutenção da lactação, pelo aumento na secreção de prolactina condicionado pela
estimulação do seio por parte da criança. Deve ser explicado à mãe que a tendência natural da
criança será, à medida que se aproxime o 3º mês de vida, estabelecer horários mais regulares,
com intervalos entre 3 e 4 horas. A assistência adequada à mãe e à criança deverá indicar
aquelas situações em que a ansiedade materna não permite que a mãe se afaste do filho, ou as
outras, em que a excessiva solicitação, por parte da criança, indique realmente a ocorrência de
hipogalactia. Para tal diagnóstico devemos utilizar recursos diretos e indiretos de observação:
- mudança mais ou menos brusca do ritmo de sono e vigília por parte da criança;
- diurese pequena, devendo ser considerado como normal um volume urinário que molhe bem 5
a 6 fraldas (de pano) por dia;
- pequeno número de evacuações no 1º mês de vida, na fase em que praticamente há uma
evacuação a cada mamada;
- a observação direta do ganho de peso da criança. O aspecto mais importante quanto a este
item consiste na manutenção do crescimento dentro de um mesmo canal, não importando se
acima ou abaixo do percentil 50. Em situação de dúvida o retorno precoce da criança para
controle de peso deve ser estimulado, com acompanhamento a intervalos de 10 ou, no máximo,
15 dias. Apenas na situação de desvio do canal de crescimento anteriormente seguido é que, na
ausência de patologia, pode-se pensar em subalimentação.
b) Tempo de mamada: o tempo de mamada deve ser estabelecido muito mais em função da
necessidade de esvaziamento da mama do que de qualquer outro pressuposto teórico, visto que
é essa situação que vai determinar maior estímulo para o melhor enchimento posterior da
mesma mama. Nos primeiros 30 a 60 dias de vida o tempo despendido para tal, dependendo da
vitalidade da criança, pode chegar a 20 minutos ou pouco mais, em cada seio. É mais
importante a criança esgotar o seio que lhe é oferecido em primeiro lugar, do que sugar os dois
seios, em cada mamada, visto que, muitas vezes, é suficiente o conteúdo de apenas um seio
para alimentá-la adequadamente. A partir do 2º mês de vida é freqüente a observação de que
as crianças mamam por tempo menor, conseguindo, muitas vezes, esgotar os dois seios em 15
a 20 minutos, por apresentar sucção mais eficiente ao lado de um bom reflexo de ejeção por
parte da mãe.
É importante enfatizar que, além da manutenção mais fácil do aleitamento, deste modo a
criança receberá, em cada mamada, o leite posterior, que contém maior quantidade de
gorduras, tendo portanto maior valor calórico.
c) Oferta de água ou chá: Não há necessidade da oferta de água ou chá nos intervalos de
mamada às crianças que recebem leite materno exclusivo. A arraigada crença popular de que os
chás têm efeito calmante sobre as cólicas faz com que esta prática seja de erradicação muito
difícil. Deve-se explicar às mães (e principalmente às avós) que, muitas vezes, a colocação da
criança ao seio, pelo desencadeamento do reflexo gastrocólico, pode ter efeito benéfico sobre as
cólicas, pela eliminação de gases e fezes. Particularmente somos da opinião que a oferta de
chá, com essa finalidade presumida de melhorar as cólicas apenas no instante em que essas se
dão, pode ter efeito de apoio psicológico importante, por representar mais uma arma ao alcance
da mãe, sem interferir de modo significativo com a sucção ao seio.
Obedecidas as situações até aqui indicadas, deve-se estabelecer o tempo de aleitamento
materno exclusivo, se até o 6º mês, ou menos, em função do crescimento do lactente. A grande
maioria das crianças mantém-se em seu canal de crescimento até este período. A literatura
assinala que algumas crianças, de grande velocidade de crescimento, podem apresentar certo
grau de desaceleração do mesmo partir do final do 4º mês. Nestes casos preconiza-se a
introdução de alimentação complementar, não láctea, a partir deste período, como veremos a
seguir.

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